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Apostila sobre Inicializacao - Gerds

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<strong>Apostila</strong> Debian Intermediário - Desktop Parana<br />

Windows (9x, ME, NT, 2000, XP e Vista), Dos, Linux, GNU Hurd, *BSD, OS/2 etc. Podemos destacar também<br />

o suporte aos sistemas de arquivos EXT2, EXT3 e ReiserFS, FAT16 e FAT32 (Win 9x/ME), FFS (Fast File System<br />

usado no *BSD), minix (MINIX OS) , etc.<br />

AO instalarmos uma máquina com dual boot, com os sistemas operacionais Linux e<br />

Windows, devemos sempre instalar primeiro o sistema operacional Windows. Pois o<br />

mesmo, durante sua instalação, grava suas informações de inicialização na MBR do disco<br />

<strong>sobre</strong>screvendo todas as configurações nela existentes, consequentemente apagan do o<br />

GRUB e suas configurações fazendo que o Linux, mesmo instalado, seja ignorado e iniciado<br />

diretamente o sistema operacional Windows.<br />

O GRUB utiliza o padrão Multiboot o que o torna capaz de carregar diversas imagens de ini cialização<br />

(uma por vez) e módulos. Além de permitir buscar imagens do Kernel pela rede, por ca bos seriais, suporta<br />

discos rígidos IDE, SATA e SCSI, informar a quantidade total de memória RAM ao sistema, tem interface voltada<br />

para linha de comandos ou menus de escolha, além de suportar sistemas sem discos e terminais remotos.<br />

Os principais arquivos utilizados pelo GRUB para inicialização do sistema encontram-se dentro dos di -<br />

retórios “/boot” e “/boot/grub”. Dentro do diretório “/boot” encontramos os arquivos de kernel que são os<br />

responsáveis pelo carregamento do mesmo na memória. Dentro do diretório “/boot/grub”, encontramos os<br />

arquivos dos quais são carregados os parâmetros com as configura ções para inicialização do sistema, dentre<br />

esses arquivos destacamos o “menu.lst” que é o arquivo que nos possibilita customizar as configurações<br />

do GRUB.<br />

TRABALHANDO COM DISCOS E PARTIÇÕES<br />

O GRUB trabalha com uma notação para apontar discos e partições, diferente da que esta mos acostumados<br />

a ver em sistemas operacionais Linux. Para o GRUB independente do tipo de disco (IDE, SATA ou<br />

SCSI) ele sempre será representado pela sigla “hd”. O primeiro disco será representado pelo número “0” o<br />

segundo pelo número “1” e assim por diante. As partições são representadas da mesma forma que os discos<br />

a primeira partição criada será representada pelo número “0” a segunda pelo número “1” e assim por<br />

diante. Abaixo segue tabela comparativa, através dela fica mais fácil visualizar as diferenças acima descritas:<br />

Dispositivo<br />

no Linux<br />

Disco IDE Disco SCSI ou SATA<br />

Dispositivo<br />

no Grub<br />

Dispositivo<br />

no Linux<br />

Dispositivo<br />

no Grub<br />

Dispositivo<br />

no Linux<br />

Disquete<br />

Dispositivo<br />

no Grub<br />

/dev/hda (hd0) /dev/sda (hd0) /dev/fd0 (fd0)<br />

/dev/hda1 (hd0,0) /dev/sda1 (hd0,0)<br />

/dev/hda2 (hd0,1) /dev/sda2 (hd0,1)<br />

/dev/hdb (hd0) /dev/sdb (hd1)<br />

/dev/hdb1 (hd0,0) /dev/sdb1 (hd1,0)<br />

/dev/hdb2 (hd0,1) /dev/sdb2 (hd1,1)<br />

INSTALAÇÃO DO GRUB<br />

Após instalado o GRUB dificilmente precisaremos reinstalá-lo. As alterações ou adições de novos sistemas<br />

a serem carregados como opção para inicialização são feitas através de alterações no arquivo de configuração<br />

“menu.lst”, com o comando:<br />

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