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Tratamento de Efluentes com Plantas Aquáticas ... - Bioma Pampa

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Sistema <strong>de</strong> <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Efluentes</strong> <strong>com</strong> PAE<br />

reatores anaeróbios <strong>de</strong> fluxo ascen<strong>de</strong>nte (UASB), que tem uma larga aceitação<br />

em razão da <strong>com</strong>provada eficiência na remoção <strong>de</strong> carga orgânica <strong>de</strong> diversos<br />

efluentes. Entretanto, os sistemas anaeróbios não são eficientes na remoção<br />

<strong>de</strong> nutrientes, e os efluentes agroindustriais tratados nestes sistemas<br />

normalmente necessitam <strong>de</strong> tratamento <strong>com</strong>plementar (WEF, 1994).<br />

A utilização <strong>de</strong> plantas aquáticas em estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes<br />

vem sendo estudada e aplicada principalmente nos Estados Unidos e na<br />

Alemanha. No estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, a tecnologia <strong>de</strong> utilizar plantas<br />

aquáticas para tratar efluente vem sendo pesquisada para os efluentes da<br />

indústria <strong>de</strong> pescados, frigoríficos, celulose e papel e domésticos iniciados em<br />

1997 no Laboratório <strong>de</strong> Celulose e <strong>Efluentes</strong> do Instituto Fe<strong>de</strong>ral Sul Rio-<br />

Gran<strong>de</strong>nse (IFSul ), campus Pelotas/RS (SCHULZ, 1998).<br />

<strong>Plantas</strong> <strong>Aquáticas</strong> Emergentes (PAE) são àquelas plantas que projetam<br />

suas raízes no interior do solo e mantém suas principais superfícies<br />

fotossintéticas projetadas acima do nível d’água, permanentemente ou na<br />

maior parte do tempo (IRGANG e GASTAL, 1996).<br />

Os sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes que utilizam as plantas aquáticas<br />

emergentes ou wetlands apresentam um gran<strong>de</strong> potencial para serem<br />

utilizados em ativida<strong>de</strong>s industriais, domésticas e agrícolas, <strong>com</strong>o pós-<br />

tratamento <strong>de</strong> efluentes <strong>de</strong> reatores anaeróbios ou mesmo para etapa única <strong>de</strong><br />

tratamento secundário. Estes sistemas visam geralmente à remoção <strong>de</strong> cor,<br />

sólidos suspensos, matéria orgânica, nutrientes, metais, patogênicos, entre<br />

outros parâmetros (WEF, 1990).<br />

O sistema <strong>de</strong> plantas aquáticas emergentes apresenta características<br />

semelhantes à <strong>de</strong> um banhado natural. O uso intencional <strong>de</strong> banhados naturais<br />

para tratamento <strong>de</strong> efluentes não é permitido, pelos efeitos <strong>de</strong>letérios que<br />

po<strong>de</strong>m causar à flora e á fauna, sem um monitoramento, impermeabilização e<br />

dimensionamento corretos (CALHEIROS et. al, 2007).<br />

As plantas aquáticas emergentes mais utilizadas em wetlands para<br />

tratamento <strong>de</strong> efluentes são a Typha sp., Phragmites spp. e Scirpus sp.<br />

(KASEVA, 2004).<br />

Segundo WEF (1994) existem dois gran<strong>de</strong>s sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>com</strong><br />

plantas aquáticas:<br />

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