Olhar para o futuro - ONS
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4<br />
<strong>Olhar</strong> <strong>para</strong> o <strong>futuro</strong><br />
Jovens profissionais encaram<br />
o desafio de renovação no<br />
Operador Nacional<br />
95<br />
Ano VIII | Agosto 2006<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />
Moska<br />
Medalhista<br />
3<br />
6
EDITORIAL<br />
Informativo do Operador<br />
Nacional do Sistema Elétrico<br />
Escritório Central<br />
Rua da Quitanda, 196<br />
Centro • Rio de Janeiro • RJ<br />
20.091-005<br />
Telefone (21) 2203-9400<br />
Fax (21) 2203-9444<br />
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O Modelo de Gestor do <strong>ONS</strong>, lançado<br />
no dia 24 de agosto, na semana do oitavo<br />
aniversário do Operador, é um importante<br />
resultado <strong>para</strong> a organização. Primeiramente,<br />
porque é a resposta a uma antiga demanda da<br />
casa, de que, embora os gestores sejam bons<br />
técnicos nas suas especialidades, faltavam diretrizes<br />
da organização sobre suas responsabilidades<br />
e <strong>para</strong> o relacionamento deles com<br />
suas equipes, o que dava lugar ao improviso<br />
e ao estilo individual de gestão. Mais recentemente,<br />
essa necessidade de aprimoramento<br />
foi reafirmada na pesquisa de clima realizada<br />
com o apoio do Great Place to Work ®<br />
Institute do Brasil.<br />
Em segundo lugar, porque o Modelo foi formulado<br />
coletivamente, com o empenho, o<br />
comprometimento e a intensa participação<br />
do grupo de 83 gestores, em um processo de<br />
construção que privilegiou a resultante das<br />
idéias debatidas sobre as percepções individuais.<br />
Não foi um modelo imposto pela direção,<br />
de cima <strong>para</strong> baixo, nem trazido como<br />
brilhante contribuição de sábios consultores,<br />
de fora <strong>para</strong> dentro da organização. Afinal, a<br />
prática já demonstrou que esses dois tipos de<br />
solução em geral não resolvem o problema.<br />
Em nosso caso, coube aos consultores acompanhar<br />
o processo de gestação interna, dando<br />
forma e consolidando as idéias e os conteúdos<br />
nascidos nos workshops realizados com<br />
todos os gestores e nas reuniões de homologação<br />
feitas com um grupo menor deles. A<br />
Diretoria acompanhou o processo, validando<br />
o documento em duas reuniões de trabalho.<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />
Fazendo acontecer<br />
Não há receita de bolo a ser seguida, o que<br />
se busca com o Modelo de Gestor é uma<br />
homogeneização do estilo de gestão, tendo<br />
por base as referências institucionais<br />
já formalizadas: as Orientações Estratégicas<br />
– Missão, Visão e Valores –, o Código<br />
de Ética e o Manual de Organização.<br />
Quatro temas foram caracterizados como<br />
âncoras do estilo de gestão do <strong>ONS</strong> e serviram<br />
como base <strong>para</strong> o detalhamento do<br />
conteúdo do Modelo de Gestor: liderança,<br />
qualidade nos relacionamentos, foco em<br />
resultado e inovação.<br />
É sem dúvida uma evolução, do mero reconhecimento<br />
da necessidade aos primeiros<br />
passos de uma caminhada que já se<br />
iniciou com a própria formulação do modelo.<br />
Agora que ele está formulado, é preciso<br />
sair da intenção <strong>para</strong> o fato concreto,<br />
em um processo dinâmico, no qual toda a<br />
organização estará aprendendo com a adoção<br />
e a prática cotidiana das propostas do<br />
modelo. É um processo que irá, inevitavelmente,<br />
passar por novos momentos de revisão<br />
e aprimoramento, de forma progressiva<br />
e consistente.<br />
Retomando as palavras dos próprios diretores<br />
na reunião do dia 24, é “como se estivéssemos<br />
juntos tecendo um tapete, que ao<br />
mesmo tempo vamos estendendo e caminhando<br />
sobre ele”; ou “não vamos (com o<br />
Modelo) construir um bom lugar <strong>para</strong> trabalhar,<br />
mas tornar o <strong>ONS</strong> um lugar cada vez<br />
melhor <strong>para</strong> se trabalhar”.
O som de Moska<br />
Show solo do cantor marcou, no dia 25 de agosto, a<br />
comemoração dos oito anos do <strong>ONS</strong> no Rio de Janeiro.<br />
A melancolia ficou só nos títulos das<br />
músicas. Para a platéia que lotou o auditório<br />
do Escritório Central, oitenta lugares<br />
foram poucos <strong>para</strong> tanta animação. Em pé<br />
ou sentados no chão dos corredores entre as<br />
poltronas, mais de cem colaboradores se espremeram<br />
à tarde <strong>para</strong> ouvir Moska apresentar<br />
seu novo CD Tudo Novo de Novo, o<br />
sétimo da carreira, além de antigos sucessos.<br />
“Foi o show mais concorrido já realizado<br />
aqui no <strong>ONS</strong>”, afirmou Luzia Fialho, analista<br />
de comunicação sênior da Assessoria de<br />
Comunicação e Marketing (ACM).<br />
Voz e violão, combinados com uma pitada<br />
de eletrônica, resultaram em uma química<br />
perfeita no palco. Durante uma hora<br />
e meia de show, Moska se mostrou eclético,<br />
visitando compositores como Pixinguinha<br />
e Herivelto Martins até os contemporâneos,<br />
como o uruguaio Jorge Drexler (ga-<br />
nhador de melhor música no<br />
Oscar 2005, com a canção Al<br />
Otro Lado del Río, de Diários<br />
de Motocicleta). Em A Idade do<br />
Céu, versão de La Edad del Cielo de Drexler,<br />
Moska conseguiu a difícil tarefa de manter<br />
a doçura da canção original. A balada Pensando<br />
em Você contagiou o público que o<br />
acompanhou em coro.<br />
Simpático e atencioso, Moska contou até<br />
detalhes curiosos, como a inspiração que<br />
teve <strong>para</strong> compor Lágrimas de Diamantes:<br />
“Tudo começou com a compra da minha<br />
primeira máquina fotográfica digital e a<br />
obsessão que desenvolvi pelos auto-retratos<br />
de imagens refletidas em metais de banheiros,<br />
nos hotéis. Um dia, no Japão, percebi<br />
que o meu reflexo em uma torneira com<br />
formato de diamante parecia estar chorando”,<br />
explicou o artista.<br />
Homenagem aos aniversariantes do mês<br />
ENDOMARKETING<br />
“Foi um show à altura<br />
do <strong>ONS</strong>, uma iniciativa<br />
que deve ser sempre<br />
estimulada”<br />
Antônio Sérgio Corrado<br />
(GAT-2)<br />
“Adorei as músicas. Ele<br />
nos conquistou”<br />
Tatiana Corrêa<br />
(GPE)<br />
“Procuro fazer um show<br />
que traga às pessoas uma<br />
sensação de felicidade,<br />
com humor e amizade,<br />
celebrando a música.<br />
Achei ótima a interação<br />
com o público do <strong>ONS</strong>”<br />
Moska<br />
Na parte da manhã, as comemorações pelos oito anos do Operador começaram<br />
no Escritório Central com um café da manhã, em que foram homenageados<br />
os aniversariantes do mês de agosto. Durante o evento, transmitido por<br />
videoconferência <strong>para</strong> Brasília, Florianópolis e Recife, o Diretor Geral, Hermes<br />
Chipp, destacou as conquistas realizadas nesse período. Lembrou também os<br />
desafios superados graças ao empenho de todos e conclamou os presentes <strong>para</strong><br />
buscar cada vez mais a aproximação das equipes, dos gestores e da Direção.<br />
“Nosso propósito é continuar avançando, monitorando o sentimento das pessoas,<br />
construindo coletivamente as soluções. Vamos juntos construir um lugar cada vez<br />
melhor <strong>para</strong> trabalhar”, destacou Hermes Chipp.<br />
Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
jOvENs pROfIssIONAIs<br />
Conheça um pouco mais<br />
sobre o grupo de jovens que<br />
integra os quadros do <strong>ONS</strong><br />
Clarissa Torres, 29 anos,<br />
Engenheira Eletricista.<br />
Ingressou em 2003 como<br />
trainee. Em 2004, assumiu o<br />
cargo de Engenheira Júnior na<br />
Pré-Operação do COSR-SE.<br />
Daniel Miranda, 31 anos,<br />
Administrador de Empresas,<br />
com MBA em Gestão<br />
Empresarial pela Fundação<br />
Getúlio Vargas (FGV).<br />
Ingressou em 2000 como<br />
estagiário e em 2001 tornouse<br />
trainee. Hoje atua como<br />
Analista de Recursos<br />
Humanos Júnior, na DAC.<br />
Felipe Gonçalves, 29 anos,<br />
Engenheiro de Produção.<br />
Ingressou como trainee<br />
em 2004 e hoje atua como<br />
Engenheiro de Processos de<br />
Gestão Júnior na área de<br />
Relacionamento Estratégico<br />
com os Agentes.<br />
Fernando Antônio França, 29<br />
anos, Engenheiro Eletricista.<br />
Ingressou em 2003 como<br />
trainee no Recife. No ano<br />
seguinte, foi efetivado como<br />
Engenheiro de Sistemas de<br />
Potência Júnior.<br />
Fernando Machado, 26<br />
anos, Engenheiro Eletricista.<br />
Ingressou em 2002 como<br />
estagiário e hoje atua na<br />
Gerência de Ampliações e<br />
Reforços na Rede Básica.<br />
Juventude no time <strong>ONS</strong><br />
Integrantes de uma nova geração de profissionais do Operador<br />
Nacional, Clarissa Torres, Daniel Miranda, Felipe Gonçalves,<br />
Fernando Antônio França e Fernando Machado formam um<br />
grupo de jovens qualificados e extremamente motivados.<br />
Representativos de um conjunto de profissionais ex-participantes<br />
do Programa Trainee, eles ilustram a renovação dos quadros na<br />
organização. Todos são exemplos de como o <strong>ONS</strong> pre<strong>para</strong> seus<br />
colaboradores <strong>para</strong> o <strong>futuro</strong>.<br />
Qual a importância do Programa Trainee na<br />
sua formação?<br />
Clarissa: Durante um<br />
ano como trainee,<br />
participei da criação<br />
do Sistema de Acompanhamento<br />
da Manutenção<br />
(SAM),<br />
hoje já implementado. A experiência de ajudar<br />
da elaboração de um sistema que atendesse aos<br />
Agentes foi muito gratificante. O trabalho em<br />
equipe é muito grande e lidar com profissionais,<br />
hoje amigos, mais experientes e que se conhecem<br />
há mais de 20 anos só tornou mais fácil<br />
o aprendizado nesta área.<br />
Daniel: O programa permitiu que eu adquirisse<br />
um amplo conhecimento da organização<br />
e percebesse como o trabalho desenvolvido<br />
em uma área impacta nas demais.<br />
Certamente, o rodízio entre os setores foi<br />
muito importante <strong>para</strong> minha formação.<br />
Felipe: Participar do Programa Trainee do<br />
<strong>ONS</strong> me proporcionou uma visão sistêmica<br />
não só da empresa, mas também do setor<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />
elétrico brasileiro. Esta experiência foi fundamental<br />
<strong>para</strong> minha formação e espero acompanhar<br />
a evolução deste programa a cada ano.<br />
Fernando Antônio: O período em que passei<br />
como trainee foi de suma importância<br />
<strong>para</strong> minha formação profissional. Pude conhecer<br />
as diversas atividades desenvolvidas<br />
dentro do Operador, entendendo melhor o<br />
seu papel na sociedade. A convivência com<br />
profissionais de elevada competência e larga<br />
experiência dentro do setor elétrico, os<br />
conhecimentos técnicos adquiridos e a visão<br />
sistêmica universidade nenhuma ensina.<br />
A valorização de um profissional que passou<br />
pelo quadro de trainees do <strong>ONS</strong> é reconhecidamente<br />
comprovada dentro do setor<br />
elétrico, uma vez<br />
que quase todos os extrainees<br />
que não permaneceram<br />
na empresa<br />
foram absorvidos pelo<br />
mercado. Ter feito parte<br />
desse grupo é, sem dúvida,<br />
um diferencial no currículo de qualquer<br />
profissional no início de carreira. E isso não<br />
foi diferente comigo.
Fernando Machado: Na Assessoria de Supervisão<br />
e Controle (ASC) pude aprender muito<br />
sobre a operação do sistema<br />
em tempo real e sobre<br />
ferramentas de análise<br />
de redes que apóiam às atividades<br />
da operação. O trabalho<br />
na Gerência de Acesso<br />
ao Sistema de Transmissão<br />
(GAT-1) foi muito interessante, pois há a interação<br />
com diversas outras áreas da empresa<br />
que realizam atividades totalmente distintas.<br />
Essa característica diversificada do trabalho<br />
na GAT-1 foi importante <strong>para</strong> que eu desenvolvesse<br />
um especial interesse pela área de estudos<br />
elétricos. Na Gerência de Ampliações<br />
e Reforços na Rede Básica (GAT-2), minhas<br />
principais atividades referem-se à avaliação<br />
da evolução dos limites de intercâmbio nas<br />
interligações regionais.<br />
Que desafios e perspectivas você vislumbra <strong>para</strong><br />
o seu <strong>futuro</strong> profissional?<br />
Clarissa: Nesse momento, estamos passando<br />
por um grande desafio que é a descontratação,<br />
em agosto, do Centro de Operação<br />
do Sistema de Minas Gerais (COS-MG) e,<br />
em dezembro, do Centro de Operação do<br />
Sistema de São Paulo (COS-SP), aumentando<br />
a área de atuação do Centro Regional de<br />
Operação Sudeste (COSR-SE). Estamos trabalhando<br />
bastante <strong>para</strong> que tudo ocorra da<br />
melhor forma, visando sempre o trabalho de<br />
excelência característico do <strong>ONS</strong>.<br />
Quero buscar sempre o aprimoramento profissional,<br />
seja por meio de especializações e<br />
cursos ou pelo aprendizado e troca de idéias<br />
com os colegas mais experientes.<br />
Daniel: O <strong>ONS</strong>, por ser uma empresa nova<br />
e única no seu ramo, tem diversos atrativos e<br />
desafios <strong>para</strong> a nova<br />
geração. Pretendo conhecer<br />
cada vez mais<br />
o negócio da empresa,<br />
participar e construir<br />
projetos e programas que agreguem valor à<br />
organização, tornando-os referência <strong>para</strong> o<br />
mercado e, principalmente, ajudar o Operador<br />
a ser, cada vez mais, um ótimo lugar <strong>para</strong><br />
se trabalhar. Gostaria muito de trilhar uma<br />
carreira dentro do <strong>ONS</strong>.<br />
Felipe: Ter a oportunidade de trocar experiências<br />
com pessoas que partici<strong>para</strong>m da<br />
formação do Sistema Interligado Nacional<br />
(SIN) é realmente um<br />
privilégio. A nova geração<br />
deve reconhecer<br />
e aceitar o desafio de<br />
manter a evolução do<br />
SIN e garantir a continuidade<br />
deste trabalho.<br />
Fernando Machado: O trabalho com as interligações<br />
regionais é multidisciplinar e envolve<br />
inúmeros conceitos elétricos e alguns<br />
conceitos energéticos. Dessa forma, estou<br />
interessado em aprimorar continuamente o<br />
conhecimento sobre o tema e propor idéias<br />
<strong>para</strong> o trabalho nos próximos ciclos do Plano<br />
de Ampliações e Reforços (PAR).<br />
Fernando Antônio: Para mim, a atividade seguinte<br />
é sempre um novo desafio, independente<br />
da sua complexidade. Essa forma de<br />
agir influencia positivamente, mantendo-me<br />
motivado, focado no desenvolvimento do trabalho.<br />
Com relação às perspectivas, estas são<br />
criadas a cada aprendizado, a cada nova atividade<br />
desempenhada. Evoluir profissionalmente<br />
cada vez mais, por meio do conhecimento<br />
adquirido, é hoje um dos meus principais objetivos<br />
<strong>para</strong> o <strong>futuro</strong>.<br />
jOvENs pROfIssIONAIs<br />
Criado em 2001, o Programa<br />
Trainee tem a duração de<br />
dois anos e qualifica, por<br />
turma, entre 25 e 30 jovens,<br />
com no máximo dois anos<br />
de formados. Todos têm um<br />
tutor que os acompanha ao<br />
longo do treinamento até a<br />
apresentação de um<br />
projeto final.<br />
“Investir em jovens recémsaídos<br />
das universidades é<br />
fundamental <strong>para</strong> garantir<br />
a continuidade de uma<br />
empresa. Aqui no Operador,<br />
os trainees, por exemplo,<br />
têm a oportunidade de<br />
adquirir uma visão sistêmica<br />
do setor elétrico, por meio<br />
do rodízio efetuado entre as<br />
diversas áreas de atuação.<br />
Nosso objetivo não é buscar<br />
profissionais no mercado<br />
<strong>para</strong> contratar como juniores.<br />
Queremos formar gente<br />
e a experiência dos mais<br />
antigos é, sem dúvida, muito<br />
importante. Precisamos<br />
também criar quadros com<br />
novas idéias, vindas do meio<br />
acadêmico, e que podem<br />
seguir uma carreira no <strong>ONS</strong>.”<br />
Ângela Bessa<br />
Assessora da Diretoria<br />
de Assuntos<br />
Corporativos (DAC)<br />
“Precisamos de pessoas que<br />
ainda tenham dentro de si<br />
gana suficiente <strong>para</strong> achar que<br />
podem mudar o mundo. Temos<br />
consciência que estamos<br />
atraindo pela temática, pela<br />
possibilidade de convivência<br />
em uma organização que<br />
tem, por sua natureza, visão<br />
global, não focada. Temos<br />
processos complexos, que vão<br />
gerar desafios de crescimento<br />
profissional <strong>para</strong> os jovens.”<br />
Luiz Alberto Fortunato<br />
Diretor de Assuntos<br />
Corporativos<br />
Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />
5
CIRCUITO INTERNO<br />
Gustavo Botrel<br />
Analista sênior da<br />
Gerência de Orçamento e<br />
Contabilidade (GEF-1).<br />
Formado em Administração<br />
de Empresas pela Pontifícia<br />
Universidade Católica de<br />
Minas Gerais (PUC-MG),<br />
com MBA pelo Instituto<br />
Brasileiro de Mercado de<br />
Capitais (IBMEC- RJ).<br />
Participa de competições<br />
de natação desde criança,<br />
quando começou no Minas<br />
Tênis Clube.<br />
Como você avalia seu desempenho no<br />
Mundial?<br />
Muito bom, pois foi o primeiro de que participei.<br />
A meta inicial era ficar entre os dez primeiros<br />
na prova dos 200 metros costas e no<br />
revezamento 4 x 50 metros medley. Somando-se<br />
à conquista do bronze, fui sétimo nos<br />
100 metros de costas e oitavo nos 50, além<br />
de termos ficado em quinto no revezamento.<br />
O esforço valeu a pena.<br />
Você planeja competir em Perth, na<br />
Austrália, em 2008?<br />
O esporte é uma “cachaça” e competições são<br />
ainda mais viciantes. A vontade de participar de<br />
outros é enorme. Ainda não comecei a me pre-<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />
Energia dentro d’água<br />
Com apenas 31 anos, Gustavo Botrel já pode ser considerado<br />
um veterano das piscinas. Esbanjando garra e determinação,<br />
conquistou, em agosto, o terceiro lugar nos 200 metros costas do<br />
XI Campeonato Mundial de Natação Master, em Stanford, nos EUA.<br />
Camaleões também voam<br />
<strong>para</strong>r <strong>para</strong> Perth. Pretendo ir, mas <strong>para</strong> isso tenho<br />
que treinar ainda mais, pois os adversários<br />
são bem fortes. Antes, tenho que conseguir um<br />
patrocínio, já que a Austrália é bem longe.<br />
Que ensinamentos você trouxe do esporte<br />
<strong>para</strong> sua vida profissional?<br />
Disciplina, metas e espírito de equipe. Mesmo<br />
sendo um esporte predominantemente individual,<br />
a natação me mostrou que o sucesso só<br />
é conquistado porque há uma equipe por trás,<br />
onde todos se ajudam e a competição é saudável.<br />
Transpondo <strong>para</strong> o dia-a-dia, procuro me<br />
manter focado nas minhas tarefas, buscando<br />
meu objetivo até o final, sempre colaborando<br />
com meus colegas.<br />
Inovação, empreendedorismo e ética empresarial são a tônica do romance O Vôo do<br />
Camaleão, de José Caetano de Mattos Neto (foto), engenheiro pleno do Centro Regional de<br />
Operação Sudeste (COSR-SE). Lançado no dia 1º de setembro, na Livraria da Travessa, em<br />
Ipanema, o livro conta a história de Patrick, um garoto que recebe uma carta convidando-o<br />
a participar do melhor curso do mundo, em uma escola chamada Casa Vitória. A missão da<br />
escola: transformar garotos em homens de sucesso. A partir daí, Patrick e seus companheiros<br />
passam por aventuras inusitadas, viagens incríveis e sensações perturbadoras. Os alunos<br />
conhecem o caminho <strong>para</strong> o sucesso e o fracasso, decidindo o próprio destino.<br />
“Estava cansado de ver notícias, filmes e livros sobre o lado negro do Brasil, precisava<br />
enviar uma mensagem positiva <strong>para</strong> que os brasileiros enxergassem uma alternativa viável,<br />
<strong>para</strong> frente. Mostro que existem empreendedores de sucesso e que os sonhos podem ser<br />
realizados <strong>para</strong> quem quer ter visão e liberdade, desde que se conheça o caminho. É um<br />
romance diferente”, afirma.
Lições de gestão<br />
Com um empenho típico dos grandes líderes, o técnico da Seleção<br />
Brasileira de vôlei masculino, Bernardinho, falou aos diretores<br />
e gerentes do <strong>ONS</strong> sobre determinação, superação dos desafios e<br />
estratégias <strong>para</strong> formar um time vencedor.<br />
Realizado no dia 1º de setembro, no<br />
auditório do Escritório Central, o lançamento<br />
do Programa de Desenvolvimento Gerencial<br />
(PDG) foi marcado pela presença de dois exemplos<br />
de liderança: um do setor elétrico e outro<br />
de renome internacional. O evento, que teve a<br />
abertura do Diretor Geral, Hermes Chipp, foi<br />
transmitido por videoconferência <strong>para</strong> todas as<br />
localidades do Operador.<br />
Abrindo a série de palestras, o membro do<br />
Conselho de Administração do <strong>ONS</strong>, e presidente<br />
da Tractebel Energia, Manoel Arlindo<br />
Zaroni Torres (foto acima), destacou conceitos<br />
perfeitamente aderentes ao projeto de aprimoramento<br />
de gestão do Operador Nacional. Na<br />
ocasião, Zaroni enfatizou a importância das organizações<br />
em propor desafios constantes aos<br />
seus colaboradores, a necessidade do foco contínuo<br />
no cliente e nos resultados, além de levantar<br />
aspectos relevantes no papel do gestor ao<br />
definir as estratégias de uma companhia.<br />
Já na segunda parte do evento, a palestra Talento<br />
em Alta Performance mostrou uma face de<br />
Bernardinho pouco familiar aos telespectadores<br />
dos jogos da Seleção. Sem o temperamento<br />
tempestuoso demonstrado nas quadras, e com<br />
um humor inteligente, o técnico deu uma verdadeira<br />
aula de como transformar um grupo de<br />
pessoas em um time.<br />
Para ele, o diferencial de uma equipe de sucesso<br />
está essencialmente no fator humano. “Além<br />
da complementaridade, é preciso levar em consideração<br />
o comprometimento e a pre<strong>para</strong>ção de<br />
cada integrante do grupo. É importante ter disciplina<br />
e buscar constantemente os objetivos, pois<br />
o sucesso é o somatório de talento mais determinação”,<br />
lembrou o técnico.<br />
Foram destacados também alguns aspectos relevantes<br />
na formação de um líder, como transparência,<br />
relação de confiança e proximidade com<br />
a equipe e senso de inconformismo. No caso do<br />
esporte, Bernardinho complementou definindo<br />
o termo coaching como a relação de parceria que<br />
revela e liberta o potencial das pessoas de forma<br />
a maximizar suas performances. “Nossa principal<br />
missão é a busca da excelência em nossa atuação,<br />
tanto por meio da formação de equipes com as<br />
pessoas certas, como por lideranças inspiradoras,<br />
e com a consciência de que nada substitui o processo<br />
de pre<strong>para</strong>ção”, enfatizou. O técnico autografou<br />
ainda 18 bolas de vôlei que serão doadas<br />
às instituições de caridade que o <strong>ONS</strong> apóia.<br />
MODELO DE GEsTOR<br />
“Nada substitui a<br />
capacitação. Treinar<br />
significa desenvolver<br />
a nossa capacidade de<br />
realização. Para isso, a<br />
vontade de se pre<strong>para</strong>r<br />
tem que ser maior do que<br />
a de vencer. É preciso<br />
dedicação a esse processo<br />
<strong>para</strong> que não sejamos<br />
surpreendidos”.<br />
“É essencial a iniciativa<br />
do <strong>ONS</strong> em trazer visões<br />
que motivem seus<br />
colaboradores a levantar<br />
novos questionamentos.<br />
A preocupação com a<br />
excelência da gestão e<br />
com a formação de boas<br />
equipes é evidente”.<br />
Bernardinho<br />
Em 2006, o PDG terá foco<br />
nas responsabilidades<br />
comuns aos gestores,<br />
conforme propostas no<br />
Modelo de Gestor (veja<br />
editorial na página 2), com<br />
destaque <strong>para</strong> as questões<br />
vinculadas à liderança,<br />
como o exercício da função<br />
representação, além da<br />
prática de feedback e da<br />
integração.<br />
Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
INTERLIGADAs<br />
“O show da Bia Marinho<br />
mostrou as raízes<br />
pernambucanas. Além<br />
de ter aquecido nossos<br />
corações, sua apresentação<br />
retratou nossas realidades<br />
sociais, tanto pelo viés da<br />
música como da poesia”<br />
Conceição Alcoforado<br />
Núcleo Norte Nordeste.<br />
Cultura e diversão no<br />
aniversário do <strong>ONS</strong><br />
A celebração dos oito anos do Operador<br />
Nacional, no dia 25 de agosto, iniciada<br />
com uma videoconferência do Diretor Geral,<br />
Hermes Chipp, contou com uma diversificada<br />
programação cultural com artistas<br />
locais dos diferentes centros regionais.<br />
No Centro Regional de Operação Nordeste<br />
(COSR-NE), a música deu o tom da festa<br />
no final da tarde, com a presença da cantora<br />
e compositora Bia Marinho<br />
(foto ao lado), que, juntamente com<br />
seus filhos Greg e Antonio Marinho,<br />
apresentou o show Bia Marinho<br />
e Família (Músicas, Versos e Causos),<br />
incluindo cantorias e versos de<br />
artistas e poetas do Sertão do Pajeú,<br />
em Pernambuco.<br />
Em Brasília, as comemorações foram<br />
marcadas pela performance do cantor<br />
André Quatorzevoltas, que apresentou,<br />
no auditório do Centro Nacional de Ope-<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 95 • Agosto 2006<br />
Pais andarilhos<br />
rações do Sistema<br />
(CNOS), um show<br />
mesclando MPB e<br />
humor, com imitações<br />
de cantores<br />
conhecidos. No dia anterior, 24 de agosto,<br />
a apresentação do Coral do CNOS emocionou<br />
os colaboradores, interpretando músicas<br />
como Aquarela do Brasil, Bola de Meia, Bola<br />
de Gude, Menina e Nascemos <strong>para</strong> Cantar.<br />
No Centro Regional de Operação Sul<br />
(COSR-S), a animação ficou a cargo da Academia<br />
Paço da Dança Marcelo Leal (foto acima),<br />
com uma exibição de dança de salão.<br />
A companhia de Marcelo Leal e Sérgio Bessa<br />
também realizou uma performance musical<br />
chamada Uma Comédia Leal à Bessa, que<br />
contou com a adesão de vários colaboradores.<br />
E, como em toda festa de aniversário,<br />
não faltou o bolo com as cores e a logomarca<br />
do <strong>ONS</strong>, acompanhado do tradicional coro<br />
de “<strong>para</strong>béns”.<br />
Não basta ser pai, tem que... caminhar.<br />
Essa foi a forma descontraída e saudável proposta<br />
pelos Centros Nacional de Operações<br />
do Sistema (CNOS) e Regional de Operação<br />
do Sistema Norte - Centro Oeste (COSR-NCO) <strong>para</strong> comemorar o Dia dos Pais. No<br />
dia 11 de agosto, colaboradores e suas famílias trocaram o happy hour após o expediente<br />
por uma caminhada de quatro quilômetros no Parque da Cidade. Antes do início do<br />
exercício, um animado alongamento garantiu que os músculos e articulações resistissem<br />
ao passeio. Ao final, <strong>para</strong> repor a energia dos atletas, foi oferecido um lanche com sucos<br />
e sanduíches naturais.