Inserção do rádio de poste em Rondônia: breve ... - Rádio-Leituras
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<strong>Inserção</strong> <strong>do</strong> <strong>rádio</strong> <strong>de</strong> <strong>poste</strong> <strong>em</strong> <strong>Rondônia</strong>: <strong>breve</strong> histórico<br />
cronológico<br />
Evelyn Morales Con<strong>de</strong>; Elaine Barbosa; Nilton da Silva<br />
Mas ainda havia um caminho longo a seguir, principalmente no tocante à<br />
utilização <strong>de</strong>ste veículo como manifestação popular. Cecília Peruzzo <strong>de</strong>fine b<strong>em</strong> que a<br />
veia popular na comunicação é o caminho por on<strong>de</strong> passam as alternativas para a<br />
própria comunida<strong>de</strong>. “A primeira corrente ao qual po<strong>de</strong>mos chamar <strong>de</strong> popular é a<br />
alternativa e comunitária, e é constituída por iniciativas populares” (2009, s/p). É o que<br />
se observa na comunida<strong>de</strong> como viabilização comunicacional para manifestação <strong>de</strong><br />
sua própria opinião.<br />
A respeito <strong>do</strong> caráter publicitário, que resiste até os dias atuais, o estu<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>staca a opinião <strong>de</strong> <strong>em</strong>presários, proprietários <strong>de</strong> <strong>rádio</strong>s <strong>de</strong> <strong>poste</strong>s da capital <strong>de</strong><br />
<strong>Rondônia</strong> e até os próprios ouvintes que <strong>de</strong>monstram luci<strong>de</strong>z sobre o papel que as<br />
<strong>em</strong>presas têm no contexto <strong>de</strong> apoiar este formato <strong>de</strong> comunicação, anuncian<strong>do</strong> seus<br />
produtos e serviços, ocasionan<strong>do</strong> a abrangência <strong>de</strong>stas <strong>rádio</strong>s nos bairros das<br />
pequenas cida<strong>de</strong>s. Isso faz com que a comunida<strong>de</strong> se informe <strong>de</strong> produtos e serviços<br />
disponíveis localmente, como um recorte peculiar <strong>do</strong> que hoje é anuncia<strong>do</strong> nas<br />
gran<strong>de</strong>s <strong>rádio</strong>s hertzianas. A diferença po<strong>de</strong> estar na aliança da informação com a<br />
venda e o entretenimento totalmente localiza<strong>do</strong>s, cativan<strong>do</strong> ouvintes e também<br />
clientes para a manutenção <strong>do</strong>s próprios <strong>rádio</strong>s <strong>de</strong> <strong>poste</strong>.<br />
Nesta linha, contextualiza-se brev<strong>em</strong>ente a manifestação sonora <strong>em</strong> <strong>Rondônia</strong>,<br />
sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>stacada a prática inicial nas principais cida<strong>de</strong>s, b<strong>em</strong> como o papel <strong>de</strong>ste<br />
veículo na atualida<strong>de</strong>.<br />
2. <strong>Rondônia</strong> <strong>de</strong> 1949: o pau-<strong>do</strong>-fuxico na capital Porto Velho<br />
Mais <strong>de</strong> três décadas após o fim da construção da Estrada <strong>de</strong> Ferro Ma<strong>de</strong>ira<br />
Mamoré (1907-1912), Porto Velho registra a primeira transmissão <strong>de</strong> informações no<br />
<strong>rádio</strong> <strong>de</strong> <strong>poste</strong>. Fato relata<strong>do</strong> por mora<strong>do</strong>res da época e <strong>em</strong> notícias <strong>de</strong> jornais, como<br />
<strong>de</strong>screve o comunica<strong>do</strong>r Lúcio Albuquerque (2009).<br />
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