10.07.2015 Views

holanda no paraíso alemanha e espanha duelam - Bem Paraná

holanda no paraíso alemanha e espanha duelam - Bem Paraná

holanda no paraíso alemanha e espanha duelam - Bem Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

POLÍTICACURITIBA, QUARTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2010política@jornaldoestado.com.br3CNPJPSol apontapropagandairregularde RichaNo primeiro dia da campanhaeleitoral do Paraná, jásurgiu ontem uma denúncia depropaganda irregular contra ocandidato do PSDB ao gover<strong>no</strong>,Beto Richa. O candidato doPsol, Luiz Felipe Bergmann,apontou que o na caminhadaque fez ontem na Boca Maldita,ao lado do presidenciáveltuca<strong>no</strong> José Serra (PSDB), osaliados de Richa teriam exibidomateriais de propaganda,como cartazes, sem o númerodo Cadastro Nacional de PessoasJurídicas (CNPJ) da candidatura,que deve ser aprovadopela Justiça Eleitoral.Bergmann diz ter consultadoo Tribunal Regional Eleitoral(TRE/PR), e a resposta foide que a resolução do TribunalSuperior Eleitoral exigeque em material todo impressodeve constar o CNPJ do candidato.“Como o TRE ainda nãoliberou o CNPJ, o material depropaganda usado pela candidaturaBeto Richa na manifestaçãodesta tarde viola a lei eleitoral”,alegou.A advogada Carla Karpsteinda coligação de Osmar Dias(PDT), também apontou a supostairregularidade, lembrandoque o TRE não emitiu os númerosde CNPJ. Além disso ela lembrouque os gastos de campanhasó podem ser feitos após o registrooficial de uma conta correnteespecífica, que ainda não teriasido regularizada, o que pode significarcaixa dois.A assessoria jurídica do candidatotuca<strong>no</strong> rebateu as acusações,garantindo que todo omaterial utilizado inclui o CNPJimpresso. E que os gastos serãodiscriminados na prestação decontas à Justiça eleitoral.CONTINGENTEPR “ganha” mais300 mil eleitoresO Tribunal Regional Eleitoraldivulgou ontem dadosapontando que o Paraná teveum crescimento de mais de300 mil <strong>no</strong>vos eleitores emrelação à 2008, quando aconteceramas eleições municipais.Curitiba continua concentrandoo maior colégio eleitoral,com 1.309.961 pessoasaptas a votar em outubro, contra1.254.776 há dois a<strong>no</strong>s, umcrescimento de 4.40%. Emtodo o Estado, o eleitorado aumentoude 7.299.999 inscritosem 2008 para 7.601.553 em2010, uma elevação de 4,13%.Das vinte cidades mais populosas,São José dos Pinhais, naregião metropolitana de Curitiba,foi a que teve o maiorcrescimento de eleitores, passandode 151.993 para 162.906este a<strong>no</strong>, ou 7,18% a mais.CRESCIMENTOA evolução do eleitorado nasvinte maiores cidades do PRMunicípio 2008 2010 VariaçãoCURITIBA 1.254.776 1.309.961 4,40%LONDRINA 341.908 352.796 3,18%MARINGÁ 234.417 248.586 6,04%P. GROSSA 210.535 219.809 4,40%CASCAVEL 183.607 193.992 5,66%F. DO IGUAÇU 180.429 183.971 1,96%S. J. DOS PINHAIS 151.993 162.906 7,18%COLOMBO 126.837 133.397 5,17%GUARAPUAVA 112.409 116.922 4,01%PARANAGUÁ 94.234 98.008 4,00%APUCARANA 86.548 90.112 4,12%ARAUCÁRIA 81.262 86.002 5,83%TOLEDO 80.680 85.846 6,40%PINHAIS 79.693 82.985 4,13%CAMPO LARGO 73.374 77.258 5,29%ARAPONGAS 72.841 76.152 4,55%UMUARAMA 70.276 74.207 5,59%CAMBÉ 67.482 69.687 3,27%C. MOURÃO 60.386 63.318 4,86%PARANAVAÍ 58.367 60.265 3,25%T. do Estado: 7.299.999 7.601.553 4,13%CANDIDATOS AO GOVERNOtêm patrimônio de R$ 10 milhõesValores informados ao TRE serão cruzados com as informações da Receita; Osmar e Richa têm evolução semelhanteNÃO À PRIVATIZAÇÃOOsmar critica venda do BanestadoDa RedaçãoJulio Cesar Souza/divulgaçãoOsmar Dias e a vice Gleisi, em Ponta Grossa, ontemO candidato da coligação“A União faz um <strong>no</strong>voamanhã” (PDT,PMDB,PT,PSC, PR e PC do B) ao gover<strong>no</strong>,senador Osmar Dias,disse ontem, em PontaGrossa, que o principal debateda campanha eleitoraldeve ficar em tor<strong>no</strong> da defesadas empresas públicasparanaenses. Ele lembrou daluta pela extinção da multaque o Estado pagava à Uniãopor conta dos precatórios doBanestado. Osmar passou oprimeiro dia da campanhaem encontros <strong>no</strong> interior.Além de Ponta Grossa, foitambém a Londrina, e hojepassa por Maringá.“Fui o primeiro a assinarum abaixo assinado contraa venda do Banestado. NoSenado, passei por cima dasdivergências políticas e pessoaise me uni ao então governadorRoberto Requião edepois ao governador Pessutipara resolver a questão damulta”, disse. “Um dia alguémvendeu o banco doParaná de forma equivocadae deixou uma dívida até2029. Um banco que financiavaa agricultura e os peque<strong>no</strong>sprodutores rurais.Quem paga o preço por umnegócio mal feito é a população”,destacou.A defesa das empresasestatais e a crítica às privatizaçõesé uma das principaisestratégias da campanha deOsmar para se diferenciar docandidato do PSDB ao gover<strong>no</strong>,Beto Richa. Além dos tuca<strong>no</strong>sserem apontados como“privatistas”, Richa integroua base do gover<strong>no</strong> Jaime Lerner,que privatizou o Banestadoe tentou vender a Copel.O candidato do PDTlembrou que a venda do Banestadodeixou como garantiaas ações da Copel e afirmouque não irá permitir queo Paraná perca o controleacionário da estatal. “Perdemosum banco público, queera o propulsor do desenvolvimentoeconômico do Paraná.Ficamos com uma dívidade R$ 8 bilhões com aUnião e R$ 1,3 bilhão com obanco Itaú”, afirmou. “O queestá garantindo esta dívidasão as ações da Copel. Ouseja, vendemos um banco ecorremos o risco de ter aCopel privatizada. Vamos atéas últimas conseqüênciaspara impedir isso. Temos quenegociar com o banco Itaú,mas garanto que não vãomexer em um centavo daCopel”, explicou.Osmar também defendeua criação de uma agência reguladorapara definir as tarifasde pedágio com a participaçãodos usuários, gover<strong>no</strong>e concessionárias paraanalisar mensalmente a planilhade investimentos e asobras nas estradas. E apontoua necessidade do fortalecimentodas cooperativas eainda do suporte à agricultura,principal vocação do Estado.“Por eu ser produtor etécnico tenho obrigação dedesenvolver o melhor programade agricultura que esteestado já teve. Vou investir naagroindustrialização e garantiro escoamento da produção,com a implantação demini-ceasas em regiões estratégicas”,observou.Civilidade - Osmar disseque iniciou sua caminhadapela cidade de PontaGrossa, conhecida como “acapital cívica do Paraná”,como forma de defender umacampanha propositiva, semataques a adversários. “Queroque a campanha seja pautadapela civilidade e não portroca de acusações pessoais.Que possamos discutir propostase projetos que cada umtem para o Paraná”, disse osenador acompanhado docandidato a vice na chapa,Rodrigo Rocha Loures, dacandidata ao Senado pelacoligação, Gleisi Hoffmanne outras lideranças aliadascomo o deputado federalAngelo Vanhoni e o estadualPéricles de Melo.Abraão BenícioOs quatro principais candidatosao gover<strong>no</strong> do Paranápossuem juntos patrimônio estimadoem R$ 10.095.455,00.O total corresponde a soma dosvalores informados por OsmarDias (PDT), Beto Richa(PSDB), Paulo Salamuni (PV)e Luiz Felipe Bergmann(PSOL) a Justiça Eleitoral <strong>no</strong>registro das candidaturas.Entre os dois candidatosmais bem colocados nas recentespesquisas, o pedetista informapossuir atualmente patrimôniode R$ 5.191.343,40,enquanto o do tuca<strong>no</strong> fica emR$ 4.238.112,00. A assessoriade imprensa esclareceu que,em 2008, o senador Osmar Diasrecebeu herança <strong>no</strong> valor de R$1.212.496,67.O terceiro “mais rico” é orepresentante do PV na disputapelo Palácio das Araucáriascom bens estimados em R$ 466mil. Luiz Felipe Bergamnn doPSOL declarou capital de R$200 mil ao Tribunal RegionalEleitoral (TRE/PR).Em 2006, quando disputouo gover<strong>no</strong> pela primeira vez,os bens de Osmar Dias totalizavamR$ 3.784.037,29. Hádois a<strong>no</strong>s, quando foi reeleitoprefeito de Curitiba, Beto Richainformou que seu patrimônioera de R$ 3.473.644,10.Ou seja, apesar de ocuparemcargos diferentes na administraçãopública, os patrimôniosde Dias e Richa tiveramcrescimento proporcional – R$1,4 milhão em quatro a<strong>no</strong>s eR$ 764 mil em dois a<strong>no</strong>s, respectivamente.Se descontado ovalor da herança recebida porDias, seu capital teria crescidopouco mais de R$ 190 mil.O candidato do PRTB, Robinsonde Paula, declarou nãopossuir bens. Os outros dois candidatos– Avanilson Araújo(PSTU) e Amadeu da Luz (PCB)– não repassaram as informações.A legislação eleitoral estabeleceque todos os concorrentesdevem apresentar, <strong>no</strong>ato do registro da candidatura,uma declaração de bens,que será cruzada com as informaçõesrepassadas a ReceitaFederal através da declaraçãode imposto de renda.Custo — Pelas previsõesde custos das campanhas informadasao Tribunal RegionalEleitoral (TRE/PR), os setecandidatos ao gover<strong>no</strong> do Paranápodem gastar juntos até R$72,6 milhões na campanha destea<strong>no</strong>. Apenas as coligaçõesdos dois principais candidatos– Osmar Dias (PDT) e BetoRicha (PSDB) – podem consumirmais de R$ 130 milhõesnas campanhas majoritárias eproporcionais.A coligação “A União FazUm Novo Amanhã” (PDT,PMDB, PT, PR, PSC ePCdoB), estimou gasto máximode R$ 42 milhões para promovera candidatura de OsmarDias. Estão programados gastosde <strong>no</strong> máximo R$ 3 milhõespara a campanha de deputadosestaduais, até R$ 6 milhõespara deputados federais e até R$15 milhões para senadores.Já a coligação “Novo Paraná”(PSDB, PSB, PP, DEM,PPS, PTB, PRB, PRP, PHS,PTC, PSDC, PTN, PSL ePMN) projeta gastar até R$ 27milhões na tentativa de elegerBeto Richa governador. Cadacandidato a senador na chapaencabeçada pelo tuca<strong>no</strong> poderáter até R$ 15 milhões. OutrosR$ 5 milhões estão reservadospara os candidatos a deputadosfederais e R$ 2,5 milhõespara os postulantes a cadeirasna Assembleia.O ex-vereador de Curitiba,Paulo Salamuni (PV), planejagastar até R$ 743 mil na campanhae informa possuir umpatrimônio de R$ 466 mil.O PRTB informa que projetagastar até R$ 2,8 milhõesna campanha de Robinson dePaula ao gover<strong>no</strong> do Paraná. Ocandidato não declarou bens aoTribunal Regional Eleitoral(TRE/PR).O candidato do PSOL aoPalácio das Araucárias, LuizFelipe Bergamnn, estima gastaraté R$ 100 mil na campanha.Bergmann declarou a JustiçaEleitoral patrimônio deaproximadamente R$ 200 mil.Os outros dois candidatos –Amadeu Felipe da Luz Ferreira(PCB) e Avanílson Araújo(PSTU) – não foram localizados.LARGADASerra minimiza ausência de Alvaro na campanhaIvan SantosNo primeiro ato da campanhaeleitoral de 2010, o candidatodo PSDB à Presidência,José Serra (SP), teve que respondersobre a ausência do senadorAlvaro Dias (PSDB), nacaminhada que ele fez ontem aolado do candidato tuca<strong>no</strong> ao gover<strong>no</strong>do Estado, Beto Richa(PSDB), <strong>no</strong> Centro de Curitiba.Alvaro – que chegou a serindicado como vice de Serra,mas foi descartado em seguida,depois que seu irmão, o senadorOsmar Dias (PDT), decidiuconcorrer ao gover<strong>no</strong> em coligaçãocom o PT de Dilma Roussef– preferiu não participar,alegando não poder se ausentardas votações <strong>no</strong> Senado, emBrasília. A ausência, porém, foiinterpretada como um sinal deque as “cicatrizes” abertas peloepisódio da indicação do vice deSerra não foram fechadas, epodem prejudicar a campanhado tuca<strong>no</strong> <strong>no</strong> Paraná.“Alvaro Dias merece da minhaparte todo o respeito. É umgrande parlamentar”, disse Serra,tentando minimizar o malestar. “Num primeiro momentoJonas OliveiraRicardo Barros, Gustavo Fruet, Beto Richa e José Serra na Boca Maldita: “Alvaro merece respeito”foi a minha escolha (para vice).Mas pressupunha um arranjopolítico que não dependia da<strong>no</strong>ssa parte”, alegou ele, semquerer entrar em detalhes. “Foiuma pena. Mas ele continuarátendo um papel muito importantena <strong>no</strong>ssa campanha”, garantiu.Alvaro foi indicado a vicecomo forma de tentar evitarque seu irmão, Osmar, saíssecandidato ao gover<strong>no</strong> e dessepalanque para Dilma Roussef<strong>no</strong> Paraná. Às vésperas do prazofinal para registro de candidaturas,porém, na semana passada,ele decidiu entrar na disputacom Beto Richa, depois degarantir o apoio do PT do presidenteLula e do PMDB dogovernador Orlando Pessuti.Com isso, a indicação do irmãopara vice tuca<strong>no</strong> – que já vinhasendo bombardeada pelo Democratas,acabou sendo derrubada,e ele foi substituído pelodesconhecido deputado federalÍndio da Costa (DEM/RJ).Com isso, Serra decidiuiniciar a campanha em Curitiba,como forma de tentar evitara perda de votos na regiãoSul, onde Dilma vem crescendonas pesquisas e tirando avantagem do tuca<strong>no</strong>. “Comeceiem Curitiba o desafio demostrar para os brasileiros queo Brasil pode mais. Pode maisna educação, pode mais na segurançae pode mais na saúde”,disse Serra, ao lado de Richa edos candidatos a vice-governador,Flávio Arns (PSDB), e aoSenado, Ricardo Barros (PP) eGustavo Fruet (PSDB).O tuca<strong>no</strong> não perdeu achance de criticar a petista porsuposta ausência em debates.“Parece que a candidata Dilmanão sabe por que quer ser presidente”,disse. “Está chegando aoexagero em matéria de omissãoe de comparação”, afirmou. Ocandidato do PSDB chegou asugerir que poderiam até sercolocados dentro de uma gaiolade vidro para responder as mesmasperguntas. “Para estimularela a comparecer”, salientou.“É uma coisa de comparação,a gente ouvir o que o outrovai falar, eventualmente debater,qualquer coisa que permitaas pessoas...a gente aprendecomparando”, destacou Serra.“Se não tem debate pode falarqualquer bobagem separadamentee fica por aí.” Segundoele, a campanha deve “esquentar”aos poucos, particularmentedepois dos debates e programaseleitorais. “O que eu queromesmo é poder debater civilizadamente,responder as mesmasperguntas”, enfatizou.Remendo — Serra tambémcomentou o programa degover<strong>no</strong> entregue pelo PT à JustiçaEleitoral. Segundo ele, “osegundo remendo” foi mal feito.“Não são duas caras, são váriascaras”. Para Serra as diretrizesdo PSDB foram minuciosamenteescritas e detalhadas.Serra anunciou em Curitibaque irá implantar <strong>no</strong> país a“Mãe brasileira”, copiando projetosexistentes da Capital paranaensee São Paulo. Por ele,todas as mulheres grávidas serãoacompanhadas desde o prénatal,com seis exames pelome<strong>no</strong>s. Ele também anuncioua criação de ambulatórios médicoscom 25 especialidades .“Vamos reacelerar o sistema desaúde”, afirmou.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!