Caminhoneiro é preso com 308 kg de drogas - Jornal da Manhã

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17 de julho de 2012
AFIXAÇÃO DE PREÇO
Comerciantes são informados sobre exigências
Ameaça de Greve
Direção da Famema recebe sindicalistas
Um mês depois do comunicado
do estado de
greve pelos funcionários da
Famema, a instituição recebe
os representantes da categoria
nessa quarta-feira.
Ainda não há previsão de
contraproposta. O Sinsaúde
reforça o aviso de paralisação
a partir de 6 de agosto,
caso não haja avanço nas
negociações.
O estado de greve foi divulgado
no dia 18 de junho
e no dia 18 próximo (amanhã)
a direção da Famema
(Faculdade de Medicina de
Marília) abre as portas aos
sindicalistas. Será o primeiro
encontro entre as partes
desde então.
“Já tivemos outras reuniões
anteriores para discutir
nossas propostas, mas a Famema
oferece 0% de reajuste
salarial e isso a categoria
não aceita”, disse o presidente
regional do Sinsaúde,
Aristeu Carriel.
Desde o início do estado
de greve, faixas e outdoors
marcam a data de 6 de
agosto nas proximidades
dos serviços do Complexo
Assistencial. O objetivo foi
manter o foco dos trabalhadores
no estado de greve e
a pressão sobre a direção da
faculdade.
O Sinsaúde (Sindicato
dos Empregados em Estabelecimentos
de Serviços
de Saúde de Campinas) já
fechou o acordo coletivo do
ano com todas as outras instituições,
que concederam
entre 7% e 10% de reajuste
Divulgação do estado de greve é instrumento
de pressão adotado pelo sindicato da categoria
salarial. A Famema seria a
única sem contraproposta.
A categoria iniciou as negociações
pedindo 20%, além
de melhores condições de
trabalho e aumento do tíquete-refeição
de R$ 8,00
para R$ 15,00.
A instituição alega que a
concessão de reajustes salariais
depende do Estado,
a que a Famema pertence,
e considerou precoce a decisão
da categoria pelo estado
de greve, já que o último
acordo foi fechado no final
do ano passado.
Edio Junior
No entanto, o sindicato
afirma que as negociações
de 2011 terminaram tarde
porque se arrastaram por
meses. Na ocasião foi pedido
reajuste de 27%, compatível
com as perdas salariais
da categoria, tendo sido
concedido 15%.
Carriel afirma aquele
acordo fechou com uma
promessa por parte da instituição
de realizar um estudo
para conceder os 12%
restantes. “A instituição gerencia
os recursos estaduais
e pode fazer isso”.
Dezenas de comerciantes
da cidade de Marília estiveram
presentes no auditório
da Associação Comercial e
Industrial de Marília (Acim),
quando receberam uma série
de orientações em como
colocar preços nos produtos,
mercadorias e serviços,
dentro do que exige a Lei
Federal 10.962, de 11 de outubro
de 2004, que complementa
o Código de Defesa
do Consumidor (Lei Federal
8.078/90) e foi regulamentada
pelo Decreto Federal
5.903, de 20 de setembro
de 2006. A exposição foi
do coordenador local do
Procon de Marília, Guilherme
Moraes, que durante
pouco mais de uma hora
explicou e esclareceu detalhes
sobre os preços. “Foi
uma oportunidade de saber
como se enquadrar na lei”,
disse o superintendente da
Acim, José Augusto Gomes.
O encontro foi dividido em
duas partes. Na primeira
o coordenador do Procon
apresentou os detalhes, as
regras, a Lei Federal, e os
procedimentos necessários
para que os valores das
mercadorias, produtos ou
serviços sejam objetivos,
claros, concisos e que não
necessitem de explicação
de qualquer pessoa da loja.
“Estamos abrindo este canal
de esclarecimento, exatamente
para evitar qualquer
autuação, caso a loja
seja fiscalizada”, explicou
Guilherme Moraes. “O objetivo
não é multar, punir
ou autuar e sim de adequar
as empresas dentro do que
exige a Lei”, disse por diversas
vezes ao mostrar 10 situações
mais comuns entre
as lojas, quanto a exposição
dos preços das mercadorias,
produtos e serviços.
Dentre as perguntas mais
frequentes estão as que indicam
pagamento a vista,
com desconto ou até mesmo
parcelado. Os pagamentos
com cartões de crédito,
débito e benefícios também
foram bastante destacados,
além dos efetuados com
cheques. “As Leis sobre
estes detalhes são claras e
bem fácil de compreender”,
comentou o coordenador
do Procon, que respondeu
todas as questões até mesmo
as que não são pertinentes
aos preços, como foi o
caso sobre a entrega e troca
de mercadorias. “O assunto
é envolvente e os lojistas
aproveitam para outros esclarecimentos”,
comentou
Guilherme Moraes que estará
até terça-feira, dia 24,
envolvido na Semana da
Afixação com apresentações
na Acim, Shoppings e
Galerias de lojas.
As exposições na sede
da Acim acontecerão sempre
às 9 horas com término
previsto para às 10
horas, de segunda a sextafeira,
aberto para qualquer
comerciante interessado.
“Pode acontecer de atrasar
um pouco o encerramento,
pois, depende um pouco do
volume de perguntas dos
comerciantes”, explicou
José Augusto Gomes, que
estará em todos os encontros.
“A proposta é fazer
com que as pessoas que
vierem sejam devidamente
esclarecidas”, comentou ao
colocar disponível, em breve,
no site da Acim (www.
acim.org.br) o material utilizado
pelo coordenador do
Procon, bem como a cartilha
elaborada pela Fundação
de Proteção e Defesa do
Consumidor do Estado de
São Paulo (Procon-SP) e pela
Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
“Vamos deixar à
disposição dos interessados
para que orientem os fornecedores
de bens e serviços
sobre as formas de afixação
de preços e, também, sobre
os procedimentos de fiscalização
adotados pelo Procon”,
resumiu José Augusto
Gomes.
Divulgação
Evento na Acim atraiu dezenas de comerciantes interessados sobre afixação de preços
Direito
Marília recebe evento jurídico
Profissionais do Direito organizam evento com objetivo de
pensar o Direito e, ao mesmo tempo, produzir solidariedade
Acontece nos dias 23,
24 e 25 de julho, no Salão
do Júri da Faculdade
de Direito da Unimar, o I
Ciclo de Conhecimento Jurídico
de Marília - Pensando
o Direito e Produzindo
Solidariedade. O evento
foi concebido e é realizado
pelo escritório Gomes
Altimari Advogados como
forma de criar oportunidades
para a reflexão jurídica
e desempenhar, ao
mesmo tempo, uma função
social coerente com
os princípios do Direito.
Nomes de grande envergadura
do mundo jurídico
organizaram palestras
para um público de profissionais
do Direito que
se reúne ao longo dos três
dias de evento.
Dr. José Navas Junior,
delegado da Polícia Federal
de Marília, trata do
tema “Privacidade de segurança”;
Dr. Tayon Soffener
Berlanga, advogado
e presidente da OAB Marília,
traz uma discussão
sobre as “Novas formas de
concepção da família”; Dr.
Breno Ortiz Tavares Costa,
juiz federal do Trabalho,
discursa sobre “A relação
entre advogados e juízes”;
Dr. Jefferson Aparecido
Dias, procurador da República,
foca-se na abordagem
“Litígio estratégico
e Direitos Humanos”; Dr.
Alexandre Sormani, juiz
federal da 1ª Vara Federal
de Marília, discute a importância
da “Análise crítica
da apreciação de Políticas
Públicas pelo Judiciário” e
Dr. Valdeci Mendes de Oliveira,
juiz de Direito da 4ª
Vara Cível da Comarca de
Marília, encerra o evento
com uma palestra sobre
“A advocacia e as técnicas
alternativas de conflito”.
A busca constante por
qualificação e aprimoramento
para o exercício da
profissão é uma das principais
razões pela qual
o profissional do Direito
deve participar de eventos
como esse. Além, é claro,
do seu cunho social. Na sua
primeira edição, o Ciclo de
Conhecimento Jurídico de
Marília apoia o Projeto Semear
Marília, entidade que
promove a inclusão social
de crianças e adolescentes
por meio da melhoria
de espaços de instituições
de educação. A inscrição
para o evento é um brinquedo
novo que pode ser
trocado no escritório Gomes
Altimari Advogados
(Rua Pernambuco, 1032) e
na OAB - Marília.
Todos os brinquedos
arrecadados serão doados
ao Projeto Semear Marília
no Dia das Crianças. O
evento também conta com
o apoio da Unimar, da
BellX e da OAB-Marília.