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OCEANOS E SISTEMAS COSTEIROS

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<strong>OCEANOS</strong> E <strong>SISTEMAS</strong> <strong>COSTEIROS</strong><br />

Prof. Luiz Alberto Vedana


Caos Marinho<br />

Fonte: National Geographic


Correntes Marinhas


AMBIENTE DE SEDIMENTAÇÃO LITORÂNEO<br />

Regiões Marinhas<br />

a) Região Litorânea<br />

b) Região Nerítica: plataforma<br />

c) Região Batial: talude + parte da elevação<br />

d) Região Abissal: assoalho oceânico


A topografia dos oceanos.


A topografia dos oceanos.


A topografia dos oceanos.


Cartografando o fundo oceânico por satélite.


Feições oceânicas<br />

Plataforma Continental – Plataforma larga e<br />

plana, parte do continente pouco submergida.<br />

Talude continental – rampa com inclinação<br />

acentuada coberta por lama.<br />

Elevação (sopé) continental – plano<br />

mergulhando numa inclinação gradativa, leque<br />

de sedimentos lamosos e arenosos.


Feições oceânicas<br />

Cânions submarinos – vales profundos<br />

erodidos na plataforma e no talude.<br />

Planície Abissal – fundo oceânico com<br />

profundidades de 4000 a 6000m.<br />

Montes submarinos – vulcões submersos<br />

geralmente extintos.


Feições oceânicas


Dorsal Mesoceânica.


Perfil do Pacífico


Margens continentais<br />

Margem Passiva – longe do limite de placas,<br />

como as costa leste das Américas e da Austrália<br />

e a costa oeste da Europa. Sem vulcanismo e<br />

pouco terremoto.<br />

Margem Ativa – associadas a limites<br />

convergentes e ocasionalmente a<br />

transformantes. Costa oeste da América do Sul.


Margens continentais


Tipos de costa<br />

Praia arenosa, longa e retilínea. Cassino (RS).


Tipos de costa<br />

Linha de costa rochosa, Torres (RS).


Tipos de costa<br />

Os Doze Apóstolos, grupo de blocos desenvolvido em rochas<br />

sedimentares com camadas horizontais. Porto Campbell (AUS).


Tipos de costa<br />

Recife de coral ao longo da linha de costa, Porto de Galinhas (PE).


As ondas<br />

A altura das ondas depende de três fatores:<br />

-- A velocidade do vento.<br />

-- A duração do vento.<br />

-- O tamanho da superfície atingida pelo vento<br />

(pista).


As ondas<br />

Elementos da onda:<br />

● comprimento de onda (L) – é a distância entre<br />

as cristas.<br />

● altura da onda – distância vertical entre a<br />

crista e a cava.<br />

● período (T) – o tempo entre duas ondas<br />

sucessivas.<br />

A velocidade (V) é calculada por V=L/T.


As ondas


As ondas


As marés


As marés


Maré baixa na baía de Fundy<br />

Source: William E. Ferguson


Maré alta na Baía de Fundy<br />

Máximo<br />

Source: William E. Ferguson


Os processos marinhos determinam o tipo de<br />

litoral:<br />

- Domínio de ondas ilhas de barreiras<br />

- Domínio de marés estuários<br />

- Domínio misto ilhas de barreira com inlets e<br />

deltas de maré.


AMBIENTE DE SEDIMENTAÇÃO LITORÂNEO<br />

Região Litorânea: Ocupação e Problemas Associados<br />

- Redução do aporte de sedimentos - extração de areia<br />

- Mobilização das Dunas


Região Litorânea: Ocupação e Problemas Associados<br />

-Lixo, Contaminação do Solo, Água Superficial e Subterrânea<br />

-Ocupação Desordenada da Linha de Praia


Região Litorânea: Ocupação e Problemas Associados


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

Características gerais:<br />

Ambiente marinho é mais deposicional do que erosivo.<br />

Propriedades dos solos mais uniforme do que em terra.<br />

A saturação de 100% simplifica algumas considerações de projeto, porém<br />

a presença de gases dissolvidos é um complicador, sendo difícil de prever<br />

por questões de amostragem<br />

Considerar a ocorrência de erosão do solo superficial e/ou enterramento<br />

da estrutura submersa durante sua vida útil.<br />

Muito mais difícil e caro de fazer a investigação geológico-geotécnica.


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

Tipos de Obras:<br />

1.1 Proteção costeira e saneamento<br />

1.1.1 Muros<br />

1.1.2 Molhes<br />

1.1.3 Quebra-mares<br />

1.1.4 Emissários submarinos<br />

1.2 Portos<br />

1.3 Instalações para exploração ou produção petrolífera


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.1.1 Muros<br />

São responsáveis pela dissipação da energia quando a proteção natural<br />

(dunas) não estão presentes devido ao desequilíbrio.<br />

Possuem capacidade restrita pois transferem a erosão para outro local<br />

da praia, dependendo do transporte arenoso por deriva litorânea.


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.1.2 Molhes<br />

Funcionam para interferir na deriva litorânea, causando acumulação de<br />

areias, ou retardando a erosão praial.<br />

São utilizados para a criação de zonas de abrigo portuário.<br />

Também são construídos para manter um canal com profundidade<br />

adequada à entrada de navios na foz de canais (guia-correntes).<br />

Sines, Portugal<br />

Praia da Iracema(CE)<br />

Rio Grande (RS)


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.1.3 Quebra-mares<br />

Tem por finalidade proteger a costa ou porto da ação das ondas.<br />

Diferenciam-se dos molhes por possuírem duas extremidades na água ou<br />

estarem desconectados da praia.


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.1.4 Emissários submarinos<br />

“Consiste em promover o tratamento de efluentes através do uso de<br />

processos naturais de diluição, dispersão e assimilação após um adequado<br />

pré-tratamento em terra, visando a redução das concentrações de poluentes<br />

a níveis admissíveis pela legislação nas áreas de uso benéfico e minimizar o<br />

impacto no meio ambiente.”


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.2 Portos<br />

-Marés<br />

-Clima<br />

-Batimetria<br />

-Enseada<br />

abrigada com<br />

amplo acesso e<br />

boa profundidade<br />

http://navalbrasil.com/portos/


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.3 Instalações para exploração ou produção petrolífera<br />

Apoiadas no fundo<br />

do mar<br />

Jaqueta<br />

Fixas<br />

Gravidade<br />

Auto Elevatórias (“Jack-up”)<br />

Plataformas<br />

Flutuantes<br />

Semi-submersíveis<br />

Bóias<br />

Navios<br />

Mistas<br />

Torres


Engenharia costeira ou engenharia offshore<br />

1.3 Instalações para exploração ou produção petrolífera


O CICLO HIDROLÓGICO E A ÁGUA<br />

SUBTERRÂNEA<br />

Prof. Luiz Alberto Vedana


Quantidade de água na Terra<br />

1,46 bilhão de quilômetros cúbicos.<br />

Suficiente para cobrir o Brasil todo com mais<br />

de 100km de água.<br />

Volume constante, sem ganhos ou perdas para<br />

fora da Terra.<br />

Volume e fluxo dos reservatórios variam com o<br />

tempo geológico.


13,7% da água doce está no Brasil


Ciclo hidrológico: tempo de residência


Ciclo Hidrológico


Hidrologia e o clima<br />

Hidrologia local – Quantidade de água<br />

existente numa região e a forma como que ela<br />

flui entre os reservatórios.<br />

A hidrologia local depende do clima<br />

(temperatura, umidade e precipitação).


Balanço Hídrico:<br />

-Entrada: precipitação<br />

-Circulação/Saída:escoamento/infiltração/evapotranspiração<br />

a) Escoamento:<br />

- importância: obras hidráulicas, barragens, irrigação,<br />

- Provoca: erosão dos solos, inundação das várzeas<br />

- Depende: tipo de rocha, solo, vegetação, declividade<br />

b) Infiltração:<br />

- importância: recarga dos aqüíferos, fontes, rios<br />

- Depende: rocha, solo, vegetação, declividade<br />

c) Evapotranspiração:<br />

- depende: temperatura do ar, umidade, vento, vegetação


Precipitações – paisagem<br />

Chuva orográfica – Serras de Ibiapaba e de<br />

Jacobina. Chapada da Diamantina.


Escoamento Superficial


Conceito de Água Subterrânea:<br />

É a água que infiltra no subsolo e que está presente nos<br />

poros dos solos, sedimentos (ex. areias) ou rochas.<br />

Zona Insaturada: água gravitativa, água pelicular<br />

Zona Saturada: água subterrânea


Aquiferos – camadas que<br />

armazenam e transmitem<br />

água subterrânea em<br />

quantidade suficiente para<br />

o abastecimento.<br />

25,9% de toda água doce.


Formação da Água Subterrânea:<br />

Formação = infiltração<br />

A área onde ocorre a infiltração denomina-se de:<br />

ZONA DE RECARGA<br />

- regiões planas, bem arborizadas, e nos aqüíferos livres =<br />

maiores taxas de recarga<br />

- regiões de relevo acidentado, sem cobertura vegetal, sujeitas a<br />

práticas de uso e ocupação que favorecem as enxurradas =<br />

recarga ocorre mais lentamente.


Formação da Água Subterrânea:<br />

-A área onde a água subterrânea encontra novamente a<br />

superfície chama-se:<br />

ZONA DE DESCARGA<br />

- Exemplos de zonas de descarga: uma fonte.<br />

- A relação entre a quantidade de água que infiltra na Zona de<br />

Recarga e a que sai na Zona de Descarga fornece um parâmetro<br />

que chamamos de:<br />

RESERVAS<br />

- Sob condições naturais somente uma parcela das reservas<br />

pode ser utilizada - entre 25 e 50%.


Porosidade e permeabilidade<br />

Porosidade – percentagem do volume total que<br />

é ocupada pelos poros (sedimentares 10 -<br />

40%, ígneas e metamórficas (1 – 2%).<br />

Permeabilidade – capacidade que um sólido<br />

tem de deixar que um fluido atravesse seus<br />

poros.


Porosidade e permeabilidade


Porosidade:<br />

Primária: formada junto com a litologia. Ex. Arenitos<br />

Secundária: formada depois da litologia. Ex. Fraturas


ÁGUA SUBTERRÂNEA E AQÜÍFEROS<br />

Em função da porosidade e permeabilidade temos:<br />

- Aqüíferos<br />

- Aqüicludes: porosidade e sem permeabilidade<br />

- Aqüífugos: sem porosidade e sem permeabilidade<br />

Tipos de Aqüíferos:<br />

1) Livre ou Freático: superficial<br />

2) Confinado: zona saturada confinada entre camadas<br />

impermeáveis<br />

3) Granulares ou Porosos: sedimentos e rochas sedimentares<br />

4) Fraturados: presente nas fraturas ou fendas das rochas<br />

cristalinas<br />

5) Cárstico ou Cavernoso: cavidades produzidas por dissolução


ÁGUA SUBTERRÂNEA E AQÜÍFEROS<br />

Tipos de Aqüíferos: Livre


ÁGUA SUBTERRÂNEA E AQÜÍFEROS<br />

Tipos de Aqüíferos: Cárstico


Relevo Cárstico


ÁGUA SUBTERRÂNEA E AQÜÍFEROS<br />

Tipos de Aqüíferos: Fraturado


ÁGUA SUBTERRÂNEA E AQÜÍFEROS<br />

Tipos de Aqüíferos: Livre e Confinado


Aquíferos


Superfície Freática


Superfície Freática


Superfície Freática


Balanço de recarga e descarga


Balanço de recarga e descarga


Balanço de recarga e descarga


Contaminação da água


Águas Hidrotermais


Bibliografia:<br />

Press, F.; Siever, R.; Grotzinger, J.; Thomas, J.; Para Entender a Terra. Porto Alegre.<br />

Bookman, 2006 4° Edição 656p.<br />

Maciel, C. L. – Introdução à geologia de engenharia – 4° edição – editora UFSM – 2011.<br />

Oliveira, A. M. S. & Alves de Brito, S. N. - Geologia de Engenharia – AGBE – 1998.<br />

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