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Tecnologia do PVC - Braskem

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6. Síntese <strong>do</strong> <strong>PVC</strong><br />

6.2. Processo de polimerização em suspensão<br />

Aproximadamente 80% <strong>do</strong> <strong>PVC</strong> consumi<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> é produzi<strong>do</strong><br />

por meio da polimerização <strong>do</strong> monômero cloreto de vinila em<br />

suspensão. Pelos processos de polimerização em emulsão e<br />

micro-suspensão (10 a 15%) obtêm-se resinas que são empregadas<br />

basicamente em compostos líqui<strong>do</strong>s. Polimerização em<br />

massa e polimerização em solução são outras técnicas também<br />

empregadas na obtenção <strong>do</strong> <strong>PVC</strong>, e possuem pouca representatividade<br />

no consumo total dessa resina.<br />

No processo de polimerização em suspensão, o MVC é disperso na<br />

forma de gotas de diâmetro entre 30 e 150 µm, em meio a uma fase<br />

aquosa contínua, por agitação vigorosa e na presença de um colóide<br />

protetor, também chama<strong>do</strong> dispersante ou agente de suspensão.<br />

Um inicia<strong>do</strong>r solúvel no monômero é utiliza<strong>do</strong>, de mo<strong>do</strong> que a<br />

reação de polimerização ocorra dentro das gotas em suspensão,<br />

por um mecanismo de reações em cadeia via radicais livres.<br />

Plantas comerciais de polimerização em suspensão utilizam reatores<br />

de batelada cujo tamanho aumentou significativamente ao<br />

longo <strong>do</strong>s anos. As plantas originais da década de 1940 possuíam<br />

reatores de aproximadamente 5 m3 , os quais evoluíram para reatores<br />

acima de 50 m3 , ou cerca de 25 t de resina seca por batelada,<br />

alcançan<strong>do</strong> reatores de até 200 m3 atualmente.<br />

A reação de polimerização <strong>do</strong> cloreto de vinila é extremamente exotérmica,<br />

e a capacidade de remoção de calor <strong>do</strong> meio reacional é<br />

geralmente o fator limitante para redução <strong>do</strong>s tempos de reação por<br />

batelada. Com o aumento <strong>do</strong> volume <strong>do</strong>s reatores essa limitação é<br />

agravada, uma vez que a relação superfície/volume diminui significativamente.<br />

Tentativas de aumento da capacidade de troca térmica no<br />

processo por meio da utilização de serpentinas geralmente não são<br />

viáveis, devi<strong>do</strong> à dificuldade de limpeza e da possibilidade de incrustação,<br />

que tem efeitos adversos no produto final. Essa limitação<br />

geralmente é superada com o resfriamento <strong>do</strong> reator com água gelada<br />

ou por intermédio de condensa<strong>do</strong>res de refluxo, os quais, por<br />

refluxo contínuo <strong>do</strong> monômero cloreto de vinila, faz uso de seu calor<br />

latente de vaporização para propósitos de resfriamento.<br />

O carregamento <strong>do</strong> reator geralmente é inicia<strong>do</strong> com água desmineralizada,<br />

aditivos de polimerização, dispersantes (na forma de<br />

solução) e inicia<strong>do</strong>res. O reator é então sela<strong>do</strong> e é feito alto vácuo<br />

para eliminar ao máximo o oxigênio <strong>do</strong> meio reacional, pois esse<br />

tem efeitos adversos no processo de polimerização, aumentan<strong>do</strong><br />

o tempo de reação e afetan<strong>do</strong> as propriedades <strong>do</strong> produto final.<br />

Após o vácuo no reator, faz-se a carga <strong>do</strong> monômero cloreto de<br />

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