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ultrassonografia testicular, em machos bubalinos criados em regime ...

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Durante o período de maturidade sexual, o parênquima <strong>testicular</strong> ao inicio sofre<br />

modificações no lúmen dos túbulos s<strong>em</strong>inífero. Esta alteração ocorre devido à iniciação da<br />

secreção de fluidos. Desse modo, a <strong>ultrassonografia</strong> permite caracterizar estas alterações<br />

<strong>testicular</strong>es durante o período de maturação sexual (CURTIS; AMAN, 1981).<br />

Avaliações ultrassonográficas de testículos de porcos adultos <strong>em</strong> condições normais já<br />

foram usados com sucesso por Cartee et al. (1986). A imag<strong>em</strong> ultrassonográfica dos testículos de<br />

20 touros com idades de seis meses até 10 anos com exame andrológico satisfatório, segundo<br />

Pechman e Eilts (1987); Cartee et al. (1989), é compatível com o relatado por outros<br />

pesquisadores e descreve um parênquima <strong>testicular</strong> homogêneo e hipoecóico, com uma estrutura<br />

hiperecóica central que representa o mediastino <strong>testicular</strong>. As túnicas vaginais, fáscia espermática<br />

e escroto são indistinguíveis e apareceram hiperecóicas, cobrindo todo o parênquima. A cauda e a<br />

cabeça do epidídimo foram mais hipoecóicas que o parênquima <strong>testicular</strong>, com áreas de<br />

anecogenicidade representando os ductos eferentes.<br />

Os mesmos autores concluíram, assim, que o diagnóstico por ultrassom parece ser um<br />

instrumento excepcional para avaliar patologias <strong>testicular</strong>es e escrotais <strong>em</strong> touros, pois<br />

verificaram que a técnica não é invasiva, é de fácil execução, principalmente com uso de scanners<br />

portáteis e, potencialmente, oferece informação sobre a estrutura do testículo não disponível por<br />

qualquer outro meio. No mesmo sentido, Brass et al. (1989) avaliando ecograficamente alterações<br />

do plexo pampiniforme e dos testículos no garanhão, inferiram que a <strong>ultrassonografia</strong> é um<br />

método indolor.<br />

Por sua vez, para ter um melhor resultado na imag<strong>em</strong> ultrassonográfica <strong>testicular</strong>, Pugh,<br />

Konde e Rark (1990) usaram uma frequência de 5–7,5 MHz, pois baixas frequências não<br />

forneciam uma alta qualidade de resolução. Evans et al. (1996), durante um estudo sobre o<br />

desenvolvimento sexual <strong>em</strong> touros de corte, interpretaram avaliações de ecogenicidade dos<br />

testículos, concluindo que a ecogenicidade <strong>testicular</strong> aumentou entre 20 e 40 s<strong>em</strong>anas de idade<br />

durante a fase mais ativa de crescimento dos túbulos s<strong>em</strong>iníferos, com mais células germinativas<br />

potencialmente maduras.<br />

Em carneiros Suffolk, na análise da imag<strong>em</strong> obtida por <strong>ultrassonografia</strong>, Chandolia et al.<br />

(1997a), interpretaram que os valores de pixel <strong>em</strong> contraste com o crescimento <strong>testicular</strong><br />

mostraram um padrão mais complexo durante o desenvolvimento sexual, refletindo alterações no<br />

parênquima <strong>testicular</strong>, tais como a proliferação celular e a produção de fluído pelo testículo.<br />

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