toques@gazetanit.com.br - Gazeta Niteroiense
toques@gazetanit.com.br - Gazeta Niteroiense
toques@gazetanit.com.br - Gazeta Niteroiense
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
8<<strong>br</strong> />
GAZETA NITEROIENSE | Edição de 1º a 11 de janeiro de 2013 | www.gazetanit.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
Lucros dos bancos do Brasil:<<strong>br</strong> />
um verdadeiro absurdo<<strong>br</strong> />
Os clientes de bancos<<strong>br</strong> />
têm sido severamente punidos<<strong>br</strong> />
para manterem a invejável<<strong>br</strong> />
saúde das instituições<<strong>br</strong> />
financeiras. Uma verdadeira<<strong>br</strong> />
avalanche de medidas<<strong>br</strong> />
do governo tem proporcionado<<strong>br</strong> />
ganhos que<<strong>br</strong> />
chegam a ser vergonhosos<<strong>br</strong> />
para essas instituições. São<<strong>br</strong> />
aumentos abusivos e indiretos<<strong>br</strong> />
de taxas e tarifas, legalização<<strong>br</strong> />
de ciranda financeira,<<strong>br</strong> />
ou seja, autorização<<strong>br</strong> />
dada pelo Banco Central<<strong>br</strong> />
para co<strong>br</strong>ança de juros absurdos<<strong>br</strong> />
que chegam até o<<strong>br</strong> />
patamar de 180% anualmente,<<strong>br</strong> />
além de vista grossa<<strong>br</strong> />
ao desrespeito as regras<<strong>br</strong> />
do crédito habitacional, e<<strong>br</strong> />
os altos lucros obtidos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a dívida pública.<<strong>br</strong> />
A tolerância a esses<<strong>br</strong> />
agiotas oficializados, chegou<<strong>br</strong> />
a um ponto inadmissível,<<strong>br</strong> />
que vem até mesmo influenciando<<strong>br</strong> />
na cotação do<<strong>br</strong> />
dólar nos últimos meses.<<strong>br</strong> />
Entre tantas autorizações<<strong>br</strong> />
concedidas aos bancos<<strong>br</strong> />
pelo governo, podemos citar<<strong>br</strong> />
a do talão de cheque em<<strong>br</strong> />
que a cada mês apenas um<<strong>br</strong> />
talão de 20 folhas é fornecido<<strong>br</strong> />
aos seus clientes de<<strong>br</strong> />
forma gratuita, talão esse<<strong>br</strong> />
que agora só tem 10 folhas.<<strong>br</strong> />
Na prática do<strong>br</strong>ou o<<strong>br</strong> />
custo para o cliente.<<strong>br</strong> />
Indiretamente o anatocismo,<<strong>br</strong> />
ou seja, a co<strong>br</strong>ança<<strong>br</strong> />
de juros so<strong>br</strong>e juros está<<strong>br</strong> />
legalizado, permitindo que<<strong>br</strong> />
uma divida de 1 mil reais,<<strong>br</strong> />
em apenas um ano chegue<<strong>br</strong> />
a R$3.150, em flagrante<<strong>br</strong> />
desrespeito ao parágrafo<<strong>br</strong> />
terceiro do artigo 192 da<<strong>br</strong> />
Constituição Federal onde<<strong>br</strong> />
prevê que as taxas de juros<<strong>br</strong> />
reais não podem ser<<strong>br</strong> />
superiores a 12% ao ano,<<strong>br</strong> />
acrescentando ainda que a<<strong>br</strong> />
co<strong>br</strong>ança acima deste limite<<strong>br</strong> />
constitui crime de usura<<strong>br</strong> />
punido em todas as suas<<strong>br</strong> />
modalidades nos termos<<strong>br</strong> />
que a lei determinar.<<strong>br</strong> />
No entanto, nem tudo<<strong>br</strong> />
está perdido, a Súmula 121<<strong>br</strong> />
do STF tem levado os tribunais<<strong>br</strong> />
regionais em todo<<strong>br</strong> />
o País a mudarem as suas<<strong>br</strong> />
decisões a esse respeito,<<strong>br</strong> />
em que têm declarado nulas<<strong>br</strong> />
as cláusulas contratuais<<strong>br</strong> />
que prevê a capitalização<<strong>br</strong> />
de juros so<strong>br</strong>e juros,<<strong>br</strong> />
independentemente, de<<strong>br</strong> />
autorização expressa ou<<strong>br</strong> />
não do cidadão, onde normalmente<<strong>br</strong> />
é determinada a<<strong>br</strong> />
realização de uma perícia<<strong>br</strong> />
contábil para apuração de<<strong>br</strong> />
novos cálculos <strong>com</strong> o objetivo<<strong>br</strong> />
de afastar da dívida<<strong>br</strong> />
a co<strong>br</strong>ança desses juros<<strong>br</strong> />
abusivos que já estão maquiavelicamente<<strong>br</strong> />
embutidos<<strong>br</strong> />
na mesma.<<strong>br</strong> />
Infelizmente, os bancos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a conivência de alguns<<strong>br</strong> />
setores do governo<<strong>br</strong> />
têm burlado a legislação<<strong>br</strong> />
conseguindo que tais absurdos<<strong>br</strong> />
só através da Justiça<<strong>br</strong> />
sejam questionados,<<strong>br</strong> />
do contrário, o po<strong>br</strong>e do<<strong>br</strong> />
trabalhador continuará pagando<<strong>br</strong> />
a conta. Além do<<strong>br</strong> />
mais, as entidades de defesa<<strong>br</strong> />
do consumidor, consideram<<strong>br</strong> />
o Código de Defesa<<strong>br</strong> />
do Consumidor Bancário<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o uma verdadeira<<strong>br</strong> />
farsa, considerando que o<<strong>br</strong> />
próprio BC semanas após<<strong>br</strong> />
a sua promulgação faz<<strong>br</strong> />
uma série de modificações<<strong>br</strong> />
que deso<strong>br</strong>igam<<strong>br</strong> />
essas instituições, entre<<strong>br</strong> />
outras coisas, a acatar<<strong>br</strong> />
a quitação antecipada<<strong>br</strong> />
do financiamento.<<strong>br</strong> />
É assim, passando<<strong>br</strong> />
por cima de tudo e de<<strong>br</strong> />
todos, que o setor financeiro<<strong>br</strong> />
vem colecionando<<strong>br</strong> />
números invejáveis<<strong>br</strong> />
para seus lucros<<strong>br</strong> />
absurdos, chegando a<<strong>br</strong> />
ser 4 (quatro) vezes<<strong>br</strong> />
mais que a dos outros<<strong>br</strong> />
setores. Para se ter uma<<strong>br</strong> />
ideia, no plano real os<<strong>br</strong> />
lucros dos bancos passaram<<strong>br</strong> />
de 115% para<<strong>br</strong> />
mais de 500% ao ano, e<<strong>br</strong> />
os dois maiores bancos<<strong>br</strong> />
de capital nacional,<<strong>br</strong> />
(Bradesco e Itaú), só no<<strong>br</strong> />
primeiro semestre deste<<strong>br</strong> />
ano, tiveram juntos<<strong>br</strong> />
um lucro superior a 5<<strong>br</strong> />
bilhões de reais, em detrimento<<strong>br</strong> />
a centenas ou<<strong>br</strong> />
até milhares de outras<<strong>br</strong> />
empresas e trabalhadores<<strong>br</strong> />
que simplesmente<<strong>br</strong> />
faliram em função desta<<strong>br</strong> />
política irresponsável,<<strong>br</strong> />
desumana e selvagem,<<strong>br</strong> />
que humilha o po<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
trabalhador honesto,<<strong>br</strong> />
que carrega esse<<strong>br</strong> />
país nos <strong>br</strong>aços, para<<strong>br</strong> />
em reprisado, privilegiar<<strong>br</strong> />
esses agiotas oficializados,<<strong>br</strong> />
que não pode<<strong>br</strong> />
ter outra denominação<<strong>br</strong> />
se não esta.<<strong>br</strong> />
Por outro lado, o<<strong>br</strong> />
salário mínimo, não<<strong>br</strong> />
chega a R$600 mensais,<<strong>br</strong> />
o que não acontece<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> o salário dos parlamentares,<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>etudo,<<strong>br</strong> />
deputados e senadores,<<strong>br</strong> />
que somados a todas<<strong>br</strong> />
as mordomias, chegam<<strong>br</strong> />
a mais de R$30 mil,<<strong>br</strong> />
mês, fora as malas.<<strong>br</strong> />
Termino esta coluna<<strong>br</strong> />
perguntando até quando<<strong>br</strong> />
vamos aguentar calados<<strong>br</strong> />
tantas injustiças<<strong>br</strong> />
sociais<<strong>br</strong> />
Jânio Carlos é advogado<<strong>br</strong> />
Foto ‘impublicável’ da Princesa Diana<<strong>br</strong> />
será leiloada nos EUA<<strong>br</strong> />
Uma foto da princesa<<strong>br</strong> />
Diana adolescente, inédita<<strong>br</strong> />
até agora, e que um tabloide<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>itânico considerou impublicável<<strong>br</strong> />
na época será leiloada<<strong>br</strong> />
nos Estados Unidos no<<strong>br</strong> />
fim do mês. Bobby Livingstone,<<strong>br</strong> />
da empresa de leilões<<strong>br</strong> />
RR de Amherst (New Hampshire),<<strong>br</strong> />
informou esta semana<<strong>br</strong> />
que a foto pertence ao<<strong>br</strong> />
arquivo privado Caren Archive,<<strong>br</strong> />
que a adquiriu há sete<<strong>br</strong> />
anos quando <strong>com</strong>prou o<<strong>br</strong> />
acervo fotográfico do jornal<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>itânico Daily Mirror.<<strong>br</strong> />
A imagem em preto e<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>anco mostra Diana, possivelmente<<strong>br</strong> />
em um chalé de<<strong>br</strong> />
uma estação de esqui, sorrindo<<strong>br</strong> />
para a câmera enquanto<<strong>br</strong> />
aparece recostada<<strong>br</strong> />
confortavelmente no colo<<strong>br</strong> />
de um jovem não identificado<<strong>br</strong> />
aparentando a mesma<<strong>br</strong> />
idade. Na janela é possível<<strong>br</strong> />
ver uma garrafa de whisky<<strong>br</strong> />
Johnnie Walker, mas o mais<<strong>br</strong> />
intrigante é a legenda, “not<<strong>br</strong> />
to be published” (não publicar),<<strong>br</strong> />
escrita <strong>com</strong> um marcador<<strong>br</strong> />
do tipo usado pelos<<strong>br</strong> />
editores de foto dos jornais<<strong>br</strong> />
da época.<<strong>br</strong> />
Na parte de trás, a foto<<strong>br</strong> />
traz a data de 26 de fevereiro<<strong>br</strong> />
de 1981, dois dias depois<<strong>br</strong> />
de o Palácio de Buckingham<<strong>br</strong> />
anunciar o noivado do príncipe<<strong>br</strong> />
Charles <strong>com</strong> a plebeia<<strong>br</strong> />
então conhecida <strong>com</strong>o Diana<<strong>br</strong> />
Spencer.<<strong>br</strong> />
Bebê que segura<<strong>br</strong> />
dedo de médico<<strong>br</strong> />
ao nascer vira<<strong>br</strong> />
sensação na web<<strong>br</strong> />
Após a cirurgia de cesariana<<strong>br</strong> />
para o nascimento da<<strong>br</strong> />
filha, a americana Alicia<<strong>br</strong> />
Atkins, moradora de Phoenix,<<strong>br</strong> />
no estado do Arizona,<<strong>br</strong> />
publicou uma imagem que<<strong>br</strong> />
mostra a pequena Nevaeh<<strong>br</strong> />
apertando o dedo do médico,<<strong>br</strong> />
Allan Sawyer, assim que<<strong>br</strong> />
sua mão deixa o útero da<<strong>br</strong> />
mãe. A fotografia, feita pelo<<strong>br</strong> />
marido de Alicia, se espalhou<<strong>br</strong> />
pela rede e, até o momento,<<strong>br</strong> />
possui mais de 1.700<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>partilhamentos.