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Capa - Setor de Ciências Humanas UFPR - Universidade Federal ...

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tenham idéia <strong>de</strong> como era o jeito <strong>de</strong>le <strong>de</strong> tratar. Essa foi a ultima<br />

carta que ele me escreveu, que é datada <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1945:<br />

“À minha idolatrada filhinha. Beijo-te e abraço-te minha<br />

adorável belezinha. As sauda<strong>de</strong>s são imensas. Quanta vonta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> te escrever, e <strong>de</strong> te ver, e <strong>de</strong> sentir os teus carinhos. De ver a<br />

sua boquinha aberta (ou não fica mais aberta)” — como eu<br />

tinha problemas <strong>de</strong> respiração, normalmente estava <strong>de</strong> boquinha<br />

aberta — “gostou do banho <strong>de</strong> mar Apren<strong>de</strong>u a nadar O<br />

Amaral” — que é a pessoa que estava tomando conta <strong>de</strong> mim —<br />

“disse que o Dr. Sérgio extraiu um <strong>de</strong>ntinho teu. Doeu muito<br />

Você ainda gosta muito <strong>de</strong> feijão E o vira-lata, ainda faz muito<br />

tumulto” — vira-lata se chamava Swing — “Minha belezinha.<br />

Passei seis dias em Roma, foram seis dias no paraíso. É uma<br />

verda<strong>de</strong>ira maravilha. Visitei o Vaticano, recebi a benção do<br />

Para e gostei muito do passeio. Só faltou a sua presença para<br />

completar a minha satisfação. Tirei esta caricatura para ver<br />

como está o teu coração”. Eles lá, eles fizeram uma caricatura<br />

<strong>de</strong>le, no Vaticano, e ele me mandou.<br />

Cel Skora Rosty: A senhora tem<br />

Sra. Hilda: Tenho essa caricatura. “Terminando, transmita<br />

lembranças a Dona Maroca” — que era esposa do “Seu” Amaral<br />

— “e à senhorita Lour<strong>de</strong>s” — que era a filha <strong>de</strong>le — “ e um

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