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Braz Oral Res, v. 18, Supplement (Proceedings of the 21nd Annual ...

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Ic009<br />

Estudo histológico da associação da cola de colágeno e matriz<br />

óssea li<strong>of</strong>ilizada sobre o processo de reparo alveolar<br />

ZAGO, P. M. W.*, MONIZ, N. J., ALBERGARIA-BARBOSA, J. R.<br />

Diagnóstico <strong>Oral</strong> - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. E-mail: patizago@hotmail.<br />

com<br />

Os autores avaliaram histologicamente a ação da cola de colágeno e da matriz óssea li<strong>of</strong>ilizada sobre<br />

o processo de reparo alveolar. Para tanto, foram utilizados 48 ratos (Rattus norvegicus albinus - Wistar),<br />

adultos jovens, machos, com aproximadamente 90 dias de idade, pesando em média 170 gramas, separados<br />

ao acaso em dois grupos de 24 animais cada, constituindo um grupo controle e um grupo experimental. Após<br />

anestesia geral por inalação de vapores de éter sulfúrico, os animais dos dois grupos foram submetidos à<br />

extração do incisivo superior direito, sendo que nos animais do grupo experimental o alvéolo foi preenchido<br />

imediatamente após a avulsão dentária, pela associação da cola de colágeno e matriz óssea bovina li<strong>of</strong>ilizada.<br />

Os animais de ambos os grupos, em número de 4 para cada período experimental, foram sacrificados por<br />

inalação excessiva de vapores de éter sulfúrico, aos 3, 6, 9, 15, 21 e 30 dias pós-operatórios.<br />

Após análise histológica, com base na metodologia utilizada, concliu-se que a associação da cola de colágeno<br />

e matriz óssea bovina li<strong>of</strong>ilizada implantada no alvéolo pós-extração: 1) provoca reação inflamatória<br />

nos períodos iniciais do processo de reparação alveolar, porém não provoca reação inflamatória tipo corpo<br />

estranho; 2) é rapidamente absorvida pelo organismo; 3) atrasa o processo de reparo alveolar nos períodos<br />

iniciais, porém não atrasa o tempo final da reparação do alvéolo.<br />

Ic013<br />

Efeito do uso de aparelhos fixos sobre os tecidos periodontais<br />

VEIGA, S. L.*, VARELA, C. C., GOMES, S. C., OPPERMANN, R. V.<br />

Periodontia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. E-mail: carolvar@terra.com.br<br />

Nesse estudo verificou-se se a utilização de aparelhos ortodônticos, com bandas cimentadas em molares,<br />

determina alterações periodontais. 25 ex-usuários (EX) e 29 nunca usuários (NU) foram avaliados por um<br />

examinador calibrado (kappa = 0,78) e cego para os grupos experimentais. Exames de placa visível (IPV),<br />

sangramento gengival (ISG), pr<strong>of</strong>undidade de sondagem (PS), perda de inserção clínica (PI) e sangramento<br />

periodontal (SP) foram realizados. Medianas do percentual de IPV, ISG e SP (Mann-Whitney) e médias<br />

dos valores de PS e PI (ANOVA e teste t) foram ≥ 0,05). Não foram observadas diferenças para as medianas:<br />

IPVαcomparadas (NU: 1,25; EX: 1,25), ISG (NU: 1,23; EX: 0,95) e SP (NU: 0,83; EX: 0,83). A<br />

média da PS (NU) observada para os primeiros (1,40 ± 0,24 mm) e segundos molares (1,39 ± 0,25 mm)<br />

diferiu dos pré-molares (1,29 ± 0,21 mm) e caninos (1,22 ± 0,17 mm). No grupo EX os valores médios<br />

dos molares (1,33 ± 0,19 mm e 1,34 ± 0,14 mm), diferiram dos pré-molares (1,24 ± 0,13 mm) e caninos<br />

(1,19 ± 0,12 mm). No grupo NU a PI foi semelhante nos grupos de dentes avaliados. No grupo EX houve<br />

diferenças entre os segundos molares (0,58 ± 0,25 mm e 0,51 ± 0,19 mm) e caninos (0,48 ± 0,17 mm). Na<br />

avaliação intergrupos, entretanto, não foram observadas diferenças significantes para a média da PS e PI.<br />

Pode-se concluir que muito embora diferenças na situação periodontal de dentes bandados em relação a<br />

dentes não bandados tenham sido observadas, essas não podem ser explicadas pela utilização das bandas<br />

uma vez que o mesmo comportamento foi observado em não usuários.<br />

Ic010<br />

Análise da relação multidisciplinar no tratamento dos casos de<br />

traumatismo dento-alveolar<br />

GAMA, R. S.*, SICCHIERI, L. G., GUIMARÃES, A. V., POI, W. R., PANZARINI, S. R., SONODA, C.<br />

K.<br />

Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - CAMPUS<br />

ARAÇATUBA. E-mail: renatadungeon@hotmail.com<br />

O tratamento dos casos de traumatismo dento-alveolar é melhor conduzido quando existe uma interrelação<br />

de especialidades odontológicas porque exigem, invariavelmente, uma atuação multidisciplinar. O<br />

objetivo deste trabalho é avaliar as especialidades envolvidas no atendimento dos pacientes acometidos por<br />

traumatismo dento-alveolar. Para tanto, um formulário específico foi elaborado e foram levantados os dados<br />

de 364 prontuários de pacientes atendidos pelo serviço de traumatismo dento-alveolar da disciplina de Clínica<br />

Integrada da FO Araçatuba - UNESP, no período de 1992 a 2003, com 916 dentes envolvidos. De acordo<br />

com a classificação proposta pela OMS, os tipos de trauma variaram de fratura coronária e corono-radicular<br />

(51%) a fratura do processo alveolar (1,3%). Também pode ser destacada a freqüência de avulsão (22%) e<br />

de concussão (<strong>18</strong>%). Quando computadas as necessidades de cada dente com relação às especialidades observou-se:<br />

Endodontia (31,9%), Dentística (27,7%), Periodontia (21,1%), Cirurgia (6,6%), Próteses (9,7%)<br />

e Ortodontia (3%). Para a resolução clínica de 35,2% dos casos atendidos foram necessárias três ou mais<br />

especialidades. A média de especialidades envolvidas no tratamento por paciente foi de 2,<strong>18</strong>.<br />

Com base nos resultados obtidos, foi possível concluir que os casos de trauma exigem uma relação multidisciplinar<br />

e que o clínico geral é o pr<strong>of</strong>issional mais indicado para o atendimento integral desses pacientes.<br />

Ic014<br />

Avaliação comparativa do percentual de degradação de força das<br />

diferentes cores de ligaduras elásticas<br />

MARTINS, M. M.*, MENDES, A. M., VEIGA, A. S., RAMOS, V. F., GUIMARÃES, S.<br />

Centro de Saúde e Pesquisa - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA. E-mail: martinss@uol.<br />

com.br<br />

O objetivo desta pesquisa foi avaliar as diversas cores de ligaduras elásticas do tipo modular da marca<br />

Morelli. Estas ligaduras foram estiradas em cilindros de aço inoxidável com diâmetro aproximado de um<br />

bráquete de incisivo central superior, imersas em saliva artificial a 37°C e tiveram suas forças medidas em<br />

uma máquina de ensaios de tração antes da colocação nos estiletes (0 h) e após 24 horas de imersão em<br />

saliva artificial. Os resultados foram obtidos através de um computador que opera conectado à máquina de<br />

tração e foram submetidos a testes estatísticos (ANOVA e Tuckey) com intervalo de confiabilidade de 95%<br />

(p < 0,05). Foram calculadas as médias das forças em 0 h (md = 0,3792 kgf), em 24 h (md = 0,1286 kgf) e o<br />

desvio padrão do percentual de degradação da força (66,07% ± 2,31%).<br />

Diante dos resultados, pode-se concluir que existe uma diferença significativa entre as forças geradas em<br />

0 h e 24 h. Em 0 h, mesmo antes da ação do tempo e da imersão em saliva artificial, já existem diferenças<br />

significativas entre algumas cores, com valores mais altos (md = 0,4024 kgf) para a pérola e mais baixos<br />

(md = 0,3511 kgf) para a verde clara. A chance das cores serem iguais em 0 h foi de 0,001%. Em 24 h,<br />

nenhuma cor mostrou diferença significativa de forma isolada, porém a chance delas serem iguais foi<br />

praticamente nula (0,000000000002%). As cores verde clara, vermelha, amarela e branca tiveram menor<br />

percentual de degradação da força, sendo a verde clara com melhor desempenho (62,60%). Já as cores<br />

pérola, prata e cinza demonstraram maior percentual, sendo a pérola com pior desempenho (69,23%).<br />

Ic011<br />

Estudo cefalométrico computadorizado de perfis faciais<br />

GALLO, T. B.*, WOITCHUNAS, G. F. P., SILVA, D. N., FELDENS, J. A.<br />

Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. E-<br />

mail: tobeco@terra.com.br<br />

A presente pesquisa teve por objetivo avaliar o dimorfismo sexual entre as grandezas cefalométricas das<br />

amostras masculina e feminina e comparar as médias obtidas com os valores-padrão sugeridos pelos autores,<br />

por meio das análises computadorizadas de Ricketts, McNamara e Steiner, no programa Radiocef 2000 ® .<br />

Para tanto, foi utilizada uma amostragem composta de 40 telerradiografias, em norma lateral, de indivíduos<br />

brasileiros, de ambos os gêneros, da raça branca, com média de idade de 22,5 anos e portadores de perfil<br />

agradável. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico pelo teste t de Student para amostras<br />

independentes. A análise do dimorfismo sexual apresentou dimensões significativamente mais elevadas nos<br />

homens do que nas mulheres, em todas as grandezas avaliadas, com exceção do plano oclusal em relação<br />

à linha SN, que expressa a inclinação dos dentes em relação à base do crânio. Para as amostras estudadas,<br />

observou-se uma protrusão das bases ósseas maxilar e mandibular em ambos os gêneros. O grupo masculino<br />

demonstrou maior inclinação do plano oclusal, menor altura facial e uma face mais braquicefálica, quando<br />

comparado com o grupo feminino e com os valores referenciais das análises cefalométricas de Ricketts e<br />

Steiner. O padrão dentário encontrado foi de protrusão, tanto maxilar quanto mandibular. Todas as mensurações<br />

da análise de McNamara encontraram-se dentro dos valores de referência preconizados pelo autor.<br />

A pesquisa demonstrou que há necessidade de diferenciação, por gêneros, para a correta interpretação<br />

dos valores cefalométricos obtidos na prática clínica, visando a um correto diagnóstico e a um plano de<br />

tratamento mais apropriado.<br />

Ic012<br />

Estudo da utilização de expansão de maxila cirurgicamente<br />

assistida como tratamento da deficiência transversal de maxila<br />

JOAQUIM, A. V. P.*, ALBUQUEQUE, G. C., RIBEIRO-JÚNIOR, P. D.<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO. E-mail: verenaflor@bol.com.br<br />

A deficiência transversal de maxila (DTM) resulta de um hipodesenvolvimento transversal das maxilas,<br />

sendo a principal causa das mordidas cruzadas posteriores uni ou bilaterais. O objetivo deste trabalho foi<br />

avaliar os procedimentos de expansão de maxila cirurgicamente assistida, quanto à magnitude da expansão<br />

obtida e complicações associadas. Para isso, realizamos análise estatística das medidas interdentais pré e<br />

pós-operatórias de 19 pacientes, com idade média de 24 anos, leucodermas, hígidos, portadores de deficiência<br />

transversal de maxila. Todos os pacientes foram submetidos a expansão maxilar cirurgicamente<br />

assistida. Foram obtidas medidas pré-operatória, medidas pós-operatória de 2 meses e medidas pós-operatória<br />

de 6 meses das distâncias interdentais dos caninos, primeiros pré-molares, segundos pré-molares,<br />

primeiros molares, segundos molares. Após análise estatística os resultados demonstraram que em todas as<br />

medidas interdentais a diferença entre o pós-operatório de 2 meses e 6 meses foi insignificante, porém ambas<br />

mostraram-se maior que o pré-operatório, com baixo índice de complicações.<br />

A partir dos resultados obtidos, evidenciou-se que a expansão cirurgicamente assistida da maxila proporcionou<br />

um aumento das distâncias interdentais mantendo a medida das bases alares inalterada, sendo<br />

assim um procedimento eficaz e seguro no tratamento de deficiência transversal de maxila em indivíduos<br />

que atingiram a maturidade esquelética.<br />

Ic015<br />

Análise da variação de medidas cefalométricas em<br />

telerradiografias laterais – estudo experimental em crânio<br />

humano<br />

MIASIRO-JUNIOR, H. *, PAIVA, J. B., ATTIZZANI, M. F., QUEIROZ, G. V., RINO-NETO, J.<br />

Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - CAMPUS SÃO PAULO. E-<br />

mail: miasirojr@yahoo.com.br<br />

O objetivo neste estudo foi avaliar a influência do fator de magnificação da imagem radiográfica nas grandezas<br />

angulares, lineares e proporcionais. Para avaliação foram utilizadas 17 telerradiografias laterais realizadas<br />

em aparelhos de marcas distintas, obtidas de um crânio seco humano pertencente ao ICB-USP no qual foram<br />

fixadas esferas metálicas de dimensões pré-definidas, com intuito de favorecer a visualização, a demarcação dos<br />

pontos e mensuração das grandezas envolvidas. Após a realização dos traçados de orientação, foram mensuradas<br />

as grandezas lineares, angulares e proporcionais. Foi realizada a análise estatística descritiva e utilizado o<br />

teste de correlação de Pearson para verificar a relação entre a taxa de magnificação radiográfica e as grandezas<br />

cefalométricas analisadas. A variação média encontrada para as medidas lineares foi de 1,4 mm, para as angulares<br />

0,56, e para as proporcionais 0,74%. De acordo com os resultados, as medidas lineares apresentaram<br />

alta correlação positiva, enquanto as angulares e proporcionais, não apresentaram correlação. De acordo com<br />

a fórmula de Dahlberg, o erro do método total, considerando-se posicionamento do crânio e a demarcação dos<br />

pontos cefalométricos foi 0,27 mm, 0,22 graus e 0,05%.<br />

Concluiu-se que as variações das grandezas angulares e proporcionais não guardam relação com a taxa de<br />

ampliação da imagem. As grandezas lineares apresentaram elevada correlação. Na comparação entre radiografias<br />

com taxas de magnificação desconhecidas, indica-se apenas a utilização de medidas angulares e<br />

proporcionais.<br />

Ic016<br />

Avaliação da resistência ao cisalhamento na colagem de braquetes<br />

com CIV modificado por resina em restaurações de resina<br />

LANES, M. A.*, FUCHS, G., MACHADO, C. V., MASSULO, R. C. S., LIMA, E. M., OSHIMA, H. M. S.<br />

Odontologia Preventiva - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO<br />

SUL. E-mail: michellanes@globo.com<br />

Este estudo in vitro avaliou a resistência ao cisalhamento da união de braquetes ortodônticos à restaurações<br />

de resina, através da colagem com CIV modificado por resina. Utilizaram-se 30 terceiros molares (inclusos) humanos,<br />

seccionados a nível do colo dentário, incluídos em tubos plásticos e divididos em dois grupos: Grupo I,<br />

(controle) colagem de braquetes na superfície vestibular dos dentes sobre o esmalte; Grupo II, (experimental)<br />

colagem de braquetes na superfície vestibular dos dentes previamente restaurados com resina (Charisma). As<br />

restaurações seguiram o protocolo usual (condicionamento ácido, adesivo de frasco único, incrementos de resina<br />

e fotopolimerização). Previamente à colagem dos braquetes, a superfície vestibular dos dentes foi condicionada<br />

com ácido fosfórico a 37% durante 30’, lavada por 30’ e secada. Os braquetes (Morelli) foram cimentados com<br />

CIV modificado por resina (Fuji-Ortho LC (GC)) conforme as especificações do fabricante. Após a cimentação,<br />

os corpos-de-prova foram armazenados por 1 hora em ambiente a 23°C e 100% de umidade relativa, e após por 7<br />

dias em água destilada a 37°C. A seguir, foram submetidos ao teste de resistência ao cisalhamento na máquina de<br />

ensaio universal (EMIC/DL 2000), com deslocamento de 0,5 mm/min. Os dados foram analisados com o teste t<br />

de Student. Os valores médios para o Grupo I e para o Grupo II foram respectivamente: 9,60 MPa e 7,42 MPa,<br />

sendo estes estatisticamente diferentes entre si (p < 0,05).<br />

Concluiu-se que a colagem de braquetes ortodônticos em resina apresentou adequada força de união, porém<br />

menor que a colagem em esmalte.<br />

90<br />

<strong>Braz</strong> <strong>Oral</strong> <strong>Res</strong>, v. <strong>18</strong>, <strong>Supplement</strong> (<strong>Proceedings</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> 21 nd <strong>Annual</strong> SBPqO Meeting) 2004.

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