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Revista criada a partir de artigo científico para o trabalho de conclusão de curso sobre programas seriados.
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diretor do mês<br />
Irreverente, inovador e<br />
polêmico. Por que não<br />
Woody Allen?<br />
por Gustavo Prieto<br />
Diretor, Roteirista, Ator, Woody Allen tem sua vida dedicada à 7ª arte. O grande astro tem<br />
uma vasta filmografia com 53 títulos e podemos sempre contar com alguma novidade<br />
sendo produzida. Aos 79 anos o cineasta irá estrear “Irrational Man”, a partir de 6 de<br />
agosto, nas telonas e conta com Emma Stone no elenco.<br />
A vida de Woody é como um filme de roteiro próprio, seu enredo é marcado pela comédia e<br />
descontração. Antes de começar a vida no cinema foi comediante de stand up, mas, por conta<br />
da timidez e por oportunidades no cinema – que sempre foi sua paixão – desistiu do palco e<br />
embarcou nas telonas e sets de filmagens.<br />
Nesse “TOP 5” vamos destacar as características dos filmes mais comentados e marcantes na<br />
vida do diretor.<br />
Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva nervosa, 1977)<br />
O longa que fez do diretor um mito do cinema, Annie Hall é estreado no inicio da carreira do<br />
diretor e é um marco na linguagem cinematográfica.<br />
A trama é uma história de amor onde o diretor divide cena com Diane<br />
Keaton, sua ex-mulher e amiga na via real, e narra um confuso<br />
romance de um judeu viciado nas suas sessões de psiquiatria e<br />
uma jovem cantora. A comédia é recheada de brigas e incertezas<br />
do casal.<br />
O filme se consagra no cinema quebrando a chamada 4° parede<br />
(onde está o espectador) há fala direta entre a personagem<br />
e o público, mostrando seus pontos de vista e dividindo<br />
seus sentimentos.<br />
Oscar de Melhor Filme; Diretor; Atriz, Roteiro Original;<br />
The Rose Purple of Cairo (Rosa Púrpura do Cairo, 1985)<br />
Cansada de ser mal tratada pelo marido, Cecilia, interpretada por Mia Farrow (também<br />
ex-mulher do diretor), entra em uma sala de cinema e lá se esconde de seus problemas. Depois<br />
de assistir várias vezes ao mesmo filme “Rosa Purpura do Cairo”<br />
o personagem Tom Baxter (Jeff Daniels) sai da tela do cinema e<br />
vai ao seu encontro e assim começa uma história de amor recheada<br />
de aventuras.<br />
O filme coloca em cheque o que é real ou o imaginário e traz<br />
uma série de questões pessoais do espectador para a telona.<br />
O longa é um dos filmes favoritos do diretor e ele mesmo diz<br />
que essa obra foi um presente dele ao cinema.<br />
Globo de ouro de Melhor Roteiro Original<br />
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