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Jornal do <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong> & da Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong><br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Ano VIII - Número 6 - Março - Ano 2011/2012<br />

Distribuição Gratuita<br />

Temos orgulho neles!<br />

Agora, só param em Lisboa...<br />

Longa vida ao rei Momo!<br />

Donas da bola!


02<br />

Jornal do <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Escolas</strong> & da Comunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Souselo</strong><br />

<strong>Souselo</strong> 4690-673 Cinfães<br />

Telefone: 255 690 370 Fax: 255 690<br />

379 rio<strong>de</strong>noticias2010@gmail.com<br />

Ficha técnica<br />

Coor<strong>de</strong>nação:<br />

Marisa Oliveira, Fátima Pais, Dulce<br />

Rodrigues, Rui Silva, António Santos,<br />

António Rocha, Fernando Lopes, Luís<br />

Domingues, Pedro Pinto, João Pereira.<br />

Colaboração:<br />

Auxiliares, Professores e Crianças<br />

das <strong>Escolas</strong> e Jardins <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong><br />

Saímes, Tarouquela, Espadanedo,<br />

Covêlo, Lavra, Fonte Coberta e Moimenta.<br />

Todos os alunos e professores<br />

do <strong>Agrupamento</strong> e os funcionários<br />

da EB 2,3 que com maior ou<br />

menor contributo permitiram a elaboração<br />

<strong>de</strong>ste Jornal através da sua<br />

imagem e da ajuda na produção e<br />

distribuição <strong>de</strong>ste Rio <strong>de</strong> Notícias.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos:<br />

Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Espadanedo,<br />

Moimenta, <strong>Souselo</strong> e Travanca e às<br />

empresas patrocinadoras <strong>de</strong>sta publicação.<br />

Tiragem: 850 exemplares<br />

Horários dos Serviços Administrativos<br />

Secretaria: 9 h às 16.30h<br />

Ação Social Escolar:<br />

9h às 12.30h e das<br />

14.30h às 17.30h<br />

Telefones Úteis<br />

Bombeiros Cinfães: 255 561 567<br />

Bombeiros Nespereira: 256 955 445<br />

GNR Cinfães: 255 561 438<br />

GNR <strong>Souselo</strong>: 255 690 030<br />

C. Municipal Cinfães: 255 560 560<br />

Junta Freguesia <strong>Souselo</strong>: 255 696 354<br />

Junta Freguesia Travanca: 255 688 292<br />

Centro Saú<strong>de</strong> Cinfães: 255 561 275<br />

C. <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>: 255 696 315<br />

C. <strong>de</strong> Dia <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>: 255 695 011<br />

Editorial<br />

Viver em Páscoa!<br />

Amigos, vamos viver a Páscoa!<br />

No dia 8 <strong>de</strong> abril celebramos a gran<strong>de</strong><br />

festa cristã – Páscoa – significa a passagem<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

da morte <strong>de</strong> Jesus Cristo à Vida: ressurreição. Cristo venceu a morte, a Sua<br />

força é libertadora e conduz-nos à liberda<strong>de</strong>. Deus não quer nada que nos<br />

prenda, amarre, escravize. Ele é o Deus da vida e da liberda<strong>de</strong> e foi para a<br />

vida e para a liberda<strong>de</strong> que nos criou.<br />

Tens notado que a festa da Páscoa não tem dia fixo (como o Natal – 25 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro), há uma razão para não ser assim: a Páscoa cristã celebra-se sem-<br />

pre no primeiro domingo <strong>de</strong>pois do plenilúnio (Lua Cheia) que ocorrer ime-<br />

diatamente a seguir ao equinócio da primavera (21 <strong>de</strong> março). Nunca é antes<br />

<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> março nem <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> abril (cf. Manual <strong>de</strong> EMRC do 8º ano).<br />

Primavera, Páscoa, a natureza “explo<strong>de</strong>” com toda a sua força e dinamismo<br />

para dizer que está viva, só tem sentido vivendo e oferecendo a vida. Assim,<br />

<strong>de</strong>ve ser a nossa Páscoa, porque já foi <strong>de</strong>ssa forma a Páscoa <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

A tradição da nossa escola leva-nos a viver no último dia do 2º período a<br />

“Comunhão Pascal” (23 <strong>de</strong> março). É também a festa da nossa Páscoa. Sim é<br />

nossa, não é minha, nem <strong>de</strong> um, é <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong> escolar. Seja como<br />

estudante, professor ou assistente, eu tenho que viver a “páscoa”. Eu faço a<br />

passagem quando me aplico e empenho nas ativida<strong>de</strong> letivas e não <strong>de</strong>sisto<br />

perante as dificulda<strong>de</strong>s, eu sou “passagem” quando permito e ajudo o aluno a<br />

crescer humana e intelectualmente, eu tenho a missão <strong>de</strong> assistir e auxiliar o<br />

meu próximo.<br />

Todos vivemos a Páscoa no nosso dia-a-dia.<br />

Santa Páscoa para ti e para toda a família!<br />

Pe. Vitor


Observatório da Qualida<strong>de</strong><br />

Março, 2012<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Observatório da Qualida<strong>de</strong><br />

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d e S o u s e l o<br />

Observar, refletir e atuar! Tudo para melhorar!<br />

Se leram o editorial do “Rio <strong>de</strong> Notícias” <strong>de</strong> fevereiro, certamente <strong>de</strong>ram conta que o nosso <strong>Agrupamento</strong><br />

está a planear uma estratégia <strong>de</strong> melhoria para os próximos anos, a qual passa pelo fomento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do uso correto da Língua Portuguesa por toda a comunida<strong>de</strong>. Este mês comemora-se a Semana da<br />

Leitura e que melhor tema po<strong>de</strong>ríamos nós escolher que não fosse esse?<br />

Ler…Um investimento para a vida!<br />

Todos nós, qualquer que seja a nossa ida<strong>de</strong>, gostamos <strong>de</strong> ouvir uma história. As crianças estruturam o seu<br />

mundo interior a partir das impressões vindas do ambiente externo e os pais são os primeiros (e talvez os<br />

principais) tradutores <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong>. As histórias ocupam uma função <strong>de</strong> relevo no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

infantil. A atenção foca-se nas palavras e sobressai uma moral, emerge uma virtu<strong>de</strong> a seguir. Através da<br />

recompensa e do castigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados comportamentos das personagens, as crianças/adolescente são<br />

ajudadas a <strong>de</strong>senvolver o tipo <strong>de</strong> comportamento a<strong>de</strong>quado na sua cultura e quais <strong>de</strong>vem evitar. A criança<br />

absorverá mais facilmente os valores <strong>de</strong>sejados do que através <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns diretas. As personagens das histórias<br />

têm comportamentos que veiculam valores e forças <strong>de</strong> caráter.<br />

Nos dias <strong>de</strong> hoje, muito provavelmente sente que o seu filho <strong>de</strong>dica <strong>de</strong>masiado tempo a jogos <strong>de</strong> computador<br />

e a ver televisão. Efetivamente, essas ativida<strong>de</strong>s limitam o processo imaginativo por darem toda a<br />

informação “digerida”, num ritmo acelerado.<br />

Contar (ou ler) histórias ao seu filho não é um ato inocente. Intensifica a imaginação, <strong>de</strong>senvolve a aquisição<br />

<strong>de</strong> vocabulário e as competências linguísticas e fortalece as relações familiares, estimulando a manifestação<br />

<strong>de</strong> emoções calorosas na criação <strong>de</strong> um espaço <strong>de</strong> partilha. Ambos se lembrarão com carinho <strong>de</strong>sses<br />

momentos. A leitura em família ajuda o seu filho nas aprendizagens escolares, já que impulsiona o gosto<br />

pela leitura, estimula o vocabulário, a curiosida<strong>de</strong> e a aptidão leitora, fomentando o interesse posterior<br />

em ler outros livros.<br />

Nesta linha, as histórias contadas facilitam o <strong>de</strong>senvolvimento da compreensão das emoções e como<br />

regulá-las no âmbito das relações interpessoais, já que a criança po<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a dar nome às emoções<br />

manifestadas pelas personagens, bem como encontrar formas <strong>de</strong> lidar com as suas e com as dos outros. A<br />

imaginação e a criativida<strong>de</strong> saem também beneficiadas, pois quando estas são fomentadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tenra ida<strong>de</strong>,<br />

po<strong>de</strong>m ser uma âncora para toda a vida, já que facilita a capacida<strong>de</strong> para lidar com a ambiguida<strong>de</strong>,<br />

resolver problemas do dia a dia e flexibilizar a adaptação a novos ambientes.<br />

LEIA! EM FAMÍLIA, sobretudo. Lembre-se que o exemplo é o melhor professor: aquilo que fazemos<br />

sobrepõe-se sempre àquilo que dizemos.<br />

Dicas para uma leitura profícua…<br />

- Procure um ambiente acolhedor e sem pressa; não existe ida<strong>de</strong> para ouvir uma história;<br />

- Reflita em conjunto no final da narrativa: é importante explicar a moral da história;<br />

- Aproveite a moral e o valor da história: para mudar comportamentos e atitu<strong>de</strong>s;<br />

- Estimule o vocabulário e criativida<strong>de</strong>: peça para recontar a história e/ou reinventar outro final;<br />

- Aproxime as histórias da realida<strong>de</strong>: conte as que se passaram consigo, na sua infância.<br />

A equipa do Observatório da Qualida<strong>de</strong><br />

03


Parlamento dos Jovens<br />

04<br />

O grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados do<br />

Parlamento dos Jovens soma e<br />

segue<br />

Inês Gonçalves, 9°C<br />

Rui Vieira, 9°C<br />

Pedro Almeida do 9°B<br />

Depois <strong>de</strong> uma<br />

prestação exemplar<br />

no Sátão, no<br />

passado dia 5 <strong>de</strong><br />

março, este grupo<br />

D’Ouro <strong>de</strong>saguará na Assembleia da República,<br />

nos próximos dias 7 e 8 <strong>de</strong> maio. A nossa escola<br />

foi apurada para a fase final e este grupo <strong>de</strong> alunos<br />

vai representar o círculo <strong>de</strong> Viseu na Casa da<br />

Democracia Portuguesa, no <strong>de</strong>bate sobre o tema<br />

“Re<strong>de</strong>s Sociais: combate à discriminação”.<br />

Parabéns a todos os que direta ou indiretamente<br />

colaboraram neste projeto. É, no entanto, da<br />

mais elementar justiça sublinhar a <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong><br />

duas professoras: Andreia Sousa e Vera Familiar.<br />

João<br />

Pereira<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Sessão distrital Parlamento dos Jovens<br />

Sátão - Viseu<br />

No passado dia 5 <strong>de</strong> março, realizou-se a Sessão<br />

Distrital do Parlamento dos Jovens, no cineteatro do<br />

Sátão, com a especial presença do <strong>de</strong>putado Pedro<br />

Alves, do PSD.<br />

Como tem sido hábito, a nossa escola marcou a<br />

sua presença, comigo, Rui Vieira, e com os <strong>de</strong>puta-<br />

dos Inês Gonçalves e Pedro Almeida.<br />

A sessão teve início com o discurso <strong>de</strong> abertura<br />

proferido pelos membros da mesa ao qual se seguiu<br />

a fase em que pu<strong>de</strong>mos colocar questões ao <strong>de</strong>puta-<br />

do. A nossa escola também aproveitou para partici-<br />

par e com qualida<strong>de</strong>! Finda esta parte, seguiu-se a<br />

apresentação dos projetos <strong>de</strong> recomendação. Nesta<br />

etapa começamos a “brilhar”, dado que apresentá-<br />

mos um dos melhores projetos <strong>de</strong> recomendação ali<br />

presentes. Conseguimos que os nossos argumentos<br />

convencessem e, por isso, ficamos em quarto lugar.<br />

Na fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate dos projetos, também consegui-<br />

mos algum <strong>de</strong>staque. Como ninguém ousou questio-<br />

nar o que escrevemos, aproveitámos o nosso tempo<br />

<strong>de</strong> antena para apelar ao voto! Para além disso,<br />

fomentamos um <strong>de</strong>bate aceso com as <strong>de</strong>putadas da<br />

escola anfitriã, a Escola do Sátão, que culminou<br />

com uma enorme e grandiosa salva <strong>de</strong> palmas para<br />

nós.<br />

Hora <strong>de</strong> almoço! Se <strong>de</strong>scansámos? Não! Conti-<br />

nuamos a nossa campanha junto dos outros <strong>de</strong>puta-<br />

dos. Fizemos questão <strong>de</strong> reforçar que normalmente<br />

só votavam em escolas centrais e que as periféricas,<br />

como a nossa, nunca tinham oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguir<br />

em frente. Se resultou? Claro!


Parlamento dos Jovens<br />

A seguir ao almoço, fomos divididos em três<br />

grupos a fim <strong>de</strong> melhorar/alterar o projeto <strong>de</strong> reco-<br />

mendação vencedor. Nesta fase consi<strong>de</strong>ro que tam-<br />

bém fomos bastante ativos até porque foi a Inês uma<br />

das porta-vozes. Trabalhámos com dinamismo e pro-<br />

pusemos as alterações <strong>de</strong>vidas até chegarmos ao pro-<br />

jeto final que representará o nosso distrito. Finda esta<br />

parte, foram eleitas as escolas que representariam<br />

Viseu na sessão nacional do Parlamento dos Jovens.<br />

Surpresa! Conseguimos! Fomos eleitos! Ficámos em<br />

terceiro lugar entre vinte e nove possíveis! Ficámos<br />

eufóricos! As professoras Andreia Sousa e Vera<br />

Familiar também! O porta-voz <strong>de</strong> Viseu será o <strong>de</strong>pu-<br />

tado <strong>de</strong> Moimenta da Beira, João Rosado, na minha<br />

opinião um justo vencedor.<br />

Foi uma das melhores experiências que já tive.<br />

Pusemos o nome da nossa escola na ribalta, e assim<br />

as escolas centrais <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> nos ver como serra-<br />

nos. Demos-lhes uma gran<strong>de</strong> lição, o pequeno tam-<br />

bém po<strong>de</strong> ser rei!<br />

Nós, <strong>de</strong>putados eleitos, prometemos representar<br />

dignamente e com muito orgulho a nossa escola na<br />

sessão nacional.<br />

Deixo aqui alguns conselhos para os futuros<br />

<strong>de</strong>putados: nunca pensem que os outros são mais do<br />

que vós. Agi com normalida<strong>de</strong> e, como diria o sele-<br />

cionador nacional, Paulo Bento, “com tranquilida<strong>de</strong>”<br />

e estabeleçam o máximo <strong>de</strong> contacto com os outros<br />

<strong>de</strong>putados. Tentai ser polémicos, por mais absurdo<br />

que pareça, este método resulta e dá votos!<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Por fim, há que agra<strong>de</strong>cer a todos os interve-<br />

nientes neste projeto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as nossas famosas lis-<br />

tas, aos professores e à Direção. Obrigado pelo<br />

vosso trabalho e apoio ao longo <strong>de</strong> todo este per-<br />

curso.<br />

Rui Vieira, Nº17, 9ºC<br />

05


II Mercado Saloio Sanjoanino<br />

O prometido é <strong>de</strong>vido. Lá diz o povo e com<br />

razão. Cá o temos, a segunda edição do Mercado<br />

Saloio Sanjoanino, a 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012. Sendo<br />

uma ativida<strong>de</strong> inserida no Plano Anual <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s,<br />

transpõe as fronteiras do mesmo. Quem participou,<br />

direta ou indiretamente, no ano letivo anterior é<br />

testemunha do que acabo <strong>de</strong> escrever. É muito mais<br />

do que a tão falada articulação, é cooperação e partilha;<br />

a escola é da comunida<strong>de</strong> e a comunida<strong>de</strong> pertence<br />

à escola; o orgulho bairrista salienta-se; pairam<br />

no ar as emoções e o entusiasmo.<br />

Para precaver dúvidas e, porventura, inquietações,<br />

aqui ficam algumas explicações. Tudo será<br />

nos mesmos mol<strong>de</strong>s. Assim, tal como no ano transato,<br />

cada escola fica responsável pela sua<br />

“barraquinha” e pela sua marcha. A barraquinha<br />

po<strong>de</strong> ser elaborado como quiserem ou, tal como<br />

anteriormente, ser apenas a junção <strong>de</strong> duas ou três<br />

mesas. Nela po<strong>de</strong>rão ven<strong>de</strong>r todos os produtos provenientes<br />

da terra ou das mãos habilidosas das mães<br />

dos nossos alunos. Para a venda dos produtos há<br />

um preço mínimo e um preço máximo<br />

(atempadamente estipulado e posteriormente infor-<br />

mado aos responsáveis das barracas). Na primeira<br />

semana do terceiro período estará na sala <strong>de</strong> professores<br />

da se<strong>de</strong> do agrupamento um cartaz on<strong>de</strong> cada<br />

escola/turma e/ou <strong>de</strong>partamento colocará o tema da<br />

sua barraca. Só <strong>de</strong>pois disso é que po<strong>de</strong>remos fazer<br />

o cronograma da festa e divulgá-lo com as respetivas<br />

horas.<br />

06<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Com as marchas o processo é idêntico: cada<br />

escola fica responsável pela coreografia da mesma,<br />

pelo tema, pela música, e pelas roupas dos elementos<br />

que a compõem. Não esqueçam que a organização<br />

terá que ter até final <strong>de</strong> abril as inscrições referentes<br />

às marchas <strong>de</strong> S. João.<br />

No que concerne ao almoço das crianças do 1ºciclo<br />

e dos jardins, mais uma vez, tentar-se-á, em colabo-<br />

ração com a GERTAL, que o mesmo seja servido na<br />

se<strong>de</strong> do agrupamento. Um ou outro aspeto que correu<br />

menos bem no ano pretérito será repensado e,<br />

em tempo útil divulgado para que todos sejam<br />

conhecedores do processo. Queremos e precisamos<br />

da vossa ajuda, docentes e assistentes operacionais,<br />

por isso, se tiverem sugestões não hesitem em contactar<br />

os elementos da organização.<br />

Contamos com todos vós para que a festa <strong>de</strong> final <strong>de</strong><br />

ano seja <strong>de</strong> novo um sucesso.<br />

A equipa dinamizadora


Final do 2º Período<br />

ATIVIDADES <strong>de</strong> ENCERRAMENTO do<br />

2ºPERÍODO na SEDE do AGRUPAMENTO<br />

23/03/2012<br />

MANHÃ<br />

08h30m/10h00m – Aulas normais<br />

11h00m – Comunhão pascal<br />

- Filme<br />

- Sala <strong>de</strong> Jogos<br />

12h30m/14h00m – Intervalo para almoço<br />

TARDE<br />

14h30m/15h30 – Plantio <strong>de</strong> uma árvore<br />

14h30m/15h00m – 2ºciclo<br />

15h00m/15h30m – 3ºciclo<br />

15h00m/15h50m – Intervalo para o lanche<br />

16h00m/17h20m – Caminhada Solidária<br />

17h30 - Final das ativida<strong>de</strong>s<br />

NOITE<br />

21h30m/23h00m – Concerto pela “Banda Militar<br />

do Porto”<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Os Livros da Minha Vida<br />

Quando me pediram para escrever este arti-<br />

go, vi logo que não era tarefa fácil, porque não<br />

tenho “um” livro da minha vida. Apesar <strong>de</strong> ser<br />

um homem das ciências, a leitura é um dos<br />

meus pequenos prazeres. Do meu currículo<br />

fazem parte uma larga quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> livros<br />

lidos, muitas <strong>de</strong>zenas, centenas talvez. Por<br />

isso, escolher um, apresentou-se-me como um<br />

<strong>de</strong>safio. A minha preferência são os policiais e<br />

os livros <strong>de</strong> aventuras, isto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> pequeno, uma<br />

vez que li tudo o que é livro dos “Cinco”, dos<br />

“Sete”, “Aventura” e dos “Hardy”. Mas, talvez<br />

o livro que me tenha marcado mais, tenha sido<br />

um da Agatha Christie, “O assassinato <strong>de</strong><br />

Roger Ackroyd”, que foi um dos primeiros<br />

livros, dito “<strong>de</strong> adulto”, que eu li. E o final foi<br />

tão arrebatador, que o tive que ler duas vezes<br />

para acreditar no que estava a ler, e ainda hoje<br />

me lembro <strong>de</strong>sse final. Por isso, se gostam <strong>de</strong><br />

um bom policial, com um final surpreen<strong>de</strong>nte,<br />

esta é a minha sugestão.<br />

Professor Pedro Pinto<br />

07


Conto a Várias Turmas - 2ºCiclo<br />

08<br />

CAPÍTULO III<br />

E a confusão instalou-se! Para além da Miss<br />

Piggy ter aberto o jogo com a Cin<strong>de</strong>rela quanto ao<br />

disfarce do Dartacão, este ficou abismado com a<br />

notícia.<br />

Foi então que, <strong>de</strong> entre a multidão, surgiu um<br />

valente mosqueteiro <strong>de</strong>safiando o falso Dartacão<br />

para um <strong>de</strong>stemido duelo <strong>de</strong> espadas. A condição<br />

<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>safio seria que o <strong>de</strong>rrotado teria <strong>de</strong> abando-<br />

nar forçosamente a festa.<br />

O rei das Espadas sentiu-se traído e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo<br />

concordou com a realização do duelo. A multidão<br />

aproximou-se para assistir ao mesmo. Golpe atrás<br />

<strong>de</strong> golpe, o tilintar das espadas era ensur<strong>de</strong>cedor…<br />

Até que, o verda<strong>de</strong>iro mosqueteiro mostrou a sua<br />

valentia e venceu o <strong>de</strong>safio.<br />

No dia seguinte, <strong>Souselo</strong>, Escamarão e Espa-<br />

danedo comentavam o sucedido no baile, tendo sur-<br />

gido, então, um homem misterioso que alegava<br />

saber do maior segredo <strong>de</strong> todos os tempos envol-<br />

vendo o rei das Espadas e o rei dos Amores.<br />

Mas quem será este homem? De que segredo<br />

estará ele a falar?<br />

5ºD (com a professora Cristina Gomes)<br />

Cantinho do Francês<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Ma routine quotidienne<br />

Je me réveille à 7hoo. Je prends une douche dans<br />

la salle <strong>de</strong> bain. À 7h30, je prends mon petitdéjeuner<br />

dans la cuisine. À 7h40, je m’habille dans<br />

ma chambre.<br />

Je commence l’école à 8h30. À 13h25, je déjeune<br />

à la cantine avec mes copains.<br />

À 18h15, je rentre à la maison. Vers 18h30, je<br />

fais mes <strong>de</strong>voirs dans le bureau.<br />

À 20h30, je dîne avec ma famille, dans la salle à<br />

manger.<br />

Je me couche à 23h00.<br />

Diogo Marques, numéro 4, 7 e C


Concurso “ escritor secreto”<br />

Quem sou eu ?<br />

Cursos CEF: uma opção a ter em conta<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Em breve, vou visitar a tua escola. Até lá!<br />

Se procuras um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho...<br />

Os Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação (CEF) são uma oportunida<strong>de</strong><br />

para po<strong>de</strong>res concluir a escolarida<strong>de</strong> obrigatória, através <strong>de</strong> um percurso<br />

flexível e ajustado aos teus interesses.
<br />

A conclusão <strong>de</strong> um Curso <strong>de</strong> Educação e Formação, com total apro-<br />

veitamento, confere uma certificação escolar equivalente aos 6º, 9º ou 12º<br />

anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> ou ainda um certificado <strong>de</strong> competências escolares e<br />

uma qualificação profissional <strong>de</strong> nível 1, 2 ou 3.<br />

Entre outras possibilida<strong>de</strong>s, a conclusão <strong>de</strong> cada ciclo <strong>de</strong> formação permite o prosseguimento <strong>de</strong> estu-<br />

dos e a obtenção <strong>de</strong> formação nos seguintes níveis:<br />

a conclusão <strong>de</strong> um CEF Tipo 1 permite o ingresso no 3º ciclo do ensino básico;<br />

a conclusão <strong>de</strong> um CEF Tipo 2 ou 3 permite o ingresso num dos cursos do nível secundário <strong>de</strong><br />

educação. Caso optes por um curso da modalida<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> educação, <strong>de</strong>ves realizar os exames<br />

às disciplinas <strong>de</strong> Língua Portuguesa e Matemática.<br />

Reflete no teu futuro, pois em breve conhecerás a oferta formativa da tua Escola.<br />

Professora Vera Familiar<br />

Coor<strong>de</strong>nadora dos Diretores <strong>de</strong> Turma do 3º Ciclo<br />

09


Projeto Histórias para crescer...<br />

10<br />

A propósito do Dia Mundial da Mulher<br />

8 <strong>de</strong> março<br />

A cida<strong>de</strong> chama-se Marcala. Mar-ca-la, um nome<br />

tão bonito como os gladíolos que aqui nascem<br />

espontaneamente nos prados.<br />

Mas a casa on<strong>de</strong> me encontro sentada é cinzenta<br />

por fora e cinzenta por <strong>de</strong>ntro porque é feita <strong>de</strong> adobe<br />

que não foi rebocado. Tem uma porta <strong>de</strong> tábuas e<br />

<strong>de</strong> taipais <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Quando se fecham, fica tudo<br />

completamente às escuras. Inclino a cabeça para<br />

trás e vejo brilhar o céu, através do telhado, em tiras<br />

azuis claras.<br />

“Quando chover, vai pingar aqui <strong>de</strong>ntro!” penso<br />

eu. “O chão <strong>de</strong> terra vai ficar enlameado e a cama e<br />

a mobília molhadas.”<br />

A mobília: uma cama para toda a família, uma<br />

ca<strong>de</strong>ira, dois escabelos, um banco, e uns pregos na<br />

pare<strong>de</strong> on<strong>de</strong> estão penduradas algumas peças <strong>de</strong><br />

roupa.<br />

Hoje o sol está a brilhar. Estamos em meados <strong>de</strong><br />

agosto, altura em que, nas Honduras, a estação das<br />

chuvas faz uma pausa.<br />

− É o verão pequenino! – costumam dizer as pessoas.<br />

Como há duas semanas que não chove, já torna a<br />

haver muito pó, mas também flores entre os tufos <strong>de</strong><br />

ervas. Juntamente com o céu azul e as galinhas<br />

brancas, formam um quadro muito bonito que vejo<br />

pela porta aberta.<br />

Só que a casa cinzenta <strong>de</strong>prime-me. Cinzento não<br />

é uma cor. Cinzento é como estar triste. Tenho a<br />

impressão <strong>de</strong> que olho para isto tudo com um olhar<br />

<strong>de</strong> repreensão. Porque sou rica e nem penso nisso.<br />

Na Áustria tenho uma casa sem buracos no telhado,<br />

uma banheira, uma máquina <strong>de</strong> lavar roupa,<br />

comprimidos para a dor <strong>de</strong> cabeça no armário dos<br />

medicamentos, férias todos os anos…<br />

À minha volta estão sentadas uma <strong>de</strong>zena <strong>de</strong><br />

mulheres e raparigas que não possuem nada disto.<br />

Têm preocupações com os filhos doentes, não têm<br />

dinheiro para medicamentos nem para roupas e<br />

sapatos. Muitas <strong>de</strong>las há muito tempo que não recebem<br />

notícias dos maridos, que moram noutras cida<strong>de</strong>s,<br />

porque em Marcala há pouco trabalho.<br />

Nesta tar<strong>de</strong>, reuniram-se para falarem dos seus<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

problemas e para lerem, em conjunto, a Sagrada<br />

Escritura. Tive autorização para vir também. Trouxe<br />

-me uma amiga que trabalha numa organização <strong>de</strong><br />

ajuda ao <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

O que as mulheres contam quase me parece<br />

impossível: acordar todos os dias às quatro da<br />

manhã, comer unicamente tortilhas <strong>de</strong> milho e moêlo<br />

à mão; apanhar lenha para o fogão e cortá-la em<br />

pedaços pequenos; trabalhar arduamente no campo,<br />

ir buscar água para a família toda. À noite, remendar<br />

a roupa junto ao fogão <strong>de</strong> lenha, porque não há<br />

outra luz. Em seguida, cair morta <strong>de</strong> cansaço na<br />

cama – ou em cima <strong>de</strong> uma pele <strong>de</strong> vaca, pois nem<br />

todos têm cama.<br />

− Os meus filhos não po<strong>de</strong>m ir todos à escola –<br />

diz uma mulher. – Não têm roupa para se vestirem<br />

todos ao mesmo tempo.<br />

− A minha filha tem doze anos e já trabalha numa<br />

plantação, se não, não podíamos viver – diz uma<br />

outra, já só com um <strong>de</strong>nte na boca.<br />

Uma menina que parece ainda ir à escola, conta:<br />

− Eu fico sentada das seis da manhã às seis da<br />

tar<strong>de</strong> diante da máquina <strong>de</strong> costura. Trabalho em<br />

casa. Faço oito vestidos por dia e tenho <strong>de</strong> os entregar<br />

pontualmente. Até como sentada à máquina.<br />

À minha frente está sentada a filha da dona da<br />

casa. Deve ter uns oito anos.<br />

− Inês! – diz a mãe, esticando o queixo na direção<br />

das galinhas que andam pelo quarto. Inês corre atrás<br />

das galinhas batendo palmas, e enxota-as para fora<br />

<strong>de</strong> casa. O irmãozinho, sempre agarrado ao seu vestido,<br />

ficou encostado ao banco, como um guardachuva.<br />

Parece ser um pouco parado. Enfiou a mão<br />

na boca e ficou imóvel a chuchar nos <strong>de</strong>dos.<br />

Inês senta-se novamente. Põe os braços à volta do<br />

irmão e, com o <strong>de</strong>do gran<strong>de</strong> do pé, espalma um<br />

monte <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> galinha.<br />

Sorrio-lhe. Inês retribui-me o sorriso. Levanta-se<br />

e vem sentar-se ao meu lado. O banquito é suficientemente<br />

largo para as duas.<br />

Inês põe o irmão ao colo. Sinto-me lisonjeada,<br />

porque Inês é muito meiga. A sua cabeça fica à<br />

altura do meu ombro. Vejo os piolhos passearemlhe<br />

na cabeça uns atrás dos outros.<br />

Deixei <strong>de</strong> sentir-me lisonjeada e começo a pensar


como afastar-me <strong>de</strong> Inês.<br />

A alguns metros <strong>de</strong> mim há uma ca<strong>de</strong>ira vazia.<br />

Sento-me nela e fico contente por ninguém po<strong>de</strong>r<br />

chegar-se agora à minha beira. Mas, ao mesmo tempo,<br />

envergonho-me. Então como é? Falo <strong>de</strong> “amor ao<br />

próximo” e tenho medo <strong>de</strong> piolhos?<br />

Talvez tenha magoado Inês. Ao lado <strong>de</strong>la, está<br />

agora sentado o irmão, ainda com a mão na boca.<br />

Uma das mulheres lê em voz alta uma passagem<br />

da Bíblia, o Sermão da Montanha: Bem- aventurados<br />

os que são pobres aos olhos <strong>de</strong> Deus…Refleti muitas<br />

vezes nesta frase. Como compreendê-la para que<br />

também eu possa ser “bem-aventurada”? De cada<br />

vez que ouço o Sermão da Montanha, também tenho<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser pobre, mas pobre <strong>de</strong> uma forma que<br />

não doa. Parece-me agora que Jesus, ao proferir esta<br />

frase, quis dizer exatamente o que ela diz: “…os que<br />

são pobres aos olhos <strong>de</strong> Deus.” Tal como estas<br />

mulheres são pobres, mas não se esquecem <strong>de</strong> Deus.<br />

Acreditam que o Seu reino há-<strong>de</strong> vir e que elas hão<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r trabalhar nele.<br />

E é disso que estão a falar.<br />

− Mesmo quando estou cansada, levanto-me <strong>de</strong><br />

noite, se alguém precisar <strong>de</strong> mim – está a dizer uma<br />

<strong>de</strong>las. – Não queremos usar <strong>de</strong> violência, principalmente<br />

porque sabemos a dor que causa.<br />

− Devemos lutar pelos nossos direitos por meios<br />

pacíficos, mesmo que seja perigoso. Como os lí<strong>de</strong>res<br />

dos agricultores <strong>de</strong> Orlando.<br />

− Não <strong>de</strong>vo <strong>de</strong>sviar os olhos quando alguém é tratado<br />

com injustiça. Apesar disso, eu faço que, ignoro<br />

porque tenho medo.<br />

As mulheres lembram-se <strong>de</strong> muitos exemplos das<br />

suas vidas. Nas suas vozes não há fingimento.<br />

− A nossa horta comum também faz parte do reino<br />

<strong>de</strong> Deus, e também o sustentarmos os nossos filhos<br />

quando uma <strong>de</strong> nós adoece.<br />

Enquanto isso, Inês fizera três tranças ao irmão.<br />

Remexe-se no escabelo para cá e para lá e por fim<br />

diz também:<br />

− Eu fico a tomar conta do António, mas gostava<br />

mais <strong>de</strong> ir brincar…<br />

Em cima da mesa está um gladíolo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

lata. Uma alegre mancha <strong>de</strong> cor, e só agora é que eu<br />

reparo nele. Será que foi Inês que o pôs lá?<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Para terminar, as mulheres cantam uma canção<br />

“Yo tengo fé…” (Eu tenho fé)<br />

Inês <strong>de</strong>ita um olhar admirado à mãe. Talvez<br />

raramente a ouça cantar. Depois, Inês também canta.<br />

Não soa lá muito bem, mais parece uma galinha<br />

a cacarejar, mas canta entusiasmada.<br />

As mulheres <strong>de</strong>spe<strong>de</strong>m-se.<br />

− Anda comigo! – diz-me Inês. − Vou mostrarte<br />

as nossas mangas!<br />

Atrás da casa, há uma la<strong>de</strong>ira íngreme. A terra<br />

está fendida e esboroa-se sob os nossos pés. No<br />

cimo, está uma árvore cheia <strong>de</strong> frutos.<br />

Inês abana um ramo. Segura na minha camisola,<br />

<strong>de</strong> forma a fazer uma bolsa, e põe as mangas lá<br />

<strong>de</strong>ntro.<br />

− Toma, são para ti!<br />

Perdoa, Inês, por ter tido medo dos teus piolhos.<br />

E por, durante tanto tempo, não ter reparado no teu<br />

gladíolo.<br />

Hannelore Bürstmayr<br />

Esta é uma história da América Central<br />

Por professora Dulce Rodrigues<br />

11


Acordando para o Acordo<br />

Consoantes Não Pronunciadas<br />

A letra c não se escreve nas palavras em que não é pronunciada.<br />

Como se escrevia O que mudou Mas…<br />

accionar<br />

coleccionador<br />

confeccionar<br />

fraccionar<br />

leccionar<br />

reaccionário<br />

transaccionar<br />

…<br />

12<br />

acionar<br />

colecionador<br />

confecionar<br />

fracionar<br />

lecionar<br />

reacionário<br />

transacionar<br />

…<br />

CC<br />

CÇ<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

A letra c escreve-se quando é<br />

pronunciada, como, por exemplo,<br />

em:<br />

faccioso<br />

ficcional<br />

friccionar<br />

…<br />

Como se escrevia O que mudou Mas…<br />

acção<br />

colecção<br />

correcção<br />

direcção<br />

distracção<br />

protecção<br />

fracção<br />

redacção<br />

selecção<br />

…<br />

ação<br />

coleção<br />

correção<br />

direção<br />

distração<br />

proteção<br />

fração<br />

redação<br />

seleção<br />

…<br />

CT<br />

A letra c escreve-se quando é<br />

pronunciada, como, por exemplo,<br />

em:<br />

convicção<br />

dicção<br />

ficção<br />

sucção<br />

…<br />

Como se escrevia O que mudou Mas…<br />

acto<br />

actor<br />

adjectivo<br />

aspecto<br />

colectivo<br />

director<br />

exacto<br />

perspectiva<br />

recta<br />

tacto<br />

tecto<br />

…<br />

ato<br />

ator<br />

adjetivo<br />

aspeto<br />

coletivo<br />

diretor<br />

exato<br />

perspetiva<br />

reta<br />

tato<br />

teto<br />

…<br />

A letra c escreve-se quando é<br />

pronunciada, como, por exemplo,<br />

em:<br />

bactéria<br />

compacto<br />

contacto<br />

convicto<br />

estupefacto<br />

facto<br />

invicta<br />

néctar<br />

octogenário<br />

pacto<br />

…<br />

Professora Dulce Rodrigues


Estatística sobre a requisição <strong>de</strong> livros<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

13


Carnaval em Cinfães - Escamarão<br />

14<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

No passado dia 15 <strong>de</strong> fevereiro, a escola e o jardim <strong>de</strong> infância <strong>de</strong> Escamarão foram festejar o Carnaval<br />

à vila <strong>de</strong> Cinfães, a convite da Câmara Municipal.<br />

Foi divertido porque foi diferente e porque vimos meninos <strong>de</strong> muitas outras freguesias. Havia muita<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> máscaras, mas o tema escolhido pela nossa escola foi “Os Espantalhinhos” e todos colaboramos<br />

na realização dos disfarces.<br />

Fomos <strong>de</strong> autocarro já com os chapéus e os regadores e, quando chegámos à se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Concelho,<br />

cada professora vestiu os seus alunos à porta da Câmara, on<strong>de</strong> ainda esperámos algum tempo para o início<br />

do <strong>de</strong>sfile. Tirámos fotografias e finalmente iniciou o cortejo. Quem abriu o <strong>de</strong>sfile dos alunos <strong>de</strong> Escamarão<br />

foram os dois meninos mais altos do 4º ano, com um lindo cartaz. Todos os que assistiam se afastaram<br />

<strong>de</strong> modo a que passássemos. Durante o percurso a professora Sofia cantou uma canção para nós repetirmos.<br />

Fizemo-lo tantas vezes seguidas que até estava a ficar sem voz. Esta cantiga era sobre a nossa escola.<br />

Andámos muito e já estávamos a ficar cansados mas estávamos contentes pois muita gente foi assistir,<br />

inclusivamente alguns familiares dos nossos colegas. Finalmente, chegámos à E.B. 2, 3 <strong>de</strong> Cinfães, on<strong>de</strong><br />

nos sentámos e nos ofereceram o lanche. Regressámos <strong>de</strong> autocarro.<br />

Gostámos bastante pois a nossa escola nunca tinha participado nesta ativida<strong>de</strong> e esperamos que no<br />

futuro corra tudo bem como <strong>de</strong>sta vez.<br />

Viva o Carnaval e viva Escamarão!<br />

Composição coletiva dos alunos do 3º e 4º ano


O Carnaval da Lavra<br />

O Carnaval da nossa escola<br />

No passado dia 15 <strong>de</strong> Fevereiro, a nossa escola participou<br />

no <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> Carnaval, em Cinfães.<br />

Como este ano o tema era livre, cada um foi fantasiado<br />

como quis: piratas, palhaços, princesas, carpinteiros…<br />

Duas meninas da nossa turma (Bruna Filipa e Juliana)<br />

levaram um cartaz com a i<strong>de</strong>ntificação da nossa<br />

escola.<br />

Todas as escolas se concentraram junto à Câmara<br />

Municipal, para formarem o <strong>de</strong>sfile.<br />

Andámos a <strong>de</strong>sfilar pelas ruas <strong>de</strong> Cinfães, que estavam<br />

cheias <strong>de</strong> serpentinas e confetis.<br />

Nos passeios havia muita gente a ver o <strong>de</strong>sfile, claro,<br />

queriam ver os seus filhos, familiares e amigos.<br />

Durante o percurso carnavalesco, fomos cantando e<br />

dançando ao toque dos bombos e das músicas dos carros<br />

alegóricos, acenando às pessoas que assistiam ao<br />

<strong>de</strong>sfile.<br />

Na escola E.B.2,3 <strong>de</strong> Cinfães foi oferecido um lanche<br />

a todos os participantes.<br />

Nós, a escola da Lavra, gostamos muito <strong>de</strong>ste dia,<br />

cansativo, mas muito divertido.<br />

Resumindo e concluindo, foi um Carnaval espetacular<br />

e fantástico!<br />

Os alunos da turma do 4º ano da escola da<br />

Lavra<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

“O Nosso Carnaval”<br />

No dia 15 <strong>de</strong><br />

fevereiro, nós os<br />

alunos da E.B.1<br />

da Lavra, participámos<br />

no <strong>de</strong>sfile<br />

carnavalesco<br />

organizado pela<br />

Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> Cinfães.<br />

Lá fomos nós todos contentes, vestidos a nosso gosto,<br />

mostrar os nossos trajes e entoar as nossas canções.<br />

Vivemos momentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alegria e revivemos<br />

tradições antigas.<br />

No final estávamos todos muito cansados mas, como<br />

recompensa pelo nosso esforço, recebemos um lanche oferecido<br />

pela Câmara Municipal.<br />

Adorámos participar neste <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> Carnaval e para o<br />

ano cá estaremos <strong>de</strong> novo com muita alegria e boa disposição.<br />

O mês <strong>de</strong> fevereiro foi muito rico em ativida<strong>de</strong>s diversas<br />

pois, para além do Carnaval, também houve outros dias<br />

importantes, para os quais contribuímos com trabalhos.<br />

Para a comemoração do dia dos namorados/melhor<br />

amigo, fizemos um cartaz que foi exposto na Biblioteca da<br />

escola <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong> e escrevemos também uma carta para o<br />

nosso melhor amigo, que será distribuída pela Biblioteca<br />

Itinerante.<br />

Eis aqui alguns dos nossos trabalhos:<br />

1.º ano<br />

2.º e 3.º<br />

anos<br />

Alunos<br />

da E.B.1 da Lavra<br />

15


Desfile <strong>de</strong> Carnaval <strong>de</strong> Fonte Coberta<br />

16<br />

O nosso <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> Carnaval<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

O nosso Carnaval, segundo dizem as pessoas mais antigas, é<br />

um pouco diferente <strong>de</strong> há alguns anos atrás. Nessa altura, no Carnaval,<br />

as pessoas recorriam a roupas velhas para fazer os seus disfarces.<br />

Chamavam-lhe «o Entrudo». Hoje, quase sempre, os disfarces<br />

são adquiridos já feitos, no entanto, o sentido do Carnaval<br />

é o mesmo: a diversão.<br />

Na nossa escola, esse espírito esteve presente no <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> Carnaval,<br />

realizado no dia 17 <strong>de</strong> fevereiro. A escola <strong>de</strong> Fonte Coberta<br />

saiu à rua para mais um dia <strong>de</strong> folia e animação. As ruas encheram-se <strong>de</strong> cor, alegria e animação!<br />

Apareceram no nosso <strong>de</strong>sfile disfarces para todos os gostos, on<strong>de</strong> a criativida<strong>de</strong> e imaginação estiveram<br />

presentes. Algumas pessoas estavam <strong>de</strong> tal modo bem disfarçadas, que só foram reconhecidas quando<br />

tiraram a máscara.<br />

Este dia é, sem dúvida, um dia esperado por todas nós, mas também pelos adultos que po<strong>de</strong>m transformar-se<br />

na personagem que mais gostam e pregar algumas partidas, inofensivas é claro!<br />

Foi com este lema que percorremos as ruas <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>, mostrando a quem nos via que o espírito carnavalesco<br />

continua presente nas crianças e também nos adultos. A comprovar isso, foi a gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>são que<br />

o nosso <strong>de</strong>sfile teve <strong>de</strong> pessoas adultas, não só Encarregados <strong>de</strong> Educação, mas também pessoas da comunida<strong>de</strong><br />

em geral.<br />

Foi um dia muito divertido e animado. Voltaremos para o ano.<br />

Não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer aos elementos da G.N.R. local que nos acompanharam. Desta forma,<br />

permitiram que <strong>de</strong>sfilássemos com maior segurança. Também queremos agra<strong>de</strong>cer a todos os participantes<br />

da comunida<strong>de</strong> que, com a sua presença, tornaram o nosso <strong>de</strong>sfile mais alegre e divertido.<br />

Os alunos da turma 3<br />

(3ºano) <strong>de</strong> Fonte<br />

Coberta


Desfile <strong>de</strong> Carnaval <strong>de</strong> Tarouquela<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

As crianças das escolas do concelho <strong>de</strong> Cinfães<br />

saíram à rua no dia 15 <strong>de</strong> fevereiro, quarta-feira,<br />

para participar na edição 2012 do já tradicional<br />

Desfile <strong>de</strong> Carnaval.<br />

O <strong>de</strong>sfile percorreu a zona urbana da Vila <strong>de</strong><br />

Cinfães e para bem dos participantes, o sol que<br />

brilhava no céu contemplou-os com uma agradável<br />

temperatura. Com esta magnifica ajuda, a festa<br />

tornou-se ainda mais colorida e a folia das<br />

crianças revelava para o público em geral e para<br />

os familiares em particular, muita alegria.<br />

A nossa escola mais uma vez esteve <strong>de</strong> parabéns, pois abrilhantou o <strong>de</strong>sfile com os seus fatos preparados<br />

ao longo <strong>de</strong> algumas semanas que antece<strong>de</strong>ram o cortejo. Por isso, quero agra<strong>de</strong>cer a todos aqueles que<br />

se envolveram neste trabalho, pois sem o seu esforço e a sua <strong>de</strong>dicação não teria sido possível ao Centro<br />

Escolar <strong>de</strong> Tarouquela, contribuir para a digna participação do nosso <strong>Agrupamento</strong> neste evento.<br />

Professor José Manuel<br />

17


Levar a Ciência à Escola<br />

18<br />

Visita a Fonte Coberta<br />

No passado dia 16 <strong>de</strong> Fevereiro, alguns dos alu-<br />

nos que fazem parte do Clube <strong>de</strong> Ciências da Escola<br />

EB 2,3 <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong> foram fazer a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong><br />

algumas experiências e ativida<strong>de</strong>s aos discentes do<br />

quarto ano da escola EB1 <strong>de</strong> Fonte Coberta.<br />

Primeiro, foi mostrada uma ativida<strong>de</strong> relaciona-<br />

da com materiais ácidos e alcalinos. Depois, um dos<br />

alunos do Clube fez magia, fazendo <strong>de</strong>saparecer um<br />

bocado <strong>de</strong> esferovite. Foi explicado e <strong>de</strong>monstrado<br />

porque é que alguns materiais flutuam e outros não,<br />

e o que po<strong>de</strong> influenciar tal facto. Abordámos o<br />

tema da electricida<strong>de</strong>, com a montagem <strong>de</strong> vários<br />

circuitos eléctricos, explicando cada um dos seus<br />

componentes. Todos pareciam satisfeitos com as<br />

ativida<strong>de</strong>s realizadas, falando e discutindo o que se<br />

ia passando, divertindo-se com a elaboração <strong>de</strong> um<br />

pega monstros.<br />

Por fim, tiveram uma pequena surpresa com a<br />

simulação <strong>de</strong> dois tipos diferentes <strong>de</strong> vulcões em<br />

erupção, o que os fascinou bastante.<br />

E foi assim esta visita enriquecedora! É muito<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

bom <strong>de</strong>spertar os nossos colegas mais novos para o<br />

admirável mundo da ciência!<br />

Tiago Soares, 9ºB


Visita <strong>de</strong> Estudo do 7º ano<br />

No dia 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012, as turmas do<br />

sétimo ano participaram numa visita <strong>de</strong> estudo a<br />

Tongobriga, Marco <strong>de</strong> Canavezes, e à Citânia <strong>de</strong><br />

Sanfins, em Paços <strong>de</strong> Ferreira. Esta ativida<strong>de</strong> foi<br />

dinamizada pela disciplina <strong>de</strong> História. O entusiasmo<br />

era gran<strong>de</strong> por parte <strong>de</strong> todos os alunos, sentimento<br />

partilhado pelos professores acompanhantes!<br />

A visita<br />

<strong>de</strong> estudo<br />

teve início<br />

no Museu<br />

da Citânia<br />

que, em<br />

t e m p o s<br />

a n t i g o s ,<br />

foi uma casa importante naquelas paragens. Aí,<br />

viram e foram informados sobre diversas matérias,<br />

por exemplo: os habitantes da Citânia só construíam<br />

casas quadrangulares e circulares; as famílias<br />

moravam em conjunto; tinham várias ativida<strong>de</strong>s<br />

como a olaria e a metalurgia; tinham muralhas<br />

grossas para se protegerem, em caso <strong>de</strong> ataque;<br />

todas as casas tinham lareira; instalavam estátuas<br />

<strong>de</strong> guerreiros na entrada para mostrar que eram<br />

corajosos; adoravam as serpentes por não conseguirem<br />

vencê-las e que, naquela altura, já se faziam<br />

pulseiras !!!!<br />

Depois, dirigiram-se para a Citânia que fica no<br />

monte <strong>de</strong> maior altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Paços <strong>de</strong> Ferreira. Na<br />

Citânia, o guia explicou, minuciosamente, o funcionamento<br />

do núcleo habitacional. Os alunos ouviram<br />

atentamente todas as informações que foram sendo<br />

transmitidas.<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

A visita estava a <strong>de</strong>correr muito bem, mas a<br />

hora <strong>de</strong> almoça estava a aproximar-se e o entusiasmo<br />

entre os alunos ia aumentando: não é todos os<br />

dias que têm a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> almoçar num Centro<br />

Comercial!!! O almoço <strong>de</strong>correu muito bem. Até<br />

houve tempo para comprar pequenas lembranças<br />

para os familiares.<br />

Por último,<br />

já com<br />

algum cansaço<br />

e muita<br />

info rm ação<br />

a d q u i r i d a ,<br />

este grupo <strong>de</strong><br />

trabalho <strong>de</strong>slocou-se<br />

até<br />

ao último local a visitar: Tongobriga. Após a visualização<br />

<strong>de</strong> um pequeno documentário, os alunos<br />

tiveram oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visitar as escavações e <strong>de</strong><br />

ouvir atentamente as explicações que os guias<br />

davam. Era visível o entusiasmo estampado na cara<br />

dos alunos. Por momentos, esqueceram <strong>de</strong> todos os<br />

meios tecnológicos que diariamente têm ao seu<br />

alcance e imaginaram-se a viver no tempo dos<br />

romanos.<br />

Por volta das <strong>de</strong>zassete horas e trinta minutos, os<br />

alunos chegaram à Escola EB 2, 3 <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>, com<br />

ar <strong>de</strong> satisfação e mais ricos culturalmente.<br />

Os professores acompanhantes regressaram<br />

igualmente satisfeitos, nomeadamente pelo comportamento<br />

dos alunos, e com a sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver<br />

cumprido.<br />

Alunos do 7º A<br />

19


Visita <strong>de</strong> Estudo à Régua - Nonos anos e CEF<br />

Visita <strong>de</strong> estudo à Escola Profissional da Régua e à<br />

Barragem <strong>de</strong> Bagaúste<br />

As turmas do nono ano e a turma do CEF participaram,<br />

no passado dia 1 <strong>de</strong> março, numa visita <strong>de</strong><br />

estudo à Régua.<br />

Em primeiro lugar, pu<strong>de</strong>mos conhecer a Escola<br />

Profissional da Régua. Os alunos da minha turma<br />

visitaram-na pela segunda vez. Começámos por<br />

ouvir o diretor daquele estabelecimento <strong>de</strong> ensino.<br />

Falou-nos das instalações, dos estágios das residências<br />

<strong>de</strong>dicadas aos alunos e do sistema <strong>de</strong> ensino que<br />

ali se pratica. De seguida, um outro professor mostrou-nos<br />

o sítio eletrónico da escola, rico em ví<strong>de</strong>os<br />

e reportagens elaboradas por professores e alunos.<br />

No final <strong>de</strong>sta apresentação, fomos presenteados<br />

com um CD, um lápis, um tapete para o rato e uma<br />

fita porta-chaves.<br />

Posto isto, começou a visita propriamente dita<br />

pelas instalações da escola. Fomos divididos em<br />

vários grupos e cada um <strong>de</strong>les foi acompanhado por<br />

um professor da escola. Começámos pela sala <strong>de</strong><br />

convívio dos alunos. Esta estava apetrechada com<br />

uma mesa <strong>de</strong> matraquilhos, televisão e rádio. Tinha,<br />

também, um bar. De seguida, fomos ver as salas <strong>de</strong><br />

aula, bem como o gimno<strong>de</strong>sportivo, o hangar das<br />

máquinas utilizadas na agricultura e, por fim, as residências<br />

dos estudantes.<br />

Por volta da uma da tar<strong>de</strong> fomos almoçar na cantina<br />

da escola. A comida, carne <strong>de</strong> porco à alentejana,<br />

estava muito saborosa e a água era engarrafada. No<br />

fim do almoço, encetámos a segunda etapa da visita.<br />

Na barragem <strong>de</strong> Bagaúste, começámos por observar<br />

os mecanismos que permitem a abertura e fecho<br />

das comportas. O nosso guia <strong>de</strong>u-nos amplas explicações<br />

sobre o funcionamento da barragem e ficámos<br />

a saber que nesta barragem há um posto <strong>de</strong> controlo<br />

que monitoriza todas as barragens a norte do<br />

rio Tejo, com este incluído. Descemos diversos lanços<br />

<strong>de</strong> escadas e fomos observar um dos três grupos<br />

produtores <strong>de</strong> energia elétrica que equipam a barragem.<br />

O tamanho <strong>de</strong>stas turbinas é verda<strong>de</strong>iramente<br />

impressionante. Continuámos a <strong>de</strong>scer e chegámos<br />

às galerias subterrâneas. Foi o fim da linha da visita.<br />

Agora faltava a subida daqueles <strong>de</strong>graus todos e o<br />

regresso à luz do dia.<br />

Antes do regresso houve um pequeno período<br />

<strong>de</strong>stinado ao lanche.<br />

Bárbara Gomes, n.º3, CEF/AAE<br />

20<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012


Visita <strong>de</strong> Estudo ao Centro Histórico do Porto - 8ºano<br />

Visita <strong>de</strong> Estudo ao Palácio da Bolsa, Visita<br />

Pedonal (guiada) ao Centro Histórico da Cida<strong>de</strong><br />

do Porto e Museu dos Transportes e<br />

Comunicações<br />

No passado dia 2 <strong>de</strong> março o Departamento <strong>de</strong> Humanida<strong>de</strong>s<br />

realizou uma visita <strong>de</strong> estudo ao Palácio da Bolsa, ao Centro<br />

Histórico do Porto e ao Museu dos Transportes e Comunicações,<br />

dinamizada pelos grupos disciplinares <strong>de</strong> Geografia e<br />

<strong>de</strong> História.<br />

A visita contou com a participação <strong>de</strong> 77 alunos <strong>de</strong> todas<br />

as turmas do 8.º ano.<br />

Os alunos foram divididos em 2 gran<strong>de</strong>s grupos, tendo a<br />

visita <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> forma alternada, e a hora <strong>de</strong> almoço <strong>de</strong>correu<br />

no Centro Comercial do Bom Sucesso, ponto <strong>de</strong> encontro<br />

<strong>de</strong> todos os alunos e docentes.<br />

Os locais visitados foram o Palácio da Bolsa, que atualmente<br />

funciona como se<strong>de</strong> da Associação Comercial do Porto.<br />

A visita, guiada por uma colaboradora do Palácio, começou<br />

pelo fantástico Pátio das Nações. Depois, subindo por uma<br />

bela escadaria, pu<strong>de</strong>mos visitar algumas das salas do 1º Piso.<br />

É fantástica a riqueza e varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>corativa <strong>de</strong>stes espaços.<br />

Como não é <strong>de</strong> estranhar, salienta-se a imponência do resplan<strong>de</strong>cente<br />

Salão Árabe.<br />

O passeio pelo Centro Histórico do Porto começou junto<br />

do Palácio da Bolsa, prosseguindo pela Rua das Flores e<br />

<strong>de</strong>sembocando na Sé do Porto. O grupo da manhã não po<strong>de</strong><br />

entrar dado estar a <strong>de</strong>correr missa, mas o grupo da tar<strong>de</strong> po<strong>de</strong><br />

contemplar este belo edifício.<br />

Depois fomos apreciar<br />

uma bela panorâmica<br />

da cida<strong>de</strong> do Porto, junto<br />

à Igreja <strong>de</strong> S. Lourenço,<br />

mais conhecida pela Igreja<br />

dos Grilos. Já quase no<br />

fim, regressámos ao Palácio<br />

da Bolsa. No trajeto<br />

<strong>de</strong> regresso pu<strong>de</strong>mos,<br />

ainda, passar pela famosa<br />

Praça da Ribeira e pela<br />

Casa do Infante, usufruindo<br />

da sapiência e da qualida<strong>de</strong><br />

comunicativa da<br />

guia.<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

No Museu dos Transportes e Comunicações, situado no<br />

edifício da Alfân<strong>de</strong>ga, pu<strong>de</strong>mos visitar a Exposição do Automóvel<br />

ao Longo do Tempo que, <strong>de</strong> resto, foi consi<strong>de</strong>rada<br />

pelos alunos como fantástica. Po<strong>de</strong>-se apreciar o primeiro<br />

veículo motorizado que circulou nas nossas estradas e que<br />

ficou célebre por ter atropelado um burro. A visita também<br />

foi guiada e pu<strong>de</strong>mos observar a evolução do automóvel,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> finais do século XIX até à atualida<strong>de</strong>. Nela pu<strong>de</strong>mos<br />

ainda observar os protótipos <strong>de</strong> alguns mo<strong>de</strong>los da indústria<br />

portuguesa do automóvel. O interesse dos nossos alunos foi<br />

evi<strong>de</strong>nte, estabelecendo uma apreciável interativida<strong>de</strong> com a<br />

guia. Não foi possível, contudo, visitar a parte <strong>de</strong>stinada às<br />

comunicações, uma vez que está em fase <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização e<br />

melhoria.<br />

Não se verificaram constrangimentos, tendo a visita<br />

<strong>de</strong>corrido tal como planeado. Os objetivos foram cumpridos<br />

e os alunos acompanharam com entusiasmo os guias que, nos<br />

diferentes locais, iam transmitindo informações sobre os<br />

espaços, esclarecendo dúvidas e dando informações.<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a todos os professores que acompanharam<br />

os nossos alunos nesta visita, nomeadamente, João Almeida,<br />

Joana Branquinho, Lur<strong>de</strong>s Silva, Marcos Rocha, Paula Santos<br />

e Pedro Pinto.<br />

Professora Dália Almeida<br />

21


Afetos e Sexualida<strong>de</strong> na Deficiência<br />

22<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Realizou-se na Escola EB 2,3 <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>, no dia 29 do pretérito mês <strong>de</strong> fevereiro, um seminário<br />

intitulado Afetos e Sexualida<strong>de</strong> na Deficiência. Foi organizado pelo PESES e pelo Núcleo <strong>de</strong> Educação<br />

Especial, contando com o imprescindível apoio do <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>. Teve a participa-<br />

ção <strong>de</strong> docentes da escola EB 2,3 <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong>, bem como <strong>de</strong> um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> assistentes opera-<br />

cionais do <strong>Agrupamento</strong>.<br />

A formadora, Drª Maria Manuel Carvalho, é licenciada em Desporto e Educação Física e tem for-<br />

mação específica na área da sexualida<strong>de</strong>. Exerce a sua ativida<strong>de</strong> profissional na Cerciag como docente<br />

responsável pela ativida<strong>de</strong> física adaptada e é membro fundador do projeto Átomo - Educação afetivo-<br />

sexual <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência. Mostrou-se bastante conhecedora <strong>de</strong>sta temática, <strong>de</strong>senvolvendo com<br />

os presentes uma dinâmica <strong>de</strong> trabalho ativa, participativa e esclarecedora sobre diversos enigmas rela-<br />

cionados com a sexualida<strong>de</strong> na <strong>de</strong>ficiência. Conseguiu esclarecer as várias questões/dúvidas dos presen-<br />

tes, criando muita empatia com os participantes.<br />

Esta era uma lacuna em relação à educação sexual. Com esta ativida<strong>de</strong> dá-se por concluído o ciclo<br />

<strong>de</strong> informação/formação nesta área.


Rota do Românico<br />

O Centro Escolar <strong>de</strong> Tarouquela foi convi-<br />

dado pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Cinfães a partici-<br />

par no Projeto Pedagógico A Pintura Mural na<br />

Rota do Românico – Ativida<strong>de</strong>s Pedagógicas<br />

2011/2012.<br />

Este facto <strong>de</strong>veu-se à existência nesta<br />

localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma igreja românica que contém,<br />

no interior, alguns vestígios <strong>de</strong> pintura mural.<br />

Este projeto irá <strong>de</strong>senvolver três sessões<br />

<strong>de</strong>stinadas aos alunos <strong>de</strong> 3º e 4º anos. A primeira<br />

sessão, que <strong>de</strong>correu no dia 24 <strong>de</strong> fevereiro, foi<br />

dinamizada por dois monitores do serviço educa-<br />

tivo da Rota do Românico.<br />

Esta sessão teve como base os meios<br />

audiovisuais e <strong>de</strong>senvolveu algumas ativida<strong>de</strong>s<br />

lúdicas, levando os alunos a <strong>de</strong>scobrirem a sua<br />

história e o seu património.<br />

O objetivo principal <strong>de</strong>ste projeto é levar a<br />

que, no final, os alunos sejam capazes <strong>de</strong> valori-<br />

zar o património, que é pertença <strong>de</strong> todos, e <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>rem a cuidá-lo e a preservá-lo.<br />

Professora Sandra Gonçalves<br />

Centro Escolar <strong>de</strong> Tarouquela<br />

Desporto Escolar<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

No passado dia 7 <strong>de</strong> março, a Escola Se<strong>de</strong> do nosso<br />

<strong>Agrupamento</strong> recebeu mais uma etapa do campeonato<br />

escolar <strong>de</strong> futebol <strong>de</strong> salão feminino. A nossa equipa,<br />

que compete no escalão Iniciados Femininos, recebeu e<br />

bateu, sem apelo nem agravo, as formações que vieram<br />

<strong>de</strong> Resen<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Baião. Os resultados foram 8-4 e 12-0,<br />

respetivamente. En<strong>de</strong>reçamos os nossos parabéns às<br />

alunas e ao seu “mister”, o professor Marcos.<br />

João Pereira<br />

Como já foi noticiado na última edição das Notícias<br />

Especiais, a aluna Susana Gomes, do 7ºB, foi premiada<br />

com a medalha do primeiro lugar na Prova Adaptada<br />

A, aquando da Fase Regional <strong>de</strong> Corta-Mato, realizado<br />

em Lousada, no pretérito dia 6 <strong>de</strong> fevereiro. Os nossos<br />

parabéns à vencedora, bem como aos restantes alunos<br />

participantes e professores acompanhantes.<br />

João Pereira<br />

23


Projeto Histórias para Crescer<br />

Os alunos do 5ºD, no âmbito do projeto<br />

“Histórias para Crescer”, trabalharam o texto “A<br />

Aluna Estrangeira”, <strong>de</strong> Evelyne Stein Fischer, na<br />

área curricular não disciplinar <strong>de</strong> Estudo Acompanhado.<br />

Os discentes, <strong>de</strong>vidamente enquadrados pelos<br />

professores Céu Pereira e Fernando Lopes, analisaram<br />

o texto, segundo a temática dos sentimentos e<br />

valores. I<strong>de</strong>ntificaram aqueles que estão presentes<br />

no texto e realizaram um conjunto <strong>de</strong> trabalhos<br />

sobre eles.<br />

Como resultado final, foi elaborado um livro<br />

que está disponível para consulta na Biblioteca<br />

Caetano <strong>de</strong> Oliveira. Deixamos aqui alguns trabalhos<br />

produzidos no contexto <strong>de</strong>sta excelente iniciativa!<br />

24<br />

Coragem é acreditar,<br />

é sonhar<br />

no que se <strong>de</strong>sejar!<br />

Coragem é sentir.<br />

É po<strong>de</strong>r rir<br />

e não ter medo <strong>de</strong> pedir!<br />

Ana Pinheiro<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Ser solidário é ser amigo,<br />

é não olhar só para o seu umbigo!<br />

Ser solidário é ser generoso:<br />

muito amigo e amoroso!<br />

Ser solidário é ser inteligente,<br />

é não travar <strong>de</strong> frente!<br />

Ser solidário é ter amor.<br />

É ajudar sempre que há dor!<br />

Jorge Queirós<br />

A amiza<strong>de</strong> é um sentimento muito bom!<br />

A amiza<strong>de</strong> é importante para todos nós; a amiza<strong>de</strong><br />

é nós sentirmo-nos felizes com os nossos amigos.<br />

A amiza<strong>de</strong> po<strong>de</strong> durar muito tempo ou não.<br />

A amiza<strong>de</strong> é mesmo única para cada um <strong>de</strong> nós e<br />

estar com os nossos amigos é muito bom.<br />

Carla Fonseca


Concurso <strong>de</strong> Fotografia<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

25


Lugar ao talento dos nossos alunos<br />

26<br />

Poemas elaborados pelos alunos do 9º ano, no<br />

âmbito da participação no Concurso <strong>de</strong> Poesia,<br />

subordinado ao tema “Rio Bestança”, proposto<br />

pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Cinfães a todos os<br />

alunos do concelho.<br />

Rio Bestança<br />

Bestança, rio limpo e sinuoso,<br />

Nascido na Serra do Montemuro,<br />

Sempre nas suas curvas e contracurvas todo<br />

charmoso,<br />

A escon<strong>de</strong>r com seu ver<strong>de</strong> qualquer muro.<br />

Quem nele faz viagem<br />

Não mais se esquece daquela bela paisagem,<br />

Que numa extensa verdura,<br />

Sempre percorrida por águas limpas e crista-<br />

linas,<br />

Sem qualquer tipo <strong>de</strong> amargura,<br />

Suas espécies como a truta e a lontra<br />

Fazem com que apresente uma boa montra.<br />

É um orgulho para os Portugueses<br />

Tal riqueza cultural,<br />

Que sempre anima o seu moral<br />

Tentando manter o seu equilíbrio ambiental.<br />

Acaba por <strong>de</strong>saguar no rio Douro,<br />

Rio também muito conhecido.<br />

Ambos valem ouro!<br />

Ninguém nele per<strong>de</strong> a esperança,<br />

Pois criada está a Associação para a Defesa<br />

do Rio Bestança!<br />

Vítor Fernando (pseudónimo)<br />

(Tiago Soares, nº20, 9ºB)<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Rio Bestança<br />

Oh maravilhoso Rio Bestança,<br />

Que com o Douro contradança.<br />

Passa pelo Porto Antigo<br />

E é o menos poluído.<br />

Com essa tua montra<br />

Em harmonia tudo se encontra.<br />

Com essa tua sinuosa paisagem<br />

Tudo se transforma numa miragem.<br />

Os pássaros e as crianças a cantar<br />

E tu com esse limpo e maravilhoso <strong>de</strong>saguar.<br />

Da Europa tu és o mais limpo,<br />

De Cinfães és o mais lindo!<br />

Tatiana Santos (pseudónimo)<br />

(Flávia Fernan<strong>de</strong>s, nº4, 9ºB)


Lugar ao talento dos nossos alunos<br />

A partir do seguinte exercício <strong>de</strong> escrita, proposto<br />

no âmbito da disciplina <strong>de</strong> Língua Portuguesa:<br />

“Para muitas pessoas, a leitura é fonte <strong>de</strong> prazer, <strong>de</strong><br />

conhecimento, <strong>de</strong> novas experiências. Para outras,<br />

porém, não tem tanto valor. Partindo da tua experiência<br />

<strong>de</strong> leitora <strong>de</strong> algumas partes d´Os Lusíadas,<br />

escreve um texto sobre a tua leitura do episódio do<br />

Concílio dos Deuses, que pu<strong>de</strong>sse ser divulgado no<br />

Jornal Rio <strong>de</strong> Notícias. Deves sintetizar o assunto do<br />

episódio e expressar uma opinião favorável, tentando<br />

convencer, <strong>de</strong> modo bem fundamentado, outros<br />

jovens a ler este episódio da obra.”…a aluna Celina<br />

Leitão, nº5, do 9ºC elaborou o seguinte texto:<br />

Para mim, ler é, e sempre foi, um gran<strong>de</strong> prazer.<br />

A leitura leva-nos a imaginar coisas impossíveis,<br />

a <strong>de</strong>svendar mistérios, a conhecer novas terras, novas<br />

experiências, a imaginar “Mundos” completamente<br />

diferentes e cheios <strong>de</strong> alegria, felicida<strong>de</strong>, amiza<strong>de</strong> e<br />

amor. Quando lemos, somos transportados para um<br />

“Mundo” totalmente diferente, um “Mundo” sem<br />

rancor, sem inveja, sem ódio, um “Mundo” perfeito,<br />

e on<strong>de</strong> a felicida<strong>de</strong> e a imaginação são duas condições<br />

fundamentais. A leitura é um portal para outros<br />

planetas e para novos rumos. Apren<strong>de</strong>mos a dar valor<br />

às coisas através dos livros e um livro é sempre um<br />

bom amigo e uma excelente companhia.<br />

Começamos a ler Os Lusíadas há pouco tempo e<br />

ainda só <strong>de</strong>mos algumas partes, umas mais bonitas e<br />

engraçadas que outras. A que mais me fascinou foi,<br />

sem sombra <strong>de</strong> dúvida, o “Concílio dos Deuses”.<br />

Neste concílio, os <strong>de</strong>uses <strong>de</strong>cidiam o futuro dos Portugueses<br />

e <strong>de</strong>veriam <strong>de</strong>cidir se eles iriam ou não chegar<br />

à Índia. Os <strong>de</strong>uses sabiam que os Portugueses iam<br />

chegar à Índia, mas tinham <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir se iam ou não<br />

<strong>de</strong>ixar que isso acontecesse naquele momento.<br />

Júpiter li<strong>de</strong>rava o Concílio, era ele o “chefe<br />

máximo” dos <strong>de</strong>uses e as <strong>de</strong>cisões iam ser tomadas<br />

por ele e por todos os restantes <strong>de</strong>uses que se encontravam<br />

no Olimpo, naquela importante reunião.<br />

Todos os <strong>de</strong>uses conheciam a bravura e a garra<br />

daquele povo heroico (Portugueses) que conseguiu<br />

passar o Cabo das Tormentas e vencer batalhas contra<br />

os Mouros.<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Como conhecia esses feitos gloriosos, Baco<br />

(<strong>de</strong>us do vinho) opôs-se aos Portugueses, fazendo<br />

com que a sua inveja se exaltasse. Vénus, a jovem<br />

e bela <strong>de</strong>usa do amor, apoiou e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u com<br />

“unhas e <strong>de</strong>ntes” os tão acarinhados Portugueses<br />

que vinham cansados e sem comida. Marte, seu<br />

eterno apaixonado, está do lado da sua querida<br />

Vénus. No final do Concílio, os <strong>de</strong>uses <strong>de</strong>cidiram<br />

ajudar os gloriosos Portugueses que tanto precisavam<br />

<strong>de</strong> ajuda.<br />

Na nossa vida, também temos sempre aqueles<br />

que gostam <strong>de</strong> nós, e procuram ajudar-nos, e temos<br />

os outros, aqueles que só procuram ver a tristeza e<br />

o mal, fazendo-nos cair vezes sem conta. É isso<br />

que Baco vai fazer aos Portugueses, vai enganá-los<br />

e tentar fazê-los per<strong>de</strong>r, como verás, se um dia<br />

leres este tão acarinhado episódio.<br />

Tal como diz na Proposição, escrita no início<br />

d´Os Lusíadas: “ Cesse tudo o que a Musa antiga<br />

canta, | que outro valor mais alto se alevanta”. Este<br />

valor grandioso diz respeito aos Portugueses, os<br />

Gran<strong>de</strong>s Portugueses, Os Lusíadas! …um povo<br />

pequeno que partiu para a <strong>de</strong>scoberta, sem saber o<br />

que viria a encontrar e os perigos que passaria, mas<br />

que, com muita garra, <strong>de</strong>scobriu o MUNDO!<br />

Local <strong>de</strong> recolha: EB 2,3 <strong>de</strong> <strong>Souselo</strong><br />

Até ao dia 21 <strong>de</strong> março.<br />

Celina Leitão, nº5, 9ºC<br />

27


Lugar ao talento dos nossos alunos<br />

Textos narrativos elaborados pelos alunos do CEF -<br />

AAE<br />

(no âmbito do estudo integral da obra Sexta- Feira ou<br />

a Vida Selvagem <strong>de</strong> Michel Tournier)<br />

Imagina que chegava à ilha um novo habitante.<br />

Como reagiriam Sexta-Feira e Robinson? O que fariam<br />

perante tal novida<strong>de</strong>? Como seria a relação entre os<br />

três?<br />

Redige um texto narrativo, começando por<br />

“Naquela manhã, acordaram mais cedo…”.<br />

Naquela manhã, acordaram mais cedo e<br />

<strong>de</strong>cidiram ir à caça.<br />

Depois <strong>de</strong> andarem muito tempo e <strong>de</strong><br />

terem apanhado algumas galinhas selvagens, <strong>de</strong>cidiram<br />

regressar à praia para cozinharem algo<br />

para comerem.<br />

Quando chegaram à praia, viram pedaços<br />

<strong>de</strong> barco por toda a costa. Robinson muito entusiasmado,<br />

pensando que estivesse alguém por ali<br />

para os salvar, <strong>de</strong>cidiu procurar perto das rochas<br />

e ao longo da praia.<br />

Sexta-Feira <strong>de</strong>cidiu ir ver, um pouco mais<br />

à frente, nas rochas, o que se passava. Nelas<br />

encontrou um rapaz com aparência muito boa,<br />

quase <strong>de</strong> general. Estava inconsciente com a pancada<br />

que po<strong>de</strong> ter levado quando as ondas o<br />

arrastaram para junto das rochas. Colocou-o nas<br />

suas costas, transportando-o para um lugar seguro,<br />

on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse cuidar <strong>de</strong>le.<br />

Robinson ficou contente por ter visto mais<br />

uma pessoa na ilha, mas também muito <strong>de</strong>siludido,<br />

pois esperava que esta os viesse salvar.<br />

Quando chegaram à praia, Sexta-Feira<br />

fez uma fogueira para se aquecerem e Robinson,<br />

muito calado e triste, foi finalmente cozinhar as<br />

galinhas que tinham caçado.<br />

28<br />

Bárbara Gomes, nº3<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Naquela manhã, acordaram mais cedo.<br />

Estavam em frente ao mar para se irem <strong>de</strong>safiar<br />

a nadar, quando <strong>de</strong> repente Robinson avista ao<br />

longe uma pessoa em cima <strong>de</strong> uma tábua <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira e repararam que, bem lá ao fundo, ia um<br />

navio a afastar-se.<br />

Robinson e Sexta-Feira atiraram-se logo<br />

ao mar para ir buscar a pessoa que lá vinha.<br />

Trouxeram-na para a areia e, só <strong>de</strong>pois,<br />

repararam os dois que era uma mulher vestida <strong>de</strong><br />

homem. Robinson começa logo a fazer-lhe respiração<br />

boca a boca. Sexta-Feira ficou muito indignado<br />

e surpreendido, a questionar-se por que<br />

razão Robinson lhe estaria a fazer aquilo. Então<br />

Sexta-Feira <strong>de</strong>ita-se ao lado <strong>de</strong>la, <strong>de</strong> boca aberta,<br />

para Robinson lhe fazer a mesma coisa.<br />

A mulher acordou e Robinson e Sexta-<br />

Feira estavam a discutir, porque o índio insistia<br />

para que o companheiro lhe fizesse o mesmo.<br />

Repararam que a mulher acordou. Fizeram<br />

uma fogueira não só para ela se aquecer mas também<br />

para fazerem alguma coisa para ela comer.<br />

Robinson <strong>de</strong>scobriu que ela era Russa. Então tiveram<br />

<strong>de</strong> lhe ensinar e explicar os sinais gestuais<br />

usados por eles, há algum tempo atrás, para que<br />

pu<strong>de</strong>ssem comunicar.<br />

Robinson e Sexta-Feira batizaram-na com<br />

o nome <strong>de</strong> Fruto-Proibido. Bem, tudo mudou. Ela<br />

assustou-se por eles estarem nus. Por esse motivo,<br />

Robinson teve <strong>de</strong> fazer algumas roupas para<br />

os três não andarem nus. Primeiro fizeram as<br />

roupas <strong>de</strong> Fruto-Proibido, uma vez que as suas<br />

estavam molhadas e precisavam <strong>de</strong> secar.<br />

Passados alguns meses, o índio e o inglês<br />

apaixonaram-se por Fruto-Proibido. Por isso discutiam<br />

muitas vezes. A mulher apercebeu-se que<br />

eles eram muito amigos, antes <strong>de</strong>la chegar. Então<br />

<strong>de</strong>cidiu explicar que não queria namorar com<br />

nenhum <strong>de</strong>les, mas eles continuavam a discutir<br />

muitas vezes ao dia por causa <strong>de</strong>la.<br />

Fruto-Proibido começava a sentir-se responsável<br />

por aquelas discussões e ameaça matarse<br />

se aqueles continuassem a discutir…<br />

José António Moreira, nº12


Espaço <strong>de</strong> Educação Visual e Tecnológica<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

O logótipo serve para representar a turma e é uma imagem composta por um número (o ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>)<br />

e por uma letra (<strong>de</strong>signação da turma). O número e a letra, para se tornarem num verda<strong>de</strong>iro logótipo,<br />

<strong>de</strong>vem-se abraçar mutuamente até criarem um equilíbrio estético. Para isso, tivemos <strong>de</strong> ter muito cuidado<br />

com a linha e com as cores para que o logótipo seja percetível. Ao longo das aulas, nas quais construímos<br />

os logótipos, <strong>de</strong>senhámos vários estudos, sobre os quais fomos recebendo diversas orientações dos<br />

professores. Depois <strong>de</strong> cada um ter <strong>de</strong>senhado pelo menos um logótipo, votámos naquele que melhor representasse<br />

a nossa turma.<br />

Pedro Daniel, número 13, 5º D<br />

29


30<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

Ludomania do Jardim <strong>de</strong> Infância do Centro Escolar <strong>de</strong><br />

Tarouquela - Sala 2<br />

Descobre as 5 diferenças


Ludomania da EB 1 <strong>de</strong> Moimenta<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012<br />

31


Chico Esperto<br />

Ano VIII - nº 6 março <strong>de</strong> 2012

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