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pública, prof issionais capacitados a orientação das f amílias”.<br />
O deputado acredita <strong>que</strong> seu projeto apenas segue a def inição de f amília da Constituição Federal. Em seu<br />
primeiro mandato na Câmara, ele já ocupou o cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos,<br />
presidida pelo pastor Marco Feliciano. Tamb<strong>é</strong>m f oi relator do polêmico projeto da chamada “cura gay”.<br />
Para def ender o seu projeto Ferreira destaca <strong>que</strong> a f amília <strong>é</strong> uma instituição ameaçada pelas “inversões de<br />
valores”. Seu posicionamento <strong>é</strong> f ortemente inf luenciado por sua f <strong>é</strong>, mas esclarece: “O político não <strong>é</strong> para ser<br />
despachante de igreja, ele precisa representar o eleitor dele. Eu def endo os meus princípios”, diz. “De onde<br />
veria um norte, da política, para guiar a sociedade, vem cada vez mais ações para desestabilizar a f amília. Hoje<br />
vemos políticos da Dilma def endendo aborto, um ex-presidente, o FHC, def endendo legalização das drogas.<br />
Os valores estão sendo invertidos e eu, atrav<strong>é</strong>s do meu mandato, estou lutando pela sociedade.”<br />
Quase três anos atrás ocorreu o reconhecimento da união homoaf etiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF).<br />
Contudo, essa decisão do Supremo pode ser mudada, a exemplo do <strong>que</strong> ocorreu no caso do mensalão. Há<br />
anos <strong>que</strong> grupos de def esa dos direitos LGBT travam uma batalha política e judicial contra as propostas da<br />
bancada evang<strong>é</strong>lica.<br />
Isso pôde ser visto mais uma vez no caso da en<strong>que</strong>te da Câmara. Grupo militantes pró-direitos dos<br />
homossexuais mobilizaram seus seguidores, incluindo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) <strong>que</strong> tem mais de<br />
300 mil f ãs no Facebook e o cartunista Laerte Coutinho. Por outro lado, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP),<br />
com mais de 500 mil f ãs no Facebook, e o pastor Silas Malaf aia, <strong>que</strong> possui mais de 700 mil seguidores no<br />
Twitter, se uniram em def esa da posição de Ferreira na en<strong>que</strong>te, pedindo votos ao “sim”.<br />
Alvo de críticas f errenhas, o deputado Ferreira disparou: “Meu de<strong>bate</strong> não <strong>é</strong> f undamentalista, <strong>é</strong> constitucional.<br />
O movimento LGBT está travando uma guerra no vazio, por<strong>que</strong> se ele quiser mudar isso (a def inição de<br />
núcleo f amiliar) precisa pedir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), para f azer uma mudança<br />
constitucional. Decisão do STF pode mudar”.