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DOENÇA DE AUJESZKY - Revistas Eletrônicas

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REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA <strong>DE</strong> MEDICINA VETERINÁRIA – ISSN: 1679-7353<br />

Ano VII – Número 12 – Janeiro de 2009 – Periódicos Semestral<br />

A patogenia é variável dependendo da idade do suíno principalmente, assim<br />

como da cepa do vírus, da inoculação e rota da infecção (CORRÊA & CORRÊA,<br />

1992). A via de infecção mais freqüente é a nasofaringeana por contato direto com<br />

animais doentes ou portadores. A via transplacentária também é importante e o vírus<br />

pode afetar o embrião ou feto em qualquer estágio de desenvolvimento. A infecção<br />

ocorrendo antes do trigésimo dia da gestação, haverá morte embrionária e<br />

reabsorção dos embriões e consequentemente retorno ao cio, ou o nascimento de<br />

leitegadas pequenas. Se ocorrer a infecção após este período normalmente 50% das<br />

fêmeas abortam ou dão origem a fetos macerados, mumificados, natimortos, fracos<br />

ou podendo até mesmo nascerem normais (SOBESTIANSKY et al, 1999).<br />

Os leitões que nascem normais podem ainda ser infectados pelo leite materno<br />

ou pela secreção das via respiratórias (CORRÊA & CORRÊA, 1992). O contágio<br />

indireto verifica-se através da água, ração, restos de matadouros, caminhões de<br />

transportes ou qualquer outro material infectante como roupas, calçados, fômites<br />

(BUSCH, 1983).<br />

Após a inalação por aerossol, o vírus replica nas células das mucosas oro -<br />

nasais e, a seguir, nas amídalas e nos pulmões, podendo ocorrer uma fase de<br />

viremia. O vírus dirige-se aos gânglios pela via linfática atinge o sistema nervoso<br />

central movendo-se ao longo dos nervos olfativos em direção ao bulbo olfativo e, ao<br />

longo dos nervos glossofaríngeos, em direção do núcleus solitárius, da medula e do<br />

bulbo raquidiano. Ao atingir o sistema nervoso central o vírus dissemina-se de forma<br />

centrífuga para os demais órgãos. Caso o suíno sobreviva à infecção, o vírus<br />

permanece latente principalmente no gânglio trigêmeo (VANNIER, 1999).<br />

Uma infecção latente pode ocorrer em suínos vacinados, pois infelizmente a<br />

vacinação não impede infecções com vírus de campo, nem o estabelecimento da<br />

latência (SOBESTIANSKY et al, 1998).<br />

A compreensão dos mecanismos patogênicos permite uma melhor análise das<br />

diferentes fases da infecção. No decorrer da infecção aguda, o suíno infectado<br />

multiplica o vírus e o elimina abundantemente, após esta fase que dura de 10 a 15<br />

dias, instala-se uma infecção latente que provavelmente permanece no suíno por<br />

toda sua vida. A reativação do vírus sob forma latente não é sistemática, mas podem<br />

ocorrer diversas semanas, meses, ou anos após a infecção inicial (SANDRIN, 2000).<br />

Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e<br />

Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG.<br />

Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel.: (0**14) 3407-8000 www.revista.inf.br –<br />

www.editorafaef.com.br – www.faef.br.

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