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Raoni Bories<br />

raoni@barcelonasolucoes.com.br<br />

Ser mãe é o desejo de muitas mulheres<br />

e a maternidade também é um<br />

privilégio concedido pela natureza. É<br />

por isso que algumas mulheres podem<br />

se sentir incapazes, quando as condições<br />

biológicas desfavorecem essa tão<br />

maravilhosa experiência.<br />

Taciana, 37 anos, tinha endometriose<br />

e o marido tinha feito vasectomia. Esses<br />

fatores dificultavam a realização de seu<br />

sonho. Para complicar ainda mais o quadro,<br />

o primeiro especialista a quem ela<br />

recorrera à técnica de Fertilização in<br />

vitro (FIV) fez o procedimento de<br />

maneira pouco profissional,<br />

ocasionando em uma gravidez<br />

ectópica: o embrião se alojara<br />

em sua trompa esquerda exigindo<br />

a interrupção da gestação,<br />

já que isso colocava<br />

em risco a vida de Taciana.<br />

A médica que realizou<br />

a cirurgia e cuidou dela no<br />

hospital também era especialista<br />

em medicina reprodutiva,<br />

e disse que elas poderiam<br />

tentar que Taciana engravidasse<br />

novamente, e foi exatamente<br />

o que aconteceu. Ela realizou um<br />

novo procedimento de FIV pelo grupo<br />

huntington Medicina Reprodutiva,<br />

que resultou em oito embriões. Logo<br />

na primeira tentativa foram implantados<br />

dois, que hoje se chamam João Pedro e<br />

Maria Alice, um casal de gêmeos com mais<br />

de um ano de idade. “Me sinto realizada.<br />

Tinha muitas dúvidas que fosse conseguir<br />

novamente. Já havia até entrado na fila<br />

para adotar uma criança. Quando os dois<br />

nasceram quase não acreditei. Faria tudo<br />

de novo”, declara. Os outros seis embriões<br />

que foram congelados estão para doação,<br />

caso algum casal precise. “Doei para que<br />

outros pais possam ter as mesmas chances<br />

que eu tive”.<br />

Bianca, 33 anos, também recorreu a<br />

FIV para engravidar. Hoje ela aguarda a<br />

chegada da Luiza, que pode nascer a qualquer<br />

momento. “Estou muito contente que<br />

minha filha nascerá no mesmo mês das<br />

21 Revista Entre Lagos • Edição 85 • ABR-2013<br />

Filhos da mãe<br />

Mulheres recuperam o<br />

sonho da maternidade<br />

Conheça a história<br />

de duas mães que<br />

concretizaram sonhos<br />

através da reprodução<br />

assistida<br />

mães”,<br />

declara Bianca.<br />

Prestes a ser mãe, Bianca tinha ovários policísticos<br />

e seu marido algumas alterações<br />

no espermograma. Os dois trabalham na<br />

área da aviação, o que dificultava ainda<br />

mais a possibilidade de engravidarem, já<br />

que sempre estavam em lugares diferentes.<br />

A solução foi a Fertilização in vitro.<br />

Antes de partir para esse procedimento,<br />

ela passou pelo tratamento de estímulo<br />

ovariano e conseguiu 56 óvulos. Desses,<br />

oito tornaram-se embriões, dois foram implantados<br />

e apenas um foi a adiante: a pequena<br />

Luiza. “Apesar do cansaço que vem<br />

com a gravidez, é um momento bastante<br />

especial”, afirma Bianca. Ela e o marido<br />

têm ainda seis embriões congelados e pensam<br />

na possibilidade de ter mais filhos.<br />

As técnicas de reprodução assistida<br />

estão bastante avançadas. Ainda assim,<br />

elas não se realizam por si só. É indispensável<br />

um médico especialista que realmente<br />

domine todos os procedimentos<br />

na área. A experiência desse profissional<br />

também é um elemento decisivo para<br />

esclarecer aos pacientes, com segurança,<br />

quais são as reais chances<br />

de uma gravidez. Essa classe de<br />

médicos lida não só com organismos<br />

e doenças que levam<br />

à infertilidade. Ele é parte<br />

de um conjunto de expectativas,<br />

dramas pessoais<br />

e familiares. “Dar o total<br />

apoio e a confiança de<br />

que seus pacientes precisam<br />

torna o processo<br />

mais ameno, ajudando<br />

a estabelecer a tranquilidade<br />

necessária para que<br />

tudo ocorra sem grandes<br />

complicações”, explica dra.<br />

Karla Zacharias, médica<br />

especialista do grupo h<br />

untingon Medicina Reprodutiva.<br />

SoBRE o gRUPo hUNtINgtoN<br />

Criada em 1995, a Huntington Medicina<br />

Reprodutiva é um dos maiores grupos<br />

do Brasil, com cinco unidades instaladas<br />

em São Paulo e uma nova unidade em<br />

Campinas. Sob a direção de Paulo Serafini<br />

e Eduardo Motta, renomados especialistas<br />

na área, o grupo é referência nacional e<br />

internacional em tratamentos para fertilidade.<br />

A Huntington possui corpo médico<br />

e técnico-científico altamente capacitado,<br />

que se destaca na prática clínica, cirúrgica<br />

e tecnológica. Os principais tratamentos<br />

utilizados atualmente são: Inseminação<br />

Artificial, Fertilização in Vitro, além de<br />

técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura,<br />

<strong>entre</strong> outras.

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