RIMA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA (PCH) GAVIÃO - Ibama
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Para que o leitor entenda melhor o processo de<br />
licenciamento ambiental da construção e operação da<br />
Pequena Central Hidrelétrica (<strong>PCH</strong>) Gavião, apresentamos<br />
uma breve descrição dos objetivos e justifi cativas da<br />
localização exata das áreas que serão infl uenciadas –<br />
direta e indiretamente – e as demais informações sobre o<br />
empreendimento.<br />
IMAGEM ILUSTRATIVA E SIMPLIFICADA<br />
DO FUNCIONAMENTO DE PARTE DE<br />
UMA USINA HIDROELÉTRICA.<br />
Fonte: EPE. 2011. Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 / Ministério de Minas e Energia.<br />
Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE. 2 v.: il. 1. 277 p.<br />
OBJETIVOS<br />
O objetivo principal da implantação da Pequena<br />
Central Hidrelétrica (<strong>PCH</strong>) Gavião é a geração<br />
de energia, a partir da força da água dos rios e<br />
em substituição à utilização de fontes derivadas<br />
da queima de combustíveis fósseis e resíduos<br />
industriais, que poluem o meio ambiente. Portanto,<br />
uma <strong>PCH</strong> é considerada fonte de energia<br />
limpa, uma vez que é obtida por meio de fontes<br />
renováveis e não geram poluentes.<br />
JUSTIFICATIVAS<br />
Um empreendimento de geração de energia é<br />
considerado importante para o crescimento do<br />
país, uma vez que seu produto fi nal, ou seja,<br />
a energia elétrica, constitui a base necessária<br />
para a implantação de novas atividades econômicas.<br />
Essa importância é mais destacada à<br />
medida que o consumo de energia cresce acima<br />
do observado pelo PIB (Produto Interno Bruto).<br />
Por meio do Plano Decenal de Expansão de<br />
Energia (PDE), elaborado pela Empresa de<br />
Pesquisa Energética (EPE), é definido um cenário<br />
de referência para a implantação de novas<br />
instalações na infraestrutura de oferta de<br />
energia, necessárias para que as demandas<br />
de crescimento do mercado sejam atendidas.<br />
De acordo com o PDE 2020 (EPE 2011), em<br />
31/12/2009, o Brasil possuía 103.598 MW. Para<br />
o ano de 2020, a capacidade instalada nacional<br />
deverá atingir o valor de 171.138 MW, um aumento<br />
de cerca de 65 % do potencial instalado<br />
(67.540 MW). Com potência instalada prevista<br />
para 22,0 MW, a <strong>PCH</strong> Gavião irá contribuir para<br />
esse percentual projetado para o decênio com<br />
aproximadamente 0,03 %, o que corresponde<br />
ao atendimento energético de uma cidade de<br />
aproximadamente 220 mil habitantes.<br />
Após a interligação da subestação que será<br />
construída próxima a casa de força da <strong>PCH</strong><br />
Gavião até a subestação (SE) Montalvânia, a<br />
energia gerada será encaminhada ao Sistema<br />
Interligado Nacional (SIN), responsável pela<br />
distribuição de energia no Brasil. A instalação<br />
do empreendimento permitirá diminuir os custos<br />
e aumentar a confi abilidade do sistema de<br />
fornecimento de energia da região, contribuindo<br />
para a melhoria da qualidade de vida para a<br />
população. A <strong>PCH</strong> Gavião proporcionará maior<br />
qualidade da energia em função de sua localização<br />
periférica no sistema de distribuição de<br />
energia nacional, aumentando a estabilidade<br />
da energia nesta região. Sendo assim, as interrupções/cortes<br />
no fornecimento de energia<br />
serão menos frequentes na região.<br />
DE ACORDO COM OS ESTUDOS REALIZADOS PARA A <strong>PCH</strong><br />
<strong>GAVIÃO</strong>, O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO PODE SER CONSIDERADO<br />
IMPORTANTE TENDO EM VISTA O CRESCIMENTO NA DEMANDA<br />
DE CONSUMO DE ENERGIA NO BRASIL.<br />
<strong>RIMA</strong> • <strong>PCH</strong> <strong>GAVIÃO</strong><br />
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