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Santa Margarida Maria Alacoque, a confidente do Sagrado Coração ...

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<strong>Coração</strong>, haven<strong>do</strong> nesse dia, no mun<strong>do</strong> inteiro, comunhões em reparação<br />

e desagravo das ofensas de que Ele tem si<strong>do</strong> objeto.<br />

Após o que, a santa começou a sofrer sua própria paixão. A saúde<br />

faltou-lhe por completo, e às <strong>do</strong>res físicas somaram-se as morais:<br />

dúvidas, dificuldades, contradições. As perseguições também não lhe<br />

foram poupadas, nem mesmo da parte de freiras e sacer<strong>do</strong>tes que não<br />

acreditavam em sua missão sobrenatural.<br />

Efeitos <strong>do</strong> jansenismo<br />

<strong>Santa</strong> <strong>Margarida</strong> viveu na época em que o jansenismo* mais<br />

devastações fez na França, tornan<strong>do</strong> as almas tacanhas e estreitas,<br />

suspeitan<strong>do</strong> de toda manifestação sobrenatural. Por isso, as superioras <strong>do</strong><br />

Mosteiro de Paray-le-Monial, ao receber as confidências daquela noviça<br />

tão desprovida de talentos –– cujo contínuo recolhimento e absorção nas<br />

coisas celestes eram toma<strong>do</strong>s por timidez excessiva ––, ficaram<br />

sobressaltadas. Julgaram-na alvo de alucinações, segui<strong>do</strong>ra de uma via<br />

estranha, sujeita a embustes <strong>do</strong> demônio e ilusões. Assim sen<strong>do</strong>, não<br />

queriam admiti-la à profissão religiosa, pois julgavam ser outra a via da<br />

Ordem da Visitação.<br />

Alarmada, <strong>Margarida</strong> <strong>Maria</strong> recorreu a Nosso Senhor: “Diga à tua<br />

superiora que não tem nada que temer em te receber, porque Eu<br />

respon<strong>do</strong> por ti; e que, se Me tem por bom paga<strong>do</strong>r, Eu te servirei de<br />

fiança”. A superiora quis, como sinal de que era Ele realmente Quem a<br />

animava, que Nosso Senhor concedesse à noviça a graça de se tomar útil<br />

à Religião...<br />

“Eu te farei mais útil à Religião <strong>do</strong> que ela pensa – respondeu o<br />

Redentor –, mas há de ser de uma maneira que até agora só Eu sei. De<br />

hoje em diante acomodarei as minhas graças ao espírito de tua Regra, à<br />

vontade de tuas superioras, e à tua fraqueza. Deixa que façam de ti o que<br />

quiserem. Eu saberei empregar o melhor mo<strong>do</strong> de levar a bom termo os<br />

meus desígnios”.<br />

Contra si mesma, <strong>Santa</strong> <strong>Margarida</strong> viu tu<strong>do</strong> se levantar. E ninguém se<br />

juntou a ela. Entretanto, ela triunfou, triunfa e sobretu<strong>do</strong> triunfará. Sem<br />

genialidade nem grandes <strong>do</strong>tes naturais, sem alia<strong>do</strong>s, conquistou <strong>Santa</strong><br />

<strong>Margarida</strong> <strong>Maria</strong> <strong>Alacoque</strong> a glória da qual ela fugia, e que também<br />

parecia fugir dela. Quis Deus que ambas <strong>Santa</strong> <strong>Margarida</strong> e a glória –– se<br />

encontrassem, no tempo e na eternidade!<br />

O OLHAR DE NOSSO SENHOR<br />

http://www.catolicismo.com.br/applets/comentaprint.cfm<br />

4 de 6 02/05/2011 14:08

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