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Formando Cidadãos<br />

grande pilar da filosofia da Chute Inicial<br />

O é que o esporte contribua de forma significativa<br />

na construção do caráter de nossos<br />

alunos. Nosso objetivo é utilizar o esporte<br />

como ferramenta para a socialização dos<br />

alunos, despertando-lhes valores que, sem<br />

dúvida, colaboram para a construção de valores<br />

íntegros em nossas crianças.<br />

Nossa principal missão é fazer com que os<br />

alunos, por meio do esporte, aprendam a<br />

ganhar e perder, relacionem-se em grupo de<br />

forma harmoniosa, pratiquem uma atividade<br />

prazerosa e benéfica à saúde, aprendam<br />

a respeitar regras e pratiquem a solidariedade.<br />

Devido à proximidade dos alunos da Chute<br />

Inicial com as categorias de base, o Corinthians<br />

está sempre incentivando seus alunos<br />

na busca do sonho de ser um jogador<br />

de futebol.<br />

Mas, cientes das dificuldades que muitas<br />

vezes impedem que esse sonho seja vivenciado<br />

pela grande maioria de nossos alunos,<br />

sabemos que nosso trabalho de formação<br />

vem contribuindo muito para que nossas<br />

crianças, antes de serem profissionais da<br />

bola, sejam pessoas formadas com importantes<br />

valores que vão ajudá-las por toda<br />

uma vida.<br />

Nós fomos em busca de histórias de alunos<br />

que, depois de terem entrado na Chute Inicial,<br />

tiveram alguma mudança positiva em<br />

suas atitudes.<br />

A Sra. Maria Aparecida Cordeiro, mãe do<br />

aluno Gabriel Cordeiro Correia, de 13<br />

anos, relata que, antes do seu filho entrar na<br />

Chute Inicial, ele era uma criança agressiva,<br />

impaciente em casa e no colégio. Após matricular<br />

seu filho, em pouco tempo ela viu<br />

mudanças importantes.<br />

“A Chute Inicial trouxe ao Gabriel uma vontade<br />

muito grande de vencer, ensinou-o a ter<br />

força de vontade, ser uma criança dócil, paciente,<br />

aprender o SIM e o NÃO. Ganhar, mas<br />

também saber perder e jamais desistir daquilo<br />

que almeja.”<br />

O Sr. Alexandre Martins, pai do aluno Alexandre<br />

Martins Júnior, de 10 anos, conta<br />

que seu filho Alexandre possui uma deficiência<br />

auditiva e que antes de entrar para a<br />

Chute Inicial era um menino quieto, apagado,<br />

muito tímido e vivia isolado dos demais.<br />

Após matricular-se na escolinha da Chute<br />

Inicial, e com a colaboração e o incentivo<br />

dos professores, principalmente do Prof.<br />

Renato, que lhe proporcionou confiança e<br />

vivência em grupo, ele melhorou o seu interesse<br />

pelo colégio e até suas notas.<br />

“O médico que o acompanha teve essa percepção<br />

da melhora em seu desenvolvimento e<br />

o elogiou. Seguramente a atividade esportiva<br />

vivenciada com seus amigos e professores colaborou<br />

e vem ajudando muito no seu tratamento.”<br />

Renata Aparecida Araújo, irmã do aluno Renan<br />

Rodrigo Araújo Santana, de 10 anos,<br />

disse que Renan é uma criança peralta, muito<br />

ativa e que adora futebol. Com toda essa<br />

energia, Renata relatou que em casa, sempre<br />

que Renan tinha uma oportunidade, ele<br />

jogava bola e acabava quebrando alguma<br />

coisa. A mãe deles ficava maluca com isso,<br />

e aí Renan acabava indo jogar na rua, o que<br />

é muito perigoso, já que na rua a probabilidade<br />

de aprender coisas que não prestam e<br />

de cercar-se de más companhias é enorme.<br />

“A partir daí, nossa mãe matriculou Renan na<br />

Chute Inicial para que ele saísse da rua e pudesse<br />

descarregar sua energia fazendo esporte.<br />

A Chute Inicial ajudou-o bastante a conviver<br />

com crianças, lidar com pessoas e classes<br />

sociais diferentes e descarregar todo esse jeito<br />

impaciente e espoleta no futebol.”<br />

15<br />

<strong>revista</strong> oficial<br />

histórias MostraM que o esporte teM papel FundaMental na<br />

ForMação da Criança<br />

A Sra. Valeria A. P. Cunha Gomes, mãe do<br />

aluno Lorenzo Cunha Gomes, de 9 anos,<br />

relatou que seu filho era uma criança que<br />

não admitia receber um “não” como resposta.<br />

Como Lorenzo era o irmão do meio, ele<br />

achava que os pais não gostavam dele, não<br />

lhe davam atenção e por isso ficava muito<br />

manhoso.<br />

Após sua entrada na Chute Inicial, Valéria<br />

percebeu uma mudança ótima na relação<br />

dela com o filho.<br />

“Lorenzo aprendeu a respeitar os outros, a ouvir<br />

o próximo, vem aprendendo a lidar com a<br />

crítica, entender o não, a nunca desistir de um<br />

sonho e do seu principal objetivo: fazer por<br />

merecer.”<br />

Valéria comentou que todos os professores<br />

da Chute Inicial colaboram muito não só<br />

com o futebol, mas contribuem também na<br />

educação, pois cobram dos alunos que eles<br />

tenham disciplina, sejam aplicados na escola,<br />

falando da importância de que eles tirem<br />

boas notas.<br />

“Não é só formar um grande jogador, mas<br />

também formar UM GRANDE HOMEM , de<br />

caráter, responsável, autêntico e que saiba lidar<br />

com as adversidades da vida. O esporte é<br />

melhor que uma terapia!”, concluiu a mãe de<br />

Lorenzo.<br />

Essas histórias de vida enaltecem o trabalho<br />

de todos os profissionais da rede de escolas<br />

licenciadas, pois mostram que o professor<br />

tem papel fundamental na formação dos<br />

alunos tanto para que ele melhore suas condições<br />

esportivas, mas, sobretudo, para que<br />

o aluno possa aprender valores importantes<br />

que só a convivência da prática esportiva<br />

pode ensinar.

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