com os deputados, quando foi expostatoda a situação por membrosda comissão estadual de honoráriosmédicos. Os médicos também pensamem <strong>cria</strong>r uma empresa <strong>para</strong>negociar com as operadoras. “Deminha parte, acho que o movimentona nossa especialidade está bastanteforte. Os colegas estão todos semobilizando <strong>para</strong> a <strong>cria</strong>ção de umaempresa a fim de, através da união,negociar com as empresas de saúdesuplementar. A nossa empresa estáem vias de formação e dela vão fazerparte quase todos os cirurgiões vascularesde Natal que estão em atividade.Nós já conseguimos negociarcom uma dessas empresas de saúdesuplementar, que é regional, e estamosatendendo com um contratotemporário, recebendo a CBHPM5ª edição plena. Quando a pessoa jurídicaestiver toda legalizada, vamoscomeçar a negociação com as demaisempresas”, ressalta a presidente da<strong>SBACV</strong>-RN, Glenda Rocha.Em Vitória, os médicos fizeramum debate no auditório do CRM edepois um manifesto em frente à AssembleiaLegislativa. “Duas empresaslocais entraram em contato com a regionalantes do movimento mas compropostas ridículas. Após a <strong>para</strong>lisação,ainda não houve nenhum contato”,aponta o presidente da <strong>SBACV</strong>-ES, José Marcelo Corassa.CFM, AMB e Fenam comemoram avançosPara a Associação Médica Brasileira(AMB), o Conselho Federal deMedicina (CFM) e a Federação Nacionaldos Médicos (Fenam), o movimentode greve de abril atingiu seuobjetivo de alertar as operadoras deplanos de saúde e a população sobrea situação. “De agora em diante,esperamos que seja feita umanegociação real <strong>pelas</strong> empresas<strong>para</strong> acabar com a defasagem doshonorários e a interferência na autonomiados profissionais”, afirma ocoordenador da Comissão Nacionalde Saúde Suplementar (Comsu) doCFM, Aloísio Tibiriçá Miranda.O coordenador da ComissãoNacional em Consolidação e Defesada CBHPM na AMB, FlorisvalMeinão, também comemorou osresultados. “O resultado foi surpreendentee atendeu as expectativas.O objetivo da <strong>para</strong>lisação era divulgar<strong>para</strong> a sociedade e, sobretudo,<strong>para</strong> os usuários de planos (beneficiários)que as empresas reajustammuito as prestações e repassampouco aos médicos, <strong>cria</strong>ndoum grave desequilíbrio econômicono sistema. Depois do dia 7 deabril, acredito que a maioria da populaçãoentendeu que os planos“Depois do dia 7 de abril,acredito que a maioriada população entendeuque os planos cobramcaro e remuneram mal osprestadores de serviço", dizFlorisval Meinão, da AMBcobram caro e remuneram mal osprestadores de serviço”.De acordo com Meinão, a AMB,assim como a <strong>SBACV</strong>, tenta desde2010 um acordo com as operadorasquanto à remuneração. “Duranteo ano de 2010, tivemos reuniõescom Unidas, Fenasaúde, Abramge eUnimed, com a mediação da AgênciaNacional de Saúde Suplementar,<strong>para</strong> discutir reajuste de honoráriose regularização dos contratos pormeio de uma cláusula que especificassecritério e periodicidade. Aclasse médica fez propostas que nãoforam aceitas e as empresas negaram-sea fazer contraproposta, poisalegam que os contratos são individualizadose que pretendem mantera negociação com cada médico.Essa proposição foi rejeitada porqueexiste um desequilíbrio de forçasmuito grande”, afirma.Durante o mês de maio, os líderesdo movimento de 7 de abrilse reuniram <strong>para</strong> reavaliar o andamentodas negociações com osrepresentantes dos planos de saúde.Paralelamente, algumas outrasiniciativas aconteceram na esferapolítica. No dia 10 de maio, foi realizadauma audiência pública na Câmarados Deputados <strong>para</strong> discutir otema e encontrar uma solução. “Apartir de junho, iremos analisar aspropostas juntamente aos médicoscredenciados de cada empresa e asdeliberações a respeito dos desdobramentosserão tomadas em funçãoda proposta ser ou não aceita.O movimento é organizado, tem umcronograma que tem sido obedecidoem todos os estados e estamoscaminhando dentro dessa perspectiva”,aposta Meinão. (Redação cominformações do portal do CFM)10Circulação | Abr/Mai/Jun | 2011
Comunicados OficiaisCristina Riguetti, Marcelo e André Lacativa e Guilherme Pittano lançamento do Endocurso no Rio de Janeiro<strong>SBACV</strong> fechaparceria <strong>para</strong>curso de cirurgiaendovascular onlineAssociados adimplentes não pagam matrícula etêm 50% de desconto. Entidade quer aumentar ocontingente de especialistas no setorCom o objetivo de propiciar aoassociado o acesso ao ensino dacirurgia endovascular e aumentaro número de especialistas na área,a Sociedade Brasileira de Angiologiae de Cirurgia Vascular (<strong>SBACV</strong>) firmouuma parceria com o EndocursoWeb, projeto online de ensino à distânciaadministrado pelos cirurgiõesvasculares do Rio de Janeiro MarceloLacativa e Cristina Riguetti. Os associadosadimplentes da entidade nãopagam a matrícula de R$ 100 e têm50% de desconto na mensalidade deR$ 600. As aulas começam em junho.O curso tem duração de seis mesescom aulas online a cada 15 dias,totalizando 12 módulos. “Serão disponibilizadosvia internet a aula virtualinterativa e o conteúdo teórico emformato de texto eletrônico referente acada módulo. A aula será transmitidaao vivo e quem estiver acompanhandopela internet poderá interagir comperguntas ou comentários via chat.Nos outros dias, a aula ficará disponível<strong>para</strong> consulta online até o final docurso”, explica Marcelo Lacativa.Ao final de cada módulo é realizadauma prova online onde o alunodeve responder questões referentes aomódulo atual e anteriores. O móduloseguinte só fica disponível ao alunose houver acerto de 80% ou mais dasquestões. “Ao término do curso é administradoum treinamento práticofacultativo aos alunos, em simuladoresvirtuais e não-virtuais, com grupos edatas pré-definidos”, complementaCristina Riguetti.De acordo com os coordenadoresdo curso, o objetivo do EndocursoWeb é diversificar a forma de aprendere atualizar os conhecimentos acercada técnica endovascular, utilizandoa internet como principal ferramenta.“O médico pode assistir e participardas aulas no horário que quiser e pelotempo que quiser, ajustando seus horáriosde estudo de acordo com suaagenda diária”, diz Cristina.Os cirurgiões vasculares contamque decidiram fundar o curso ao observaremque outras especialidadesestavam interessadas em também realizaros procedimentos endovascularese começaram a se especializar naárea, tirando o espaço do vascular. “Apequena quantidade de cirurgiões vascularesque de fato utilizavam a técnicaem sua vida médica diária sempre foi omaior motivo <strong>para</strong> que esse fato ocorresse.A principal causa dessa deficiênciaé a existência de poucos serviçoscom treinamento eficaz de residentesou pós-graduandos. Acreditamos quesomente a capacitação real dos cirurgiõesvasculares na área de atuação emendovascular permite uma sedimentaçãoda propriedade sobre a técnica”,afirma Lacativa. Mais informações:www.endocurso.com.br (AT)Programação:Módulo 1: ProteçãoRadiológicaMódulo 2: Matériasendovasculares etécnicas básicasMódulo 3: TerritórioAorto-ilíacoMódulo 4: TerritórioInfra-inguinalMódulo 5: TerritórioinfrapatelarMódulo 6: TerritórioVisceralMódulo 7: TerritórioTroncos Supra-aórticosMódulo 8: Aneurismasda aorta torácicaMódulo 9: Aneurismasda aorta abdominalMódulo 10:EmbolizaçãoMódulo 11: TerritóriovenosoMódulo 12:ComplicaçõesCirculação | Abr/Mai/Jun | 2011 11