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Foto: Eliane Carvalho | Riotur<br />
capa<br />
Cacique, Sou Mangueira”, que visita a<br />
história <strong>do</strong> Cacique de Ramos, bloco<br />
que já conta 50 anos de agito na folia<br />
carioca.<br />
Salve... A tribo <strong>do</strong>s bambas<br />
Um “Doce refúgio” de inspiração<br />
Salve... O palácio <strong>do</strong> sambaOnde um<br />
simples verso se torna canção<br />
Debaixo da tamarineira<br />
Um índio guerreiro me fez recordar<br />
Um lugar... O meu berço, num novo lar<br />
Seguin<strong>do</strong> com os “pés no chão”“Raiz”, que<br />
se tornou religião<br />
Da boêmia <strong>do</strong>s antigos carnavais<br />
Não esquecerei jamais<br />
Firma o batuque que eu quero sambar...<br />
Me leva!<br />
Já começou... A festa!<br />
Esqueça a <strong>do</strong>r da vida, Caciquean<strong>do</strong> na<br />
avenida<br />
“Sim”... Vi o bloco passan<strong>do</strong><br />
O nobre rezan<strong>do</strong>, e o povo a cantar<br />
“Sim”... Era um nó na garganta<br />
Ver o Bafo da Onça, a desfilar<br />
“Chora... Chegou à hora eu não vou<br />
ligar”<br />
Minha cultura é arte popular<br />
Nasceu em Fun<strong>do</strong> de Quintal<br />
Sou Imortal e vou dizer agonizar não é<br />
morrer<br />
Mangueira... Fez o meu sonho acontecer<br />
(hei, hei, hei...)<br />
“O povo não perde o prazer de cantar”<br />
Por to<strong>do</strong> universo minha voz ecoou<br />
“Respeite quem pôde chegar”<br />
“Onde a agente chegou”<br />
Vêm festejar... Na palma da mão<br />
Eu sou o samba... A voz <strong>do</strong> morro<br />
Não dá pra conter, tamanha emoção<br />
Cacique e Mangueira num só coração<br />
ESTAÇÃONOTÍCIA 21
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