baixe em pdf - Projeto Spurgeon
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Amados, agora não t<strong>em</strong>os nenhum t<strong>em</strong>or de morrer no Santo dos Santos. O<br />
sumo sacerdote, qu<strong>em</strong> quer que fora, deve ter s<strong>em</strong>pre t<strong>em</strong>ido esse dia de<br />
expiação, quando tinha que passar ao lugar silencioso e isolado. Não posso<br />
dizer se é verdade, mas li que existe uma tradição entre os judeus, que se<br />
amarrava uma corda ao pé do sumo sacerdotes para que pudesse tirar seu<br />
cadáver <strong>em</strong> caso de morte na presença do Senhor. Não me surpreenderia se<br />
sua superstição houvesse idealizado uma coisa assim, pois é uma terrível<br />
posição a de um hom<strong>em</strong> que entra na habitação secreta de Jeová. Por<strong>em</strong>,<br />
não pod<strong>em</strong>os morrer no Santo dos Santos agora, posto que Jesus morrer por<br />
nós. A morte de Jesus é a garantia de vida eterna de todos aqueles pelos<br />
que morreu. T<strong>em</strong>os liberdade para entrar, pois não perecer<strong>em</strong>os.<br />
Nossa liberdade deriva da perfeição de Seu sacrifício. Leiam o versículo<br />
14: ―fez perfeitos para s<strong>em</strong>pre aos santificados.‖ Nós confiamos no<br />
sacrifício de Cristo, crendo que Ele foi nosso substituto tão perfeito, que<br />
não é possível que morramos depois que nosso substituto morreu; e<br />
dev<strong>em</strong>os ser aceitos, porque Ele é aceito. Cr<strong>em</strong>os que o sangue precioso<br />
tirou nosso pecado tão eficaz e eternamente que já não somos mais<br />
detestáveis para a ira de Deus. Pod<strong>em</strong>os estar com segurança onde o<br />
pecado deve ser golpeado, se houvesse algum pecado <strong>em</strong> nós; pois estamos<br />
tão lavados, tão limpos, e tão plenamente justificados que somos aceitos no<br />
Amado. O pecado é tão completamente tirado de nós pelo sacrifício vicário<br />
de Cristo, que t<strong>em</strong>os liberdade para entrar onde o próprio Senhor habita.<br />
Mais ainda, t<strong>em</strong>os isso por certo, que como um sacerdote tinha um direito<br />
de morar perto de Deus, nós também possuímos esse privilégio; pois Jesus<br />
nos fez reis e sacerdotes para Deus, e todos os privilégios do ofício nos são<br />
outorgados conjuntamente com o próprio oficio. T<strong>em</strong>os uma missão dentro<br />
do Lugar Santo; somos chamados para entrar ali por um negócio divino, e<br />
por isso não t<strong>em</strong>os o t<strong>em</strong>or de ser intrusos. Um ladrão pode entrar <strong>em</strong> uma<br />
casa, por<strong>em</strong> não entra com liberdade; s<strong>em</strong>pre t<strong>em</strong> medo de ser<br />
surpreendido. Vocês poderiam entrar na casa de um estranho, s<strong>em</strong> ser<br />
convidados, mas não sentiriam nenhuma liberdade ai.<br />
Nós não entramos no Santo dos Santos como ladrões que violam uma casa,<br />
n<strong>em</strong> como estranhos; vi<strong>em</strong>os obedecendo a um chamado, para cumpri um<br />
ofício. Uma vez que aceitamos o sacrifício de Cristo, estamos <strong>em</strong> casa com<br />
Deus. Onde um filho será livre, senão na casa de seu pai? Onde o sacerdote<br />
estará senão no t<strong>em</strong>plo de seu Deus, para cujo serviço foi apartado? Onde<br />
viverá o pecador lavado com o sangue, a não ser com seu Deus, com Qu<strong>em</strong><br />
foi reconciliado?<br />
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