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Documentos - Embrapa

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Análises químicas para avaliação da fertilidade do solo 3<br />

No laboratório, as amostras de terra são protocoladas, registradas<br />

com um número de identificação do laboratório e preparadas para as<br />

determinações analíticas.<br />

Em alguns laboratórios, a textura do solo é determinada de forma<br />

expedita através do tato. A precisão desta determinação depende muito da<br />

prática do operador. Portanto é necessário aferir o tato através de treinamento<br />

com amostras analisadas das três classes texturais, adotadas como padrões<br />

permanentes, para comparação. As amostras devem ser bastante amassadas<br />

para evitar erros, especialmente no caso de solos com argilas floculadas que se<br />

apresentam como pseudo-areias e, também, no caso de argilas sódicas. Tendo<br />

em vista esses fatos, recomenda-se que a determinação da textura seja<br />

efetuada através da análise granulométrica.<br />

O nitrogênio, que é um nutriente requerido em grandes quantidades<br />

pela maioria das culturas, apresenta comportamento diferente dos demais<br />

elementos (P, K, Ca e Mg) e é extremamente móvel no solo. Além disso, é<br />

grande a variação do seu teor no solo em decorrência dos processos de<br />

mineralização da matéria orgânica e de imobilização do N, processos esses que<br />

ocorrem simultaneamente. O nitrogênio não é determinado, na maioria dos<br />

laboratórios de análises de solos em atividade no Brasil, porque até agora não<br />

foi encontrado método que possa ser adotado em análises rotineiras e alie os<br />

requisitos de rapidez e interpretação eficientes. Por essas razões, por exemplo<br />

nas recomendações apresentadas no Manual de adubação para o Estado do Rio<br />

de Janeiro, uma atenção especial é dada ao suprimento de nitrogênio para cada<br />

cultura, com ênfase na aplicação de adubos orgânicos, com ou sem<br />

complementação de adubo mineral nitrogenado, dependendo da exigência da cultura<br />

e do histórico da área ou situação em que é explorada (Freire et al., 1988).

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