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...mas parece que foi ontem - MACKENZIE ESPORTE CLUBE

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Comecei a jogar bas<strong>que</strong>te no Mackenzie em<br />

1976, quando eu tinha 7 anos. Vi um cartaz na portaria<br />

<strong>que</strong> convidava os sócios para fazer uma peneira na<br />

escolinha e não tive dúvidas! Do teste feito na extinta<br />

“quadra externa” até o último jogo com a camisa do<br />

Mackenzie foram 10 anos seguidos de muita dedicação<br />

e alegria. Saí para jogar no Minas, AABB e Atlético,<br />

para depois voltar e encerrar a minha carreira.<br />

Sou muito grato ao Mackenzie até hoje, depois<br />

de ter parado de jogar há mais de 15 anos, por ter tido a<br />

oportunidade de desenvolver um espírito de luta, dedicação<br />

e paixão pelo esporte. Carrego na minha carreira<br />

profissional esta vontade de vencer e de superar os obstáculos.<br />

Acho <strong>que</strong> não encontraria este aprendizado em<br />

nenhum outro local.<br />

Dentro das quatro linhas, tive vários jogos marcantes<br />

e títulos ines<strong>que</strong>cíveis. Contra o Minas, lembro<br />

com muito carinho de quatro jogos: Em 1978, jogando<br />

de armador pelo Mini-A e com apenas 8 anos de<br />

idade - enquanto a maioria tinha 12 - fiz a última cesta<br />

de lance livre <strong>que</strong> nos deu a vitória. Mais tarde, em<br />

1981, decidimos o título em casa e, desta vez jogando<br />

de pivô e com o ginásio lotado, conseguimos trazer<br />

de volta o título <strong>que</strong> o clube não ganhava há quase 10<br />

anos. A rivalidade entre os dois times era tão grande,<br />

<strong>que</strong> alguns jogos terminavam em guerra de ovos entre<br />

a torcida! O terceiro jogo ines<strong>que</strong>cível contra o Minas<br />

<strong>foi</strong> no infanto-juvenil, quando ganhamos o jogo superando<br />

a contagem centenária.<br />

E por fim, no juvenil, quando derrotamos o<br />

time do Minas <strong>que</strong> tinha bons atletas <strong>que</strong> jogavam até<br />

no Adulto. Foi uma vitória <strong>que</strong> o Mackenzie não conse-<br />

bas<strong>que</strong>te<br />

guía há mais de 10 anos na categoria juvenil! Contra o<br />

outro rival, o Ginástico, lembro-me de uma virada histórica<br />

<strong>que</strong> fizemos dentro da casa do adversário quando<br />

perdíamos o jogo por mais de vinte pontos com apenas<br />

10 minutos para acabar o jogo. Para complicar as coisas,<br />

havíamos perdido os dois pivôs e o nosso <strong>que</strong>rido técnico<br />

Jurandy não teve escolha senão colocar os baixinhos<br />

para correr atrás do prejuízo. Não é <strong>que</strong> deu certo?<br />

De tudo o <strong>que</strong> eu vi e vivi no Mackenzie carrego<br />

com muito carinho o tratamento <strong>que</strong> o nosso Eduardo<br />

Avelar, apelidado (não sei por<strong>que</strong>) de Cabeça, teve<br />

comigo. Foi ele <strong>que</strong> acreditou no meu potencial e me<br />

deu a oportunidade de treinar e jogar nas categorias<br />

acima da minha. E com ele aprendi <strong>que</strong> mesmo tendo<br />

menos estrutura e menos dinheiro é possível competir<br />

contra os mais “poderosos”. É claro <strong>que</strong> as meninas do<br />

vôlei deram um colorido todo especial a estes anos de<br />

Mackenzie! Por falar em vôlei, continuo afirmando <strong>que</strong><br />

não fui eu <strong>que</strong>m chutou a bola no treino do Ricardo<br />

“Jesus” na<strong>que</strong>le dia chuvoso.<br />

Não dá para es<strong>que</strong>cer também da Olimec, das<br />

maratonas de bas<strong>que</strong>te <strong>que</strong> duravam 24 horas, da Kombi<br />

do seu Cid <strong>que</strong> nos levava aos jogos fora de casa, dos<br />

métodos não ortodoxos de motivação do Zoiudo e de<br />

grandes cra<strong>que</strong>s inspiradores como Beto (irmão do<br />

ico), Capacete, André Beltrão e Eugênio. Quis o destino<br />

<strong>que</strong> eu me cassasse com a Letícia, filha de um dos fundadores<br />

do Mackenzie: o advogado Celso Vidal Gomes,<br />

<strong>que</strong> me contou pouco como <strong>foi</strong> o processo de doação<br />

do terreno pela prefeitura a um grupo de jovens atletas,<br />

como <strong>foi</strong> a construção do estatuto do clube e pude saber<br />

a origem da escolha do nome do clube.<br />

Guiné, o cra<strong>que</strong> laureado<br />

por Durval Guimarães<br />

42<br />

Arquivo Mackenzie<br />

Boas lembranças<br />

por Geraldo Teixeira da Costa neto<br />

Diretor Executivo dos Diários Associados<br />

Único cra<strong>que</strong> laureado do Mackenzie, Wagner Avelar Fonseca (Guiné<br />

para sua multidão de amigos) iniciou sua vitória trajetória no bas<strong>que</strong>te<br />

do Clube junto com o próprio time, em 1963. Seus primeiros arremessos,<br />

ainda com oito anos de idade, foram na primeira equipe <strong>que</strong> o Mackenzie<br />

formara desde <strong>que</strong> se transferiu da modesta sede perto da igreja da Boa<br />

Viagem para suas atuais instalações no Santo Antônio.

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