VILLA-LOBOS

VILLA-LOBOS
17 QUARTETOS
CICLO COMPLETO

Projeto 17 Quartetos
Villa-Lobos
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Projeto: Ciclo Completo Villa-Lobos
Proponente: Béla-Quartett
Produtor Cultural: Rodrigo Martini
UF: RJ
Àrea Cultural: Música
Segmento: Música Erudita

SÍNTESE DO
PROJETO
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O Béla–Quartett é formado por músicos
brasileiros e nasceu do comum interesse de
seus integrantes pela prática de música de
câmara de alto nível, com enfoque na difusão
da música clássica.
A principal proposta do Béla–Quartett é tocar
aos mais variados públicos, fazer gravações,
participar de concursos e estar nos principais
festivais de música clássica, pois entendemos
que a música de câmara tem enorme
importância enquanto ferramenta de apoio ao
entendimento da formação musical no mundo.
Por meio do projeto, o Béla-Quartett pretende
realizar para a embaixada o ciclo completo dos
17 quartetos de Villa-Lobos, que é inédito fora
do Brasil, dividindo em 2 anos relativos a 2
períodos, no primeiro período será realizado 10
quartetos e no ano seguinte relativo ao
segundo período 7 quartetos, divididos cada
período em 4 apresentações.
Nossa proposta de trabalho é levar ao público,
a música de câmara do compositor mais
importante do Brasil, Villa-Lobos, ao patamar
merecido, músicos importantes não
conheceram ou reconheceram as obras,
quartetos brasileiros executaram e gravaram
com qualidade que não representa a
importancia de tal obra.
Os quartetos nunca foram apresentados na
íntegra fora do Brasil e são considerados
uma de suas principais composições. Devemos
divulgar obra de tamanha importância e
qualidade.
Os Quartetos Villa-Lobos são de construção
cíclica, no que diz respeito ao material
harmônico e também em relação ao
tratamento da forma, proporção que se destaca
pela qualidade do quarteto de cordas de César
Franck, é um exemplo de forma cíclica e sabese
que serviu de modelo para a composição do
quarteto de Claude Debussy. As obras de
Franck e Debussy foram importantes
referências para a formação do estilo de Villa-
Lobos.
O método composicional de Franck foi
analisado e comentado por Vincent D’Indy
em seu «Cours de Composition Musicale»
(1912), livro que Villa-Lobos estudou em seus
anos de formação. E a música de Debussy, que
chegou aos ouvidos de Villa-Lobos por volta de
1911, contribuiu decisivamente para sua
concepção harmônica e formal. O quarteto de
cordas de Ravel, composto em 1903, também
pode ser considerado inuência.
O Béla-Quatett pretende dar vida a esses
quartetos que representam o auge de Villa-
Lobos, para que tamanha obra seja levada a
todos com qualidade dos melhores músicos
brasileiros da atualidade.

JUSTIFICATIVA
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As obras de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), prossegue
ainda como um sonoro desao à musicologia brasileira,
ainda não sabemos ao certo no que consiste o estilo de
nosso mais importante compositor, sua técnica, suas
estratégias no manejo da forma e do material harmônico.
Curiosamente, foi no primeiro de seus quartetos que Villa-
Lobos arriscou fazer algo muito diferente da tradição
clássica. O Quarteto nº 1 (1915) tem seis movimentos
curtos, sem maiores desenvolvimentos temáticos. Os dois
quartetos seguintes podem ser interpretados como
realizações da forma cíclica. Ao prosseguir a série de
quartetos, Villa- Lobos desistiu do formato inusitado do
primeiro e passou a se exercitar no esquema clássico de
quatro movimentos. A adoção do modelo derivado de
Haydn talvez possa ser detectada a partir do Sexto
Quarteto (1938), quando especialmente o movimento
inicial passou a apresentar soluções pessoais do compositor
para adequar sua linguagem harmônica ao esquema de
contraste tonal do Classicismo. Trata-se de um
neoclassicismo bem diverso das Bachianas, onde a forma
assume posição que antecede a realização da obra e
coordena o ciclo em larga escala.
O que a viagem à Europa lhe acrescentou foi preocupação
com a caracterização nacional de sua música, esse detalhe
pode ser às vezes apenas um título sugestivo. O ponto de
inexão que Villa-Lobos adotou é o estilo moderno da
virada para o século XX, representado pela escola francesa
de Franck, d'Indy, Debussy e Ravel e pela adoção da forma
cíclica que aponta no mínimo para as últimas obras de
Beethoven. As referências mais diretas a Haydn serão
perceptíveis em Villa-Lobos a partir de seu Quarteto de
cordas nº 6 (1938).

MÚSICOS
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Angelo Martins - Iniciou seus estudos de piano aos 7 anos de
idade mas aos 16 anos deixou o piano para dedicar-se ao violino.
Recebeu orientação professores como Bruce Kevin Mack, Pablo de
Leon, Elisa Fukuda e Mauricio Aguiar, tambem participou de
masterclasses com violinistas de renome internacional, tais como
Shlomo Mintz, Régis Pasquier, Nazturica Lorenz, Martin Beaver
(Tokio String Quartet) e Maxim Vengerov.
Foi vencedor do "Concurso Jovens Solistas" da Orquestra
Experimental de Repertório na edição 2007. Desde então vem
dedicando parte do seu tempo à Música de Câmara.
Atuou com as principais orquestras Brasileiras, tendo a
oportunidade de trabalhar com grandes nomes da música de
concerto, como Nelson Freire, Kurt Masur, James Judd, Antonio
Meneses, Linn Harrell, Stephan Dohr, Semyon Bichkov, Lorin
Maazel e Rainer Honeck.
Desde 2008 integra o naipe de violinos na Orquestra Sinfônica
Brasileira e prossegue seu aperfeiçoamento como graduando em
Composição pelo Conservatório Brasileiro de Música, recebendo
orientação do Compositores Armando Lôbo e Luiz Carlos Cseko.
Em 2014 foi vencedor do V Concurso Internacional de
Composição em Soa - Bulgária.
Wagner Rodrigues - Iniciou seus estudos em 1990 aos 5 anos e se
formou no maior Conservatório da América Latina, CDMCC, na classe
do Profº Drº Paulo Bosísio.
Participou dos principais festivais do Brasil e do mundo participando de
turnês pela Asia, Europa e Americas.
Atuou como violinista e teve aulas com grandes nomes como: Leon
Spierer, Erick Friedman, Simon Bernardini, Guy Braunstein, Erez
Ofer, Erick, Chaim Taub, Maxim Vengerov, Pinchas Zukerman,
Rainer Honeck, Kent Nagano, Kurt Mazur, Lorin Maazel e Semyon
Bychkov , que atuam nas principais Orquestras do mundo como
Berliner Philharmonic, Concertgebouw Orchestra, Vienna
Philharmonic e Israel Philharmonic Orchestra.
Foi vencedor dos concursos:
1998- Jovens solistas de São Paulo, 2001- Concurso Paulo Bosísio, 2001-
Jovens Instrumentistas de Piracicaba, 2006- Concurso Petrobras
Sinfônica.
Como solista atuou com várias orquestras do país e Israel Philharmonic
Orchestra ao lado do violinista Guy Braunstein (Berliner
Philharmonic-spalla). No mesmo concerto executou a estreia mundial
da obra “The Silk Violin” composta por Ronn Yedidia.
Atualmente é violinista spalla convidado de várias orquestras do Brasil e
violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira, toca no violino
“Bernardius Calcannius” 1784, Gênova.
André Rodrigues - Formado pela Escola Municipal de Música
de São Paulo 2003 a 2004, Academia OSESP 2006 a 2009 sob
orientação do Profº Horácio Schaefer e Peter Pás. Nesse período
também frequentava aulas particulares com os professores
Alexandre Razera e Alejandro de Leon.
Participou dos principais festivais de música clássica do país e atuou
com grandes nomes como: Roberto dias (Costa Rica), Frédéric
Kirch (Suisse Romande), Roberto Tibiriçá,
John Neschling, Lorin Maazel, Semyon Bychkov, Maxim
Vengerov, Michael Stern e Eiji Oue.
Como músico de orquestra atuou frente as principais orquestras do
país, incluindo Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e OSESP.
Atualmente é Violista da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Lisiane de Los Santos - Formada em Violoncello pela
Academia Nacional Superior de Orquestra (Lisboa/Portugal) e
pela Universidade de Música de Karlsruhe (Alemanha), no ano
de 2010 obteve seu diploma de mestrado em performance com
nota máxima.
Foi vencedora dos concursos:
1996- Concurso Jovens Solistas, promovido pela Orquestra
Sinfônica de Porto Alegre, 1998- XIV Concurso Jovens
Instrumentistas, Piracicaba/SP, 2001- Concurso Internacional
de Cordas Júlio Cardona, Covilhã/Portugal, 2003- Prêmio
Jovens Músicos da RTP/Portugal e 2009-Freundeskreis
Wettbewerb, Karlsruhe/Alemanha.
Durante seus 13 anos vividos na Europa, realizou inúmeros
concertos em diversas formações camerísticas, recebendo
orientações do renomado “Fauré Quartet”.
Também na Alemanha, realizou concertos através do Projeto
“Villamusica Stiftung am Mainz”, dividindo o palco com
artistas como Ingolf Turban, Evgene Popovic, Maxim
Vengerov e Kersten McCall.
Tocou em grandes orquestras como hr–Sinfonieorchester,
Orchester des Staatstheater Darmstadt, Saarländisches
Staatstheater Saarbrücken, SWR Sinfonieorchester Baden-
Baden und Freiburg e de 2011 à 2013 foi Violoncello-Solo da
Südwestdeutsche Philharmonie Konstanz.
Atualmente retornou ao Brasil para ministrar aulas particulares
e é violoncello-solo da Orquestra Sinfônica Brasileira.

AÇÕES SOCIAIS
E PEDAGÓGICAS
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A música, por ser entendida como um modo de comunicação, tem um
importante papel no desenvolvimento do ser humano nos mais diversos
aspectos, contribuindo na aquisição de cultura, valores e hábitos, que são
características fundamentais para nosso exercício de cidadania.
Além dos concertos para a embaixada, o grupo pretende ministrar como parte
social e pedagógica um ciclo de 8 concertos didáticos, em escolas da rede
pública de ensino, tendo como ponto de partida a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, (LDB –9.394), pela lei nº 11.769 de 2008 que determina que as escolas
devem incluir a música em sua grade curricular tendo como objetivo o
desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade e da integração dos alunos,
visando a formação de alunos que saibam apreciar e adotar atitude de respeito
diante das variedades musicais.
Realizar os concertos em escolas públicas é uma forma de democratizar o
acesso à música erudita, é criar oportunidades de cultura que transcendem os
limites do contexto escolar, contribuindo assim para a ação educativa e
cultural dos indivíduos, tornando-os cidadãos críticos e participativos na
sociedade.
Nessa direção, o Béla-Quartett pode ser considerado um veículo pedagógicomusical,
visto que pretende atuar para a construção de uma sociedade mais
ética e digna, tendo em vista o desenvolvimento humano como parte de um
processo importante no futuro da sociedade e sua percepção do mundo.

PLANILHA
ORÇAMENTÁRIA
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Integrantes
Violino I
Violino II
Viola
Violoncello
Produtor
Acessor de imprenssa
Passagens ida e volta
1 passagens x 2 períodos
1 passagens x 2 períodos
1 passagens x 2 períodos
2 passagens x 2 períodos
1 passagens x 2 períodos
1 passagens x 2 períodos
Diárias
€40,00
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
Ensaios e Preparação
€10,00
150 ensaios referente à
17 quartetos
150 ensaios referente à
17 quartetos
150 ensaios referente à
17 quartetos
150 ensaios referente à
17 quartetos
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Total 6 pessoas e 1 cello ¤ 3.360,00 ¤ 6.000,00
Hospedagem
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
7 dias x 2 períodos
6 pessoas
Projeto dividido em 2 anos equivalentes
a 2 períodos
7 passagens ida e volta x 2 períodos
7 diárias com 4 concertos x 2 períodos
75 ensaios x 2 períodos
7 dias de hospedagem x 2 períodos
Valor Total €4.680,00 x 2 períodos
mais passagem e hospedagem

Músicos
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Wagner Rodrigues
Violino I
Angelo Martins
Violino II
André Rodrigues
Viola
Lisiane de Los Santos
Violoncello
Equipe Técnica
O
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Wagner Rodrigues
Direção
Rodrigo Martini
Produção
Karine Almeida
Marketing e Comunicação
Leonardo Correa Alves
Assistente de Produção
João Paulo de Oliveira
Mídia
Gustavo Marialva
Fotograa
Letícia Kapper
Assessoria de Imprensa

Realização
Patrocínio
www.belaquartett.com