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2.8 Fatores de risco a fauna local
As principais ameaças para as espécies que apresentam serem mais sensíveis à
fragmentação, são a descaracterização e irradiação das florestas, assim como os sub-bosques,
várzeas, matas ciliares e outros tipos de hábitats peculiares onde essas espécies vivem.
Outras espécies que não apresentam grau de problemas em relação a ameaça de
desaparecerem, também necessitam de cuidados e manejo, para que num futuro próximo não
venham a correr riscos.
Estudos devem ser realizados, principalmente de espécies com pouca informação
na literatura e que se encontram na Lista de fauna ameaçada do Paraná, 2004, como é o caso da
coruja mocho-diabo (Asio stygius), encontrado no Parque e está na lista como “dados
deficientes”. A necessidade de estudos a fim de conhecer os hábitos e hábitats específicos de
espécies com pouca informação poderá subsidiar medidas mais efetivas de conservação.
É necessária a preservação de todo o entorno do Parque, para a viabilidade de
colonização de outras espécies de aves além de medidas para a criação e ampliação desta
unidade de conservação a fim de manter a riqueza de espécies.