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Centro Universitário de Brasília - UniCEUB - Neip

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www.neip.info5. Discussão e conclusõesNa história dos rituais religiosos que utilizam a ayahuasca, é conhecidoque seus participantes vem fazendo o uso <strong>de</strong>ste chá ao longo <strong>de</strong> aproximadamente20 anos. As histórias <strong>de</strong> visões relatadas por estes indivíduos colocaram emquestionamento os efeitos alucinógenos que <strong>de</strong>ram margem a uma série <strong>de</strong>indagações relacionadas com o efeito psicológico dos usuários, sem que tenhasido comprovado cientificamente tais características da referida bebida. Por outrolado, conflitos ligados ao Conselho Nacional Anti-drogas (CONAD) mantinhamaté recentemente, certas restrições para seu uso.Por este motivo diversos trabalhos realizados nestes últimos 20 anos porpesquisadores vêm tentando <strong>de</strong>monstrar a inofensivida<strong>de</strong> da ayahuasca analisandoos parâmetros fisiológicos, psicológicos, toxicológicos, etc. Esta inquietu<strong>de</strong> trouxea idéia <strong>de</strong> realizar observações da referida bebida in vivo, utilizando animaisexpostos a dietas monitoradas do referido chá.O fato <strong>de</strong> não ter encontrado resultados que mostrem, claramente,mudanças comportamentais em Rattus norvegicus (dados <strong>de</strong>sta monografia) cabepensar se realmente trata-se <strong>de</strong> uma bebida inócua dos pontos <strong>de</strong> vista psicofisiológicoe toxicológico ou a dosagem e o tempo <strong>de</strong> ingestão da referida bebidanão foram suficientes para induzir resultados <strong>de</strong> controvérsia.Os comportamentos observados em todos os animais (quietu<strong>de</strong> e sono)po<strong>de</strong>m ser explicados <strong>de</strong>ntre outras coisas por fatores externos como atemperatura do local, o fato <strong>de</strong> estarem em privação hídrica e o estresse geradopela própria situação do experimento (os animais permaneceram em suas caixas otempo todo), ou seja, não são, necessariamente, provenientes do efeito daayahuasca. Este se existiu, foi muito sutil e indistinguível dos efeitos que a águaprovocou nos controles.O número <strong>de</strong> ratos utilizados que beberam a ayahuasca (N=8) não foiestatisticamente significante, conseqüentemente, os dados obtidos não são <strong>de</strong>valor científico. Deve-se levar em conta também que, por tratar-se <strong>de</strong> um ensaiopiloto, certos fatores como, por exemplo, a certeza <strong>de</strong> que os alcalói<strong>de</strong>s daayahuasca chegaram ao SNC dos ratos não pu<strong>de</strong>ram ser avaliados, o que po<strong>de</strong>ria

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