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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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clima, é usada para estimar os estoques <strong>de</strong> carbono, que, por sua vez, são<br />

utilizados para estimar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CO2 que é liberada na atmosfera durante o<br />

processo <strong>de</strong> queimadas.<br />

Segundo Ketterings et al. (2001), a estimativa <strong>de</strong> biomassa acima do solo é<br />

imprescindível aos estudos do balanço global <strong>de</strong> carbono. Para Higuchi et al.,<br />

(1998), as estimativas <strong>de</strong> biomassa representam um importante indicador para<br />

monitorar e avaliar a exportação <strong>de</strong> nutrientes após exploração <strong>florestal</strong>, na busca<br />

<strong>de</strong> minimizar os impactos ambientais gerados por essa ativida<strong>de</strong>.<br />

A maior fração <strong>de</strong> biomassa <strong>em</strong> ecossist<strong>em</strong>as florestais compreen<strong>de</strong> o caule<br />

ou o fuste das árvores (SOARES et al., 2006). Segundo Barichello et al. (2005), a<br />

acumulação da biomassa é afetada por fatores ambientais e fatores da própria<br />

planta. Vogel et al. (2006), menciona que a estimativa da biomassa <strong>de</strong> uma floresta<br />

nativa po<strong>de</strong> variar muito com o tipo <strong>de</strong> floresta e local on<strong>de</strong> se encontra.<br />

As metodologias usadas atualmente para se obter<strong>em</strong> estimativas <strong>de</strong><br />

biomassa <strong>em</strong> áreas florestais são baseadas, principalmente, <strong>em</strong> dados <strong>de</strong> inventário<br />

<strong>florestal</strong>, <strong>em</strong>pregando-se fatores e equações <strong>de</strong> biomassa, que transformam dados<br />

<strong>de</strong> diâmetro, altura ou volume <strong>em</strong> tais estimativas (SOMOGYI et al., 2006).<br />

A maioria dos estudos <strong>de</strong> biomassa <strong>florestal</strong> utiliza estimativas e não<br />

<strong>de</strong>terminações, pois estes últimos não são possíveis <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s extensões<br />

florestais (SANQUETTA E BALBINOT, 2004). O método indireto é preferencialmente<br />

utilizado porque facilita o trabalho <strong>de</strong> campo e diminui o custo <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados.<br />

Faz uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> regressão, lineares ou não lineares, cujas variáveis<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes são as características diretamente mensuráveis das árvores-amostra<br />

(diâmetro, altura, etc) e as variáveis <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, são representadas pelo peso <strong>de</strong><br />

matéria seca dos componentes ou pela quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carbono (SOARES et al.,<br />

2006).<br />

Lopera e Gutiérrez (2001) citados por Campos (2001), afirmam que para<br />

realizar projetos florestais <strong>de</strong> captura <strong>de</strong> CO 2 é necessário <strong>de</strong>senvolver metodologias<br />

que permitam medir e quantificar <strong>de</strong> maneira confiável e a baixo custo o carbono<br />

armazenado, mas também predizer seu comportamento <strong>em</strong> qualquer momento<br />

durante o crescimento da plantação. Assim, quando a floresta ainda não é existente,<br />

projetar a curva <strong>de</strong> crescimento esperada, torna-se a base para negociação <strong>de</strong><br />

créditos <strong>de</strong> carbono entre as partes interessadas. Em termos <strong>de</strong> planejamento na<br />

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