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C<br />

2<br />

YY HA'E OMBAAPOVA PE GUARA IPYPE<br />

MOVIMIENTO CNIPES!N0 PARAGUAYO (H C P)<br />

Luta pela posse da<br />

terra no Paragua i<br />

Representando 60 por cento<br />

da populaço do Paraguai e 55<br />

par cento da populacäo economicamente<br />

ativa, 0 campesinato<br />

paraguaio é a classe mais atrasada,<br />

pobre e oprimida do Pals,<br />

scm possibilidade alguma de<br />

participaco nas decises econômicas,<br />

politicas e soclais da Naçao.<br />

Apesar de ter uma importância<br />

fundamental na economia<br />

do Pals (79,7 por cento das exportacôes<br />

paraguaias estäo concentradas<br />

no algodâo, soja e madeira),<br />

Os trabalhadores do camp0<br />

nao tern acesso as riquezas<br />

que geram. Nada menos que<br />

32,7 porcento do total das ex-<br />

portaçôes do Pals so de responsabilidade<br />

total dos pequenos<br />

produtores de algodo, justamente<br />

urn dos setores mais marginalizados.<br />

Os agricuttores paraguaios<br />

tern tentado se organizar desde<br />

a década de 60, para reivindicar<br />

meihores condicôes de vida e trabalho.<br />

No inicio foram apotados<br />

par setores da Igreja Católica. A<br />

partir de 1970, a organizaco<br />

camponesa iniciou urn processo<br />

de independencia da tutela eclestat<br />

e entrou num caminho de<br />

enfrentamento corn o regime implantado<br />

no paisdesde 1.954.<br />

Violenta repressäo, que a havia<br />

se iniciara em 1968,concentrou-<br />

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se contra dirigentes e militante<br />

das Ligas Agrrias Crists e da<br />

Juventude Agrária Católica<br />

(JAC), ate praticamente em<br />

1976. Passados mais de 5 anos desta<br />

data, agricultores paraguaios<br />

comecam a retomar novamente<br />

o caminho da organizaç3o independente.<br />

Neste sentido a ano de 1982<br />

marcou urn momento fundamental<br />

na rearticulaçäo do movimento<br />

camponês organizado.<br />

Lideranças passaram a Se reunir<br />

periodcamente no interior do<br />

Pals, discutindo Os principals aspectos<br />

da economia e da politica,<br />

e sobretudo sua própria si-<br />

0/<br />

/0<br />

tuaco como cidadãos e produtores<br />

da riqueza nacional.<br />

Urn dos principals problemas<br />

dos agricultores é a terra<br />

propriamente dita.Num Pals praticamente<br />

despovoado (3 milhöes<br />

de habitantes para 406.752 quilômetros<br />

quadrados), a falta de<br />

terras para Os camponeses é urn<br />

verdadeiro drama nacional. Praticamente<br />

em todas as regiôes<br />

do Paraguai e fundamentalmente<br />

nas charnadas zonas de colonização<br />

existem conflitos graves. A<br />

grande rnaioria dos agricultores<br />

são ocupantes ou possuem tltulos<br />

de propriedade irregulares.<br />

Par outro lado, são cada vez<br />

mais numerosos e agressivos Os<br />

grandes capitals transnacionais<br />

que penetrarn no campo, apoderando-se<br />

de enormes extensôes<br />

de terras. Os dados do censo<br />

agricota realizado em 1981 demonstram<br />

que 2 par cento das<br />

propriedades acurnu lam menos<br />

que 85 por cento das terras (diário<br />

"ABC Color", de 24/10/82),<br />

o que demonstra que desde 0<br />

ano 1956 (quando se realizou<br />

O Ciltimo censo rural) vem Se<br />

desenVolvendo urn processo de<br />

latifundização, chegando-se a<br />

uma situação que é pior do que<br />

a de El Salvador, na America<br />

Central.<br />

Os "robs" de terras - grilagens<br />

- realizados corn a beneplácito<br />

do Instituto de Bienestar<br />

Rural (IBA), organisrno conhecido<br />

por sua ineficiéncia e pela<br />

corrupcão que o corrói de ponta<br />

a ponta. São comuns Os probiemas<br />

de dupla titulação de terras,<br />

falsificação de titulos de propriedade,<br />

dupla e ate tripla yenda<br />

de urn rnesrno terreno, aparicäo<br />

de "verdadeiros donos" de<br />

terras já repartidas a agricultores,<br />

etc. A curnplicidade de altos e<br />

baixos escalôes do IBR corn<br />

grandes capitais locais e estrangeiros<br />

tern sido inutilrnente denunciada<br />

nosáltimos l5anos; situacôes<br />

de conf (Ito que são 'resolvidos"<br />

na maioria das vezes<br />

através da violéncia mais brutal<br />

contra os pequenos agricultores.<br />

Outro problerna enfrentado<br />

pelo campesinato paragualo é a<br />

referente as terras da fronteira.<br />

Depois da supressäo da cláusula<br />

do Estatuto Agrário que proibia<br />

a venda de terras nas zonas de<br />

fronteira seca a pessoas e entidades<br />

estrangeiras, foi criada em<br />

1967 urna legislacão que facilitou<br />

0 ingresso de grandes capita<br />

is transnacionais na fronteira<br />

leste.<br />

QUANDO SE TRATA<br />

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Canandiyti, Amambay,<br />

Alto Paraná e Caaguazu (justamente<br />

onde se encontrarn as mehores<br />

terras para o cultivo), a<br />

venda de areas a representantes<br />

de grandes qrupos multinacionais<br />

e sobretudo a colonos brasileiros<br />

tern sido urna constante desde<br />

1970. Neste mornento, dos 3 mllhöes<br />

de habitantes do Paraguai<br />

nada menos que 300 mil são cabonos<br />

brasileiros assentados na<br />

zona de fronteira.<br />

BANCO DO TORMENTO E<br />

VIOLNCIA POLITICA<br />

A corrupção que come solta<br />

tanto a nlvet de Instituto de Bienestar<br />

Rural (IBR), como das<br />

autoridades locals & do próprio<br />

Banco de Fomento (conhecido<br />

popularmente corno "Banco do<br />

Torrnento") faz corn que as prograrnas<br />

de infraestrutura bãsica<br />

sejarn totalmente deixado de Iado.<br />

Faltam escolas, falta água,<br />

postos de saüde, assisténcia medica<br />

e remédios a baixo custo. A<br />

mortalid-ade infantil na area rural<br />

chega a n(veis dramáticos e o<br />

analfabetismo está se acentuando.<br />

Como metade da populaçäo<br />

paraguaia tern menos de 15 anos<br />

esta situação é urna verdadeira<br />

tragédia social.<br />

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