Paredes Diafragma Sistema Construtivo - CECC
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cimento entre 350 a 400 Kg por metro cúbico, ser confeccionado com brita 1 e 2, além<br />
de “slump” variando entre 18 e 22 centímetros. Deve-se também, fazer a analise da<br />
água do meio onde vão ser executadas as paredes moldadas, pois estas condicionam<br />
os tipos de concreto, de inertes, ou mesmo do cimento a se empregar.<br />
Já as paredes moldadas contínuas impermeabilizantes, com a intenção de formar<br />
cortinas mais ou menos estanques que constituam obstáculos a percolação ou<br />
funcionem como cortinas de contenção de terrenos ou de solos altamente saturados<br />
de água. São normalmente utilizadas em obras fluviais ou marítimas, desde obras de<br />
regularização ou proteção da marginal dos cursos de água até impermeabilizações de<br />
barragens em leitos aluvionares. Estas utilizam concretos, diferentes dos exigidos<br />
para fins de resistência, com misturas plásticas, devido as deformações que as obras<br />
vão sofrer, que devem levar em conta dois parâmetros : A permeabilidade e a<br />
deformabilidade, obtidos por meio de ensaios de laboratório. Estas misturas são<br />
formadas por materiais diversos, desde conglomerados de granulometria diversa, até<br />
misturas de bentonita geleificada com argila e estabilizadas com cimento e aditivos<br />
dispersantes ( silicato de sódio, por exemplo ), em proporções bem definidas e de<br />
maneira a obter-se por meio de ensaios em laboratórios. Quando se utilizam argilas<br />
com boa tixotropia, podem-se dispensar as bentonitas, utilizando-se apenas a mistura<br />
de argila-cimento. Então, devem-se determinar, nas argilas, as mesmas propriedades<br />
que as bentonitas devem possuir. Geralmente, conforme os diversos casos, podem<br />
empregar-se conglomerados de cimento-betonita-argila e inertes finos(areia ou seixo).<br />
As escolhas destes materiais dependem dos materiais disponíveis no local e outros<br />
considerados de ordem técnica que imponham uma cortina com características<br />
técnicas bem determinadas e que são função da obra. Normalmente, as misturas<br />
mais utilizadas são as de argila-cimento, com ou sem areia e as de cimento-bentonita<br />
igualmente com ou sem areia. Muitas vezes, emprega-se como material de<br />
estanqueidade, uma mistura de cimento-bentonita (com ou sem argila). Muitas vezes,<br />
ao próprio fluido de perfuração, como lama bentonitica, adiciona-se cimento em<br />
quantidades tal que permita a mistura adquirir, algumas horas depois, a compacidade<br />
requerida. Também, é correto o próprio fluido de escavação ser já a mistura de<br />
cimento mais bentonita. Estes concretos são conglomerados plásticos submetidos a<br />
esforços de compressão que se apresentam com possibilidades de deformação lenta<br />
e resistências à compressão baixas. As paredes diafragma impermeabilizantes,<br />
normalmente, são executadas sem que se tenha de recorrer aos tubos-junta, criandose<br />
assim uma melhor estanqueidade a cortina. E, nestes tipos de paredes moldadas<br />
com concretos plásticos, tem de se ter um especial cuidado com todas as operações,<br />
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