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1 - Infoteca-e - Embrapa

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2. ASPECTOS INSTITUCIONAIS<br />

Dentre as políticas usadas como instrumento de desenvolvimento da Amazônia,<br />

referentes ao conhecimento científico e tecnológico, tem-se como marco inicial da pesquisa<br />

agropecuária regional, a criação, em maio de 1939, do Instituto Agronômico do Norte - lAN,<br />

após a estruturação do Ministério da Agricultura, no período de 1938-1942, formando uma<br />

rede de ensino e pesquisa em nível nacional, sendo o lAN o órgão lançador e consolidador<br />

das bases necessárias para a formulação e expansão da pesquisa na região.<br />

No início da década de 60, com a autonomia dada às Universidades Rurais, o<br />

Ministério da Agricultura sofreu outra grande reforma, na qual novas atribuições de pesquisa<br />

foram repassadas aos órgãos regionais, ampliando seus objetivos e alterando suas<br />

denominações, passando o lAN a ser chamado de Instituto de Pesquisa e Experimentação<br />

Agropecuária do Norte - LPEAN.<br />

Logo no início dos anos 70, foi criado o Programa do Trópico Úmido - PTU, com<br />

o objetivo de fornecer meios para a implantação de infra-estrutura em áreas de colonização e<br />

realização de pesquisas de pré-investimento. Outra mudança em nível federal, mas com<br />

repercussão regional, ocorreu em 1971, quando o Escritório de Pesquisas e Experimentação -<br />

EPE, foi transformado em Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária - DNPEA,<br />

lançando-se assim, as bases definitivas para a criação da EMBRAPA e do Sistema<br />

Cooperativo de Pesquisa Agropecuária.<br />

Ainda nos anos , 70, mais precisamente em 1975, foi criado o Centro de Pesquisa<br />

Agropecuária do Trópico Umido - CPATU, aproveitando a estrutura do IPEAN, tendo sido<br />

talvez o acontecimento de maior profundidade em todo o sistema desenvolvimentista<br />

agropecuário regional. Sua entrada na região foi marcada pelo levantamento do estoque de<br />

conhecimento existente, instalação de unidades de pesquisa e apoio em todos os estados e<br />

territórios da Amazônia, capacitação de pessoal, aporte maciço de recursos financeiros e<br />

materiais, mudança no sistema de gerenciamento de pesquisa, integração a todos os planos de<br />

governo e a elaboração de programas com metas e objetivos bem definidos.<br />

Em 1991, a instituição procurou se ajustar às novas demandas da sociedade,<br />

direcionando seus rumos para o atendimento das questões de ordem ambiental, tecnológica,<br />

socioeconômica e política ocorridas no país nas últimas duas décadas. Dessa forma, com a<br />

fusão do Centro com a Unidade de Execução de Pesquisa de Ambito Estadual de Belém -<br />

UEPAE, surgiu o Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental, permanecendo a<br />

mesma sigla CPATU, com nova missão, objetivos, diretrizes, estratégias e estrutura<br />

organizacional.<br />

A necessidade de mudança foi ainda mais enfatizada com os compromissos<br />

assumidos pelo Brasil e, conseqüentemente, pela EMBRAPA - CPATU, na Conferência<br />

Internacional da CMI] - Rio/92, realizada no Rio de Janeiro.<br />

A mudança institucional proposta decorreu da análise dos ambientes interno e<br />

externo, considerando os pontos fracos e fortes e a eficiência para o cumprimento de sua<br />

missão. Em função do diagnóstico, o Centro teve sua missão definida como unidade da<br />

EMBRAPA que deverá "contribuir para o desenvolvimento rural sustentável da Amazônia,<br />

com o uso racional e conservação dos seus recursos naturais, através da geração, adaptação e<br />

difusão de conhecimentos científicos, tecnológicos e socioeconômicos em beneficio da<br />

sociedade".<br />

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