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Conferência e Exposição Internacional de Edifícios Verdes<br />
do Conselho de Edifícios Verdes <strong>dos</strong> EUA realizada em<br />
Chicago. O evento atraiu mais de 20 mil construtores,<br />
arquitetos, estudantes e mídia ambientalmente conscientes<br />
— estavam to<strong>dos</strong> lá para presenciar a profunda<br />
transformação da indústria da construção.<br />
Para iniciar a conferência o ex-presidente Bill Clinton<br />
anunciou à platéia global a realização de novas parcerias<br />
com vistas a melhorar a eficiência energética de centenas<br />
de milhões de metros quadra<strong>dos</strong> de propriedades públicas<br />
e privadas por todo o país.<br />
A iniciativa ecológica abriu caminho em uma<br />
indústria de péssima reputação por esgotar recursos<br />
florestais e engolir espaços verdes. Por quê? Porque isso<br />
está sendo exigido pelos consumidores.<br />
Pr o d u ç ã o v e r d e<br />
Esta casa verde usa um sistema de energia elétrica solar com células<br />
fotovoltaicas no telhado. Construção fruto da consciência ambiental,<br />
também tem pisos de madeira Lyptus cujas árvores se regeneram em<br />
20 anos<br />
sem preocupações com problemas legais ou publicidade<br />
negativa. A poluição do ar era comumente aceita como o<br />
cheiro da prosperidade. Meio ambiente era uma palavra<br />
que aparecia mais freqüentemente nos concursos de<br />
soletração do que no noticiário da noite.”<br />
Embora nos anos 1970 a mensagem levasse tempo<br />
para criar um efeito positivo, no mundo atual é difícil<br />
não estar consciente — ou ao menos curioso — sobre o<br />
impacto causado nos nossos limita<strong>dos</strong> recursos. E é essa<br />
preocupação que tem levado empresas a atender o desejo<br />
<strong>dos</strong> consumidores de serem menos ofensivos ao meio<br />
ambiente.<br />
Co n s t r u ç ã o d o v e r d e<br />
Realmente, ser “verde” é o novo modismo que começa<br />
a abrir espaço na sociedade, por meio de comerciais,<br />
programas de televisão, <strong>dos</strong>siês de empresas e conferências.<br />
Para ter certeza disso, no final de 2007 participei da<br />
Lenny Ignelz (2)/© AP Images<br />
E o que os consumidores querem, eles conseguem.<br />
Sem dúvida, os fabricantes projetam para o meio ambiente<br />
com a atenção voltada para os dólares do consumidor.<br />
A General Electric, por exemplo, levou a cabo a<br />
campanha denominada ecoimaginação para ressaltar<br />
o foco da empresa em um ambiente mais limpo. E a<br />
Nike lançou uma equipe de ação ambiental voltada para<br />
programas de reciclagem, educação e projetos inovadores,<br />
como o Reutilize um Calçado, que recicla calça<strong>dos</strong> e os<br />
transforma em produtos novos. Essas empresas entendem<br />
o poder do verde e seu significado para os lucros. Atuar<br />
no mercado deixando a preocupação com os recursos em<br />
último lugar é, no mínimo, irresponsável.<br />
Mas não é simplesmente uma questão de<br />
responsabilidade ambiental. As empresas sabem que o<br />
poder de comercializar produtos verdes é mais importante<br />
para os lucros do que reduzir a pegada de carbono.<br />
Anunciando uma “Apple mais verde” Steve Jobs,<br />
diretor executivo da Apple Inc., escreveu recentemente<br />
uma carta a seus clientes observando que sua empresa<br />
“vinha sendo criticada por algumas organizações<br />
ambientalistas por não ser líder na remoção de substâncias<br />
tóxicas de seus novos produtos e por não reciclar os<br />
antigos de modo veemente e apropriado. Ao verificar as<br />
práticas atuais e o andamento da consecução dessas metas,<br />
fiquei surpreso por saber que em muitos aspectos a Apple<br />
está na liderança, ou estará em breve, em comparação com<br />
a maioria de seus concorrentes nessas áreas. Sejam quais<br />
forem as melhorias que precisamos fazer, é evidente que<br />
não soubemos comunicar o que estamos fazendo bem.”<br />
eJour nal USA 19