Estrelas do futebol se encontram em Laranjal ... - Jornal Imprensa
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Porandubas orandubas<br />
E assim nasceu o Peru - Na última coluna <strong>do</strong> ano, brin<strong>do</strong><br />
os leitores com a historinha <strong>do</strong> Peru (que <strong>se</strong>rá <strong>se</strong>rvi<strong>do</strong> neste<br />
Natal), enviada pelo amigo Eduar<strong>do</strong> Nascimento, que não<br />
perde a oportunidade para exercitar sua verve :<br />
Há um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:<br />
“Em uma planície, viviam um urubu e um pavão. Um<br />
dia, o pavão começou expressar certa angústia:<br />
- Sou a ave mais bonita <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> animal, tenho uma<br />
plumag<strong>em</strong> colorida e exuberante, porém n<strong>em</strong> voar eu posso,<br />
de mo<strong>do</strong> a mostrar a minha incomparável beleza. Feliz é o<br />
urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.<br />
O urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma<br />
árvore:<br />
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de to<strong>do</strong> o reino<br />
animal; e ainda tenho que voar e <strong>se</strong>r visto por to<strong>do</strong>s. Qu<strong>em</strong><br />
me dera <strong>se</strong>r belo e vistoso tal qual aquele pavão.<br />
E aí as duas aves, pensan<strong>do</strong> sobre suas conveniências e<br />
inconveniências, tiveram uma brilhante ideia : deveriam <strong>se</strong><br />
juntar para realizar um cruzamento. O fruto que des<strong>se</strong><br />
cruzamento surgiria <strong>se</strong>ria uma ave esplen<strong>do</strong>rosa, magnífica,<br />
um descendente que iria combinar o voo tão aerodinâmico<br />
<strong>do</strong> urubu com a graciosidade e elegância <strong>do</strong> pavão.<br />
Cruzaram-<strong>se</strong>. E daí .....nasceu o peru ! Que é feio prá<br />
cacete e... não voa !<br />
Moral da história, <strong>se</strong>nhoras e <strong>se</strong>nhores : <strong>se</strong> a coisa tá ruim,<br />
não invente !!! Gambiarra só dá merda !!!<br />
Dilma pisa no freio - A presidente Dilma, com <strong>se</strong>u olhar<br />
de economista, pisa forte no freio. Manda cortar recursos<br />
aqui e ali, no intuito de enxugar o Orçamento e deixá-lo<br />
menos pesa<strong>do</strong> para subir a ladeira da cri<strong>se</strong>. O Brasil, como<br />
<strong>se</strong> sabe, passou ao largo da cri<strong>se</strong> de 2008 navegan<strong>do</strong> nas<br />
águas <strong>do</strong> acesso ao crédito abundante. O consumo foi<br />
impulsiona<strong>do</strong> e a economia ganhou fôlego. Agora, porém,<br />
a receita t<strong>em</strong> outros condimentos. A presidente t<strong>em</strong>e que o<br />
país não possa bancar mais a fartura <strong>do</strong> crédito fácil. Ordena<br />
cortes. O Programa de Aceleração <strong>do</strong> Crescimento, símbolo<br />
da era Lula, está devagar qua<strong>se</strong> paran<strong>do</strong>.<br />
Mensalão vai ou não? - Cezar Peluso, presidente <strong>do</strong><br />
STF, quer acelerar andamento <strong>do</strong> mensalão. Pretende que o<br />
caso entre na pauta da Corte logo no primeiro <strong>se</strong>mestre de<br />
2012. De certo mo<strong>do</strong>, é uma resposta ao ministro Ricar<strong>do</strong><br />
Lewan<strong>do</strong>wski, que alertou : alguns crimes previstos no<br />
pacote <strong>do</strong> mensalão poderiam prescrever caso não <strong>se</strong>jam<br />
julga<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2012. Mas o relator Joaquim Barbosa responde<br />
de maneira contundente : os autos estão digitaliza<strong>do</strong>s desde<br />
2006. Portanto, estão disponíveis eletronicamente na ba<strong>se</strong><br />
de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> STF. Barbosa terminou de examinar o caso. E<br />
está ultiman<strong>do</strong> <strong>se</strong>u voto. Que <strong>se</strong>rá dividi<strong>do</strong> <strong>em</strong> capítulos,<br />
de acor<strong>do</strong> com os núcleos que atuavam na quadrilha. Qu<strong>em</strong><br />
vai fazer a revisão de tu<strong>do</strong> é o ministro Lewan<strong>do</strong>wski.<br />
D’Urso anima<strong>do</strong> - Luiz Flávio Borges DUrso (PTB)<br />
motiva-<strong>se</strong>, a cada dia, com a campanha municipal de 2012.<br />
Candidato a prefeito de São Paulo pelo PTB, divisa grandes<br />
debates com os eventuais conten<strong>do</strong>res Fernan<strong>do</strong> Haddad<br />
(PT), Gabriel Chalita (PMDB), Celso Russomanno (PRB),<br />
Soninha Francine (PPS), Netinho de Paula (PC <strong>do</strong> B). A<br />
campanha terá, ainda, o candidato tucano (qu<strong>em</strong>?), poden<strong>do</strong><br />
ainda abrigar mais um, o candidato <strong>do</strong> PSD de Kassab.<br />
D’’Urso <strong>do</strong>mina b<strong>em</strong> a técnica de expressão <strong>em</strong> rádio e TV.<br />
É um bom ora<strong>do</strong>r. E a campanha municipal <strong>se</strong>rá, sobretu<strong>do</strong>,<br />
um espetáculo midiático. As melhores performances<br />
liderarão a disputa.<br />
Inflação e deflação - O <strong>se</strong>tor de <strong>se</strong>rviços é, <strong>se</strong>m dúvida,<br />
um <strong>do</strong>s que mais gera <strong>em</strong>pregos no Brasil, b<strong>em</strong> mais <strong>do</strong><br />
que a indústria automobilística, que é protegida pelo<br />
governo, ora com redução de impostos, ora com aumento<br />
(para os importa<strong>do</strong>s). Mas este <strong>se</strong>tor, ao prestar <strong>se</strong>rviços<br />
para o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, sofre as<br />
con<strong>se</strong>quências <strong>do</strong> decreto nº 48.326/03, onde <strong>se</strong> instalou<br />
um deflator que, a cada ano de contrato, faz o <strong>em</strong>presaria<strong>do</strong><br />
perder parte da r<strong>em</strong>uneração que lhe é devida.<br />
Ganho real - Os trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>se</strong>tor de <strong>se</strong>rviços,<br />
graças à ação legítima de <strong>se</strong>us sindicatos, vêm obten<strong>do</strong><br />
ganhos reais ano a ano, enquanto o <strong>em</strong>presaria<strong>do</strong> perde. O<br />
lucro está <strong>se</strong>n<strong>do</strong> corroí<strong>do</strong> a ponto de tornar inviável qualquer<br />
contrato com mais de um ano de duração. O reequilíbrio<br />
econômico está ameaça<strong>do</strong>. Do “couro sai a correia”, diz o<br />
dita<strong>do</strong>. Quebran<strong>do</strong> a espinha <strong>do</strong>rsal <strong>do</strong> <strong>em</strong>presário, quebra<strong>se</strong><br />
a matriz <strong>do</strong> <strong>em</strong>prego.<br />
Paginas 1 a 8 - <strong>Jornal</strong> <strong>Imprensa</strong> dia 17 de dez<strong>em</strong>bro.pmd 9<br />
23/12/2011, 19:47<br />
Sába<strong>do</strong>, 24 de dez<strong>em</strong>bro de 2011 | 9<br />
R<strong>em</strong>édio judicial - Os <strong>em</strong>presários <strong>se</strong> organizam e<br />
pretend<strong>em</strong> recorrer à Justiça para equacionar este probl<strong>em</strong>a.<br />
Antes, aguardarão uma posição definitiva <strong>do</strong> Executivo.<br />
Na ausência de resposta, caberá ao Judiciário apreciar o<br />
caso. E, como <strong>se</strong> sabe, a Justiça acaba determinan<strong>do</strong><br />
fórmulas não convencionais para reajuste de contratos,<br />
propostas que pod<strong>em</strong> desagradar às partes interessadas. Mais<br />
uma vez o dita<strong>do</strong> l<strong>em</strong>bra : “mais vale um mau acor<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
que uma boa d<strong>em</strong>anda”.<br />
“Quan<strong>do</strong> o Capital <strong>se</strong> acovarda, o Trabalho morre.”<br />
(Olavo Bilac)<br />
Vai para a praia? - Seu Lunga, quan<strong>do</strong> era motorista de<br />
ônibus urbano, um passageiro pergunta :<br />
- Es<strong>se</strong> ônibus vai para a praia ?<br />
- Pode até ir, <strong>se</strong> você arranjar um biquíni que dê nele !<br />
Isso não é sabonete - O cliente chega pra comprar um<br />
relógio na loja de <strong>se</strong>u Lunga.<br />
- Pode tomar banho com es<strong>se</strong> relógio, <strong>se</strong>u Lunga ?<br />
- Ô corno ! Isso é um relógio, não é um sabonete...<br />
Con<strong>se</strong>lho à comunidade nacional - Esta coluna dedica<br />
sua última nota a pequenos con<strong>se</strong>lhos a políticos,<br />
governantes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço<br />
foi destina<strong>do</strong> aos deputa<strong>do</strong>s. Hoje, sua atenção <strong>se</strong> volta à<br />
comunidade nacional:<br />
1. 2102 <strong>se</strong>rá um ano volta<strong>do</strong> para a política. O discurso<br />
político impregnará o nosso espírito. Portanto, toda a cautela<br />
<strong>se</strong> fará necessária para evitarmos comprar gato por lebre.<br />
Desde já, <strong>se</strong>rá interessante acompanhar a trajetória de précandidatos,<br />
suas primeiras ideias, as propostas iniciais. A<br />
mudança política requer intensa participação da comunidade<br />
nacional.<br />
2. Aparecerão candidatos de to<strong>do</strong>s os naipes, formatos e<br />
com promessas as mais variadas. T<strong>em</strong>os de depurar o joio<br />
<strong>do</strong> trigo, a falsa versão da verdade.<br />
3. Urge avaliar os candidatos, suas propostas, atitudes,<br />
ações. Vale a pena conferir <strong>se</strong>u passa<strong>do</strong> e sua visão de<br />
política. Suas ideias <strong>se</strong>rão viáveis ? As propostas são<br />
convincentes ? Têm eles adequada visão das necessidades<br />
das comunidades?