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Complicações do parto natural: Assistência de enfermeiros ... - Uesb

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Rev.Saú<strong>de</strong>.Com 2009; 5(1): 38-49.<br />

Quadro 1 - Descrição das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> análise temática das subcategoria<br />

relacionadas à categoria “<strong>Complicações</strong> vivenciadas durante o <strong>parto</strong> normal”- Jequié-<br />

Ba, 2006.<br />

COMPLICAÇÕES VIVENCIADAS<br />

DURANTE O PARTO NATURAL E<br />

NASCIMENTO<br />

Subcategorias<br />

Apresentação, posição e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento anormais<br />

Hemorragia<br />

Eclâmpsia<br />

Traumatismo <strong>do</strong> trajeto <strong>do</strong> <strong>parto</strong><br />

Nº DE UNIDADES DE<br />

ANÁLISE<br />

FREQÜÊNCIA<br />

%<br />

TOTAL 40 100<br />

Sen<strong>do</strong> possível observar algumas <strong>de</strong>stas distócias nas afirmações <strong>do</strong>s<br />

entrevista<strong>do</strong>s:<br />

Hemorragia tanto em conseqüência <strong>de</strong> atonia uterina como <strong>de</strong> laceração<br />

<strong>de</strong> colo (...) E6. As duas experiências que eu tive, <strong>de</strong>ssas complicações é que<br />

em todas elas eu tive sucesso (...) E4. Não ter ti<strong>do</strong> nenhuma complicação <strong>de</strong><br />

ter leva<strong>do</strong> a morte da mãe ou <strong>do</strong> filho E3.<br />

I<strong>de</strong>ntificar as complicações e a condução <strong>de</strong>stas representa um<br />

instrumento que fortifica a exclusão da mortalida<strong>de</strong> materna e minimiza a<br />

morbida<strong>de</strong> da mulher e recém-nasci<strong>do</strong>. Diminuin<strong>do</strong> a distância existente entre a<br />

parturiente e uma assistência integral à saú<strong>de</strong>, que em muitas instituições é<br />

trata<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a não respeitar os padrões éticos e <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>.<br />

A Lei 7.498 dispõe sobre o exercício profissional da enfermagem, e<br />

respalda a atuação <strong>do</strong> enfermeiro obstetra, <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> como<br />

responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse profissional a execução <strong>do</strong> <strong>parto</strong> vaginal sem distócias,<br />

ou seja, sem anormalida<strong>de</strong>s, todavia cabe aos <strong>enfermeiros</strong> providências as<br />

medidas necessárias para estabilizar ou transpor as possíveis distorcias até<br />

que o profissional médico assista à parturiente 6 .<br />

A questão da mortalida<strong>de</strong> nos faz repensar quê condutas são tomadas<br />

<strong>de</strong> forma errônea, e como é possível apesar <strong>do</strong> conhecimento existente a<br />

mortalida<strong>de</strong> materna ainda representa um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública. Com<br />

estas indagações contextualizar a assistência prestada e as condições políticas<br />

<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> à mulher para um <strong>parto</strong> <strong>natural</strong> faz parte <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong><br />

apropriação <strong>de</strong>ste saber possibilitan<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolver uma conduta apropriada e<br />

humanizada frente às complicações.<br />

O <strong>parto</strong> <strong>natural</strong> <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista clínico resultante <strong>de</strong> uma gestação<br />

acompanhada, <strong>de</strong> fatores intrínsecos da mulher e feto, bem como a assistência<br />

estabelecida no acompanhamento e realização. Sen<strong>do</strong> um processo complexo<br />

que envolve diversos agentes e estruturas. Logo a sua <strong>de</strong>terminação e<br />

execução não é tarefa fácil, exigin<strong>do</strong> além <strong>do</strong> conhecimento técnico científico<br />

habilida<strong>de</strong> e avaliação <strong>de</strong> risco benefício.<br />

42 Bittencourt & Oliveira<br />

18<br />

18<br />

3<br />

1<br />

45<br />

45<br />

7,5<br />

2,5

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