19.04.2013 Views

MEDIÇÃO DE NÍVEL

MEDIÇÃO DE NÍVEL

MEDIÇÃO DE NÍVEL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

_________________________________________________________________________________________<br />

4 - MEDIDORES <strong>DE</strong> <strong>NÍVEL</strong> POR <strong>MEDIÇÃO</strong> INDIRETA<br />

4.1 - Medidor de Nível Tipo Deslocador (DISPLACER)<br />

Este medidor de nível é provido de um detector que utiliza o princípio de Arquimedes que<br />

diz:<br />

“Um corpo imerso em um líquido sofre a ação de uma força vertical dirigida de<br />

baixo para cima igual ao peso do volume do líquido deslocado.”<br />

A esta força exercida pelo fluido no corpo nele submerso é denominado de empuxo, será<br />

maior quanto maior for a densidade do líquido. ( Ex: Nadar no mar é mais fácil que nos rios<br />

– agua salgada possui maior densidade )<br />

Deslocador (DISPLACER)<br />

O deslocador comumente utilizado como sensor de transmissores de nível tem a forma de<br />

um cilindro oco, fabricado de materiais como aço inox 304 ou 316, monel, hastelloy, tefflon<br />

sólido, etc. A escolha do material adequado é determinada principalmente pela temperatura<br />

e poder corrosivo do fluido. No interior do cilindro, se necessário, são depositados<br />

contrapesos granulados, a fim de ajustar o peso do deslocador. Uma vez que o empuxo<br />

aumenta com o percentual de imersão, segue-se que o peso aparente do deslocador se<br />

reduz com o aumento do nível.<br />

Nas figuras 12 e 13, estão representados deslocadores típicos utilizados. O deslocador pode<br />

trabalhar diretamente no interior do equipamento (ver fig. 14) ou dentro de um<br />

compartimento denominado câmara, dependendo das características dinâmicas do<br />

processo, propriedades físicas do líquido e facilidade de manutenção desejada (Figs. 15 e<br />

16). Na realidade, a câmara é constituída de duas partes conforme mostrado na figura 17. A<br />

câmara inferior abriga o deslocador e apresenta nas configurações LL e LB (Fig. 18) duas<br />

conexões flangeadas ou roscadas para sua fixação no equipamento. A câmara superior<br />

encerra o braço de torque e, nos casos em que as duas conexões estão localizadas na<br />

câmara inferior, permite a remoção do deslocador sem que seja necessário desmontá-la do<br />

equipamento.<br />

Além disso, desacoplando os flanges de interface, pode-se girar as câmaras superior e<br />

inferior de modo a reorientar as conexões com relação ao transmissor. Quando o deslocador<br />

é especificado para ser fornecido com câmara, devem ser previstas duas conexões laterais<br />

do equipamento principal, as quais serão interligadas às correspondentes conexões da<br />

câmara através das tomadas de equalização (Fig. 15). Cria-se assim um sistema de vasos<br />

comunicantes que garante, sob condições de estabilidade no líquido, igualdade entre os<br />

níveis no equipamento e na câmara. As quatro configurações mostradas na Fig. 18 são<br />

normalmente oferecidas pelos fabricantes, onde T significa topo, B base e L lado. A<br />

distância D é preestabelecida pelo fabricante para cada comprimento do deslocador, fato<br />

que deve ser considerado quando forem dotadas as tomadas de equalização. Além de<br />

padronizar no comprimento, alguns fabricantes adotam um volume de referência (Fig. 13)<br />

para seus deslocadores; Isto porque, fixadas a elasticidade do elemento de sustentação e a<br />

densidade do líquido de processo, o alcance do sinal de entrada no transmissor é<br />

completamente determinado pelo volume do deslocador.<br />

__________________________________________________________________________________________<br />

14

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!