Edição em PDF - Expresso de Felgueiras
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| 21.AGOSTO.2009 |<br />
CELORICO: Votação ilegal obriga<br />
cinco associações a <strong>de</strong>volver subsídios à Câmara<br />
O<br />
vereador s<strong>em</strong> pelouro<br />
e cabeça <strong>de</strong> lista<br />
do PS à Câmara <strong>de</strong><br />
Celorico <strong>de</strong> Basto, Manuel<br />
Lopes Machado, acusou o<br />
candidato social-d<strong>em</strong>ocrata<br />
<strong>de</strong> “não conhecer a lei” e, por<br />
isso, “ter prejudicado cinco<br />
associações locais”.<br />
“O que está <strong>em</strong> causa é o<br />
facto <strong>de</strong> Joaquim Mota e Silva,<br />
actual vereador da Educa-<br />
Pº 989/07.9TBMCN – 2º Jº<br />
Mmº Juiz <strong>de</strong> Direito<br />
Insolv. António Ferreira e Esposa – Soc. Const. Imob, Ldª 504 239 988<br />
Apenso da Liquidação <strong>de</strong> Bens<br />
Condições da venda (modalida<strong>de</strong> proposta carta fechada)<br />
1- I<strong>de</strong>ntificação dos bens:<br />
Verba 9 – garag<strong>em</strong> sita <strong>em</strong> Vila Boa do Bispo, Fracção P do prédio <strong>de</strong>scrito na CRP <strong>de</strong> MCN, sob<br />
o nº 1337-P da freguesia <strong>de</strong> Vila Boa do Bispo, no Bloco C, cave, com 243m2.<br />
Verba 10 – garag<strong>em</strong> sita <strong>em</strong> Vila Boa do Bispo, Fracção U do prédio <strong>de</strong>scrito na CRP <strong>de</strong> MCN,<br />
sob o nº 1337-U, da freguesia <strong>de</strong> Vila Boa do Bispo, no Bloco D, cave, com 243m2.<br />
2- Valor: O credor hipotecário, notificado para o efeito, não indicou o preço dos bens onerados<br />
com hipoteca. Valor Base: ½ do VPT <strong>de</strong> cada fracção. Valor a anunciar é igual a 70% do valor base.<br />
Art. 889.2 do CPCiv.<br />
Avaliação: VPT – Fracção P – 1.950,00€, U – 20.350,00€<br />
-pericial para cada fracção – 10,000.00€<br />
3- As propostas, <strong>em</strong> carta fechada, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser recebidas, por correio registado, pelo A.I. até<br />
27.08.2009. <strong>em</strong> subscrito fechado, <strong>de</strong>vendo mencionar no exterior do envelope “contém proposta e<br />
o nº do Pº” e vir acompanhado da i<strong>de</strong>ntificação completa do proponente, fotocópia do BI/NIPC, en<strong>de</strong>reço<br />
e contacto, e ainda vale postal ou cheque visado à ord<strong>em</strong> da MI NO MONTANTE DE 20% da<br />
respectiva proposta, ou garantia bancária correspon<strong>de</strong>nte. O preço será pago nnos 15 dias seguintes<br />
(seguidos).<br />
4- Os bens são vendidos no estado físico e jurídico <strong>em</strong> que se encontram, s<strong>em</strong> quaisquer garantias,<br />
sendoo fiel <strong>de</strong>positário o A.I, António Bonifácio, com escritório no Marco <strong>de</strong> Canaveses, junto aos<br />
Notários, Telf. 96 435 14 42, e en<strong>de</strong>reço postal ao Apartado 47 – 4630 MCN. Todos os encargos com<br />
a aquisição são da conta do comprador,. Nomeadamente o IMI <strong>em</strong> venda.<br />
5- O resultado da abertura <strong>de</strong> propostas será comunicado a todos os proponentes nos 10 dias que<br />
se segu<strong>em</strong> ao termo da recepção das propostas.<br />
6- Foi dado cumprimento ao artº 161º. 164º e outros do Cire, e b<strong>em</strong> assim ao artº 890 do CPC com<br />
afixação <strong>de</strong> editais na porta da Secretaria Judicial (se o Tribunal assim o enten<strong>de</strong>r, mediante cópia do<br />
presente anúncio cujo original é r<strong>em</strong>etido aos autos). da se<strong>de</strong> da Junta <strong>de</strong> Freguesia e no prédio (ex<br />
vi 17º Cire)<br />
7- Vai publicado, pelo menos, <strong>em</strong> jornal lido na localida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> dois números seguidos e no Porto,<br />
alargando assim a oportunida<strong>de</strong> a possíveis compradores.<br />
MCN. 06.08.09<br />
ção e Desporto, e candidato à<br />
presidência da câmara pelo<br />
PSD, não conhecer a Lei e,<br />
<strong>de</strong>sta forma, prejudicar as<br />
associações <strong>de</strong> Celorico <strong>de</strong><br />
Basto”, sustentou Manuel<br />
Lopes Machado.<br />
O vereador Joaquim Mota<br />
e Silva votou a atribuição <strong>de</strong><br />
subsídios a cinco associações<br />
<strong>de</strong> que é dirigente, uma <strong>de</strong>cisão<br />
entretanto anulada por<br />
TÂMEGA JORNAL Nº41 DE 21/08/2009(1ª PUBLICAÇÃO)<br />
ANÚNCIO/EDITAL<br />
VENDE-SE<br />
O AI<br />
António Bonifácio<br />
TÂMEGA JORNAL Nº41 DE 21/08/2009(1ª PUBLICAÇÃO)<br />
Pº 989/07.9TBMCN – 2º Jº<br />
Insolv. António Ferreira e Esposa – Soc. Const. Imob, Ldª 504 239 988<br />
Apenso da Liquidação <strong>de</strong> Bens<br />
ANÚNCIO/EDITAL<br />
VENDE-SE<br />
ser ilegal.<br />
A incompatibilida<strong>de</strong> foi<br />
<strong>de</strong>tectada numa auditoria da<br />
Inspecção-Geral da Administração<br />
Local (IGAL) realizada<br />
no município.<br />
“Os subsídios às associações<br />
foram aprovados<br />
num pacote <strong>de</strong> quarenta instituições<br />
e ninguém reparou,<br />
concretamente, que as cinco<br />
instituições <strong>em</strong> causa esta-<br />
Prédio urbano, 290m2, matriz 1551 <strong>de</strong> Vila Boa do Bispo, ficha predial 1779 na CRP do MCN, parcela<br />
<strong>de</strong> terreno para construção urbana. Valor base <strong>de</strong> venda 2.170,00€, aceitando-se propostas«, <strong>em</strong><br />
carta fechada, para o Apartado 47, 4630 MCN, para aquisição, no valor <strong>de</strong> 70% (artº 889.2 do CPCiv)<br />
até ao dia 27.8.09, garantias por cheque visado, vale postal, ou garantia bancaria acompanhadas da<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> civil e fiscal do proponente, en<strong>de</strong>reço e telefone/fax para dar a conhecer os resultados logo<br />
que analisados as eventuais propostas.<br />
Este anúncio será publicado <strong>em</strong> jornal lido na localida<strong>de</strong> da situação do b<strong>em</strong> e <strong>em</strong> jornal diário<br />
do Porto.<br />
vam nesse pacote”, disse à<br />
Lusa Albertino Mota e Silva,<br />
presi<strong>de</strong>nte da câmara e pai <strong>de</strong><br />
Joaquim Mota e Silva, o vereador<br />
que é também director<br />
<strong>de</strong> diversas associações <strong>em</strong><br />
Celorico <strong>de</strong> Basto.<br />
Segundo o presi<strong>de</strong>nte da<br />
autarquia, “a <strong>de</strong>cisão já foi<br />
anulada, tendo agora as colectivida<strong>de</strong>s<br />
que <strong>de</strong>volver o<br />
dinheiro ao município”.<br />
Cinco associações do<br />
concelho vão ter que <strong>de</strong>volver<br />
à câmara os subsídios<br />
que receberam por votação<br />
do executivo na reunião <strong>de</strong><br />
câmara <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro<br />
<strong>de</strong> 2008.<br />
Os apoios foram aprovados<br />
por unanimida<strong>de</strong> mas<br />
porque Joaquim Mota e Silva<br />
faz parte dos órgãos directivos<br />
da Associação <strong>de</strong> Futsal,<br />
do Mota Futebol Clube, da<br />
Associação <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong><br />
Social <strong>de</strong> Basto, da Associação<br />
<strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo<br />
André <strong>de</strong> Co<strong>de</strong>ssoso e da<br />
Associação <strong>de</strong> Ciclismo <strong>de</strong><br />
Celorico <strong>de</strong> Basto a <strong>de</strong>cisão<br />
foi consi<strong>de</strong>rada ilegal.<br />
“Há uma clara ilegalida<strong>de</strong><br />
na atribuição <strong>de</strong> subsídios camarários<br />
a instituições <strong>de</strong> que<br />
o vereador e agora candidato<br />
à câmara pelo PSD, é m<strong>em</strong>bro<br />
da direcção”, salientou<br />
Manuel Lopes Machado.<br />
Em reunião extraordinária<br />
realizada este mês, uma<br />
proposta apresentada por<br />
Albertino Mota e Silva revogou<br />
a <strong>de</strong>liberação tomada<br />
<strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 e propôs<br />
a “restituição das verbas<br />
transferidas”.<br />
Na proposta apresentada<br />
ao executivo, o presi<strong>de</strong>nte<br />
da câmara explica que, legalmente,<br />
o vereador Joaquim<br />
Mota e Silva “estava impedido<br />
<strong>de</strong> participar na referida<br />
votação, na parte que dizia<br />
expressamente referência à<br />
atribuição dos subsídios às<br />
entida<strong>de</strong>s supra i<strong>de</strong>ntificadas,<br />
o que suce<strong>de</strong>u por ter<br />
sido tomada uma <strong>de</strong>liberação<br />
genérica”.<br />
No total, por <strong>de</strong>cisão camarária,<br />
a Associação <strong>de</strong> Futsal<br />
e o Mota Futebol Clube<br />
têm que <strong>de</strong>volver aos cofres<br />
municipais 15.500 euros.<br />
As outras três associações,<br />
cont<strong>em</strong>pladas com<br />
subsídios <strong>de</strong> 500 euros, cada<br />
uma, ainda não receberam a<br />
verba <strong>em</strong> causa, não tendo,<br />
por isso, que a <strong>de</strong>volver.<br />
“Está tudo resolvido.<br />
Houve um erro que já foi<br />
corrigido e as associações<br />
vão <strong>de</strong>volver o dinheiro á<br />
câmara. Não há probl<strong>em</strong>a<br />
nenhum”, afirmou Albertino<br />
Mota e Silva.<br />
No entanto, <strong>em</strong> comunicado<br />
enviado à Lusa, os<br />
socialistas locais, não dão o<br />
assunto por encerrado.<br />
“Trata-se <strong>de</strong> um escândalo<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões<br />
para a vida das associações,<br />
que revela uma enorme irresponsabilida<strong>de</strong><br />
do filho do<br />
presi<strong>de</strong>nte e agora candidato<br />
a presi<strong>de</strong>nte”, sustenta o documento.<br />
Centro Cultural t<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>volver<br />
subsídio camarário por vereador<br />
PS ter votado <strong>de</strong>cisão<br />
O<br />
Centro Cultural e<br />
Recreativo Amigos<br />
do Castelo <strong>de</strong> Celorico<br />
<strong>de</strong> Basto vai ter <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>volver um subsídio camarário<br />
recebido ilegalmente,<br />
por um vereador socialista<br />
ter votado a <strong>de</strong>cisão sendo<br />
dirigente da associação.<br />
Fonte dos serviços camarários<br />
garantiu à agência<br />
Lusa que o vereador Manuel<br />
Lopes Machado era presi<strong>de</strong>nte<br />
da Ass<strong>em</strong>bleia-Geral<br />
do Centro Cultural <strong>em</strong><br />
Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, tendo<br />
votado a <strong>de</strong>liberação camarária<br />
<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r ao Centro<br />
um subsidio anual <strong>de</strong> 500<br />
euros.<br />
O autarca e candidato<br />
socialista criticou terça-feira<br />
o vice-presi<strong>de</strong>nte da Câmara,<br />
Joaquim Mota e Silva do<br />
PSD - e também candidato<br />
- por ter participado nessa<br />
votação quando era dirigente<br />
<strong>de</strong> cinco associações.<br />
“É incrível e absurdo<br />
que Lopes Machado me<br />
tenha criticado e se tenha<br />
esquecido <strong>de</strong> que cometeu<br />
o mesmo erro e que, pior<br />
ainda, não o tenha entretanto<br />
corrigido”, lamenta<br />
Joaquim Mota e Silva, <strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>clarações à Lusa.<br />
O candidato do PSD<br />
<strong>de</strong>volve a acusação <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sconhecimento<br />
da lei” ao seu<br />
adversário e consi<strong>de</strong>ra “estranho”<br />
que o PS tente aproveitar-se<br />
politicamente <strong>de</strong><br />
um probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> menor importância<br />
e já solucionado.<br />
Manuel Lopes Machado<br />
acusara o candidato sociald<strong>em</strong>ocrata<br />
<strong>de</strong> “não conhecer<br />
a lei” e, por isso, “ter prejudicado<br />
cinco associações<br />
locais”.<br />
Joaquim Mota e Silva<br />
votou <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong><br />
2008 a atribuição <strong>de</strong> subsídios<br />
a cinco associações <strong>de</strong><br />
que é dirigente, uma <strong>de</strong>cisão<br />
entretanto anulada por ser<br />
ilegal.<br />
O autarca social-d<strong>em</strong>ocrata<br />
nega que a situação<br />
<strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> tenha sido<br />
<strong>de</strong>tectada numa auditoria da<br />
Inspecção-Geral da Administração<br />
Local (IGAL) realizada<br />
ao Município, garantindo<br />
que foram os serviços<br />
camarários que corrigiram o<br />
erro.<br />
Salienta que o facto foi<br />
corrigido <strong>em</strong> reunião <strong>de</strong> Câ-<br />
mara, on<strong>de</strong> foi votada, por<br />
unanimida<strong>de</strong>, nova <strong>de</strong>liberação<br />
<strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> apoio<br />
às cinco colectivida<strong>de</strong>s.<br />
Contactado pela Lusa,<br />
Lopes Machado disse que,<br />
<strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, já<br />
não era presi<strong>de</strong>nte da Ass<strong>em</strong>bleia<br />
Geral do Centro,<br />
dado que <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro a direcção<br />
se d<strong>em</strong>itiu - <strong>em</strong> Nov<strong>em</strong>bro,<br />
convocou eleições<br />
mas ninguém apareceu para<br />
dirigir a colectivida<strong>de</strong>.<br />
Salienta que não <strong>de</strong>u<br />
posse, <strong>em</strong> Janeiro, aos novos<br />
órgãos sociais do Centro,<br />
pelo que - afirma - não<br />
consi<strong>de</strong>ra que fosse, ainda,<br />
presi<strong>de</strong>nte da sua Ass<strong>em</strong>bleia-Geral.<br />
“Admito que<br />
haja juristas a dizer o contrário<br />
mas eu entendi que<br />
era assim”, sublinha.<br />
Sobre a eventual ilegalida<strong>de</strong><br />
do acto, Lopes Machado<br />
afirma que, se for preciso<br />
disponibiliza os 500 euros<br />
para ajudar o Centro - que<br />
t<strong>em</strong> um rancho folclórico<br />
- sublinhando que, mesmo<br />
não sendo dirigente já <strong>de</strong>u<br />
este ano 300 euros do seu<br />
bolso.