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TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA – REVISÃO DE LITERATURA ...

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REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA <strong>DE</strong> MEDICINA VETERINÁRIA <strong>–</strong> ISSN: 1679-7353<br />

Ano IX <strong>–</strong> Número 16 <strong>–</strong> Janeiro de 2011 <strong>–</strong> Periódicos Semestral<br />

como a Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) (OKASI et al., 2002; BOCK et al., 2004;<br />

CARELLI et al., 2007)<br />

O teste de FC é baseada em reações de anticorpos IgM, que são produzidos<br />

principalmente no início da infecção primária, porém devido a sua baixa sensibilidade, o teste<br />

foi abandonado para o diagnóstico da babesiose bovina. A IFI é amplamente utilizada para<br />

diagnosticar Babesia spp., porém a desvantagem do teste é sua limitação pelo número de<br />

amostras realizadas por dia (BÖSE et al., 1995). O teste de ELISA é considerado um avanço<br />

em termos de sensibilidade, especificidade, padronização e reprodutibilidade para a detecção<br />

de anticorpos específicos na babesiose bovina (MACHADO et al., 1997), além de ser o<br />

método mais apropriado para se trabalhar com grande número de amostras devido a utilização<br />

de um leitor específico (ARAÚJO et al., 1998).<br />

Avanços recentes no campo da biologia molecular tornaram possível o uso de<br />

técnicas de amplificação do ácido dexoribonucléico (DNA) dos agentes causais das patologias<br />

parasitárias e infecciosas que acometem os animais. Esses testes baseados na PCR são feitos<br />

de maneira relativamente rápida e apresentam alta sensibilidade e especificidade tornando<br />

possível a verificação da presença de agentes patogênicos, mesmo em animais assintomáticos.<br />

A PCR tem sido muito utilizada em estudos epidemiológicos das hemoparasitoses bovinas,<br />

pois há uma identificação direta desses parasitos por essa técnica (BRITO et al., 2006).<br />

Tratamento<br />

O tratamento da babesiose consiste em destruir os protozoários no paciente com<br />

aplicação de medicamentos a base de aceturato de diminazeno, dipropionato de imidocarb,<br />

diisetionato de amicarbalina, fenamidina, sendo que o mais utilizado é o dipropionato de<br />

imidocarb por apresentar efeito prolongado devido a sua lenta metabolização, porém suas<br />

ações colaterais como diarreia, cólica e salivação são mais severas também (MELO;<br />

CARVALHO NETA, 2009).<br />

Segundo Bock et al. (2004), o aceturato de diminazeno pode ser usado contra B.<br />

bovis e B. bigemina na dose de 3,5 mg/kg intramuscular, protegendo o animal por duas a<br />

quatro semanas; o dipropionato de imidocarb é usado por via subcutânea na dose de 1-2<br />

mg/kg para o tratamento, se utilizado na dose de 3mg/kg promoverá uma proteção contra B.<br />

bovis por quatro semanas e para B. bigemina pelo menos uns dois meses.<br />

Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de<br />

Medicina veterinária e Zootecnia de Garça <strong>–</strong> FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação<br />

Cultural e Educacional de Garça ACEG. CEP: 17400-000 <strong>–</strong> Garça/SP <strong>–</strong> Tel.: (0**14) 3407-8000<br />

www.revista.inf.br <strong>–</strong> www.editorafaef.com.br <strong>–</strong> www.faef.edu.br.

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