06 www. <strong>Destak</strong> .pt Actualidade 6ª Feira · 18 de Julho de 2008 AMBIENTE Em entrevista à Lusa, o ministro Nunes Correia recusou o debate nuclear relançado pelo governador do Banco de Portugal, mas Cavaco Silva, tal como fizera aquando da campanha, defendeu que a questão deve ser «debatida e estudada». LUSA JUSTIÇA O ministro Alberto Costa pretende «desfazer o equívoco» de que o novo Código do Processo Penal veio encurtar vários prazos, como o segredo de Justiça, mas o procurador-geral da República reiterou que os prazos devem ser alargados nos crimes complexos. SOCIEDADE Especialistas revelam ao SOL que problemas como o tráfico de droga e armas são conhecidos desde 2004 Alertasobre Loures ignorado IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ECONOMIA FMIdizqueodéficeexternodePortugalnãopodedurarparasempre Cordões àbolsadevem seraindamaisatados Prioridade da autarquia passa por «melhorar as condições sociais» da Quinta da Fonte, que «tem de ser um bairro para todos». Desde 2004 que as autoridades têm conhecimento da gravidade dos conflitos étnicos e da criminalidade que são transversais ao bairro da Quinta da Fonte, em Loures. Mas as intervenções permanecem adiadas, constata Sandra Silva, socióloga e uma das investigadoras que colaboraram no estudo «Espaços e expressões de conflito e tensão entre autóctones, minorias migrantes e não migrantesnaáreametropolitana de <strong>Lisboa</strong>» – promovido pelo Observatório da Imigração do Alto ComissariadoparaaImigraçãoeDiálogo Intercultural. Segundo a especialista, o tráfico de armas neste bairro é um problema visível há já quatro anos. «Moradores, polícias e técnicos conhecem bem esta problemática», adianta a socióloga, acrescentando: «Não fiquei surpreendida com as imagens divulgadas», diz, referindo- -se aos recentes tiroteios entre elementos das comunidades africana e cigana. Sónia Paixão, responsável pelo departamento da Acção Social da Câmara Municipal de Loures, confirma que o «tráfico de droga e de armas ilegais» é actualmente uma realidade em quase todos os bairros do concelho. Depois dos recentes tiroteios no bairro da Quinta da Fonte, a prioridade da autarquia é agora «melhorar as condições sociais do bairro para preparar o regresso das famílias que o abandonaram». Até porque o presidente do município, Carlos Teixeira, mantém-se irredutível no seguinte ponto: «Aquilo nãopodeserumgueto,tem de ser um bairro para todos. Se há um grupo que não aceita o regresso, talvez eles tenham de sair porque têm de aprender a viver em comunidade.» O Fundo Monetário Internacional (FMI) não tem dúvidas:todosossectoresdaeconomia portuguesa devem ajustar-se para pouparem mais. Isto porque «não é possível que a acumulação de desequilíbrios externos continue indefinidamente». Ou seja, os portugueses devem apertar ainda mais os cordões à bolsa para corrigirem o défice externo, que este ano deverá subir para os 11% do PIB, o valor mais alto dos últimos 26 anos, anunciou na terça-feiraoBancodePortugal. Também ontem, o FMI reviu em alta as previsões de crescimento da economia mundial para este ano e 2009. Em parte devido à prestação acima do desejado da economia norte-americana no primeiro semestre. INE portador de más notícias OINErevelouontemqueo indicador de clima económico agravou-se «significativamente», registando o terceiro abrandamento em cinco meses: dos 0,9 pontos em Maio caiu para os 0,5 em Junho. Também o indicador de actividade económica desceu de 2 pontos para 1,4. Estasquedasficamadever-se em grande parte à desaceleraçãonoconsumoprivadoe no investimento, neste último sobretudo na construção. IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ECONOMIA Famosos colocam ocorponoseguro Fazer seguros às pernas de um futebolista, à voz de um cantor ou às mãos de um pianista, para prevenir em vez de remediar. A tendência está na moda e as companhias de seguros internacionais diversificamaofertapararesponder à procura. AbritânicaLloyd’séamais conhecida e já fez apólices para o guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards ou para o pianista Richard Clayderman. Os seguros pessoais sãoosmaisprocuradospelas estrelas, atingindo valores na ordem dos 189 milhões de euros,comoosegurodeJennifer Lopez para as pernas e glúteos, ou os 44 milhões de euros pelos pés e pernas de David Beckham. Em Portugal ainda não se verifica uma procura forte. FontedaVictoriaexplicou que a seguradora tem uma apólice «de um violoncelo raríssimo». No que toca a obras de arte, a AXA é especialistaetemumaofertaespecífica: o AXA Art, que é procurado por coleccionadores, museus e galerias. D.R. SOCIEDADE Maisacidentes commotoquatro AnabelaCorreia,de27anos, esteve internada 10 dias devido a um acidente numa motoquatro.Nodia6deJunho, despistou-se na estrada que liga Carregal a Nelas, em Viseu, quando regressava do emprego. Segundo a Autoridade de Segurança Rodoviária, em 2006 ocorreram 322 acidentes com quadriciclos, causando seis mortes e 398 feridos. Em 2007, registaram-se mais 21 desastres, cinco mortos e 13 feridos. E só nos primeiros dois meses deste ano tiveram lugar 41 acidentes, que fizeram três feridos graves e 47 ligeiros. SAÚDE Portugueses sabem pouco sobre cancro do cólon e recto É uma doença que mata, todos os dias, dez pessoas em Portugal, mas não é por isso que os portugueses estão bem informados sobre o cancro colo-rectal. A prová-lo está o balanço de sete meses de existência da Linha de Apoio da associação Europacolon. Ao todo, 54% das chamadas são para conhecer os sintomas, mas mais preocupante, segundo Vítor Neves, presidente da associação, «é perceber que 21% das pessoas L.A./DESTAK LinhafuncionadesdeNovembro que ligam nunca fizeram rastreio e 15% nem sequer sabem que existe ou o que é». Quanto à distribuição geográfica das chamadas, 32% são feitas por doentes ou familiares da Grande <strong>Lisboa</strong>, seguidadoCentroePorto.
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