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Olhar para o futuro - ONS

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4<br />

<strong>Olhar</strong> <strong>para</strong> o <strong>futuro</strong><br />

Jovens profissionais encaram<br />

o desafio de renovação no<br />

Operador Nacional<br />

95<br />

Ano VIII | Agosto 2006<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

Moska<br />

Medalhista<br />

3<br />

6


EDITORIAL<br />

Informativo do Operador<br />

Nacional do Sistema Elétrico<br />

Escritório Central<br />

Rua da Quitanda, 196<br />

Centro • Rio de Janeiro • RJ<br />

20.091-005<br />

Telefone (21) 2203-9400<br />

Fax (21) 2203-9444<br />

www.ons.org.br<br />

Edição<br />

Assessoria de<br />

Comunicação e Marketing<br />

Comissão Editorial<br />

Cláudio Carneiro<br />

Roberto Gomes<br />

Tristão Araripe<br />

Fotos<br />

Reynaldo Dias e arquivo<br />

Coordenação Editorial<br />

Expressiva<br />

Comunicação e Educação<br />

(21) 2578-3148<br />

www.expressivaonline.com.br<br />

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Envie sua sugestão de<br />

pauta ou proposta de<br />

texto de matéria <strong>para</strong>:<br />

jornal@ons.org.br<br />

O Modelo de Gestor do <strong>ONS</strong>, lançado<br />

no dia 24 de agosto, na semana do oitavo<br />

aniversário do Operador, é um importante<br />

resultado <strong>para</strong> a organização. Primeiramente,<br />

porque é a resposta a uma antiga demanda da<br />

casa, de que, embora os gestores sejam bons<br />

técnicos nas suas especialidades, faltavam diretrizes<br />

da organização sobre suas responsabilidades<br />

e <strong>para</strong> o relacionamento deles com<br />

suas equipes, o que dava lugar ao improviso<br />

e ao estilo individual de gestão. Mais recentemente,<br />

essa necessidade de aprimoramento<br />

foi reafirmada na pesquisa de clima realizada<br />

com o apoio do Great Place to Work ®<br />

Institute do Brasil.<br />

Em segundo lugar, porque o Modelo foi formulado<br />

coletivamente, com o empenho, o<br />

comprometimento e a intensa participação<br />

do grupo de 83 gestores, em um processo de<br />

construção que privilegiou a resultante das<br />

idéias debatidas sobre as percepções individuais.<br />

Não foi um modelo imposto pela direção,<br />

de cima <strong>para</strong> baixo, nem trazido como<br />

brilhante contribuição de sábios consultores,<br />

de fora <strong>para</strong> dentro da organização. Afinal, a<br />

prática já demonstrou que esses dois tipos de<br />

solução em geral não resolvem o problema.<br />

Em nosso caso, coube aos consultores acompanhar<br />

o processo de gestação interna, dando<br />

forma e consolidando as idéias e os conteúdos<br />

nascidos nos workshops realizados com<br />

todos os gestores e nas reuniões de homologação<br />

feitas com um grupo menor deles. A<br />

Diretoria acompanhou o processo, validando<br />

o documento em duas reuniões de trabalho.<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />

Fazendo acontecer<br />

Não há receita de bolo a ser seguida, o que<br />

se busca com o Modelo de Gestor é uma<br />

homogeneização do estilo de gestão, tendo<br />

por base as referências institucionais<br />

já formalizadas: as Orientações Estratégicas<br />

– Missão, Visão e Valores –, o Código<br />

de Ética e o Manual de Organização.<br />

Quatro temas foram caracterizados como<br />

âncoras do estilo de gestão do <strong>ONS</strong> e serviram<br />

como base <strong>para</strong> o detalhamento do<br />

conteúdo do Modelo de Gestor: liderança,<br />

qualidade nos relacionamentos, foco em<br />

resultado e inovação.<br />

É sem dúvida uma evolução, do mero reconhecimento<br />

da necessidade aos primeiros<br />

passos de uma caminhada que já se<br />

iniciou com a própria formulação do modelo.<br />

Agora que ele está formulado, é preciso<br />

sair da intenção <strong>para</strong> o fato concreto,<br />

em um processo dinâmico, no qual toda a<br />

organização estará aprendendo com a adoção<br />

e a prática cotidiana das propostas do<br />

modelo. É um processo que irá, inevitavelmente,<br />

passar por novos momentos de revisão<br />

e aprimoramento, de forma progressiva<br />

e consistente.<br />

Retomando as palavras dos próprios diretores<br />

na reunião do dia 24, é “como se estivéssemos<br />

juntos tecendo um tapete, que ao<br />

mesmo tempo vamos estendendo e caminhando<br />

sobre ele”; ou “não vamos (com o<br />

Modelo) construir um bom lugar <strong>para</strong> trabalhar,<br />

mas tornar o <strong>ONS</strong> um lugar cada vez<br />

melhor <strong>para</strong> se trabalhar”.


O som de Moska<br />

Show solo do cantor marcou, no dia 25 de agosto, a<br />

comemoração dos oito anos do <strong>ONS</strong> no Rio de Janeiro.<br />

A melancolia ficou só nos títulos das<br />

músicas. Para a platéia que lotou o auditório<br />

do Escritório Central, oitenta lugares<br />

foram poucos <strong>para</strong> tanta animação. Em pé<br />

ou sentados no chão dos corredores entre as<br />

poltronas, mais de cem colaboradores se espremeram<br />

à tarde <strong>para</strong> ouvir Moska apresentar<br />

seu novo CD Tudo Novo de Novo, o<br />

sétimo da carreira, além de antigos sucessos.<br />

“Foi o show mais concorrido já realizado<br />

aqui no <strong>ONS</strong>”, afirmou Luzia Fialho, analista<br />

de comunicação sênior da Assessoria de<br />

Comunicação e Marketing (ACM).<br />

Voz e violão, combinados com uma pitada<br />

de eletrônica, resultaram em uma química<br />

perfeita no palco. Durante uma hora<br />

e meia de show, Moska se mostrou eclético,<br />

visitando compositores como Pixinguinha<br />

e Herivelto Martins até os contemporâneos,<br />

como o uruguaio Jorge Drexler (ga-<br />

nhador de melhor música no<br />

Oscar 2005, com a canção Al<br />

Otro Lado del Río, de Diários<br />

de Motocicleta). Em A Idade do<br />

Céu, versão de La Edad del Cielo de Drexler,<br />

Moska conseguiu a difícil tarefa de manter<br />

a doçura da canção original. A balada Pensando<br />

em Você contagiou o público que o<br />

acompanhou em coro.<br />

Simpático e atencioso, Moska contou até<br />

detalhes curiosos, como a inspiração que<br />

teve <strong>para</strong> compor Lágrimas de Diamantes:<br />

“Tudo começou com a compra da minha<br />

primeira máquina fotográfica digital e a<br />

obsessão que desenvolvi pelos auto-retratos<br />

de imagens refletidas em metais de banheiros,<br />

nos hotéis. Um dia, no Japão, percebi<br />

que o meu reflexo em uma torneira com<br />

formato de diamante parecia estar chorando”,<br />

explicou o artista.<br />

Homenagem aos aniversariantes do mês<br />

ENDOMARKETING<br />

“Foi um show à altura<br />

do <strong>ONS</strong>, uma iniciativa<br />

que deve ser sempre<br />

estimulada”<br />

Antônio Sérgio Corrado<br />

(GAT-2)<br />

“Adorei as músicas. Ele<br />

nos conquistou”<br />

Tatiana Corrêa<br />

(GPE)<br />

“Procuro fazer um show<br />

que traga às pessoas uma<br />

sensação de felicidade,<br />

com humor e amizade,<br />

celebrando a música.<br />

Achei ótima a interação<br />

com o público do <strong>ONS</strong>”<br />

Moska<br />

Na parte da manhã, as comemorações pelos oito anos do Operador começaram<br />

no Escritório Central com um café da manhã, em que foram homenageados<br />

os aniversariantes do mês de agosto. Durante o evento, transmitido por<br />

videoconferência <strong>para</strong> Brasília, Florianópolis e Recife, o Diretor Geral, Hermes<br />

Chipp, destacou as conquistas realizadas nesse período. Lembrou também os<br />

desafios superados graças ao empenho de todos e conclamou os presentes <strong>para</strong><br />

buscar cada vez mais a aproximação das equipes, dos gestores e da Direção.<br />

“Nosso propósito é continuar avançando, monitorando o sentimento das pessoas,<br />

construindo coletivamente as soluções. Vamos juntos construir um lugar cada vez<br />

melhor <strong>para</strong> trabalhar”, destacou Hermes Chipp.<br />

Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico


jOvENs pROfIssIONAIs<br />

Conheça um pouco mais<br />

sobre o grupo de jovens que<br />

integra os quadros do <strong>ONS</strong><br />

Clarissa Torres, 29 anos,<br />

Engenheira Eletricista.<br />

Ingressou em 2003 como<br />

trainee. Em 2004, assumiu o<br />

cargo de Engenheira Júnior na<br />

Pré-Operação do COSR-SE.<br />

Daniel Miranda, 31 anos,<br />

Administrador de Empresas,<br />

com MBA em Gestão<br />

Empresarial pela Fundação<br />

Getúlio Vargas (FGV).<br />

Ingressou em 2000 como<br />

estagiário e em 2001 tornouse<br />

trainee. Hoje atua como<br />

Analista de Recursos<br />

Humanos Júnior, na DAC.<br />

Felipe Gonçalves, 29 anos,<br />

Engenheiro de Produção.<br />

Ingressou como trainee<br />

em 2004 e hoje atua como<br />

Engenheiro de Processos de<br />

Gestão Júnior na área de<br />

Relacionamento Estratégico<br />

com os Agentes.<br />

Fernando Antônio França, 29<br />

anos, Engenheiro Eletricista.<br />

Ingressou em 2003 como<br />

trainee no Recife. No ano<br />

seguinte, foi efetivado como<br />

Engenheiro de Sistemas de<br />

Potência Júnior.<br />

Fernando Machado, 26<br />

anos, Engenheiro Eletricista.<br />

Ingressou em 2002 como<br />

estagiário e hoje atua na<br />

Gerência de Ampliações e<br />

Reforços na Rede Básica.<br />

Juventude no time <strong>ONS</strong><br />

Integrantes de uma nova geração de profissionais do Operador<br />

Nacional, Clarissa Torres, Daniel Miranda, Felipe Gonçalves,<br />

Fernando Antônio França e Fernando Machado formam um<br />

grupo de jovens qualificados e extremamente motivados.<br />

Representativos de um conjunto de profissionais ex-participantes<br />

do Programa Trainee, eles ilustram a renovação dos quadros na<br />

organização. Todos são exemplos de como o <strong>ONS</strong> pre<strong>para</strong> seus<br />

colaboradores <strong>para</strong> o <strong>futuro</strong>.<br />

Qual a importância do Programa Trainee na<br />

sua formação?<br />

Clarissa: Durante um<br />

ano como trainee,<br />

participei da criação<br />

do Sistema de Acompanhamento<br />

da Manutenção<br />

(SAM),<br />

hoje já implementado. A experiência de ajudar<br />

da elaboração de um sistema que atendesse aos<br />

Agentes foi muito gratificante. O trabalho em<br />

equipe é muito grande e lidar com profissionais,<br />

hoje amigos, mais experientes e que se conhecem<br />

há mais de 20 anos só tornou mais fácil<br />

o aprendizado nesta área.<br />

Daniel: O programa permitiu que eu adquirisse<br />

um amplo conhecimento da organização<br />

e percebesse como o trabalho desenvolvido<br />

em uma área impacta nas demais.<br />

Certamente, o rodízio entre os setores foi<br />

muito importante <strong>para</strong> minha formação.<br />

Felipe: Participar do Programa Trainee do<br />

<strong>ONS</strong> me proporcionou uma visão sistêmica<br />

não só da empresa, mas também do setor<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />

elétrico brasileiro. Esta experiência foi fundamental<br />

<strong>para</strong> minha formação e espero acompanhar<br />

a evolução deste programa a cada ano.<br />

Fernando Antônio: O período em que passei<br />

como trainee foi de suma importância<br />

<strong>para</strong> minha formação profissional. Pude conhecer<br />

as diversas atividades desenvolvidas<br />

dentro do Operador, entendendo melhor o<br />

seu papel na sociedade. A convivência com<br />

profissionais de elevada competência e larga<br />

experiência dentro do setor elétrico, os<br />

conhecimentos técnicos adquiridos e a visão<br />

sistêmica universidade nenhuma ensina.<br />

A valorização de um profissional que passou<br />

pelo quadro de trainees do <strong>ONS</strong> é reconhecidamente<br />

comprovada dentro do setor<br />

elétrico, uma vez<br />

que quase todos os extrainees<br />

que não permaneceram<br />

na empresa<br />

foram absorvidos pelo<br />

mercado. Ter feito parte<br />

desse grupo é, sem dúvida,<br />

um diferencial no currículo de qualquer<br />

profissional no início de carreira. E isso não<br />

foi diferente comigo.


Fernando Machado: Na Assessoria de Supervisão<br />

e Controle (ASC) pude aprender muito<br />

sobre a operação do sistema<br />

em tempo real e sobre<br />

ferramentas de análise<br />

de redes que apóiam às atividades<br />

da operação. O trabalho<br />

na Gerência de Acesso<br />

ao Sistema de Transmissão<br />

(GAT-1) foi muito interessante, pois há a interação<br />

com diversas outras áreas da empresa<br />

que realizam atividades totalmente distintas.<br />

Essa característica diversificada do trabalho<br />

na GAT-1 foi importante <strong>para</strong> que eu desenvolvesse<br />

um especial interesse pela área de estudos<br />

elétricos. Na Gerência de Ampliações<br />

e Reforços na Rede Básica (GAT-2), minhas<br />

principais atividades referem-se à avaliação<br />

da evolução dos limites de intercâmbio nas<br />

interligações regionais.<br />

Que desafios e perspectivas você vislumbra <strong>para</strong><br />

o seu <strong>futuro</strong> profissional?<br />

Clarissa: Nesse momento, estamos passando<br />

por um grande desafio que é a descontratação,<br />

em agosto, do Centro de Operação<br />

do Sistema de Minas Gerais (COS-MG) e,<br />

em dezembro, do Centro de Operação do<br />

Sistema de São Paulo (COS-SP), aumentando<br />

a área de atuação do Centro Regional de<br />

Operação Sudeste (COSR-SE). Estamos trabalhando<br />

bastante <strong>para</strong> que tudo ocorra da<br />

melhor forma, visando sempre o trabalho de<br />

excelência característico do <strong>ONS</strong>.<br />

Quero buscar sempre o aprimoramento profissional,<br />

seja por meio de especializações e<br />

cursos ou pelo aprendizado e troca de idéias<br />

com os colegas mais experientes.<br />

Daniel: O <strong>ONS</strong>, por ser uma empresa nova<br />

e única no seu ramo, tem diversos atrativos e<br />

desafios <strong>para</strong> a nova<br />

geração. Pretendo conhecer<br />

cada vez mais<br />

o negócio da empresa,<br />

participar e construir<br />

projetos e programas que agreguem valor à<br />

organização, tornando-os referência <strong>para</strong> o<br />

mercado e, principalmente, ajudar o Operador<br />

a ser, cada vez mais, um ótimo lugar <strong>para</strong><br />

se trabalhar. Gostaria muito de trilhar uma<br />

carreira dentro do <strong>ONS</strong>.<br />

Felipe: Ter a oportunidade de trocar experiências<br />

com pessoas que partici<strong>para</strong>m da<br />

formação do Sistema Interligado Nacional<br />

(SIN) é realmente um<br />

privilégio. A nova geração<br />

deve reconhecer<br />

e aceitar o desafio de<br />

manter a evolução do<br />

SIN e garantir a continuidade<br />

deste trabalho.<br />

Fernando Machado: O trabalho com as interligações<br />

regionais é multidisciplinar e envolve<br />

inúmeros conceitos elétricos e alguns<br />

conceitos energéticos. Dessa forma, estou<br />

interessado em aprimorar continuamente o<br />

conhecimento sobre o tema e propor idéias<br />

<strong>para</strong> o trabalho nos próximos ciclos do Plano<br />

de Ampliações e Reforços (PAR).<br />

Fernando Antônio: Para mim, a atividade seguinte<br />

é sempre um novo desafio, independente<br />

da sua complexidade. Essa forma de<br />

agir influencia positivamente, mantendo-me<br />

motivado, focado no desenvolvimento do trabalho.<br />

Com relação às perspectivas, estas são<br />

criadas a cada aprendizado, a cada nova atividade<br />

desempenhada. Evoluir profissionalmente<br />

cada vez mais, por meio do conhecimento<br />

adquirido, é hoje um dos meus principais objetivos<br />

<strong>para</strong> o <strong>futuro</strong>.<br />

jOvENs pROfIssIONAIs<br />

Criado em 2001, o Programa<br />

Trainee tem a duração de<br />

dois anos e qualifica, por<br />

turma, entre 25 e 30 jovens,<br />

com no máximo dois anos<br />

de formados. Todos têm um<br />

tutor que os acompanha ao<br />

longo do treinamento até a<br />

apresentação de um<br />

projeto final.<br />

“Investir em jovens recémsaídos<br />

das universidades é<br />

fundamental <strong>para</strong> garantir<br />

a continuidade de uma<br />

empresa. Aqui no Operador,<br />

os trainees, por exemplo,<br />

têm a oportunidade de<br />

adquirir uma visão sistêmica<br />

do setor elétrico, por meio<br />

do rodízio efetuado entre as<br />

diversas áreas de atuação.<br />

Nosso objetivo não é buscar<br />

profissionais no mercado<br />

<strong>para</strong> contratar como juniores.<br />

Queremos formar gente<br />

e a experiência dos mais<br />

antigos é, sem dúvida, muito<br />

importante. Precisamos<br />

também criar quadros com<br />

novas idéias, vindas do meio<br />

acadêmico, e que podem<br />

seguir uma carreira no <strong>ONS</strong>.”<br />

Ângela Bessa<br />

Assessora da Diretoria<br />

de Assuntos<br />

Corporativos (DAC)<br />

“Precisamos de pessoas que<br />

ainda tenham dentro de si<br />

gana suficiente <strong>para</strong> achar que<br />

podem mudar o mundo. Temos<br />

consciência que estamos<br />

atraindo pela temática, pela<br />

possibilidade de convivência<br />

em uma organização que<br />

tem, por sua natureza, visão<br />

global, não focada. Temos<br />

processos complexos, que vão<br />

gerar desafios de crescimento<br />

profissional <strong>para</strong> os jovens.”<br />

Luiz Alberto Fortunato<br />

Diretor de Assuntos<br />

Corporativos<br />

Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

5


CIRCUITO INTERNO<br />

Gustavo Botrel<br />

Analista sênior da<br />

Gerência de Orçamento e<br />

Contabilidade (GEF-1).<br />

Formado em Administração<br />

de Empresas pela Pontifícia<br />

Universidade Católica de<br />

Minas Gerais (PUC-MG),<br />

com MBA pelo Instituto<br />

Brasileiro de Mercado de<br />

Capitais (IBMEC- RJ).<br />

Participa de competições<br />

de natação desde criança,<br />

quando começou no Minas<br />

Tênis Clube.<br />

Como você avalia seu desempenho no<br />

Mundial?<br />

Muito bom, pois foi o primeiro de que participei.<br />

A meta inicial era ficar entre os dez primeiros<br />

na prova dos 200 metros costas e no<br />

revezamento 4 x 50 metros medley. Somando-se<br />

à conquista do bronze, fui sétimo nos<br />

100 metros de costas e oitavo nos 50, além<br />

de termos ficado em quinto no revezamento.<br />

O esforço valeu a pena.<br />

Você planeja competir em Perth, na<br />

Austrália, em 2008?<br />

O esporte é uma “cachaça” e competições são<br />

ainda mais viciantes. A vontade de participar de<br />

outros é enorme. Ainda não comecei a me pre-<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />

Energia dentro d’água<br />

Com apenas 31 anos, Gustavo Botrel já pode ser considerado<br />

um veterano das piscinas. Esbanjando garra e determinação,<br />

conquistou, em agosto, o terceiro lugar nos 200 metros costas do<br />

XI Campeonato Mundial de Natação Master, em Stanford, nos EUA.<br />

Camaleões também voam<br />

<strong>para</strong>r <strong>para</strong> Perth. Pretendo ir, mas <strong>para</strong> isso tenho<br />

que treinar ainda mais, pois os adversários<br />

são bem fortes. Antes, tenho que conseguir um<br />

patrocínio, já que a Austrália é bem longe.<br />

Que ensinamentos você trouxe do esporte<br />

<strong>para</strong> sua vida profissional?<br />

Disciplina, metas e espírito de equipe. Mesmo<br />

sendo um esporte predominantemente individual,<br />

a natação me mostrou que o sucesso só<br />

é conquistado porque há uma equipe por trás,<br />

onde todos se ajudam e a competição é saudável.<br />

Transpondo <strong>para</strong> o dia-a-dia, procuro me<br />

manter focado nas minhas tarefas, buscando<br />

meu objetivo até o final, sempre colaborando<br />

com meus colegas.<br />

Inovação, empreendedorismo e ética empresarial são a tônica do romance O Vôo do<br />

Camaleão, de José Caetano de Mattos Neto (foto), engenheiro pleno do Centro Regional de<br />

Operação Sudeste (COSR-SE). Lançado no dia 1º de setembro, na Livraria da Travessa, em<br />

Ipanema, o livro conta a história de Patrick, um garoto que recebe uma carta convidando-o<br />

a participar do melhor curso do mundo, em uma escola chamada Casa Vitória. A missão da<br />

escola: transformar garotos em homens de sucesso. A partir daí, Patrick e seus companheiros<br />

passam por aventuras inusitadas, viagens incríveis e sensações perturbadoras. Os alunos<br />

conhecem o caminho <strong>para</strong> o sucesso e o fracasso, decidindo o próprio destino.<br />

“Estava cansado de ver notícias, filmes e livros sobre o lado negro do Brasil, precisava<br />

enviar uma mensagem positiva <strong>para</strong> que os brasileiros enxergassem uma alternativa viável,<br />

<strong>para</strong> frente. Mostro que existem empreendedores de sucesso e que os sonhos podem ser<br />

realizados <strong>para</strong> quem quer ter visão e liberdade, desde que se conheça o caminho. É um<br />

romance diferente”, afirma.


Lições de gestão<br />

Com um empenho típico dos grandes líderes, o técnico da Seleção<br />

Brasileira de vôlei masculino, Bernardinho, falou aos diretores<br />

e gerentes do <strong>ONS</strong> sobre determinação, superação dos desafios e<br />

estratégias <strong>para</strong> formar um time vencedor.<br />

Realizado no dia 1º de setembro, no<br />

auditório do Escritório Central, o lançamento<br />

do Programa de Desenvolvimento Gerencial<br />

(PDG) foi marcado pela presença de dois exemplos<br />

de liderança: um do setor elétrico e outro<br />

de renome internacional. O evento, que teve a<br />

abertura do Diretor Geral, Hermes Chipp, foi<br />

transmitido por videoconferência <strong>para</strong> todas as<br />

localidades do Operador.<br />

Abrindo a série de palestras, o membro do<br />

Conselho de Administração do <strong>ONS</strong>, e presidente<br />

da Tractebel Energia, Manoel Arlindo<br />

Zaroni Torres (foto acima), destacou conceitos<br />

perfeitamente aderentes ao projeto de aprimoramento<br />

de gestão do Operador Nacional. Na<br />

ocasião, Zaroni enfatizou a importância das organizações<br />

em propor desafios constantes aos<br />

seus colaboradores, a necessidade do foco contínuo<br />

no cliente e nos resultados, além de levantar<br />

aspectos relevantes no papel do gestor ao<br />

definir as estratégias de uma companhia.<br />

Já na segunda parte do evento, a palestra Talento<br />

em Alta Performance mostrou uma face de<br />

Bernardinho pouco familiar aos telespectadores<br />

dos jogos da Seleção. Sem o temperamento<br />

tempestuoso demonstrado nas quadras, e com<br />

um humor inteligente, o técnico deu uma verdadeira<br />

aula de como transformar um grupo de<br />

pessoas em um time.<br />

Para ele, o diferencial de uma equipe de sucesso<br />

está essencialmente no fator humano. “Além<br />

da complementaridade, é preciso levar em consideração<br />

o comprometimento e a pre<strong>para</strong>ção de<br />

cada integrante do grupo. É importante ter disciplina<br />

e buscar constantemente os objetivos, pois<br />

o sucesso é o somatório de talento mais determinação”,<br />

lembrou o técnico.<br />

Foram destacados também alguns aspectos relevantes<br />

na formação de um líder, como transparência,<br />

relação de confiança e proximidade com<br />

a equipe e senso de inconformismo. No caso do<br />

esporte, Bernardinho complementou definindo<br />

o termo coaching como a relação de parceria que<br />

revela e liberta o potencial das pessoas de forma<br />

a maximizar suas performances. “Nossa principal<br />

missão é a busca da excelência em nossa atuação,<br />

tanto por meio da formação de equipes com as<br />

pessoas certas, como por lideranças inspiradoras,<br />

e com a consciência de que nada substitui o processo<br />

de pre<strong>para</strong>ção”, enfatizou. O técnico autografou<br />

ainda 18 bolas de vôlei que serão doadas<br />

às instituições de caridade que o <strong>ONS</strong> apóia.<br />

MODELO DE GEsTOR<br />

“Nada substitui a<br />

capacitação. Treinar<br />

significa desenvolver<br />

a nossa capacidade de<br />

realização. Para isso, a<br />

vontade de se pre<strong>para</strong>r<br />

tem que ser maior do que<br />

a de vencer. É preciso<br />

dedicação a esse processo<br />

<strong>para</strong> que não sejamos<br />

surpreendidos”.<br />

“É essencial a iniciativa<br />

do <strong>ONS</strong> em trazer visões<br />

que motivem seus<br />

colaboradores a levantar<br />

novos questionamentos.<br />

A preocupação com a<br />

excelência da gestão e<br />

com a formação de boas<br />

equipes é evidente”.<br />

Bernardinho<br />

Em 2006, o PDG terá foco<br />

nas responsabilidades<br />

comuns aos gestores,<br />

conforme propostas no<br />

Modelo de Gestor (veja<br />

editorial na página 2), com<br />

destaque <strong>para</strong> as questões<br />

vinculadas à liderança,<br />

como o exercício da função<br />

representação, além da<br />

prática de feedback e da<br />

integração.<br />

Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico


INTERLIGADAs<br />

“O show da Bia Marinho<br />

mostrou as raízes<br />

pernambucanas. Além<br />

de ter aquecido nossos<br />

corações, sua apresentação<br />

retratou nossas realidades<br />

sociais, tanto pelo viés da<br />

música como da poesia”<br />

Conceição Alcoforado<br />

Núcleo Norte Nordeste.<br />

Cultura e diversão no<br />

aniversário do <strong>ONS</strong><br />

A celebração dos oito anos do Operador<br />

Nacional, no dia 25 de agosto, iniciada<br />

com uma videoconferência do Diretor Geral,<br />

Hermes Chipp, contou com uma diversificada<br />

programação cultural com artistas<br />

locais dos diferentes centros regionais.<br />

No Centro Regional de Operação Nordeste<br />

(COSR-NE), a música deu o tom da festa<br />

no final da tarde, com a presença da cantora<br />

e compositora Bia Marinho<br />

(foto ao lado), que, juntamente com<br />

seus filhos Greg e Antonio Marinho,<br />

apresentou o show Bia Marinho<br />

e Família (Músicas, Versos e Causos),<br />

incluindo cantorias e versos de<br />

artistas e poetas do Sertão do Pajeú,<br />

em Pernambuco.<br />

Em Brasília, as comemorações foram<br />

marcadas pela performance do cantor<br />

André Quatorzevoltas, que apresentou,<br />

no auditório do Centro Nacional de Ope-<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />

Pais andarilhos<br />

rações do Sistema<br />

(CNOS), um show<br />

mesclando MPB e<br />

humor, com imitações<br />

de cantores<br />

conhecidos. No dia anterior, 24 de agosto,<br />

a apresentação do Coral do CNOS emocionou<br />

os colaboradores, interpretando músicas<br />

como Aquarela do Brasil, Bola de Meia, Bola<br />

de Gude, Menina e Nascemos <strong>para</strong> Cantar.<br />

No Centro Regional de Operação Sul<br />

(COSR-S), a animação ficou a cargo da Academia<br />

Paço da Dança Marcelo Leal (foto acima),<br />

com uma exibição de dança de salão.<br />

A companhia de Marcelo Leal e Sérgio Bessa<br />

também realizou uma performance musical<br />

chamada Uma Comédia Leal à Bessa, que<br />

contou com a adesão de vários colaboradores.<br />

E, como em toda festa de aniversário,<br />

não faltou o bolo com as cores e a logomarca<br />

do <strong>ONS</strong>, acompanhado do tradicional coro<br />

de “<strong>para</strong>béns”.<br />

Não basta ser pai, tem que... caminhar.<br />

Essa foi a forma descontraída e saudável proposta<br />

pelos Centros Nacional de Operações<br />

do Sistema (CNOS) e Regional de Operação<br />

do Sistema Norte - Centro Oeste (COSR-NCO) <strong>para</strong> comemorar o Dia dos Pais. No<br />

dia 11 de agosto, colaboradores e suas famílias trocaram o happy hour após o expediente<br />

por uma caminhada de quatro quilômetros no Parque da Cidade. Antes do início do<br />

exercício, um animado alongamento garantiu que os músculos e articulações resistissem<br />

ao passeio. Ao final, <strong>para</strong> repor a energia dos atletas, foi oferecido um lanche com sucos<br />

e sanduíches naturais.

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