Agroenergia da biomassa residual perspectivas energéticas
Agroenergia da biomassa residual perspectivas energéticas
Agroenergia da biomassa residual perspectivas energéticas
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
elação ao poder aquisitivo <strong>da</strong> maioria dos<br />
produtores que necessitam servir-se deles.<br />
Porém, como é possível ter subprodutos desse<br />
processo, como o biofertilizante e o biogás<br />
com conversão em energia elétrica, o produtor<br />
passa a ter uma perspectiva econômica com<br />
esse processo. O aproveitamento <strong>da</strong> energia<br />
gera<strong>da</strong> tanto para o consumo de energia<br />
evita<strong>da</strong>, principalmente na autogeração no<br />
horário de ponta, quando é possível obter<br />
retorno máximo do investimento.<br />
O estudo também foi uma oportuni<strong>da</strong>de<br />
para confirmar o enorme potencial <strong>da</strong>s<br />
proprie<strong>da</strong>des rurais para a geração energética<br />
e, por consequência, o potencial nacional para<br />
o desenvolvimento <strong>da</strong> agroenergia, para a qual<br />
a Geração Distribuí<strong>da</strong> conduz a viabili<strong>da</strong>de.<br />
Como perspectiva e consequência do<br />
potencial <strong>da</strong>s energias renováveis para<br />
proporcionar autonomia energética, projetase<br />
que, no futuro, o produtor rural poderá<br />
utilizar-se dessa energia para carregar baterias<br />
e embarcá-las em veículos elétricos, voltados<br />
para as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de ou para o<br />
<strong>Agroenergia</strong> <strong>da</strong> <strong>biomassa</strong> <strong>residual</strong>: 114<br />
perspesctivas <strong>energéticas</strong>,socioeconômicas e ambientais.<br />
transporte de safras, sejam agrícolas sejam na<br />
intensa movimentação de animais que ocorre<br />
nas mais diversas fases.<br />
Significa dizer que, ao mesmo tempo em que<br />
o produtor aproveitaria a <strong>biomassa</strong> <strong>residual</strong>,<br />
reduzindo a produção de metano, reduziria<br />
também as emissões de gás carbônico<br />
resultante do transporte <strong>da</strong> safra, além de<br />
diminuir os gastos com combustíveis, <strong>da</strong><strong>da</strong> a<br />
eleva<strong>da</strong> participação do diesel na planilha de<br />
custos <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de agropecuária.<br />
Se toma<strong>da</strong> as cadeias <strong>da</strong> produção como um<br />
todo, são milhares de viagens de caminhões<br />
movidos a diesel todos os dias. Isso tudo<br />
pode ser feito com eletrici<strong>da</strong>de embarca<strong>da</strong>,<br />
acumula<strong>da</strong> em baterias automotivas.<br />
Essa nova visão proporciona<strong>da</strong> pela agroenergia<br />
começa a <strong>da</strong>r um novo sentido para a energia<br />
autônoma do biogás. Na Europa e na América<br />
do Norte, já há tecnologia para veículos de<br />
grande porte para esse tipo de transporte.<br />
Referências bibliográficas<br />
<strong>Agroenergia</strong> <strong>da</strong> <strong>biomassa</strong> <strong>residual</strong>:<br />
perspesctivas <strong>energéticas</strong>,socioeconômicas e ambientais.<br />
CHIARELLO, M. D. ; ROCHA, I. . (2001). O Papel Prospectivo <strong>da</strong>s Plataformas Tecnológicas. Parcerias<br />
Estratégicas, Brasil, v. 11.<br />
CODECEIRA N., Alcides. (2006). Células a combustível: Uma alternativa para geração de energia e<br />
sua inserção no mercado brasileiro, Cepel.<br />
DELGADO C., et all. (1999). A Revolução <strong>da</strong> Proteína, IFPRI, Washington, EUA.<br />
LUCAS JR. E SILVA. (2005). Biogás - Produção e Utilização, Unesp.<br />
SERRA, Eduardo T., FURTADO, José G. de M.,<br />
SOARES, Guilherme F. W. e CODECEIRA N., Alcides (2006).<br />
EUROPEAN RENEWABLE ENERGY COUNCIL<br />
AND GREENPEACE (2007). Energy (R) Evolution.<br />
RENEWABLE ENERGY POLICY NETWORK (2007). Renewables 2007 Global Status Report.<br />
YIN, Robert K. (2003). Case Study Research: design and methods, Sage Publications.<br />
INSTITUTO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, página <strong>da</strong> instituição: www.inee.org.br.<br />
WACHOWICZ, Rui Cristovam. (1982). Obrageiros, Mensus e Colonos. História do Oeste Paranaense.<br />
Ed. Vicentina Lt<strong>da</strong>: Curitiba, 1ª Edição.<br />
115