Jornal Ecoss Edição Nº 39 - Ogawa Butoh Center
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Sábado, 21 de fevereiro de 2009<br />
4<br />
acontece<br />
Ponto Corrido Alexandre<br />
Tomando rumo...<br />
Após a polêmica sobre segurança<br />
pública iniciada pelas reportagens<br />
do ECOSS, as coisas começam<br />
a acontecer como de fato devem.<br />
As polícias estão mais atentas<br />
aos problemas apontados pela população<br />
e já iniciaram ações no sentido<br />
de resolvê-los. Apesar de negar que<br />
haja problemas no Jardim da Saúde e<br />
que não tem conhecimento de existência<br />
de toque de recolher no bairro, a<br />
PM já realizou operações no local esta<br />
semana.<br />
A falta de pronto atendimento,<br />
outro problema frequentemente apontado<br />
por munícipes, também tem promessas<br />
do comando da PM de que será<br />
resolvido. O Capitão Fernandes diz que<br />
não tinha conhecimento de casos de<br />
mau ou não atendimento da PM, e pede<br />
que os cidadãos que tenham solicitado<br />
o auxílio da polícia e não tenham<br />
sido atendidos, que procurem-no pessoalmente<br />
portando a data e hora da<br />
solicitação, para que ele possa apurar<br />
o que houve.<br />
Vereador pra quem precisa...<br />
Sensibilizado com a polêmica<br />
sobre segurança e dizendo que o <strong>Jornal</strong><br />
ECOSS fez crítica destrutiva e irresponsável<br />
sobre a eficiência do trabalho<br />
da Polícia Civil e da Polícia Militar<br />
na cidade, o vereador Aramis fez Moção<br />
de Apoio às polícias civil e militar<br />
do município. O vereador fez questão<br />
de levar pessoalmente a moção aos<br />
policiais. Embora tenha dito em entre-<br />
A turma se reunia na casa do<br />
pai, José Querido, para tomar cerveja<br />
e comer churrasco. Um dos criadores<br />
da república QG de Bento Quirino, a<br />
mais antiga de São Simão, Paulo José<br />
Querido, o Pantera, garante que este<br />
ano estarão a postos para colocarem<br />
a conversa em dia e também para curtirem<br />
os cinco dias de festa reunidos<br />
como faziam nos tempos passados.<br />
"Tudo começou com oito rapazes.<br />
Nós fazíamos goiabada no fogão<br />
que ficava no quintal da casa de meu<br />
pai e vendíamos. Com o que arrecadávamos<br />
com a venda comprava-mos<br />
carne e cerveja. Reuníamos na casa<br />
de meu pai e lá passávamos todos os<br />
dias de carnaval. Brincávamos, comíamos,<br />
bebíamos, sem exageros e com<br />
muita responsabilidade", diz Pantera.<br />
Em um ano, os republicanos do<br />
QG consumiram cerca de 1700 litros<br />
de chope. "Isso fora as bebidas quentes.<br />
Era muita farra. Conseguimos esgotar<br />
o estoque de bebida. Acredito<br />
que assim como eu, muitos relembram<br />
aqueles tempos com muita saudade.<br />
Era uma época em que não se usava<br />
entorpecentes, não tinha brigas entre<br />
os jovens, enfim, era tudo muito sau-<br />
vista ao “jornal oficial” que não fez isso<br />
por média política, fez questão de levar<br />
fotógrafo para registrar o encontro<br />
e aparecer no jornal.<br />
Elogio destrutivo<br />
Assim como existem críticas<br />
destrutivas também existem elogios<br />
destrutivos. São aqueles feitos em hora<br />
errada, sob pretextos equivocados,<br />
que acabam por mascarar os reais<br />
problemas. Nestas horas cabe muito<br />
mais uma crítica que derive em reação<br />
positiva, que um elogio que dê forças<br />
a deixar a situação como ela está.<br />
Cada um com seus "pobrema"<br />
Este colunista em nenhum momento<br />
fez criticas destrutivas ao trabalho<br />
das polícias. Fez críticas sim,<br />
mas que jamais podem ser consideradas<br />
destrutivas na medida em que causaram<br />
a reação positiva dos criticados.<br />
E era este o objetivo das tais críticas.<br />
Durante estas semanas tive a<br />
oportunidade de falar com todos os<br />
comandantes da PM e com o Delegado.<br />
Eles se justificaram, apresentaram<br />
dados e mostraram boa intenção em<br />
resolver os problemas e melhorar o<br />
atendimento à população. São homens<br />
bem intencionados. Todos sabem que<br />
o problema da segurança (como já citei<br />
semana passada) é muito mais complexo<br />
e não pode ser reduzido ao trabalho<br />
da polícia. No entanto, cada um<br />
tem que cuidar da sua parte. O jornal<br />
fala pois é sua função "falar". À polícia<br />
Robazzi<br />
cabe o patrulhamento e ao vereador<br />
cabe ouvir a população e apurar suas<br />
reclamações. Pensando bem, talvez<br />
seja por isso mesmo que a população<br />
tem vindo reclamar ao jornal.<br />
Ministério Público na jogada...<br />
As polícias civil e militar estão<br />
produzindo um estudo sobre a segurança<br />
no município, com foco no Jardim<br />
da Saúde. A informação foi dada<br />
pelo comandante da PM na reunião do<br />
Conseg. Outras fontes também disseram<br />
que o promotor está preocupado<br />
com a situação no bairro e pretende<br />
estimular a sociedade a se envolver<br />
na discussão de uma solução, eventualmente<br />
até na elaboração de um projeto<br />
de cunho social.<br />
Pediatria pronta e fechada<br />
A ala de pediatria inaugurada há<br />
poucos meses na Santa Casa ainda<br />
não está em operação. Segundo apuramos<br />
o motivo é a falta de verba para<br />
manter equipe médica no local. No entanto,<br />
desde o mês passado um grupo<br />
ligado ao prefeito Celão assumiu a direção<br />
da entidade. Talvez seja hora<br />
deste grupo começar definir as prioridades<br />
no município: Gastar com fogos<br />
ou com médicos. Prado, enquanto era<br />
provedor, reclamava que a prefeitura<br />
não mandava a verba suficiente. Por<br />
seu lado a prefeitura dizia que repassava<br />
milhões à entidade. Agora começamos<br />
a perceber quem é que estava<br />
com a razão, já que parece faltar dinheiro.<br />
República QG comemora 29 anos de existência<br />
dável", garante.<br />
Os jovens do QG criaram bonecos.<br />
"Fizemos boizinhos de panos,<br />
colocamos extintores de incêndio e<br />
acionávamos fazendo com que eles<br />
soltassem fumaça pelas suas narinas.<br />
Meu pai era o toureiro. Nós saímos<br />
pelas ruas da cidade e todos já esperavam<br />
a nossa passagem, muitas senhoras<br />
se assustavam, mas para a<br />
maioria era tudo muito divertido. Tudo<br />
era diversão. Nos vestíamos também<br />
de monstros e era uma tradição. Todos<br />
aguardavam a passagem do QG",<br />
relembra Pantera. Hoje, não com tanto<br />
gás, mas sempre animados, prometem<br />
agüentar até a terça-feira de carnaval.<br />
"Nos reuniremos mais uma vez no<br />
quintal da casa de meu pai. A turma<br />
que chegou a ter 40 integrantes, hoje<br />
diminuiu. Muitos casaram, outros mudaram,<br />
mas o QG está firme e forte.<br />
Acredito que assim, como em outros<br />
carnavais, nos divertiremos muito e<br />
mataremos saudades do tempo em que<br />
nossos corpos eram jovens, porque<br />
nosso espírito ainda se mantém como<br />
há 28 anos", conclui.