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Mercado interno voltará a ajudar no combate à crise - Jgn.com.br

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Publicação dos Despachosda Junta Comercialdo Estado do Rio de Janeiro| PÁGINAS 4 e 5 |1ª FASE1875 A 19422ª FASEANO IIEDIÇÃO Nº 411Câmbio (R$)Dólar / BC Compra VendaParalelo 1,65 1,75Comercial 1,615 1,617Turismo 1,603 1,717Euro / BC 2,292 2,295Ouro (R$)Grama 92,000Variação + 3,37%Blue Chips%BMF Bovespa ON + 4,17Bradesco PN - 1,43Gerdau PN + 0,62Itaú Unibanco PN - 2,29Petro<strong>br</strong>as PN + 3,03Sid Nacional PN - 0,95Vale PNA + 0,26JustiçaO juiz da 1ª Vara Federalem Macapá, AnselmoGonçalves da Silva, queconcedeu os mandadosde prisão da OperaçãoVoucher para que aPolícia Federal prendesseos suspeitos <strong>no</strong> esquemade desvio de dinheiro doministério do Turismo,deixou o caso. | PÁGINA 8 |José Geraldo da FonsecaDireitos &DeveresO Brasil ocupa o 4ºlugar em mortes <strong>no</strong>trabalho, precedidopela China, EUA eRússia. As atividadesque mais matam sãoas de transporte,armazenagem,<strong>com</strong>unicação,construção civil e<strong>com</strong>ércio. | PÁGINA 8 |RioO secretário deSegurança do Estadodo Rio de Janeiro, JoséMaria<strong>no</strong> Beltrame, admitiuque houve erro em parteda operação policialdurante o sequestro deum ônibus. Por causados disparos de armasde fogo, cinco pessoasficaram feridas. | PÁGINA 9 |WWW.JGN.COM.BR QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 R$ 1,00Tombini destaca que cenário internacional é “desafiador”, mas que País está bem posicionadoTombini: gover<strong>no</strong> adotou medidas para reduzir a capacidade de especulaçãoOs empresários dos diferentessetores da indústriaobtiveram ontem do ministroda Fazenda, Guido Mantega, apromessa de que o gover<strong>no</strong> adotarátodas as medidas cabíveispara <strong><strong>com</strong>bate</strong>r o contrabando eo subfaturamento de produtosque entram <strong>no</strong> Brasil de formairregular. Além do total apoio àsações de <strong><strong>com</strong>bate</strong> à pirataria <strong>no</strong>mercado doméstico, disse o presidenteda Confederação Nacionalda Indústria (CNI), RobsonBraga de Andrade.Mantega determi<strong>no</strong>u à equipeeconômica que sejam adotadasações para dar mais rigor nadefesa <strong>com</strong>ercial e <strong>no</strong> <strong><strong>com</strong>bate</strong>às irregularidades. | PÁGINA 2 |O pregão de ontem foi marcadopela forte volatilidade. OIbovespa oscilou mais de 2,2 milpontos, entre 2% de queda e 2%de alta. Fechou em alta puxadapela melhora de <strong>com</strong>modities<strong>com</strong>o o petróleo e pela resistênciados investidores em se desfazerdos ativos por qualquerpreço. Encerrou na contramãode Wall Street, que tombou maisde 4%. O Ibovespa encerrou opregão <strong>com</strong> ganho de 0,48%, aos51.395,29 pontos. | PÁGINA 6 || PÁGINA 9 |Divulgação / ABrO mercado <strong>inter<strong>no</strong></strong> ajudou o País a superara <strong>crise</strong> financeira internacional iniciadaem 2008 e não será diferente <strong>no</strong> atual cenário,avaliou o presidente do Banco Central(BC), Alexandre Tombini, durante a aberturado Seminário Internacional so<strong>br</strong>e JustiçaFiscal, promovido pelo Conselho de DesenvolvimentoEconômico e Social (CDES).O presidente do BC lem<strong>br</strong>ou que cerca de35 milhões de pessoas ingressaram na classemédia <strong>no</strong> país e mais de 25 milhões deixarama linha da po<strong>br</strong>eza.Tombini voltou a dizer que o Brasil sepreparou para o ambiente internacionalmais desafiador, <strong>com</strong> aumento das reservasinternacionais e dos recursos dos bancos depositados<strong>no</strong> BC. Além disso, houve melhora<strong>no</strong>s fluxos de recursos que entram <strong>no</strong> país,<strong>com</strong> investimentos maiores <strong>no</strong> setor produtivo.O presidente do BC destacou ainda queo gover<strong>no</strong> adotou medidas para “reduzir acapacidade do mundo de especular contra odólar <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso mercado”. | PÁGINA 3 |A avaliação favorávelem relação ao gover<strong>no</strong> dapresidente Dilma Rousseffrecuou 8 pontos porcentuaisem relação à última pesquisaConfederação Nacionalda Indústria (CNI) e peloIbope. O levantamento, divulgadoontem, mostra que48% dos entrevistados consideramo gover<strong>no</strong> ótimo oubom. Esse número era 56%na sondagem anterior realizadaem março. O gover<strong>no</strong> éconsiderado regular ou péssimopor 48% dos entrevistados,ante 32% na pesquisade março. O nível de aprovaçãopessoal de Dilma tambémcaiu acentuadamente.Atualmente, 67% da populaçãoaprovam a presidenteDilma, ante 73% em março.A pesquisa revela aindaque 25% dos entrevistadosdesaprovam a presidente,ante 12% na sondagem anterior.A pesquisa entrevistou2.002 pessoas entre 28 e 31de julho deste a<strong>no</strong>. | PÁGINA 7 |


ECONOMIA2 Quinta-feira, 11 de agosto de 2011PIRATARIAMantega promete medidascontra importações ilegaisMinistro indica adotar ações rápidas para maior rigor na defesa <strong>com</strong>ercialStênio RibeiroDa Agência BrasilOs empresários dos diferentessetores da indústria obtiveramontem do ministro da Fazenda,Guido Mantega, a promessa deque o gover<strong>no</strong> adotará todas asmedidas cabíveis para <strong><strong>com</strong>bate</strong>ro contrabando e o subfaturamentode produtos que entram<strong>no</strong> Brasil de forma irregular,além do total apoio às ações de<strong><strong>com</strong>bate</strong> à pirataria <strong>no</strong> mercadodoméstico, disse o presidente daConfederação Nacional da Indústria(CNI), Robson Braga deAndrade, depois da reunião doGrupo de Avanço da Competitividade(GAC), realizada <strong>no</strong> final datarde, <strong>no</strong> Ministério da Fazenda.De acordo <strong>com</strong> Robson Andrade,o ministro determi<strong>no</strong>uà equipe econômica que sejam“adotadas ações rápidas” paradar mais rigor na defesa <strong>com</strong>erciale <strong>no</strong> <strong><strong>com</strong>bate</strong> às irregularidadeseventualmente verificadasnas importações. Os empresáriosprometeram relacionar as ilegalidadesdetectadas em cada setor,de modo a fornecer “informaçõesseguras” para um trabalho efetivoda equipe econômica, declarou opresidente da CNI.Mantega disse aos empresáriosque o Brasil não aceitará passivamentea invasão de produtos depaíses desenvolvidos que queremdespejar <strong>no</strong>s países emergenteso que não conseguem vender <strong>no</strong>mercado <strong>inter<strong>no</strong></strong>. “O Brasil não vaiFabio Rodrigues Pozzebom / ABrMantega: País não vai aceitar passivamente a invasãofazer papel de bobo. Vamos garantiro <strong>no</strong>sso mercado para a produçãonacional”, declarou Mantegaem frase confirmada pela assessoriade imprensa do Ministério daFazenda. O ministro disse aindaque as medidas de defesa <strong>com</strong>ercialanunciadas na semana passada,<strong>no</strong> Pla<strong>no</strong> Brasil Maior, ampliarãoo <strong><strong>com</strong>bate</strong> ao contrabando eserão de aplicação rápida.A <strong>no</strong>va política industrial reduziude 15 para dez meses o períodode investigação de práticas <strong>com</strong>erciaisabusivas e o reforço nasalfândegas para impedir a entradade produtos <strong>com</strong> falsa origeme preços subfaturados. Segundoempresários, o ministro informouque fará em <strong>br</strong>eve uma reunião<strong>com</strong> a Receita Federal para discutira fiscalização <strong>no</strong>s portos.O presidente da CNI relatouque, que durante a reunião doGAC, os empresários relataramas dificuldades de cada setore externaram a necessidadede medidas adicionais ao Pla<strong>no</strong>Brasil Maior, lançado pelogover<strong>no</strong> na semana passada, eque relacio<strong>no</strong>u benefícios fiscaisapenas para alguns segmentosmais fortemente prejudicadospelas importações,<strong>com</strong>o têxteis e calçados.Segundo Andrade, quase todosos segmentos da indústriaestão sofrendo <strong>com</strong> a falta de<strong>com</strong>petitividade dos preços<strong>br</strong>asileiros <strong>no</strong> exterior, em funçãoda valorização do real aolongo dos últimos a<strong>no</strong>s.Inclusão de materiais <strong>com</strong> IPI reduzidoWellton MáximoDa Agência BrasilRepresentantes de empresáriospediram ontem à equipeeconômica a ampliação da relaçãode materiais de construçãobeneficiados <strong>com</strong> a diminuiçãodo Imposto so<strong>br</strong>e Produtos Industrializados(IPI). Este foium dos assuntos discutidos nareunião do Grupo de Avanço daCompetitividade (GAC), quereúne representantes do gover<strong>no</strong>e do setor privado.O Pla<strong>no</strong> Brasil Maior, <strong>no</strong>vapolítica industrial lançada nasemana passada pelo gover<strong>no</strong>,prorrogou até dezem<strong>br</strong>o de 2012a desoneração para os materiaisde construção. No entanto, a inclusãode <strong>no</strong>vos materiais, reivindicadapela indústria desde o fimdo a<strong>no</strong> passado, não saiu. Materiais<strong>com</strong>o telhas onduladas, determinadostipos de vidros, pregose pisos ondulados continuama pagar alíquota maior.Segundo o presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústriade Materiais de Construção(A<strong>br</strong>amat), Melvyn Fox, o ministroda Fazenda, Guido Mantega,alegou não ter incluído os <strong>no</strong>vosprodutos por que o gover<strong>no</strong> nãoteve tempo de analisar as propostasdos empresários. “Possivelmente,teremos <strong>no</strong>s próximosmeses um anúncio de aumentona relação de produtos”, disse.A desoneração da folha de pagamentostambém foi debatida.Os representantes dos empresáriossugeriram a Mantega a ampliaçãodos setores beneficiados<strong>com</strong> a redução da contribuiçãoà Previdência Social. Pelo Pla<strong>no</strong>Brasil Maior, apenas as indústriasde confecções, calçados, móveis esoftwares tiveram a contribuiçãode 20% so<strong>br</strong>e a folha substituídapor uma contribuição so<strong>br</strong>e o faturamento,<strong>com</strong> alíquotas de 1,5%ou 2,5% dependendo do setor.LIMITEBancos incentivam‘crédito consciente’Naiana OscarDa Agêmcia EstadoAcostumados a empurrar créditosaos seus clientes, os bancosiniciaram nesta semana umacampanha para incentivar o usoconsciente de produtos <strong>com</strong>ocheque especial, empréstimosconsignados e financiamentos.As mensagens serão divulgadasem emissoras de rádio <strong>no</strong> Paísinteiro, revistas e em meios detransporte <strong>com</strong>o ônibus e metrô.No ar até o fim de agosto, acampanha tem <strong>com</strong>o mote a ideia“o crédito está aí para melhorar avida das pessoas. É só não exagerarque ele nunca vai faltar”. Entreas principais mensagens, osbancos alertam os consumidoresa não transformar o limite do chequeespecial em uma extensão dosalário e que o pagamento mínimoda fatura do cartão de créditosignifica jogar deixar o restantepara o mês seguinte, <strong>com</strong> juros.“Esses são os dois produtos quemais geram inadimplência”, afirmaFrancisco Calazans, diretorsetorial de ouvidorias e relações<strong>com</strong> clientes da Federação Brasileirade Bancos (Fe<strong>br</strong>aban).A campanha é uma iniciativada entidade em contrapartida aonão cumprimento de metas dequalidade firmadas <strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado<strong>com</strong> o Departamento de Proteçãoe Defesa do Consumidor(DPDC). “Nenhuma instituiçãoconseguiu cumprir as três metas,que eram bem puxadas”, disseCalazans. “Essa iniciativa já estavaprogramada, mas acabou sendolançada justamente em meioà <strong>crise</strong>. Foi uma coincidência,mas que faz bastante sentido.”No fim do a<strong>no</strong> passado as instituiçõesfinanceiras e empresas deoutros setores da eco<strong>no</strong>mia, <strong>com</strong>otelefonia e varejo, aderiram aoprojeto Indicadores Públicos doMinistério da Justiça. Por meio desseprograma, de adesão voluntária,as <strong>com</strong>panhias assumiram alguns<strong>com</strong>promissos. Basicamente: reduziras reclamações <strong>no</strong>s Procons,aumentar as soluções por meio daschamadas “<strong>no</strong>tificações prévias” eaumentar o número de acordos emprocessos administrativos.Os bancos Itaú, Bradesco, Bancodo Brasil, Santander, Citibank,HSBC e Caixa Econômica aderiramao projeto. A Caixa foi a queteve o me<strong>no</strong>r número de reclamações<strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado (8,9 mil). OCitibank foi o único que conseguiuatingir a meta de redução deatendimentos. O Itaú registrou amelhor taxa de resolução de demandas.Mas nenhum dos seteconseguiu chegar à meta de acordos<strong>no</strong>s processos administrativos.Mais queixas - Os dados dequalidade de atendimento <strong>no</strong>primeiro semestre deste a<strong>no</strong> jásão um sinal de que os bancospodem <strong>com</strong>eçar a pensar numa<strong>no</strong>va campanha para o a<strong>no</strong> quevem. Segundo levantamento doBanco Central, as queixas contraos principais bancos do Paíscresceram 40% de janeiro ajunho deste a<strong>no</strong> em relação aomesmo período do a<strong>no</strong> passado.No semestre, a média mensalde reclamações foi de 790, contra564 <strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado.A queixa mais recorrente é pordébitos não autorizados (20,2%).Depois, serviços não contratados(10,1%), esclarecimentos in<strong>com</strong>pletos(9,7%) e descumprimentode prazos (9,3%).A Fe<strong>br</strong>aban ressalta que, <strong>no</strong>mesmo período analisado peloBanco Central o número declientes aumentou 7%.O presidente da ConfederaçãoNacional de Serviços, LuigiNesse, sugeriu a redução da contribuiçãodo trabalhador à Previdênciaem 1 ponto percentual.No lugar seria criada uma contribuiçãoso<strong>br</strong>e movimentaçãofinanceira de 0,85%, <strong>no</strong> estilo daextinta Contribuição Provisóriaso<strong>br</strong>e Movimentação Financeira(CPMF). Ele negou que a <strong>no</strong>vacontribuição seria prejudicial àsociedade. “Não vai onerar a sociedadeporque o trabalhador vairecolher me<strong>no</strong>s para a Previdência”.Ele, <strong>no</strong> entanto, admitiu queo ministro da Fazenda não deu sinaisde que acolherá a proposta.SEMESTREVenda deconsórcioscresce 27%Vinicius KonchinskiDa Agência BrasilAs vendas de consórcios cresceram27% na <strong>com</strong>paração entreo primeiro semestre deste a<strong>no</strong> e omesmo período do a<strong>no</strong> passado. Deacordo <strong>com</strong> balanço divulgado pelaAssociação Brasileira de Administradorasde Consórcios (Abac), onúmero de cotas vendidas de janeiroa junho chegou a 1,29 milhão.Nos mesmos meses do a<strong>no</strong> passado,foram vendidas 1,01 milhão.O crescimento ocorreu, principalmente,em função do aumentode 56,6% das vendas decotas de consórcios de veículosleves (automóveis, utilitários ecaminhonetes). Só <strong>no</strong> primeirosemestre, 414 mil <strong>no</strong>vas cotasdesse tipo de consórcio foramvendidas <strong>no</strong> país.A venda de consórcios de veículospesados (caminhões e tratores)também cresceu 35,6%,e a de motocicletas, 19,5%. Já avenda de consórcios de imóveisteve alta de 14,6%.Esses aumentos <strong>ajudar</strong>am osetor a bater um <strong>no</strong>vo recorde<strong>no</strong> mês de junho. O número decotas vendidas é o maior já registradopara um mês: 228 mil.BALANÇOCorte de custosvira prioridadena Suza<strong>no</strong>O balanço de segundo trimestreda Suza<strong>no</strong> Papel e Celuloseevidenciou a dificuldade enfrentadapor empresas cujos custosestão atrelados ao real e a receitaé obtida parcialmente a partir dasexportações. Pressionada pelocâmbio desfavorável às vendasexternas e atrativo para as importaçõese pela elevação dos custos<strong>inter<strong>no</strong></strong>s, a fa<strong>br</strong>icante <strong>br</strong>asileirareportou retração de 15,5% <strong>no</strong> lucrolíquido do segundo trimestre,ante o mesmo período de 2010,para R$ 103,576 milhões.Na visão do presidente AntonioMaciel Neto, a <strong>com</strong>binaçãoentre câmbio desfavorávele custos em alta é a questãocentral de preocupações para a<strong>com</strong>panhia. “A madeira, os salários,os dissídios. Todas as contasque fizermos em dólar estãomuito caras”, ressaltou.O objetivo da Suza<strong>no</strong> é ser aempresa <strong>com</strong> os me<strong>no</strong>res custosde produção do mundo, mas osnúmeros do segundo trimestremostraram que alcançar essaposição será uma tarefa árdua.Diante da alta dos custos <strong>com</strong> a<strong>com</strong>pra de madeira e do maiornúmero de negócios <strong>com</strong> terceiros,o custo caixa de produção da<strong>com</strong>panhia cresceu para R$ 598por toneladas entre a<strong>br</strong>il e junho,na <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> R$ 469 portonelada do primeiro trimestredeste a<strong>no</strong>. “Estamos <strong>com</strong> custosem real muito fortes”, sintetizou.Além dos custos em elevação,a Suza<strong>no</strong> sofre <strong>com</strong> a pressãocambial na receita <strong>com</strong>exportações, que responderampor 53,6% da receita <strong>no</strong> segundotrimestre. As margens mais<strong>com</strong>primidas levaram o resultadooperacional da Suza<strong>no</strong> a cair58,7% <strong>no</strong> segundo trimestreante igual período do a<strong>no</strong> passadopara R$ 114,8 milhões.Para reverter essa tendência,a <strong>com</strong>panhia vai priorizar medidasvoltadas à redução de custos.No final desta semana, 100gerentes da Suza<strong>no</strong> sediados emtodo o mundo estarão em SãoPaulo para discutir alternativasque ampliem a <strong>com</strong>petitividadeda fa<strong>br</strong>icante. “Revisaremostudo o que estamos fazendo parapoder enfrentar essa situação decustos”, explicou o executivo.A preocupação <strong>com</strong> o ambientede negócios ficou evidenteem junho passado, quandoo programa de expansões daSuza<strong>no</strong> foi revisto. O início dasoperações na unidade do Maranhãofoi postergado março para<strong>no</strong>vem<strong>br</strong>o de 2013. Já a unidadea ser construída <strong>no</strong> Piauí foiadiada de 2014 para 2016.Mas nem mesmo esse <strong>no</strong>vocro<strong>no</strong>grama está garantido. “Oprojeto do Maranhão está bemequacionado e <strong>no</strong>ssa próximadecisão de grande porte para <strong>no</strong>vosinvestimentos será em a<strong>br</strong>ilde 2014. Então teremos um períodopara avaliar e não precisaremostomar nenhuma decisãoimportante agora”, disse Maciel.Para viabilizar a expansão, aSuza<strong>no</strong> planeja vender ativos,conforme informado em junhopassado. Mas essa alternativapode ser me<strong>no</strong>s viável neste momento,ponderou Maciel, quejá previa um ambiente me<strong>no</strong>sfavorável da eco<strong>no</strong>mia global emesmo assim se mostrou surpreso<strong>com</strong> a dimensão da <strong>crise</strong> nasbolsas <strong>no</strong>s últimos dias. “A desmobilizaçãovai ser mais difícil. Casonão consigamos fazer os desinvestimentos(previstos), a alternativaserá adiar projetos”, revelou.Entre os ativos passíveis devenda estão florestas localizadasem São Paulo e a participaçãode 17% na Usina Capim Branco.A Suza<strong>no</strong> também procura parceirosinteressados em assumiraportes em áreas <strong>com</strong>o o portode onde será exportada a celulosedo Maranhão e na área detratamento de água e efluentes.Da mesma forma, a constituiçãoda Suza<strong>no</strong> Energia Re<strong>no</strong>váveldepende de negociações entre aSuza<strong>no</strong> Papel e Celulose e possíveisinteressados em ingressar<strong>no</strong> mercado de pellets de madeira.Com essas medidas, a Suza<strong>no</strong>viabilizaria o pla<strong>no</strong> de crescimentosem elevar de forma extraordináriaa alavancagem.A Suza<strong>no</strong> traçou <strong>com</strong>o prioridademanter a relação entredívida líquida e Ebitda abaixode 3,5 vezes durante os períodosde investimento em expansãode capacidade. Ao final dosegundo trimestre, o indicadorestava em 3 vezes. Segundo Maciel,a incorporação dos resultadosdo Conpacel deve contribuirpara uma melhor condição deendividamento da <strong>com</strong>panhia.“Tivemos <strong>no</strong> segundo trimestreo primeiro resultado cheio doConpacel. À medida que o Ebitdada <strong>com</strong>panhia entrar, teremosefeito integral do Conpacelna alavancagem”, explicou.O raciocínio de Maciel, entretanto,poderá ser contrariadopelos resultados operacionais daprópria <strong>com</strong>panhia. No segundotrimestre, as margens <strong>com</strong>primidasresultaram em queda de33,1% <strong>no</strong> Ebitda ante o mesmoperíodo do a<strong>no</strong> passado, para R$276,032 milhões, a despeito daincorporação do Conpacel. Casoa <strong>com</strong>binação de custos elevadose receita pressionada pelocâmbio se mantiver <strong>no</strong> terceirotrimestre, a alavancagem da<strong>com</strong>panhia poderá voltar a subir- estava em 3,3 vezes <strong>no</strong> final doprimeiro trimestre.Maciel descarta preocupaçõesem relação ao endividamento,mas não esconde a apreensãoso<strong>br</strong>e o momento da eco<strong>no</strong>mia.“Conversei <strong>com</strong> alguns bancosque trabalham co<strong>no</strong>sco e as opiniõessão muito variadas. Háquem ache que a situação vai seregularizar em um mês, outrosfalam em três a<strong>no</strong>s”, disse. Entreas incertezas, está justamente odesempenho do câmbio, fator deperda de <strong>com</strong>petitividade paraas exportações e de estímulopara as importações.Diante de tantas variáveis, oexecutivo observa <strong>com</strong> ressalvasas premissas que considera maisconfiáveis. É o caso da perspectivade melhoria da demandadoméstica por papéis e da Chinapor celulose. No primeiro semestredo a<strong>no</strong>, as vendas globaisde celulose de eucalipto para opaís asiático encolheram 1,2%em relação ao mesmo períododo a<strong>no</strong> passado, o que motivoua queda dos preços nas últimassemanas. Nesta semana, o preçoda celulose na China caiu paraUS$ 689 por tonelada, segundodados da Foex, ao me<strong>no</strong>r patamardesde fevereiro de 2010.Já a demanda interna porpapéis encolheu <strong>no</strong> primeiro semestre,mas deverá se recuperarna segunda metade do a<strong>no</strong> - período<strong>no</strong> qual as vendas são historicamentemais aquecidas. Oritmo das vendas domésticas, entretanto,dependerá do ingressode produtos importados, outravariável atrelada ao câmbio.www.jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Publicação da empresaJGN Editora Ltda.Departamento Comerciale AdministraçãoRua De<strong>br</strong>et, 23So<strong>br</strong>eloja 116 e 117Centro - Rio de JaneiroCEP 20030-080Diretora GeralElizabeth Campos Roitmanelizabethcampos@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Comercial: PABX (21) 3553-5353<strong>com</strong>ercial@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Conselho Editorial:Des. José Geraldo da FonsecaDes. José Lisboa da Gama MalcherMônica de Cavalcanti GusmãoRedação:(21) 2233-5823redacao@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Projeto Gráfico:dtiriba design gráficoImpressão:Gráfica Monitor MercantilRua Marcílio Dias, 26 - Centro - RJEditor- chefe:Jorge Chavesjorgechaves@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Subeditora:Rafaela Pereirarafaelapereira@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Diagramação:Felipe Ribeirofeliperibeiro@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Rodrigo Gurskirodrigo@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Artigos & Colunas:colunista@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Filiado àPreços de AssinaturaTrimestral ..................R$ 60,00Semestral ................R$ 110,00Anual ........................R$ 210,00assinatura@jgn.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Serviço NoticiosoAgências Brasil e EstadoAs matérias e artigos são deresponsabilidade dos autores e nãorepresentam, necessariamente,a opinião deste jornal


JUNTA COMERCIAL DO4 Quinta-feira, 11 de agosto de 2011 JUCERJAESTADO DO RIO DE JANEIRODespachos de 10 de agosto de 2011Documentos DeferidosPROC. EMPRESA112803245 75 RED MOTO PECAS E ACESSORIOS LTDA ME112631037 A GOMES DOS SANTOS REFEICOES112734995 A P MELLO JUNIOR RESTAURANTE EPP112788238 A R T CARVALHO MARCENARIA112786839 A RAFALEX DO BRASIL COMERCIO E SINALIZACAOLTDA112774180 A Z PEREIRA SERVICOS GERAIS112800068 ABUZIOS DO SABOR COMERCIAL LTDA EPP112555373 ACEOIL CONSULTORIA E NEGOCIOS EMPETROLEO LTDA112804187 ACOUGUE MONTE BRASIL LTDA ME112801811 ADEGA KSB LTDA112663516 ADMINISTRADORA IMOBILIARIA LTDA112799256 ADRECOR ADMINISTRACAO REPRESENTACOES ]E CORRETAGENS LTDA112799302 ADRECOR ADMINISTRACAO REPRESENTACOESE CORRETAGENS LTDA112560954 ADRIANO MACHADO TRANSPORTES112775985 ADSHEL BRASIL LTDA112807127 ADVANCED VIDEO & SYSTEMS LTDA ME112801021 AFRICAN PRODUCOES ARTISTICAS MUSICAIS EEDITORIAIS LTDA ME112491340 AGER INCORPORACOES IMOBILIARIAS LTDA112569366 AGROSERRA COMERCIO E DISTRIBUIDORA DEHORTIFRUTIGRANJEIROS LTDA112806929 AGUA CRISTALINA 2009 LTDA ME112796605 AGUA VIVA CARIOCA LTDA112796966 AIAMAS SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A112802079 AILTON GONCALVES DE SOUZA112802443 AIR CLIMAFRIO REFRIGERACAO E COMERCIO LTDAME112802826 AJ DA SERRA TRANSPORTES E SERVICOS EM GERALLTDA ME112795706 ALC CREDIJA PROMOTORA DE VENDAS LTDA112560571 ALEIR PEIXOTO DOCES E FESTAS112479103 ALMINIO DOS SANTOS PINTO ESTACIONAMENTO112400680 ALPHA TERRAPLANAGEM E CONSTRUCAO LTDA112808247 ALPHA TERRAPLANAGEM E CONSTRUCAO LTDA112779387 ALTTRANS TRANSPORTES E LOCACAO LTDA ME112795846 ALUMINIO NEW REI LTDA ME112807151 AMARAL E PEIXOTO COMERCIO DE ROUPAS LTDA112786502 AMARILDO APARECIDO RODRIGUES PINTO112763421 AMBEP ADMINISTRACAO E CORRETAGEM DE SEGUROSS/A112770398 AMERICAN BUREAU OF SHIPPING112802265 AMPAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S A112808190 ANCAR IVANHOE CAMPINAS S.A.112739903 ANDREA CRISTINA MENDONCA DA SILVA112800157 ANGELICA ROSICLER DOS SANTOS112792227 ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERACAO S A112792103 ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERACAO S A112792197 ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERACAO S A112773516 ANGRAS DIESEL COMERCIO DE PECAS LTDA112802524 ANHIN BAR E LANCHONETE LTDA ME112792065 ANIMARIO FESTA EVENTOS E ENTRETENIMENTOS LTDA112796362 ANNA E BELLA LANCHONETE LTDA ME112809332 ANTONIO DE ABREU BAZAR112775578 ANTONIO PAULO ARAUJO112781764 ANTONIO VALTER BRITO MAGALHAES112803423 AQUAPORANGA COMERCIO DE AQUARIOS LTDA ME112786057 ARENA RIO GAMECLUB LTDA ME112285619 ART FERRO MANU LTDA ME112803431 ARTECLARA PARTICIPACOES LTDA112391214 ARTENVE ENGENHARIA LTDA112783813 AS CHICAS COMERCIO DE BIJUTERIAS LTDA112806171 ATENNA E YANNI MODAS LTDA112695930 ATHA COMERCIO E SERVICOS LTDA ME112798390 ATHENAS MEDICAL IMPORTADORA E DISTRIBUIDORADE PRODUTOS MEDICOS LTDA ME112786596 ATUAL PROSPER SERVICOS LTDA112740650 ATUAL REFORMAS E CONTRUCOES LTDA112787843 AVANCO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA112787541 AVICULTURA NOSSA SENHORA APARECIDA DO NORTELTDA ME112799744 B B COMERCIO DE PNEUS LTDA EPP112803059 B R J SERVICOS EM GERAL LTDA112678173 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICOE SOCIAL BNDES112789650 BANDEIRANTE QUIMICA LTDA112806430 BAR BOTEQUIM BODEGA DO SAL LTDA ME112702236 BAR E LANCHONETE NOBRE EVENTOS LTDA ME112452744 BAR ROBERNATA LTDA ME112792049 BARTENDER WORK SHOW LTDA112736319 BAZAR E TECIDOS MERIANA LTDA112787568 BEATRIZ AUTO SOCORRO SERVICOS E COMERCIOLTDA112695876 BELLE TOURS TURISMO LTDA112796370 BENITES DUARTE TRANSPORTES LTDA112793037 BIANCA SOARES PAIS112516629 BIANCA SOARES PAIS112805159 BIOMERIEUX BRASIL S/A112431488 BIZACAR PNEUS LTDA ME112786014 BLACKBOX RIO GAMECLUB LTDA ME112794122 BOM GOSTO DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA112692362 BOM NA BRAZA RESTAURANTE LTDA112797490 BOX 102 MERCEARIA E BAR LTDA ME112668224 BP ALIANCA COMERCIO E MANUTENCAO DEEQUIPAMENTOS DE INFORMATICA LTDA EPP112716083 BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS112796257 BRAGA ASSESSORIA EM CONTABILIDADE LTDA112611702 BRASFORGE CONEXOES E VALVULAS LTDA112575447 BRASILCREW SERVICOS MARITIMOS LTDA112776132 BRASILVEICULOS COMPANHIA DE SEGUROS112753361 BRAZILFUN VIAGENS E TURISMO LTDA112753400 BRAZILFUN VIAGENS E TURISMO LTDA112338054 BROOKFIELD BRASIL SHOPPING CENTERS LTDA112804900 BROOKFIELD INCORPORACOES S A112683100 C A M ASSUMPCAO APOIO ADMINISTRATIVO112799930 C FLEX INDUSTRIA DE ARGAMASSA E COMERCIODE MATERIAIS PARA CONSTRUCAO LTDA ME112804381 C V T SERVICOS CORPORATIVOS LTDA112800181 C&A MODAS LTDA112591566 CACIMBA MINERIOS LTDA112634222 CAL NORTE NORDESTE S/A112634354 CAL NORTE NORDESTE S/A112705197 CALMENA ENERGY SERVICOS DO BRASIL LTDA112801323 CAMARGO CORREA OLEO E GAS S A112543693 CAMILA DE OLIVEIRA SILVA112800980 CANAL COMERCIO E SERVICOS LTDA112514340 CANDICE REPRESENTACAO COMERCIAL & CONSULTORIALTDA112738915 CAPEMISA CAPITALIZACAO SA112801722 CARIOCA SUSHI BAR LTDA ME112807607 CARLOS ARTUR ALVES DA COSTA MAIA SERVICOS112755429 CARLOS P DE ALKMIM PADARIA E CONFEITARIA112749402 CARPUS TURISMO LTDA112634893 CASA CAMARA DE MADEIRAS LTDA ME112791670 CASCAIS DA GAVEA BAR E RESTAURANTE LTDA112795773 CAVAL TUR TRANSPORTE LOCACAO TURISMO LTDAME112782205 CEC CENTRO EDUCACIONAL CAMARGOS LTDA112802737 CECILIA ONOFRIO CARDOSO DA SILVA112795692 CEG RIO S/A112795897 CEL E MAR COMERCIO VAREJISTA DE PECAS EACESSORIOS LTDA ME112797385 CENTRAL ROCHA’S LANCHES LTDA112802990 CENTRO DE ESTETICA E BELEZA WAL HAIR LTDA112807305 CENTRO DE MEDICINA E DIAGNOSTICO POR IMAGEMLTDA112800955 CERB CENTRO EDUCACIONAL RIO BONITO LTDA112800459 CEREAIS CEU AZUL LTDA EPP112801927 CEREAIS GIGA DO CABUCU LTDA ME112769608 CH3 RECICLAGEM E BENEFICIAMENTO DE RESIDUOSLTDA ME112803490 CHAMPION TECHNOLOGIES DO BRASIL SERVICOSE PRODUTOS QUIMICOS LTDA112803466 CHAMPION TECHNOLOGIES DO BRASIL SERVICOSE PRODUTOS QUIMICOS LTDA112806589 CHINEMEDIC DISTRIBUIDORA DE PERFUMARIA ECOSMETICOS LTDA112785123 CIBERAUTO AUTO TESTES E REPAROS AUTOMOTIVOSLTDA ME112800149 CITRINO CONSTRUCOES INDUSTRIAIS TRINO LTDA112802893 CJ LINGERIE MODAS LTDA ME112807232 CLAUDIA BARROS SEMIJOIAS LTDA ME112497098 CLINICA VIDA E SAUDE DR IRAGILDO MACHADO LTDA112696384 COMERCIO DE GAS M L CARVALHO LTDA ME111382629 COMERCIO DE PAPEIS PAPELEX LTDA112566170 COMTROL COMERCIO E TRANSPORTE DE OLEOSLTDA112802508 CONFLOPAR COMERCIAL FLOGUER DE PARAFUSOSLTDA112753213 CONSERVE TRANSPORTADORA E ARMAZENAGEMLTDA112612970 CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S/APUBLICAÇÃO DE DESPACHOS112795633 CONSTRUTORA BOA UNIAO DE TERESOPOLIS LTDAME112689930 CONSTRUTORA COLARES LINHARES S A112796788 CONTROLES GRAFICOS DARU S/A112330819 COOPERATIVA EDUCACIONAL JACOBINA112527256 CORREIA SANTOS CONSTRUCOES E URBANIZACAOLTDA112792987 COSME DA SILVA FFREITAS ME112620230 CR CASTILHO CONSTRUTORA LTDA112561071 CR2 JARDIM PARADISO EMPREENDIMENTOS LTDA112775055 CRECHE ESCOLA EDUCARE LTDA ME112786812 D & D PARTICIPACOES S A112804543 D D MOVEIS SOB MEDIDA LTDA112807542 DACANNA ALUGUEL DE MAQUINAS LTDA ME112802559 DALEVI CONFECCOES E COMERCIO LTDA112795919 DANIAUDIO EDICAO E PRODUCAO MUSICAL LTDA112768032 DANIELE DE PAULA RIBAS112802303 DAVID MARTINS DOS SANTOS112806791 DELTA CONSTRUCOES S/A112806848 DELTA CONSTRUCOES S/A112671853 DENSIDADE CATETE BAR E LANCHONETE LTDA112798624 DESIGN TODAY STUDIO COMERCIO LTDA112782566 DEVOC COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA112803474 DIMENSIONAL ENGENHARIA LTDA112794793 DISCOWER GAMES INFORMATICA E ELETRONICA LTDAME112801854 DISTRIBUIDORA DESCOM COSMETICOS DO RIO LTDA112454127 DISTRIBUIDORA E LANCHONETE ESPERANCA LTDA ME112801951 DMC RESTAURANTE E PIZZARIA LTDA112789030 DOCE FESTA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOSALIMENTICIOS LTDA ME112793959 DODY INFORMATICA LTDA ME112716849 DRZ COMPRAS COLETIVAS LTDA112806767 DTP PARTICIPACOES & INVESTIMENTOS S/A112806775 DTP PARTICIPACOES & INVESTIMENTOS S/A112466680 DUAS SICILIAS BAR E RESTAURANTE LTDA112547427 DUJOCA COMERCIO DE BALAS E DOCES LTDA ME112796079 DUMARQUES MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA112546323 DUSOLO CONSTRUTORA LTDA ME112799663 DUTRA PRODUTOS PARA PANIFICACAO LTDA ME112808310 DVERAS ERICEIRA DESIGN LTDA112441424 E M MARTINS REVESTIMENTO112782272 E. G. DE MATTOS DISTRIBUIDORA COMERCIAL ME112730736 EDIVALDO ALVES DE CARVALHO112288812 EDVANIA DA SILVA FRANCELINO112804853 EKIP LETREIROS LTDA112752071 EL SHAMMAH NOIVAS LTDA112806503 ELAYNE DE MOURA TEIXEIRA ESPACO DE ESTETICA112794114 ELEDRAULICA 2006 COMERCIO LTDA EPP112791980 ELES EMPRESA DE LOCACAO DE EQUIPAMENTOS ESERVICOS LTDA ME112797415 ELETRODIESEL AMERICAS RIO LTDA112734421 ELIANA GOMES REPARACAO DE ELETRODOMESTICOS112681123 ELIANE C Q MENDES112680380 ELIZABETH M T SILVA COMERCIO DE MATERIALMEDICO HOSPITALAR112799175 ELRO MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA112805760 ELZA DA SILVA CANDIDO112698328 EMBRATEC - EMPRESA BRASILEIRA DE TECNOLOGIALTDA112804500 EMPRESA BRASILEIRA DE SOLDA ELETRICA S/A EBSE112795382 EMPRESA DE TRANSMISSAO DO ALTO URUGUAI S A112795420 EMPRESA DE TRANSMISSAO DO ALTO URUGUAI S A112796214 EMPRESA JORNALISTICA FATOS & FOTOS LTDA ME112801714 ENEL BRASIL PARTICIPACOES LTDA112735797 EQUIPALAB COMERCIO ATACADISTA DE MATERIAL DELABORATORIO LTDA112774822 ESCALADA COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME112762352 ESCOLA DE CAPACITACAO E FORMACAO TECNICAPARA INDUSTRIA PETROLEIRA E NAVAL LTDA112762387 ESCOLA DE CAPACITACAO E FORMACAO TECNICAPARA INDUSTRIA PETROLEIRA E NAVAL LTDA112796125 ESEC ESCRITORIO DE SERVICOS DE ENGENHARIA ECONSULTORIA LTDA112683533 ESPORTE PRO CONFECCOES DE ROUPAS E ARTESPORTIVOS LTDA112797776 ESTAMPARIA LITERARIA EDITORA E COMERCIOLTDA112797652 ESTRUTURADORA BRASILEIRA DE PROJETOS S/A112583709 EURIDES GONCALO DE SOUZA EMMANUEL ROUPASME112592074 EVANDRO DANIEL COMERCIO DE ROUPAS E ACESSORIOS112767281 EXPRESSO DO SUL S/A112659110 EXPRESSO NOSSA SENHORA DA GLORIA LTDA112659195 EXPRESSO NOSSA SENHORA DA GLORIA LTDA112801129 EXTERNATO AZEVEDO PINTO LTDA112713556 F M B SERVICOS AUTOMOTIVOS LTDA112715192 F M P SERVICOS ADMINISTRATIVOS LTDA112643205 FALCK FIRE & SAFETY DO BRASIL S A112631916 FAMILIA ABRANTES FIGUEIREDO BAR E RESTAURANTELTDA ME112807054 FARLEY & ALEX SANDRO COMERCIO DE AUTOMOVEISLTDA112598820 FARMACIA BELLA VITA LTDA112791913 FARMACIA BENETE DE REALENGO LTDA ME112796230 FARMACIA ERICKSON LTDA112323936 FARMACIA JARDIM GUARATIBA LTDA ME112800912 FARMACIA VARZEA DAS MOCAS LTDA ME112801536 FARMACIA VILA BRASIL LTDA ME112796060 FAZENDINHA FLORES E ARTESANATOS LTDA112794580 FBOOKING INTERNET E AGENCIA DE VIAGENS LTDA112225004 FERIAS BRASIL VIAGENS E TURISMO LTDA112756069 FERNANDA AZEVEDO CARDOSO112525970 FERREIRA E JUSTO COMERCIO DE MATERIAL DECONSTRUCAO LTDA112526004 FERREIRA E JUSTO COMERCIO DE MATERIAL DECONSTRUCAO LTDA112536212 FERTATHI IMOBILIARIA E AGROPECUARIA LTDA112796877 FIEL CAR PECAS E ACESSORIOS AUTOMOTORESLTDA ME112794165 FIXA FORTE COMERCIO VAREJISTA DE MATERIAISDE CONSTRUCAO LTDA EPP112801846 FLA MADUREIRA COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME112799892 FLORESTA COMERCIO E INDUSTRIA S/A112796591 FLORIPA INDUSTRIA E COMERCIO DE ROUPAS LTDA112800106 FLY SURF & MODA LTDA ME112796826 FONSECA & CLAUDINO LOCACAO DE EQUIPAMENTOSLTDA112794777 FORMULA FLEX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESIDUOSE RECICLAGEM LTDA ME112680682 FOXY TELECOMUNICACOES LTDA112795447 FRAT EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA112645267 FREITAS SILVA LOCACAO DE CAMINHOES LTDA ME112804659 FURNAS CENTRAIS ELETRICAS S/A112804721 FURNAS CENTRAIS ELETRICAS S/A112801706 GALERIA DE ARTE COR E MOVIMENTO LTDA112794548 GARUCCI’S DISCOS LTDA ME112740049 GAS EXPRESSO COMERCIO VAREJISTA DE BOTIJAODE GAS LTDA112491260 GEMINIANO PROJETO 01 EMPREENDIMENTOSIMOBILIARIOS LTDA112790593 GERACAO FUTURO CORRETORA DE VALORES S/A112758355 GILMAR DE SOUZA ME112732151 GILMAR TREVISO112804225 GLOBAL TRANSPORTE OCEANICO S/A112795196 GOLAR SERVICOS DE OPERACAO DE EMBARCACOESLTDA112726062 GORF & EDEL COMERCIO DE ROUPAS E ACESSORIOSLTDA112746748 GRANA 298 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA EPP112796133 GREEN WAVES CURSO DE LINGUAS LTDA ME112635741 GUIA HOTEIS PUBLICIDADE EM PETROPOLIS LTDA112768016 GUSTAVO PEDRO DE LIMA DE PAULA112797750 HA VITORIA COSMETICOS E PERFUMARIA LTDA ME112801684 HARKEN INOVACOES E PRODUTOS LTDA112799809 HAZTEC INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES S/A112799841 HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTALS/A112799779 HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTALS/A112745180 HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTALS/A112800521 HELI OTICA LTDA112742335 HOMESTAKE EQUIPAMENTOS ELETROMECANICOSLTDA112742360 HOMESTAKE EQUIPAMENTOS ELETROMECANICOSLTDA112797717 HSU FARMA DROGARIA E PERFUMARIA LTDA EPP112721796 HTA CONFECCAO DE ARTIGOS DE VESTUARIO EACESSORIOS LTDA ME112671659 HYDRATIGHT EQUIPAMENTOS SERVICOS E INDUSTRIALTDA112720218 I NOVA TELECOMUNICACOES LTDA112775853 I Q BARRETO112797679 IBMC TREINAMENTO EM MOVIMENTACAO DE CARGASLTDA ME112787240 ICA SENSO COMERCIO DE PRESENTES LTDA112410731 IMECA CONSULTORIA EM GESTAO EMPRESARIALLTDA112783430 IMECA CONSULTORIA EM GESTAO EMPRESARIALLTDA112783457 IMECA CONSULTORIA EM GESTAO EMPRESARIALLTDA112783465 IMECA CONSULTORIA EM GESTAO EMPRESARIALLTDA112783481 IMECA CONSULTORIA EM GESTAO EMPRESARIALLTDA112795404 INDUX COMPONENETES ELETRONICOS LTDA EPP112783295 INFO STORE COMERCIO DE IMPORTADOS LTDA ME112787479 INIZZIO COMERCIO DE PERFUMES E COSMETICOSLTDA112723080 INSERTHOME COMERCIO DE MATERIAL DE CONSTRUCAOLTDA ME112618596 INSTITUTO CLAUDIA COUTO DE FISIOTERAPIA LTDA112731112 INTEGRA CENTRO TERAPEUTICO LTDA112802850 INTERFERENCIA COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME112781918 IPSYSTEMS CREATIVE NETWORK SOLUTIONS LTDA112790275 IRENE LUCIA LAGE ME112699596 J A S MARINHO COMERCIO DE ROUPAS LTDA112607640 J C DE MERITI MOLDURAS DE MADEIRAS LTDA ME112327788 J F - AUTO PECAS DE BONSUCESSO LTDA112525911 J GERALDO JUSTO MATERIAL DE CONSTRUCAO ME112744702 J K G A MENDES TRANSPORTES LTDA112789161 J L S DA FONSECA COMERCIO SERVICOS ETRANSPORTES ME112801919 J LIGHTING REPRESENTACOES LTDA112784470 J P J F SERVICOS DE REFORMAS E MANUTENCOESPREDIAIS LTDA ME112747639 J P RIO INDUSTRIA E COMERCIO ARTEFATOS DECIMENTO ARMADO LTDA ME112794092 J. H. MARTINS FISIOTERAPIA ME112713998 JACOBINI MATERIAL DE CONSTRUCAO E FERRAGENSLTDA ME112793460 JANETE H SOARES CONFECCOES DE ROUPAS ME112785514 JBM COMERCIO DO VESTUARIO LTDA112791077 JEFFERSON DE MOURA TEIXEIRA CONSULTORIAEM TECNOLOGIA DA INFORMACAO112706193 JESMOND COMERCIO VAREJISTA LTDA112336647 JFE 36 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112336671 JFE 40 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112336701 JFE 41 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112336760 JFE 42 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112336817 JFE 43 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112336884 JFE 44 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112336922 JFE 45 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA112786863 JH COMERCIO E INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA112797687 JJM SERVICO DE LIMPEZA LTDA112803091 JOHN COLT COMERCIO DE ROUPAS E ACESSORIOSLTDA112799981 JOLLIAN UTILIDADES LTDA ME112502792 JOMAR CARNEIRO EMPREENDIMENTOS ESPORTIVOSLTDA112792596 JORGE MAYCON BERRIEL LOURENCO112782221 JOSE DE RESENDE112809596 JOSE FERNANDO AGOSTINHO DA SILVA112682235 JOSELI C DE AZEVEDO ME112802427 JP SMART VENDING OPERADORA DE MAQUINASAUTOMATICAS LTDA112722270 JPM DEPOSITO DE AGUA E BAZAR LTDA ME112772510 JRCRED SERVICOS LTDA112745245 JULIMAR LANCHONETE E SORVETERIA LTDA112418767 K 11 2000 TELECOMUNICACOES LTDA ME112802389 K FRIO COMERCIO E REFRIGERACAO LTDA112715800 KABI INDUSTRIA E COMERCIO S/A112599796 KELLY LOHANY COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME112759270 KENEALLY COMERCIO LTDA ME112717284 KIRKFREITAS ROUPAS E ACESSORIOS LTDA112781594 KNM ESTUDOS E PESQUISAS LTDA112769950 KONTIK MODAS & CONFECCOES LTDA112783732 L A B S BAZAR E DROGARIA LTDA ME112752780 L A FERREIRA REVENDEDORA DE GAS LIQUEFEITODE PETROLEO112804306 L A GONCALVES DO NASCIMENTO ME112804535 L A M N DA SILVA SERVICOS ADMINISTRATIVOS112763324 L MONTEIRO & CIA LTDA ME112668798 LABLAB DESIGN LTDA112781829 LABORATORIO DAUDT OLIVEIRA LTDA112713050 LAEDY COMERCIO DE PLASTICOS E CONEXOSLTDA112798551 LANCHONETE E PASTELARIA CHEN LTDA ME112795552 LANCHONETE O’JOVE LTDA ME112713343 LANCHONETE PLANETA DO SAMBA LTDA ME112726780 LEAO DO CABRAL MATERIAL DE CONSTRUCAOLTDA ME112785859 LEILA NISENBAUM SERVICO DE TURISMO112710727 LEO BASTOS INTERMEDIACAO DE NEGOCIOS ME112302181 LETHUS TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA112302211 LETHUS TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA112744923 LEX MAR COMERCIO E SERVICOS NAVAIS LTDA112796290 LFRX NITEROI COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA112806724 LGAJR TELECOM BRASIL REPRESENTACOES LTDA112787398 LIGAFUTEBOL S/A112805680 LIGHTGER S/A112781713 LILIU DOCES COMERCIO E INDUSTRIA LTDA112694640 LINDO BRASIL ACOUGUE LTDA ME112784461 LITO & CIA LTDA112797814 LITORAL SUDESTE COMERCIO DE PESCADO LTDAME112703771 LIVE COLORS 2008 PUBLICIDADE LTDA ME112282911 LJ ARTES GRAFICAS LTDA ME112277420 LOOPING KIDS ALIMENTOS LTDA112711847 LUIZ C F OLIVEIRA ROUPAS112615139 LUIZ C MAGALHAES DIAS TRANSPORTES112615171 LUIZ C MAGALHAES DIAS TRANSPORTES LTDA112796036 LUIZ CARLOS FERREIRA THOMAZ JUNIOR112795269 LUXOR CONDE DE IRAJA ADMINISTRACAO DE BENSIMOVEIS LTDA112647022 LVT CARPINTARIA E MARCENARIA NAVAL LTDA ME112553230 M A DA SILVA FILHO COMERCIO E SERVICOS112758100 M I NAVES MARQUES112722512 M MARTINS LATICINIOS E DESCARTAVEIS LTDA112795285 M N G SANTOS COMERCIO DE GAS LTDA ME112689434 M R FREITAS BELEZA E ESTETICA LTDA112806783 M R TEIXEIRA DE OLIVEIRA MATERIAIS DE CONSTRUCAOLTDA ME112639542 M&E COORDENACAO DE PROJETOS E SERVICOS LTDA112782310 M. N. ARCA DISTRIBUIDORA DE APARELHOS MAGNETICOS112718124 MAALMEIDA SANTOS INFORMATICA112747884 MACIEL E MACIEL DE ITATIAIA LTDA ME112799108 MAGNO CHIEZA BAZAR LTDA112805981 MANANCIAL BOLSAS LTDA112725180 MANUTEC ENGENHARIA E MANUTENCAO LTDA ME112746624 MAPE TRANSPORTE DE CARGAS LTDA112717616 MARAVILHA SO VITORIA DE MANILHA PRODUTOSALIMENTICIOS LTDA112799906 MARCELO MONTEIRO DA SILVA112725112 MARCIO AURELIO FERREIRA DE OLIVEIRA112792936 MARIA DA CONCEICAO FERREIRA DA SILVA112781616 MARIA ROSA NOGUEIRA SALES DE OLIVEIRA112781888 MARIA ZULEIDE GOMES DA SILVA112740545 MAURO CESAR DO NASCIMENTO DE MELO ME112529852 MAX & VELOSO ASSESSORIA FINANCEIRA LTDA112795536 MDL ENGENHARIA LTDA112797628 MEDICAL SUPPLIES COMERCIO DE PRODUTOSMEDICOS HOSPITALARES LTDA ME112694551 MEIRELES CHAVEIRO LTDA112787304 MERCADAO DO SAARA E BAZAR LTDA112801862 MERCADO RUCAS PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA112794211 METAL DATA S/A112781225 METALVIX INDUSTRIA METALMECANICA VITORIA LTDAME112517790 MHE EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS LTDA ME112740642 MILLS ESTRUTURAS E SERVICOS DE ENGENHARIAS A112808425 MINERACAO CORUMBAENSE REUNIDA S/A112596428 MINHA PATOTA MODA INFANTIL LTDA112619290 MINI MERCADO SANTA ROSA DE ICARAI LTDA112781985 MMX TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA112801633 MONICA DOS SANTOS112761283 MONTEIRO GUIMARAES COMERCIO LTDA ME112781543 MORAES E PECINALLI COMERCIO E SERVICO LTDA112656110 MPK COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAOLTDA112803733 MRL ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS S/A112426077 MURY GARDEN TURISMO E HOTEIS LTDA112800041 MW COMERCIO E SERVICOS DE CONSTRUCOES LTDA112800610 N DE SOUZA OLIVEIRA ALBUQUERQUE112684572 N J A C MATERIAIS HOSPITALARES LTDA ME112612431 NARFE DEPOSITO DE BEBIDAS E BAR LTDA ME112803458 NATALE DOS SANTOS PEREIRA112715443 NEIMAR AUTO PECAS LTDA ME112791620 NEUROCIENCIAS COMERCIO E LOCACAO DE PRODUTOSMEDICOS LTDA EPP112608876 NEXT SERVICE COMERCIO DE ELETRONICOS E TELEFONIALTDA ME112801145 NEXTEL TELECOMUNICACOES LTDA112807062 NILO E PECANHA COMERCIO DE ROUPAS LTDA112801897 NOVAMIN DE MAGE EXPLOSIVOS LTDA


112793134 NOVARA MMP REPRESENTACOES LTDA112583989 NPV COMERCIO DE VESTUARIO E ACESSORIO LTDA112797768 NSG CAPITAL DISTRIBUIDORA DE TITULOS E VALORESMOBILIARIOS S/A112804209 OCEANUS AGENCIA MARITIMA S/A112786430 ODONTO VIP SERVICOS ODONTOLOGICOS LTDA ME112386253 OLE BICICLETAS LTDA112635890 OLIVEIRA LEMOS PRODUCOES LTDA112642934 OPALA CONCRETO LTDA112723888 OPERA BOLSAS SAPATOS E ACESSORIOS LTDA112735878 OPTI VISION DA TIJUCA OTICA LTDA EPP112635954 OSVALDINA LEMOS DE OLIVEIRA PRODUCOES112801625 OTICA BARAO DO GRAJAU LTDA EPP112803130 OTON BRITO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA ME112701345 P A P DE CAIRES SANTA ANA PINTURAS EM GERAL112807194 P FILIPE DE PAULA ALUIZIO PERFUMARIA112513050 P P R TRANSPORTES RODOVIARIO LTDA ME112718469 PADARIA CONFEITARIA E LANCHONETE BID S LTDA ME112700560 PADARIA E CONFEITARIA PARGO LTDA112640788 PADARIA SABOR DO PAO DE CABO FRIO LTDA112417787 PALMIRA MARIA CORREA112802460 PARAISO VERDE CONSTRUCOES LTDA112771866 PEDRO JOSE DA SILVA ALUGUEL DE MAQUINAEQUIPAMENTO E CAMINHOES112797300 PERFORMANCE OFFICE PARK PARTICIPACOES S/A112596088 PETHO BOUTIQUE MODA FEMININA LTDA112804470 PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A112796397 PETROBRAS TRANSPORTE S/A TRANSPETRO112352782 PHDSOFT TECNOLOGIA LTDA112795455 PHOENIX ASSESSORIA E CONSULTORIA AMBIENTALLTDA EPP112691625 PIMENTA E BARBOSA FILMAGEM DE FESTAS E EVENTOSLTDA ME112801838 PISSIALI BAR RESTAURANTE E COMERCIO LTDA112783392 PITOMBEIRA LANCHES LTDA ME112798527 PLANTAGE CONFECCAO E COMERCIO DE ROUPAS LTDA112684521 PLAZASENSORIA COMERCIO DE PRESENTES LTDA ME112381855 PLHACA PLANEJAMENTO E CONSTRUCOES HABITACIONAISLTDA112761054 POINT 46 BAR E RESTAURANTE LTDA112800793 PONTO FASHION COMERCIO DE ROUPAS E ACESSORIOSLTDA ME112802036 POPY RIO MODA INFANTIL LTDA EPP112795110 PORTAL K2 INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOSLTDA ME112795811 POSTO MANUELA LTDA112796940 POWER CAR REPARACAO E COMERCIO DE PECASAUTOMOTIVAS LTDA112799493 POZIL DO BRASIL MATERIAL ESPORTIVO LTDA112745237 PPI PROJETO DE PLANTAS INDUSTRIAS LTDA112602827 PRASFER REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA112457088 PREMIUM DESIGN DECOR LTDA112735037 PRESTATIVA ADMINISTRACAO DE CONDOMINIOS LTDAME112802125 PRIME CARE ASSISTENCIA DOMICILIAR LTDA ME112801790 PROJETO BRASIL SUSTENTAVEL LTDA112786880 PROJETO PRO ESPORTIVO LTDA112799680 PROLAR S/A112803687 PROVAR NEGOCIOS DE VAREJO LTDA112803750 PROVAR NEGOCIOS DE VAREJO LTDA112742122 PRRC COMISSARIA DESPACHOS ADUANEIROS LTDA112776310 PUBLIKAONLINE PROPAGANDA LTDA ME112554156 PUNTA DEL ESTE COMERCIO DE PECAS E SERVICOS DEREBOQUE LTDA ME112796311 Q DELICIA SELF SERVICE DE MARECHAL LTDA112801978 QUALITY ENTREGAS RAPIDAS LTDA ME112677320 QUANTICA SERVICOS EM EQUIPAMENTOS DEINFORMATICA LTDA ME112808026 QUELABIA REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA ME112804403 R C A CONSULTORIA EM ENGENHARIA LTDA112515134 R F DEPILACAO E ESTETICA LTDA112596355 R FERNANDES GESTAO DE EVENTOS LTDA112775659 R M PEREIRA REPRESENTACOES ME112792588 R M R COMERCIO DE JORNAIS E REVISTAS LTDA ME112806627 R O RAKME E O R DA SILVA DISTRIBUIDORA DE PRODALIMENTICIOS LTDA112711162 R T ASSESSORIA E CONSULTORIA EM MARKETINGESPORTIVO LTDA112799710 RAFABELA TRANSPORTES GERAIS LTDA ME112783856 RAQUEL ALVES DA SILVA112727719 RBP TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO LTDA112796435 RECANTO DA ROCA REFEICOES LTDA ME112780547 RECICLAGEM CAVALEIRA COMERCIO DE PLASTICOSE SUCATAS LTDA ME112584977 REEFCERTO COMERCIO DE INFORMATICA LTDA ME112803067 REFRIMAC COMERCIO E SERVICOS DE REFRIGERACAOLTDA ME112701680 REI DA BEBIDA PQD LTDA112801994 RENILDO INSTRUMENTOS MUSICAIS LTDA112786340 RESTAURANTE PRACA DO SABOR LTDA ME112797210 RESULTADO OLEO E GAS S A112491286 RIC 06 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA112792545 RIEN LOG TRANSPORTES LTDA112643078 RIO 18 GRAUS REFRIGERACAO LTDA ME112787614 RIO GAIO INDUSTRIA COMERCIO E SERVICOS DEEQUIPAMENTOS E VEICULOS LTDA112539025 RIO VIG SEGURANCA LTDA ME112796990 RM CURSOS MEDICOS LTDA112806490 RMR DE IGUACU INSTALACOES E MANUTENCAOINDUSTRIAL LTDA EPP112489877 ROBECORTES PLANOS E CORTES EM CNC LTDA112790739 ROBERTO AUGUSTO DA SILVA112499430 ROBERTO DE MORAIS NASCIMENTO112782159 ROBSON GABRIEL DA SILVA LAVA JATO112377025 RODIN EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA112713190 RODO ANEL TRANSPORTES E LOGISTICA INTEGRADALTDA112789005 RODOMAX TRANSPORTES E SERVICOS DE LOGISTICALTDA112803407 RODOVIARIA CASSIANO LOGISTICA E ARMAZENAGEMLTDA112702481 ROMIDEL TELECOMUNICACOES LTDA ME112452302 ROSEMARY ARAO ROMUALDOJUNTA COMERCIAL DOJUCERJAESTADO DO RIO DE JANEIROPUBLICAÇÃO DE DESPACHOS112782256 RS COMERCIO DE EMBALAGENS LTDA112684548 RSL1 SENSORIA COMERCIO DE PRESENTES LTDA EPP112806295 RUBY INDUSTRIA E COMERCIO DO BRASIL LTDA112800254 RV TECNOLOGIA E SISTEMAS S/A112806236 S J C HENRIQUES OTICA LTDA ME112490280 S P DE MENEZES DANELON DESENVOLVIMENTO ME112789684 S REIS CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA112330444 SACO CHEIO COMERCIO DE EMBALAGEM E DESCARTAVEISLTDA ME112797520 SAFARI ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA112644686 SAFIRA E ESMERALDA COMERCIO DE BRINQUEDOSLTDA112738133 SAKURA DOCES E SALGADOS LTDA ME112782167 SANDRA E AMIGOS BAR LTDA ME112806902 SANDRA REGINA FERREIRA ARTIGOS VETERINARIOS112781837 SANIPLAN LABORATORIOS LTDA111337950 SANTA CRUZ INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA112800777 SATISFACAO AUTOMOVEIS LTDA112789439 SCM DE TERESOPOLIS EQUIPAMENTOS COMERCIAISLTDA ME112787517 SEALION DO CORCOVADO NAVEGACAO LTDA112679137 SENOS E OLIVEIRA TRANSPORTADORA E TURISMOLTDA ME112770843 SERGIO NUNES CORREIA112770894 SERGIO NUNES CORREIA112770940 SERGIO NUNES CORREIA112771009 SERGIO NUNES CORREIA112771033 SERGIO NUNES CORREIA112771050 SERGIO NUNES CORREIA112771106 SERGIO NUNES CORREIA112799698 SERVIRIO MAQUINAS E REFRIGERADORES LTDA EPP112783554 SGMP SOCIEDADE DE GESTAO DE MEIOS DE PAGAMENTOLTDA112798799 SHANU S DA PAVUNA SORVETERIA LTDA112789080 SINNARA DE SOUZA CARVALHO112750028 SINNARA S CARVALHO MODAS112803911 SINTONIA URBANA PRODUCOES ARTISTICAS E CULTURAISLTDA ME112428819 SINULAPA BAR E SINUCA LTDA ME112799850 SIT MACAE TRANSPORTES S A112752837 SOCIEDADE EDUCACIONAL P FONTES LTDA112770401 SOE SERVICOS ONCOLOGICOS ESPECIALIZADOS LTDA112511830 SOL CONCHAS COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME112801110 SOLANGE DA SILVA NEVES JARDIM DE INFANCIA ME112806821 SONHO DOS PEZINHOS CALCADOS LTDA ME112798853 SOPHO BUSINESS COMMUNICATIONS SOLUCOESEMPRESARIAIS LTDA112807135 SORVETERIA DU RIO LTDA112648347 SPE 3 SANTA RITA EMPREENDIMENTO IMOBILIARIOLTDA112491405 SPE AMERICAS PROJETO 02 EMPREENDIMENTOSIMOBILIARIOS LTDA112806694 SPE TRESOR EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA112803482 SPIL SERVICOS TECNICOS DE ENGENHARIA LTDA112709435 SRA SISTEMA DE REUSO DE AGUA ENGENHARIACOMERCIO E INDUSTRIA DE FILTROS LTDA111797357 STAFF RECURSOS HUMANOS LTDA112665861 SUELI DA SILVA AUTRAN ME112795188 SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE112795242 SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS112795226 SUL AMERICA SEGURO SAUDE S/A112766617 SUQUINHO COMERCIO DE VASILHAMES E SUCATASLTDA ME111749689 SUSHI GAVEA SALADAS LTDA ME112706274 TAHORIEM INDUSTRIAL DE CONFECCOES LTDA ME112800424 TALISMA DISTRIBUIDORA DE FRUTAS E LEGUMESLTDA ME112786146 TALL BEAR CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA112502920 TARANTO MARTINS COMERCIO E ACESSORIOS LTDAME112532101 TEC MAIA REFRIGERACAO LTDA112296955 TECELAGEM MODERNA S/A112777465 TECH2B TELEINFORMATICA COMERCIO DE INFORMATICALTDA EPP112694322 TECHKIT EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA EPP112803920 TECNA BRASIL LTDA112796893 TECNOLOGIA EM CABOS DE ACO BRASCABO LTDA112546692 TEERREL TECNOLOGIA LTDA ME112730124 TEQUIM TECNOLOGIA QUIMICA E CONSERVADORALTDA ME112715524 THE BOOBOO STORE COMERCIO E CONFECCAOLTDA112748449 THOR FILMES LTDA112796460 TIM BRASIL SERVICOS E PARTICIPACOES S/A112796486 TIM PARTICIPACOES S/A112801315 TIM PARTICIPACOES S/A112801374 TIM PARTICIPACOES S/A112801382 TIM PARTICIPACOES S/A112801390 TIM PARTICIPACOES S/A112799116 TOKAIA ARTIGOS DO VESTUARIO E ESPORTIVOS LTDA112720986 TOTAL CARE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOESS A112775837 TR BRASIL PARTICIPACOES LTDA112807828 TRANSAERO AIRLINES112795412 TRANSMISSORA ALIANCA DE ENERGIA ELETRICA S A112798535 TRANSPORTADORA JOATAN LTDA ME112802338 TRANSPORTADORA RIO MILAGRES 2002 LTDA EPP112801765 TRCH COMERCIO DE PECAS E SERVICOS LTDA112804179 TRESMAR PARTICIPACAO E ADMINISTRACAO S A112797660 TWALEIXO REPRESENTACOES COMERCIAIS112800025 ULTRA LIMP DE PACIENCIA LTDA112773036 UM INVESTIMENTOS SA CORRETORA DE TITULOSE VALORES MOBILIARIOS112636080 UM INVESTIMENTOS SA CORRETORA DE TITULOSE VALORES MOBILIARIOS112783759 UNHA PERFEITA SALAO DE BELEZA LTDA ME112789196 UNIDENT VOLTA REDONDA COOPERATIVA DE TRABALHOODONTOLOGICO112571670 UNIODONTO NOVA FRIBURGO COOPERATIVA DETRABALHO ODONTOLOGICO LTDA112610714 UPTIME RIO COMERCIO DE MATERIAIS DIDATICOS LTDAME112710778 USINAVERDE S/AECONOMIAREESTRUTURAÇÃOBRF se prepara paravender ativos em blocoEnquanto operação não se concretizar <strong>com</strong>panhia não pode perder market shareCélia FroufeDa Agência EstadoA BRF Brasil Foods se preparapara vender parte de seus ativosem bloco, após acordo fechado <strong>com</strong>o Conselho Administrativo de DefesaEconômica (Cade), <strong>no</strong> início dopróximo a<strong>no</strong>. “Se eu fosse dar umpalpite agora, diria que será emmarço”, disse uma fonte da empresa.Mesmo que toda a reestruturaçãoda <strong>com</strong>panhia e a formação deuma <strong>no</strong>va <strong>com</strong>panhia para ser entregueà concorrência esteja prontapara ser <strong>com</strong>ercializada aindaeste a<strong>no</strong>, não há intenção de fecharnegócio em meio ao “a<strong>no</strong> calendárioque<strong>br</strong>ado”. “Em 2011, não seráa venda”, garantiu a fonte.Além de se desfazer de partesda <strong>com</strong>panhia e passá-las para umconcorrente de peso, ficou acertado<strong>com</strong> o Cade que a BRF não poderiaperder market share dessesativos, enquanto a operação nãofosse concretizada. Além disso, aBRF terá de se desfazer da marcapremium Perdigão de uma gamade produtos por até cinco a<strong>no</strong>s.O interesse por essa <strong>no</strong>va <strong>com</strong>panhiatem sido muito grande, conformea Brasil Foods e, por isso, aexpectativa é de que a venda sejarealizada assim que a “<strong>no</strong>iva”,<strong>com</strong>o tem sido chamada informalmente,estiver pronta.A equipe da BRF que participouda negociação <strong>com</strong> o Cadedurante um mês está em pesoem Brasília nesta quarta-feira.Primeiro, o grupo se dirigiu atéa sede do órgão antitruste paraapresentar o primeiro relatóriomensal so<strong>br</strong>e <strong>com</strong>o anda o cumprimentodo acordo fechado <strong>com</strong>a autarquia. A ideia foi apresentara documentação pessoalmenteneste primeiro mês, mas a práticanão deve se repetir <strong>no</strong>s mesesseguintes, conforme a fonte.O conteúdo do documento entregueaos conselheiros RicardoRuiz e Olavo Chinaglia é a formalizaçãode tudo o que a empresa já<strong>no</strong>ticiou <strong>no</strong>s últimos 30 dias, conformea fonte. Ruiz esteve à frenteda negociação pela autarquia eChinaglia presidiu as sessões quetrataram da fusão entre Sadia ePerdigão. Entre os itens apresentadosestão a lista de ativos queserão vendidos, conforme determinadoem acordo <strong>com</strong> o Cade.Rússia - Aproveitando a passagempela capital, parte do grupose encontrará <strong>com</strong> o secretário dedefesa agropecuária do Ministérioda Agricultura, Francisco Jardim.A intenção da <strong>com</strong>panhia é obtermais detalhes a respeito das negociaçõesdo Brasil <strong>com</strong> a Rússia,o maior importador individual decarnes do País. “Queremos saber<strong>com</strong>o estão as coisas, pois estamossofrendo <strong>com</strong> isso”, disse a fonte.Desde 15 de junho, a Rússia embargoua <strong>com</strong>pra de carnes <strong>br</strong>asileirasde três Estados: Mato Grosso,Rio Grande do Sul e Paraná.Quinta-feira, 11 de agosto de 2011112664415 V C E DE MURIQUI MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDAME112786073 V M DA SILVA LANCHONETE ME112721222 V Q DETROIT EMBALAGEM LTDA112773273 V S SALGADINHOS COMERCIO DE ALIMENTOS CONGELADOSLTDA112762735 VALMIR MATOS DA SILVA112003273 VER ARMAZENAMENTO E CONSTRUCAO LTDA112003303 VER ARMAZENAMENTO E CONSTRUCAO LTDA112786391 VERSALLES CABELEIREIROS UNISSEX LTDA ME112774873 VIA NORTE COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME112658962 VIACAO PONTE COBERTA LTDA112659012 VIACAO PONTE COBERTA LTDA112801048 VIDEO LOCADORA SKULAXO LTDA ME112783619 VIDRA DE ARARUAMA ROUPAS LTDA ME112804233 VIKING PARTICIPACOES S/A112804276 VIKING PARTICIPACOES S/A112796699 VILA DO BICHO SERVICOS E COMERCIO DE RACOESLTDA ME112801757 VISIANT DO BRASIL SERVICOS DE INFORMATICA LTDA112687067 VTR SEG EMPRESA DE SEGURANCA ALARMES EMANUTENCOES LTDA ME112589219 WAR VIGILANCIA ELETRONICA LTDA112793657 WILLIAM ESCRITORIO CONTABIL LTDA ME112801439 WILSON SONS DE ADMINISTRACAO E COMERCIO LTDA112534392 WWT DO BRASIL SERVICOS EM PERFURACAO LTDA112795935 XL RESSEGUROS BRASIL S A112793002 ZANON E BORGES ROUPAS E ACESSORIOS LTDA ME112782183 ZECA’S AGROPECUARIA LTDA ME112801943 ZUMBI 45 ILHA CAR MECANICA LTDADocumentos IndeferidosPROC. EMPRESA111736200 BIOTECNICA INDUSTRIA E COMERCIO DE MATERIAISHOSPITALARES E LABORATORIAIS LTDA112586589 BIOTECNICA INDUSTRIA E COMERCIO DE MATERIAISHOSPITALARES E LABORATORIAIS LTDADOCUMENTOS EM EXIGÊNCIA112608795 112791611 112796559 112790879 112787690 112757448 112802370112781853 112802869 112796524 112802273 112465773 112782337 112796419112781950 112588212 112796508 112807763 112568742 112800440 112783384112804861 112728170 112805540 112786480 112471757 112797997 112789820112795994 112686052 112741746 112798756 112808417 112798039 112806864112791603 112786790 112795480 111867550 112615945 112797989 112798489112768067 112806015 112795510 112712410 112804438 112797962 112676820112795064 112806406 112496997 112788068 112797164 112797911 112763480112786278 112689612 112772080 112788041 112490255 112797946 112515533112794068 112799817 112658580 112793878 112770452 112798012112781993112794130 112693237 112781896 112782582 112802770 112797903112657818112804810 112784771 112808891 112790844 112795862 112311350112807070112735835 112646352 112782248 112800300 112712487 112794521112807887 112792804 112783422 112797113 112679447 111959802111946972112481825 112768121 112791883 112793347 112772927 112427898112783503112688284 112564739 111586976 112770720 112711928 112693385 112799957112805787 112564798 112703178 112799230 112684980 112732127 112794815112560717 112808093 112796834 112503756 112802419 112002811 112797466112782175 112789269 112800653 112503829 111976359 112647600 112791042112713203 112801676 112797261 112503691 112800351 112418341 112783600112797695 112786472 112600522 112808735 112700861 112418414 112806023112769764 112795838 112801170 112791905 112288740 112781942 112797733112785417 112686249 112719406 112738729 112767931 112797407 112791662112786944 112786260 112658687 112398065 112761690 112797440 112609350112615619 112798977 112795889 112774350 112791875 112797512 112795595112802656 112368611 112794319 112775012 112798055 112640621 111910633112802699 112800726 112783716 112555101 112767389 112801056 112800874112796575 112801005 112796494 112794963 112767427 112781969 112574750112808271 112789714 112781772 112786855 112782230 112786936 112386091112786634 112807089 112787649 112800785 112786405 112787150 112386121112774156 112586325 112787657 112590969 112786375 112804004 112775519112483739 112795820 112799825 112745210 112781535 112656099112775500112805345 112796931 112802796 112795501 112786359 112801080112791972112806198 112795560 112785816 112784585 112801595 112679730112795870112791921 112797970 112795170 112745423 112614566 112614485112708498112537669 112799221 112796389 112774059 112803172 112642969112784860 112796702 112796354 112805990 112740685 112787347112781756112802885 112770142 112772196 112654967 112777490 112726631112497837112786227 112807712 112791859 112802753 112777520 112799167 112787592112569587 112794076 111640997 112364861 112596444 112796273 112791646112804136 112566910 112797369 112722059 111653517 112806163 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dois meses em queda, aprimeira prévia do Índice Geralde Preços - <strong>Mercado</strong> (IGP-M) voltoua subir. A prévia do indicadoravançou 0,22% em agosto, apósdeflação de 0,21% em julho, segundoinformou a Fundação GetúlioVargas (FGV). A taxa ficouacima das estimativas dos analistasdo mercado financeiro ouvidospela Agência Estado, entrezero e 0,20%, <strong>com</strong> mediana dasexpectativas em 0,13%.No caso dos três indicadoresque <strong>com</strong>põem a primeira préviado IGP-M de agosto, o IPA-M tevealta 0,28% na primeira prévia estemês, após cair 0,36% na primeiraprévia de julho. Por sua vez, o IPC-5M apresentou taxa positiva de0,07% na prévia anunciada hoje,após cair 0,20% na primeira préviado mês passado. Já o INCC-Mavançou 0,16% na primeira préviadeste mês, após avançar 0,66% naprimeira prévia de julho.O IGP-M é muito usado parao reajuste do preço do aluguel.Até a primeira prévia de agosto,o índice acumula aumentos de3,25% <strong>no</strong> a<strong>no</strong> e de 7,76% em 12meses. O período de coleta depreços para o cálculo da primeiraprévia do IGP-M de agosto foido dia 21 a 31 de julho.A deflação agropecuária chegouao fim <strong>no</strong> atacado, segundoinformou ontem a FGV. Os preçosdos produtos agrícolas atacadistassubiram 0,80% na primeiraprévia do IGP-M de agosto.


ECONOMIA6 Quinta-feira, 11 de agosto de 2011VOLÁTILNa contramão de NY,Ibovespa sobe 0,48%Bolsa teve <strong>com</strong>portamento melhor do que o visto na Europa e <strong>no</strong>s EUAClaudia Violante, Silvana Rochae Alessandra TaraborelliDa Agência EstadoO pregão de ontem foi marcadopela forte volatilidade. O Ibovespaoscilou mais de 2,2 mil pontos,entre 2% de queda e 2% dealta. Fechou em alta puxada pelamelhora de <strong>com</strong>modities <strong>com</strong>o opetróleo e pela resistência dos investidoresem se desfazer dos ativospor qualquer preço. Encerrouna contramão de Wall Street, quetombou mais de 4%.O Ibovespa encerrou o pregão<strong>com</strong> ganho de 0,48%, aos51.395,29 pontos. Na mínima,registrou 49.947 pontos (-2,35%)e, na máxima, os 52.164 pontos(+1,98%). No mês, acumulaqueda de 12,63% e, <strong>no</strong> a<strong>no</strong>, de-25,84%. O giro financeiro totalizouR$ 8,193 bilhões.A Bovespa teve um <strong>com</strong>portamentoinfinitamente melhor doque o visto na Europa e EstadosUnidos, onde as bolsas desabaramdiante das preocupações agora <strong>com</strong>a França. Rumores de que o paíspoderia perder seu rating AAA foramdesmentidos e o presidente NicolasSarkozy fez hoje uma reuniãode emergência para discutir cortese aumento de impostos. Nada dissoparece ter importado.O Dow Jones desabou 4,62%,aos 10.719,94 pontos, o S&P recuou4,42%, aos 1.120,76 pontos,e o Nasdaq perdeu 4,09%, aos 2381,05 pontos. Os investidorestambém embutiram <strong>no</strong>s preçoshoje a avaliação negativa so<strong>br</strong>ea eco<strong>no</strong>mia dos EUA feita ontempelo Fed. O banco central dopaís anunciou que vai manter astaxas básicas de juros perto dezero pelo me<strong>no</strong>s até 2013 e disseque o crescimento econômicotem sido “consideravelmentemais lento” do que o esperado.Na Europa, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres recuou3,05%, o CAC 40, da Bolsa Paris,perdeu 5,45%, e o Xetra DAXda Bolsa de Frankfurt fechouem baixa de 5,13%.No Brasil, os preços baratosfizeram os investidores ‘segurarem’os papéis, segundo umafonte, sem vender a qualquerpreço. Petro<strong>br</strong>as hoje foi destaquede alta, ajudando a seguraro índice, influenciada pelopetróleo. Petro<strong>br</strong>as ON subiu2,67% e a PN, +3,03%. Na Nymex,o contrato do petróleo parasetem<strong>br</strong>o avançou 4,53%, a US$82,89. Vale ON avançou 0,10% ePNA, +0,26%Câmbio - O dólar <strong>no</strong> mercadodoméstico manteve-se volátil, embora<strong>com</strong> me<strong>no</strong>r margem de variaçãodo que na véspera, e colado aovaivém da divisa <strong>no</strong> exterior. Apósa<strong>br</strong>ir em queda e recuar à mínimade R$ 1,5990 (-0,62%) <strong>no</strong> balcão,reproduzindo o <strong>com</strong>portamentoexter<strong>no</strong>, a moeda <strong>no</strong>rte-americanaà vista recuperou-se e re<strong>no</strong>vouas máximas várias vezes durantea manhã. O pico de alta foi de1,31%, a R$ 1,630, em reação tambémà virada para o campo positivodo dólar <strong>no</strong> exterior, principalmentediante do euro.Nos negócios à vista, o dólarfechou <strong>com</strong> alta de 0,50%, cotadoa R$ 1,617 - maior valor desde25 de maio último, quando termi<strong>no</strong>uem R$ 1,628. NaBM&F, o dólar pronto encerrouem baixa, de 0,64%, para R$1,6146, porque sofreu ajustes emrelação ao fechamento da vésperaem alta de 1,06%, enquanto<strong>no</strong> balcão a moeda apurou baixade 0,19%. Até 16h36, o girofinanceiro total na clearing decâmbio da BM&FBovespa somavaUS$ 2,249 bilhões, dos quaisUS$ 1,832 bilhão em D+2.Pelo terceiro dia seguido, oBanco Central fez apenas umleilão de <strong>com</strong>pra de dólar à vistaperto do fechamento do mercadode balcão. A taxa de corte ficouem R$ 1,6165.Em Nova York, às 16h47, oeuro caía a US$ 1,4191, de US$1,4373 <strong>no</strong> fim da tarde de ontem.O dólar valia 76,86 ienes, de76,96 ienes na véspera, e avançavaa 0,7280 franco suíço, de0,7205 franco suíço ontem.Juros - Na sessão <strong>no</strong>rmal naBM&F, o janeiro 2013 (504.235contratos) subiu de 11,83% para11,87%. O janeiro 2012 (316.180contratos) passou de 12,23% ontempara 12,28% hoje. O contratode janeiro de 2014 (253.000contratos) projetou 11,93% ante11,90% da sessão anterior. Janeiro2017 (29.125 contratos)projetou 12,06% ante 12,01% eo janeiro 2021 (8.150 contratos)passou de 12,00% para 12,06%.BM&FBovespa critica ‘violência’ de medidasSilvia Araújo eAltamiro Silva JuniorDa Agência EstadoO presidente da BM&FBovespa,Edemir Pinto, disse ontem quetem assistido as intervenções dogover<strong>no</strong>, principalmente em derivativos,<strong>com</strong> preocupação. “Vejoo pacote de duas semanas atrás<strong>com</strong> certa violência”, afirmou, emevento <strong>com</strong> a imprensa para apresentaçãodos resultados do segundotrimestre de 2011.De acordo <strong>com</strong> Edemir, o pacotedá ao Conselho Monetário Nacional(CMN) “poder de intervençãosem limites, considerando que játemos esses mercados regulados”pelo Banco Central e pela Comissãode Valores Mobiliários (CVM).“Regulação essa que foi exemplopara o mundo em 2008”, observou.“O conjunto das medidas eu considero<strong>com</strong>o uma violência grande.”EFEITO EUAAções fecham emqueda acentuadaDa Agência EstadoOs principais índices do mercadode ações dos Estados Unidospassaram por mais uma sessãode grande volatilidade onteme fecharam em queda, pressionadospela leitura negativa doFederal Reserve so<strong>br</strong>e a eco<strong>no</strong>mia,apresentada ontem em um<strong>com</strong>unicado da instituição, e porreceios <strong>com</strong> a situação dos gover<strong>no</strong>se dos bancos da Europa.“Os mercados estão passandopor um momento muito difícil -a volatilidade está crescendo ea voracidade dos declínios é tãorápida que talvez ninguém consiga<strong>com</strong>preendê-la”, disse RobertPavlik, estrategista-chefede mercado da Banyan Partners.Ontem, o Federal Reserve divulgouque vai manter a taxa básica dejuros dos EUA perto de zero até meadosde 2013 e não descartou a possibilidadede mais medidas de estímuloà eco<strong>no</strong>mia do país, provocandoum avanço <strong>no</strong>s mercados de ações<strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s. Hoje, porém, osinvestidores decidiram se concentrarem outra parte do <strong>com</strong>unicadodo Fed, na qual o banco central dizque o crescimento da eco<strong>no</strong>mia dosEUA “está consideravelmente maislento” do que o previsto.Além disso, segundo Kelli Hill,gerente de portfólios da SentinelInvestments, a confiança do mercadoestá muito baixa <strong>no</strong> momentoBM&FBovespa, Fe<strong>br</strong>aban, Anbimae Cetip procuraram o gover<strong>no</strong>para discutir as questões.Edemir disse que “está muitodifícil” entender as medidas.“Não só entender mas <strong>com</strong>o operacionalizar.”As entidades têmjustamente colocado ao gover<strong>no</strong>essas dificuldades e ao mesmotempo manifestado as respectivasconsiderações. Ele lem<strong>br</strong>ouque o gover<strong>no</strong>, de forma objetiva,busca <strong><strong>com</strong>bate</strong>r a apreciaçãodo real, mas a operacionalizaçãodas medidas anunciada há duassemanas é bastante <strong>com</strong>plexa.Edemir chamou a atençãopara os riscos na implementação.“A bolsa e a Cetip são agentesarrecadadores desse IOF,mas não temos sistema para isso.A partir dessa situação se desdo<strong>br</strong>amoutras atividades.”O executivo disse que, <strong>no</strong>momento, não foi levada nenhumaproposta ao gover<strong>no</strong>,mas as entidades apostam nasensibilidade do Executivo federal.“Estamos sentido receptividade”,disse sem <strong>com</strong>entarque tipo de receptividade éessa. Edemir disse ainda queas medidas prejudicam não somenteo mercado, mas tambémos exportadores, que já têmprocurado a bolsa para conversasso<strong>br</strong>e custos de hedge.Meta - Pinto manteve a metade ter 200 <strong>no</strong>vas empresas listadas<strong>no</strong> mercado acionário <strong>br</strong>asileiroaté 2015. Essa meta foidivulgada em dezem<strong>br</strong>o do a<strong>no</strong>passado e, apesar do cenário adverso,não foi alterada pela instituição.Desde que a estimativafoi anunciada, 15 empresas a<strong>br</strong>iramo capital. “Só faltam 185”,disse Edemir. Ele observou que abolsa e os bancos de investimentosseguem trabalhando nessee nem mesmo expectativas de queo Fed adotará mais medidas de estímuloà eco<strong>no</strong>mia podem ser suficientespara <strong>ajudar</strong> a mudar essequadro. “Nada parece estar funcionando- tivemos dois programas deafrouxamento monetário, os jurosestão em zero e nada parece funcionar.O mercado ficou viciado <strong>no</strong>estímulo constante e, <strong>com</strong>o um viciado,quer mais e mais.”Também pesaram so<strong>br</strong>e as bolsasreceios <strong>com</strong> a possibilidade deum agravamento na <strong>crise</strong> da dívidasoberana da Europa. “O mercadopode ir da euforia à depressão”muito rapidamente, disse ChrisBrown, gerente de portfólios doPax World Balanced Fund, acrescentandoque “as pessoas estãopreocupadas <strong>com</strong> a questão dorating da França e os bancos estãosob pressão extrema”.Mais cedo, o presidente francês,Nicolas Sarkozy, interrompeusuas férias e fez uma reunião degabinete para discutir aumentosde impostos, cortes <strong>no</strong>s gastos e outrasmedidas orçamentárias paragarantir a redução <strong>no</strong> déficit fiscaldo país, o que gerou rumores deque a França estaria prestes a terseu rating de crédito rebaixado.As três principais agênciasclassificadoras de risco - Moody’s,Standard & Poor’s e Fitch -, porém,seguem atribuindo <strong>no</strong>tatriplo A <strong>com</strong> perspectiva estávelpara a França. A Fitch havia reiteradoo rating sobera<strong>no</strong> da França<strong>no</strong> dia 31 de maio, enquanto aS&P afirmou sua posição em 23de dezem<strong>br</strong>o. A Moody’s não reiteraratings de crédito.Para Cathie Wood, executivachefede investimentos em portfóliostemáticos da AllianceBernstein,“as pessoas realmente achamque antes de isso acabar alguémvai ser <strong>no</strong>cauteado, isso é o que elasestão esperando. O Banco CentralEuropeu (BCE) foi forçado a <strong>ajudar</strong>a Itália e a Espanha e isso não foisuficiente para as pessoas, que agoraestão em cima da França”.O Dow Jones caiu 519,83 pontos,ou 4,62%, para 10.719,94 pontos, oscilando541 pontos entre a máximae a mínima da sessão. Entre os <strong>com</strong>ponentesdo índice, a Walt Disneyrecuou 9,11%. Ontem, a <strong>com</strong>panhiaanunciou resultados financeirosque superaram as expectativasdo mercado, mas alguns analistasdemonstraram receios <strong>com</strong> a possibilidadede uma desaceleração <strong>no</strong>ritmo de crescimento da receita daempresa <strong>com</strong> publicidade.O Nasdaq perdeu 101,47 pontos,ou 4,09%, para 2.381,05 pontos,enquanto o S&P 500 teve declíniode 51,77 pontos, ou 4,42%, para1.120,76 pontos. As ações do setor financeirolideraram as perdas. Fecharamem baixa Citigroup (-10,47%),Bank of America (-10,92%), JPMorganChase (-5,58%) e American Express(-7,16%), entre outros.sentido, independentemente dosacontecimentos mais recentes.Para este a<strong>no</strong>, a Bolsa preferenão trabalhar <strong>com</strong> metas paraIPO <strong>no</strong> segundo semestre, justamentepor conta da turbulênciaque o mercado atravessa. Alémdisso, ele lem<strong>br</strong>a tratar-se deum período curto até o final doa<strong>no</strong>, uma vez que a oferta dessespapéis depende dos investidoresestrangeiros. Além das férias<strong>no</strong> hemisfério <strong>no</strong>rte, contao fato de que esses investidoressão os mais afetados pela <strong>crise</strong>.A expectativa anterior era deque as ofertas de ações somariamR$ 55 bilhões em 2011.Edemir observa que o queaconteceu até agora em 2011 emtermos de abertura de capitaljá supera 2010. Até o momento,foram 11 IPOs e oito follow-on(ofertas subsequentes), totalizandoR$ 16,2 bilhões.AIE2ª recessãopode gerarsuperávitA Agência Internacional deEnergia (AIE) afirmou ontem queuma segunda recessão <strong>no</strong>s paísesdesenvolvidos poderia reduzir a demandae levar o mercado de petróleoa um superávit na oferta <strong>no</strong> a<strong>no</strong>que vem. Apesar do alerta, a agênciafez apenas um peque<strong>no</strong> ajustenas suas previsões para o a<strong>no</strong>.A avaliação da AIE indicaque a recente queda <strong>no</strong>s preçosdo petróleo, que já perdeu maisde 12% este mês na Nymex,pode se aprofundar ainda maisse as eco<strong>no</strong>mias desenvolvidasrealmente registrarem um segundomergulho na recessão.Entretanto, devido à tremendaincerteza econômica e ao atualequilí<strong>br</strong>io entre oferta e demanda<strong>no</strong> mercado de petróleo, aAIE alerta contra ações dos produtorespara manter os preços.“Não existe razão, <strong>no</strong> presentemomento, para a OPEP (Organizaçãodos Países Exportadoresde Petróleo) pensar em reduzirsubstancialmente a produção”,diz David Fyfe, diretor da Divisãode Indústria e <strong>Mercado</strong>s dePetróleo da agência.Caso o crescimento global nestea<strong>no</strong> e <strong>no</strong> próximo fique abaixode 3% - que segundo o FMI indicarecessão - a demanda por petróleopode ser significativamente me<strong>no</strong>rdo que a previsão atual, afirma aAIE. Nessa situação, a demandacresceria apenas 900 mil barrispor dia em 2011 e 600 mil em 2012.WALL STREETBolsas daÁsia seguemrecuperaçãoDa Agência EstadoNo embalo da boa recuperaçãoem Wall Street e nas bolsas globais,os mercados asiáticos fecharam emalta. A presença de investidores embusca de ofertas de ocasião, apósdois dias de pesadas perdas, tambémcontribuiu para o resultadopositivo. Segundo analistas, contudo,é cedo para dizer que a tendênciabaixista ficou para trás.Este foi o caso na Bolsa deHong Kong, que encerrou seispregões consecutivos <strong>no</strong> vermelho.No entanto, o tamanho darecuperação não chegou pertodas pesadas perdas verificadas<strong>no</strong> período. O índice Hang Sengsubiu 452,97 pontos, ou 2,34%, eencerrou aos 19.783,67 pontos -nas últimas seis sessões, o índiceacumulou queda de 14,7%. Entreas blue chips, C<strong>no</strong>oc teve ralide 6% e Tencent ganhou 3,5%.Na China, as Bolsas fecharam<strong>no</strong> campo positivo, após o gover<strong>no</strong>indicar um ponto final <strong>no</strong>atual ciclo de medidas de apertomonetário. O índice Xangai Compostosubiu 0,9% e termi<strong>no</strong>u aos2 549,18 pontos. O índice ShenzhenComposto ganhou 1,4% eencerrou aos 1.127,03 pontos.Os bancos peso pesado tiveramganhos <strong>com</strong> as expectativas deapresentar forte balanço <strong>no</strong> primeirosemestre. Banco Industriale Comercial da China (ICBC)avançou 1,2% e Bank of Communicationsteve alta de 1,1%.O yuan subi para <strong>no</strong>vo recordede alta ante o dólar, após o bancocentral elevar a moeda acentuadamente,o que traders disseramsinalizar que a autoridade monetáriapretende usar a taxa decâmbio para deter a alta de preçosao consumidor. No mercadode balcão, o dólar fechou cotadoem 6,4181 yuans, de 6,4306 yuansontem. A taxa de paridade centralfoi fixada em 6,4167 yuans,de 6,4335 yuans ontem.Com recuperação técnica, aBolsa de Taipé, em Taiwan, teveelevação de 3,25%. O índiceTaiwan Weighted finalizou aos7 736,32 pontos, mas a confiançado investidor segue frágil,segundo analistas. Entre as tec<strong>no</strong>lógicas,Hon Hai subiu 3,8% eTSMC adicio<strong>no</strong>u 4%.Na Coreia do Sul, a Bolsa deSeul apresentou volatilidade efechou em ligeira alta, após seispregões seguidos de queda <strong>no</strong>squais acumulou perdas de 17%. Adecisão do Federal Reserve (Fed, oBanco Central dos Estados Unidos)de manter baixa a taxa de jurostambém animou os investidores. OTRIMESTREíndice Kospi, que durante o pregãochegou a subir 4,2%, encerrou <strong>com</strong>elevação de 0,27%, terminando aos1.806,24 pontos. LG Electronics ganhou1,8% e Hynix Semiconductordisparou 4%. Entre as refinarias,contudo, SK In<strong>no</strong>vation despencou8,6% e S-Oil desabou 7,8%.Já a Bolsa de Sydney, na Austrália,estendeu a recuperação de1,2% obtida na terça-feira. O índiceS&P/ASX 200 subiu mais 2,6%e fechou aos 4.141,3 pontos. Os setoresde recursos naturais e bancáriolideraram a alta. BHP Billitonganhou 3,6% e Rio Tinto avançou3,7%. National Australia Bank saltou4,2%. Já as ações da Westfieldcaíram 0,8%, após a empresa informarque expandiu as operações<strong>no</strong> Brasil, por meio da aquisiçãode 50% da participação na AlmeidaJunior Shopping Centers, a umcusto de US$ 455 milhões.Em Manila, a Bolsa das Filipinasrecuperou parte das perdas dopregão anterior. O índice PSE subiu3,20% e encerrou aos 4 290,14pontos, após queda de 4,02% navéspera. A alta foi liderada pelamineradora de ouro e co<strong>br</strong>e PhilexMining, que disparou 8,4%.A Bolsa de Cingapura recuoua <strong>no</strong>vo recorde de baixa em 13meses, diante das incertezas dosinvestidores so<strong>br</strong>e o cenário macroeconômicoglobal. O índiceStraits Times cedeu 2,2% e fechouaos 2.821,09 pontos.O índice <strong>com</strong>posto da Bolsade Jacarta, na Indonésia, subiu3,4% e fechou aos 3.863,57pontos, ajudado por Wall Street,mas <strong>com</strong> investidores aindacautelosos <strong>com</strong> as perspectivaspara a eco<strong>no</strong>mia dos EUA.O índice SET da Bolsa deBangcoc, na Tailândia, reverteuseis sessões seguidas de perdase avançou 1,7%, fechando aos1.060,21 pontos.O índice <strong>com</strong>posto de cem bluechips da Bolsa de Kuala Lumpur,na Malásia, ganhou 0,6% e fechouaos 1.480,52 pontos, a<strong>com</strong>panhandoas demais asiáticas.News Corp: lucrode US$ 683 milhõesO grupo de mídia News Corporationanunciou um lucro líquidode US$ 683 milhões emseu quarto trimestre fiscal, encerradoem 30 de junho (US$0,26 por ação), <strong>com</strong> uma quedade 22% em relação ao lucro deUS$ 875 milhões, ou US$ 0,33por ação, registrado mesmoperíodo do a<strong>no</strong> fiscal anterior.Esse resultado inclui uma perdaextraordinária de US$ 254milhões, ou US$ 0,10 por ação,relacionada à venda da redesocial Myspace por US$ 35 milhões;a News Corp. havia <strong>com</strong>pradoa Myspace por US$ 580milhões em 2005.Excluindo itens extraordinários,o lucro por ação ficou emUS$ 0,35 <strong>no</strong> quarto trimestrefiscal de 2011, acima da previsãodos analistas consultadospela Thomson Reuters, que eraum lucro de US$ 0,29 por ação.A receita da News Corp. totalizouUS$ 8,96 bilhões <strong>no</strong> trimestrea<strong>br</strong>il/junho deste a<strong>no</strong>, deUS$ 8,11 bilhões <strong>no</strong> mesmo períododo a<strong>no</strong> anterior, superandoas previsões de US$ 8,5 bilhões.Na China, as bolsasfecharam <strong>no</strong> campopositivo, após ogover<strong>no</strong> indicar umponto final <strong>no</strong> atual ciclode medidas de apertomonetárioO informe de resultados foidivulgado num momento emque a News Corp. é alvo deinvestigações relacionadas aum escândalo de escutas telefônicas<strong>no</strong> Rei<strong>no</strong> Unido. Ocaso levou o grupo a fechar otabloide <strong>br</strong>itânico News of theWorld e a desistir de <strong>com</strong>prara parcela que não controla daBritish Sky Broadcasting. Entreoutras empresas de mídia,o grupo ainda controla o jornallondri<strong>no</strong> The Times, o WallStreet Journal, a agência DowJones, a produtora de cinemaTwentieth Century Fox, a redede televisão Fox e a rede detelevisão paga Sky.“Embora este tenha sido umbom trimestre do ponto de vistafinanceiro, <strong>no</strong>ssa <strong>com</strong>panhiaesteve diante de desafios nasúltimas semanas, relacionadosao <strong>no</strong>sso tabloide londri<strong>no</strong> Newsof the World. É importante <strong>no</strong>tarque não houve impacto materialso<strong>br</strong>e <strong>no</strong>ssas outras operações”,disse o chairman e CEO da NewsCorp., Rupert Murdoch. As informaçõessão da Dow Jones.


PAÍSQuinta-feira, 11 de agosto de 2011 7AVALIAÇÃOAprovação do gover<strong>no</strong> cai 8%Segundo pesquisa, 48% dos entrevistados consideram o gover<strong>no</strong> ótimo ou bom. Número era 56% na sondagem anteriorAndrea JubéDa Agência EstadoA avaliação favorável em relaçãoao gover<strong>no</strong> da presidenteDilma Rousseff recuou 8 pontosporcentuais em relação à últimapesquisa Confederação Nacionalda Indústria (CNI) e pelo Ibope.O levantamento, divulgado ontem,mostra que 48% dos entrevistadosconsideram o gover<strong>no</strong>ótimo ou bom. Esse número era56% na sondagem anterior realizadaem março. O gover<strong>no</strong> é consideradoregular ou péssimo por48% dos entrevistados, ante 32%na pesquisa de março. O nívelde aprovação pessoal de Dilmatambém caiu acentuadamente.Atualmente, 67% da populaçãoaprovam a presidente, ante 73%em março. A pesquisa revela aindaque 25% dos entrevistados desaprovama presidente, ante 12%na sondagem anterior. A aprovaçãopessoal de Dilma é maior <strong>no</strong>Nordeste, <strong>com</strong> 70% dos entrevistadosconsiderando a presidenteboa ou ótima. O me<strong>no</strong>r índice deaprovação é na Região Sul, onde oporcentual de ótimo ou bom paraa presidente Dilma é de 61%. Apesquisa entrevistou 2.002 pessoasentre 28 e 31 de julho.Lula de saia - Para a maioriados entrevistados na pesquisa,o gover<strong>no</strong> da presidente DilmaCastelo Branco: respostas correspondem a fatos mencionados espontaneamente pelos entrevistadosRousseff tem sido igual ao de seuantecessor Luiz Inácio Lula daSilva, mas houve uma queda emrelação a essa percepção. Na sondagemdivulgada hoje, 57% manifestamessa opinião, ante 64% emmarço. Em relação à condução dapolítica de juros, 63% dos entrevistadosa desaprovam. Em março,esse índice era de 43%. A pesquisamostrou ainda que 56% dosconsultados desaprovam a políticade <strong><strong>com</strong>bate</strong> à inflação, ante umíndice que era de 42% em março.As áreas <strong>com</strong> maior índice dereprovação do gover<strong>no</strong> foram asaúde e a carga tributária, ambosdesaprovados por 69% dos consultados.Em março, saúde e impostostambém figuravam <strong>com</strong>o áreasde pior percepção junto à população,<strong>com</strong> 53% de desaprovação. Apesquisa entrevistou 2.002 pessoasentre 28 e 31 de julho.Elza Fiúza / ABrAs <strong>crise</strong>s políticas do gover<strong>no</strong>Dilma Rousseff, que culminaramna substituição de ministros,foram os assuntos maislem<strong>br</strong>ados pelos entrevistadosna pesquisa da ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI)em parceria <strong>com</strong> o Ibope A<strong>crise</strong> <strong>no</strong> Ministério de Transportes,que levou à demissãodo ex-ministro Alfredo Nascimento(PR), foi mencionadapor 21% dos entrevistados.Em segundo lugar, a <strong>crise</strong> relacionadaao aumento do patrimôniodo ex-ministro AntonioPalocci, que levou à sua demissãoda chefia da Casa Civil, foilem<strong>br</strong>ada por 14% dos entrevistados.Essas respostas não correspondema perguntas induzidase, sim, a fatos mencionadosespontaneamente pelos entrevistados,esclareceu o gerentede política econômica da CNI,Flávio Castelo Branco.Em terceiro lugar, 7% dos entrevistadoscitaram a decisão doSupremo Tribunal Federal (STF)que reconheceu a legalidade daunião estável entre homossexuais.Em quarto lugar, 6% dos entrevistadoscitaram a morte do expresidenteItamar Franco. Apenas5% da população se lem<strong>br</strong>ou do<strong>no</strong>ticiário que apontou atraso <strong>no</strong>cro<strong>no</strong>grama das o<strong>br</strong>as relativas àCopa do Mundo de 2015.Chama a atenção na pesquisaque 45% dos entrevistadosnão souberam ou não quiserammencionar nenhum fato <strong>no</strong> <strong>no</strong>ticiáriorecente que lhes tenhachamado a atenção. A pesquisaouviu 2002 pessoas entre osdias 28 e 31 de julho.Estilo centralizador explica queda da popularidade de DilmaElizabeth LopesDa Agência EstadoUma das razões que explicama queda na avaliação positivada presidente Dilma Rousseff ede seu gover<strong>no</strong> - de acordo <strong>com</strong>pesquisa CNI/Ibope houve umrecuo de 56% para 48% na avaliaçãode seu gover<strong>no</strong>, na <strong>com</strong>paração<strong>com</strong> mostra realizadaem março, e de 73% para 67%na aprovação pessoal, <strong>no</strong> mesmoperíodo em análise - é o modeloque ela vem adotando para governar:um estilo centralizadore sem espaço para uma interlocuçãomaior <strong>com</strong> a população.A análise é do especialista empesquisa eleitoral Sidney Kuntz, <strong>com</strong>partilhada pelo cientistapolítico e pesquisador da PUC eFGV de São Paulo, Marco AntônioCarvalho Teixeira.Na opinião de Kuntz, a pesquisadivulgada ontem pela CNI/Ibope reflete que Dilma vem sedistanciando da imagem do presidenteLuiz Inácio Lula da Silva,que batia recordes de popularidade,mesmo em tempos de <strong>crise</strong>,por causa de seu canal direto <strong>com</strong>a população. “Obvio que ela não éo Lula, mas não pode também seruma espécie de presidente da áreade recursos huma<strong>no</strong>s, cuja funçãoé demitir; não pode governar só<strong>no</strong> gabinete, precisa de uma interlocuçãomaior <strong>com</strong> a população,até mesmo para explicar as razõesda limpeza que vem fazendo emseu ministério”, diz Kuntz.Para Carvalho Teixeira, aqueda registrada na avaliaçãopessoal e <strong>no</strong> gover<strong>no</strong> DilmaRousseff já era prevista, em razãoda sucessão de escândalosque atingiram a sua administração.Apesar disso, ele concordaque a presidente não estabeleceuum canal de interlocução<strong>com</strong> a população, mesmo tendodado respostas rápidas nessa<strong>crise</strong>, <strong>com</strong> a faxina que implementou.“O carisma do Lula fazdiferença nessa hora”, destaca.O pesquisador da PUC e FGVde São Paulo avalia ainda que aqueda na avaliação pessoal deDilma e de seu gover<strong>no</strong> poderiaser ainda maior se os reflexos da<strong>crise</strong> global tivessem atingidomais fortemente a <strong>no</strong>ssa eco<strong>no</strong>mia.“O que segura é a eco<strong>no</strong>mia.Contudo, é preciso ficaratento para os desdo<strong>br</strong>amentosda <strong>crise</strong> econômica mundial eda turbulência na política interna.O gover<strong>no</strong> deve navegar pormares turbulentos daqui prafrente e Dilma tem de demonstrarhabilidade pra isso.” Um aspectopositivo neste cenário, <strong>no</strong>entender de Carvalho Teixeira,é a presença de um vice-presidentedo PMDB, “que ajuda <strong>no</strong>quesito governabilidade”.Sidney Kuntz também acreditaque Dilma terá de enfrentar diasdifíceis pela frente. “Temos umcenário exter<strong>no</strong> muito volátil e asituação dela poderá se <strong>com</strong>plicarse tiver de adotar as chamadasmedidas amargas. Além disso, <strong>no</strong>aspecto político, ela precisa deum núcleo mais forte para fazer aarticulação. E, claro, se não estabelecerum canal melhor de interlocução<strong>com</strong> a população, sua popularidadetende a cair muito mais.”TURISMOPF nega uso indevido dealgemas na Operação VoucherDaniella JinkingsDa Agência BrasilA Polícia Federal (PF) negouontem as acusações de uso indevidode algemas durante a prisãode 36 pessoas na Operação Voucher,deflagrada ontem. Em <strong>no</strong>ta,a PF disse que o uso de algemasocorreu “<strong>com</strong> estrita observânciada Súmula Vinculante de número11 do Supremo Tribunal Federal,que determina sua utilizaçãopara segurança do conduzido eda sociedade, ao invés de proibilaterminantemente”.“Até o momento, não se constatouqualquer irregularidade <strong>no</strong>uso das algemas que possa justificara instauração de ProcedimentoDisciplinar”. A PF informouainda que vai apurar possíveis casosde abuso por parte de agentes.O ministro da Justiça, José EduardoCardozo, questio<strong>no</strong>u o usode algemas durante a ação, queculmi<strong>no</strong>u na prisão de 36 pessoasligadas ao Ministério do Turismo.No ofício endereçado ao diretor-geralda PF, Leandro Daiello,o ministro determi<strong>no</strong>u a prestaçãode informações so<strong>br</strong>e o uso de algemasna execução das ordens deprisões temporárias e preventivas.O uso de algemas durante operaçõesda PF só é permitido quandoos presos oferecem resistênciaou ameaçam fugir. Outra possibilidadeé quando há perigo à integridadefísica dos presos ou de terceiros,além de risco aos policiais.A regra, determinada peloSupremo Tribunal Federal, tambémo<strong>br</strong>iga a PF a justificar porescrito por que usou algema. Deacordo <strong>com</strong> a súmula vinculanteda Corte, os policiais que usaremalgemas de forma inapropriadapodem ser responsabilizados.Convênios - Um dia apósser alvo da Operação Voucher,da Polícia Federal (PF), o Ministériodo Turismo suspendeupor 45 dias a assinatura de convênios<strong>com</strong> entidades privadassem fins lucrativos. Tambémforam suspensos quaisquer empenhode recursos, ou seja, a liberaçãode verbas ministeriaispara essas entidades.Deflagrada nesta terça-feirapela Polícia Federal, a OperaçãoVoucher teve origem emauditorias do Tribunal de Contasda União (TCU) que identificouindícios de um esquemade desvio de verbas públicasdestinadas pelo ministério aoInstituto Brasileiro de Desenvolvimentode InfraestruturaSustentável (I<strong>br</strong>asi), uma organizaçãosem fins lucrativas <strong>com</strong>sede em São Paulo conveniadapara promover cursos de qualificaçãoprofissional <strong>no</strong> Amapá.No total, 35 suspeitos deenvolvimento <strong>com</strong> o esquemaforam presos em São Paulo,Brasília e Macapá, entre eles, osecretário executivo do ministério,Frederico Silva da Costa,e o ex-presidente do InstitutoBrasileiro de Turismo (Em<strong>br</strong>atur),Mário Moyses.Publicada <strong>no</strong> Diário Oficialda União de ontem, a PortariaMinisterial nº 136, além dasuspensão de <strong>no</strong>vos contratos,determina que a secretariasnacionais e a Diretoria de GestãoInterna do ministério examinemas prestação de contasreferentes aos convênios emvigor até 31 de dezem<strong>br</strong>o de2010, priorizando aqueles devalores mais expressivos.Além disso, as secretarias ea diretoria deverão apresentarum relatório quinzenal contendoa análise das prestaçõesde contas já concluídas, bem<strong>com</strong>o as pendentes.Tuca<strong>no</strong> quer explicação de Marta SuplicyAndrea Jubé ViannaDa Agência EstadoO presidente do PSDB, deputadoSérgio Guerra (PE), co<strong>br</strong>ouexplicações da senadora MartaSuplicy (PT-SP) so<strong>br</strong>e as denúnciasde corrupção <strong>no</strong> Ministériodo Turismo que levaram à prisãode 35 pessoas na OperaçãoVoucher da Polícia Federal. “Asdenúncias que estão aparecendonão <strong>com</strong>eçaram <strong>no</strong> gover<strong>no</strong>Uso de algemas durante operações da PolíciaFederal só é permitido quando os presos oferecemresistência ou ameaçam fugiratual nem <strong>com</strong> o ministro atual,vêm de muito antes, vêm daMarta, sim, do tempo da Marta.Ela tem que explicar isso também”,co<strong>br</strong>ou Sérgio Guerra, duranteentrevista coletiva.Guerra acrescentou que observouem Pernambuco a liberaçãode recursos públicos para a promoçãode festas, sendo que partedelas não chegou a ser realizada.“Vi <strong>no</strong> meu Estado 20, 30 festasque tiveram dinheiro do ministérioe metade delas não se realizou.De repente, festa virou prioridadenacional”, criticou o tuca<strong>no</strong>.Ele observou que os mesmosfuncionários que cuidavam daliberação de emendas na gestãode Marta continuam na pasta.“São os mesmos que estão aqui,sob responsabilidade do gover<strong>no</strong>do PT. Ela não pode ficar nasestrelas pensando que foi lá queisso aconteceu. Foi <strong>no</strong> ministérioque ela dirigia”, arrematou.O ex-presidente da Em<strong>br</strong>ature ex-secretário-executivo do Ministériodo Turismo Mario Moysésera ligado à senadora. Trabalhou<strong>no</strong> gabinete dela na Prefeitura deSão Paulo e foi coordenador de suacampanha à Prefeitura em 2008.A Operação Voucher investigadesvios de recursos públicos<strong>no</strong> valor de R$ 4,4 milhões,relacionados a convênios decapacitação profissional <strong>no</strong>Amapá <strong>com</strong> o I<strong>br</strong>asi.AGRICULTURARossi poupacríticas ao PMDBRosa CostaDa Agência EstadoCom o PMDB sob pressão porcausa do escândalo <strong>no</strong> Ministériodo Turismo - que levou à prisãode 35 pessoas -, o ministro daAgricultura, Wagner Rossi, resolveupoupar de críticas todosos integrantes do partido <strong>no</strong> depoimentoque prestou ontem, <strong>no</strong>Senado, entre eles o senador RomeroJucá RR), líder do gover<strong>no</strong>.Jucá é irmão de Oscar JucáNeto, afastado por Rossi da diretoriafinanceira da CompanhiaBrasileira de Abastecimento(Conab), por ter liberado R$ 8milhões de uma verba destinadaà <strong>com</strong>pra de alimentos para umaempresa de silos de Goiás, suspeitade ser <strong>com</strong>andada por laranjas.Para se vingar, Jucá Netoacusou Rossi de estar envolvidoem corrupção na Agricultura,mas não deu nenhuma prova.Nas duas horas e meia de depoimento,Rossi distribuiu elogiosaté para os líderes do PSDBe do DEM, senadores Alvaro Dias(PR) e Demóstenes Torres (GO),que criticaram sua atuação. Elechamou de “muito acolhedores”os porteiros da entrada privativado ministério por onde o lobistaJúlio Fróes entraria para o gabineteque mantinha <strong>no</strong> prédioda Agricultura. Fróes, segundoa revista Veja desta semana, distribuiriapropina <strong>no</strong> ministério.Rossi não soube dizer quemcontratou a filha do lobista, NayaraPaiva, para o cargo de secretáriaexecutiva da ouvidoria do ministério.“Talvez eles tenham tido essedescuido, mas eu não posso ter aresponsabilidade de controlar aportaria”, afirmou, referindo-se àpassagem do lobista pelos porteirose reiterando o principal motede seu depoimento: o de que não éresponsável por nada de negativoque ocorre na pasta e na Conab.Reportagem da revista Vejainformou que o próprio Fróesredigia os contratos suspeitos,apoiado pelo ex-secretário executivoMilton Ortolan, homemde confiança de Rossi, que deixouo cargo sem apresentar argumentosconsistentes contraas denúncias. Rossi prometeudeixar documentos <strong>no</strong> Senado<strong>com</strong>provando sua defesa. Mas AlvaroDias lem<strong>br</strong>ou que ele fez amesma promessa na Câmara dosDeputados, na semana passada,sem que os deputados tenhamtido acesso a tais documentos,“se é que eles existem”, ironizou.BRASCON CIA. BRASILEIRA DE TRANSPORTE E CONTEINERIZAÇÃOCNPJ/MF nº 27.619.691/0001-62 - NIRE 33.3.0000812-8Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária: Ficam convocadosos Acionistas da Brascon Cia. Brasileira de Transportes e Conteinerização ase reunir em Assembleia Geral Extraordinária que será realizada às 9h do dia19/08/2011, na sede social da Cia., na Av. Rio Branco, 26 - 9º andar - Centro/RJ,para o m de discutir e deliberar so<strong>br</strong>e a seguinte Ordem do Dia: (i) Reeleiçãodos mem<strong>br</strong>os da Diretoria da Cia.; (ii) Fixação do montante da remuneraçãoglobal anual dos Diretores; (iii) Alteração do endereço da sede da Cia.; (iv)Encerramento de liais. (v) Aprovar a conversão monetária do capital social da Cia.de Cr$ 24.810.000.000,00 para R$ 9.021,81; (vi) Aprovar a adaptação da relaçãoproporcional das ações ordinárias e preferenciais à regra do art. 15, § 2º da Lei nº6404/76, <strong>com</strong> redação dada pela Lei nº 10.303/2001; e (vii) Aprovar a consolidaçãodo Estatuto Social da Cia. Rafael Augusto Roquette Bru<strong>no</strong> - Diretor.


8 Quinta-feira, 11 de agosto de 2011JUSTIÇATURISMOMPF diz que é evidente‘omissão dolosa’Frederico, Colbert e Moysés estão entre os envolvidos, segundo documentoLeandro ColonEnviado especial da Agência EstadoO Ministério Público Federalafirma, em documento de investigaçãoobtido pela Agência Estado,que a cúpula do Ministériodo Turismo aprovou prestaçõesde contas fraudadas do InstitutoBrasileiro de Desenvolvimentode Infraestrutura Sustentável(I<strong>br</strong>asi) para liberar recursos àentidade <strong>no</strong>s últimos dois a<strong>no</strong>s.“Fica evidente a omissão dolosado Ministério do Turismo”, dizparecer do pedido de prisão preventivadecretada pela Justiça.Para o MPF, não há dúvidasdo envolvimento do secretárioexecutivodo Ministério do Turismo,Frederico Silva Costa, doSecretário Nacional de Programasde Desenvolvimento para oTurismo, Colbert Martins, e doex-secretário-executivo MarioAugusto Lopes Moysés, todospresos desde ontem, por supostoenvolvimento <strong>no</strong> esquema.No documento, o MinistérioPúblico diz que os três - Frederico,Colbert e Moysés - atuaramem conluio <strong>com</strong> os fiscais doministério para facilitar a liberaçãodos recursos para o I<strong>br</strong>asi,que, segundo as investigações,recebeu R$ 4 milhões para fazercapacitação técnica <strong>no</strong> Amapá,mas nunca executou o projeto.“Trata-se de quadrilha <strong>com</strong>vínculo regular e estável, integradopelos diretores e funcionáriosdo Instituto Brasileirode Desenvolvimento de InfraestruturaSustentável - I<strong>br</strong>asi,empresários que <strong>com</strong> aquelesnegociaram e servidores do Ministériodo Turismo - Mtur, <strong>com</strong>objetivo de desviarem recursospúblicos oriundos daquele Ministériopara serem aplicados <strong>no</strong>fomento do turismo <strong>no</strong> Estadodo Amapá”, diz o MPF.Frederico é um dos primeirosa serem citados <strong>no</strong> documento.“Então Secretário Nacional deProgramas de Desenvolvimentode Turismo, que, em razãode seu cargo, detinha a possedos recursos e os desviou emfavor do I<strong>br</strong>asi, quando autorizouo pagamento <strong>com</strong> base naNota Técnica Complementar nº186-A-DCPAT/SNPDT/MTUR(fls. 115/118 do apenso II, volumeúnico), de conteúdo ideologicamentefalso, fato esse queculmi<strong>no</strong>u <strong>no</strong> primeiro repasse derecursos ao Instituto, <strong>no</strong> valor deR$ 1.300.000,00”, diz o documentoso<strong>br</strong>e o secretário-executivo.Em relação a Colbert Martins,o MPF afirma que ele foi“responsável pela liberação daúltima parcela do convênio <strong>no</strong>valor de R$ 900.000,00 (<strong>no</strong>vecentosmil reais) ao I<strong>br</strong>asi, <strong>com</strong> basena Nota Técnica nº 031/2011- DCPAT/SNPDT/MTUR (fls.257/259 do apenso II, volumeúnico),ideologicamente falsa,em que pesa a <strong>com</strong>pleta inexecuçãodo convênio”.Em relação a Mario Moysés,o MPF afirma: “Fica evidentesua participação <strong>no</strong> esquemacrimi<strong>no</strong>so, tendo praticado atoscontra disposições legais <strong>com</strong> oúnico objetivo de direcionar osconvênios ao I<strong>br</strong>asi”. E continua:“So<strong>br</strong>etudo, por se tratar de servidorde elevada posição na estruturado Ministério e que, evidentemente,deveria zelar pelosinteresses e recursos destinadosao turismo, daí decorrendo osindícios de sua associação <strong>com</strong> oDiretor-Executivo do I<strong>br</strong>asi”.No pedido de prisão, os investigadoresjustificam a necessidadeda medida: “Busca-se a prisão deservidores públicos do Ministériodo Turismo, que apesar dissodefendem os interesses do I<strong>br</strong>asie de seus aliados junto ao Ministério.A manutenção deles emliberdade certamente <strong>com</strong>prometeráas investigações, já que terão<strong>com</strong>o fazer <strong>no</strong>vas adulterações oumesmo sumir <strong>com</strong> documentos.”Ao todo, 35 pessoas foram presasontem, mas 17 permanecem detidasna Operação Voucher.Juiz que concedeu mandatos sai do casoDaniella JinkingsDa Agência BrasilSÃO PAULOMorte de universitáriadeve ser investigadaChico SiqueiraDa Agência EstadoO Ministério Público Estadualpediu <strong>no</strong>vas investigações e devolveuà Polícia Civil o inquéritoque apura a morte da universitáriaLuana Neves Ribeiro, 21a<strong>no</strong>s, que morreu em 4 de julhodurante tentativa de doação damedula óssea para uma vítimade leucemia, <strong>no</strong> Hospital de Base(HB), de São José do Rio Preto. OMP não ficou satisfeito <strong>com</strong> as informaçõesdo inquérito, enviadohá 15 dias, pedindo a condenaçãopor homicídio culposo das duashematologistas e de omissão desocorro de uma enfermeira euma auxiliar. As médicas foramresponsáveis pelos procedimentoscirúrgicos que causaramperfurações na veia subclávia esquerdade Luana e a enfermeirae a auxiliar, pelo atendimento dapaciente quando ela retor<strong>no</strong>u aohospital antes de morrer.Luana morreu depois que asmédicas fizeram perfurações naveia subclávia esquerda durantetentativa de retirada da medula.Sem conseguir, iniciaram o mesmoprocedimento na veia subcláviadireita, introduzindo o cateterpor onde a medula seria retirada<strong>no</strong> dia seguinte. No entanto, asperfurações, causaram vazamentode sangue para o pulmão, provocandouma hemorragia, que tambémnão foi percebida e tratadaa contento, levando a paciente àmorte na <strong>no</strong>ite do mesmo dia.A promotora Juliana Coelhoquer dos legistas do Instituto MédicoLegal (IML) <strong>com</strong>o foram feitosos procedimentos durante acirurgia e depois, <strong>no</strong> atendimentorealizado quando a moça retor<strong>no</strong>uao hospital, horas depois. So<strong>br</strong>e osprocedimentos cirúrgicos, a promotoraquer saber se as perfuraçõesseriam mesmo necessárias e senão houve insistência demais <strong>com</strong>continuidade do processo, mesmoos médicos sabendo que não haviapassagem para se instalar o cateterpor onde a medula seria retirada;quer saber também os motivos quelevaram as médicas a não diag<strong>no</strong>sticaro vazamento de sangue para opulmão. A promotora também quersaber so<strong>br</strong>e o atendimento dado àLuana, quando ela retor<strong>no</strong>u ao hospital,<strong>com</strong>o a eficácia de medicamentosusados, se a paciente deveriater ido para a emergência e se,uma vez lá, daria para ter evitadoo choque hipovolêmico resultanteda hemorragia que a levou à morte.O delegado João LafayeteSanches, que relatou o inquérito,disse que vai enviá-lo paraos peritos do IML, que têm dezdias para responder as 12 questõeslevantadas pelo MP.APOSENTADORIAEllen Gracie éhomenageada <strong>no</strong> STFO ministro Celso de Mello, deca<strong>no</strong>do Supremo Tribunal Federal(STF), homenageou ontem aministra Ellen Gracie, que se aposentourecentemente. Esta foi aprimeira sessão plenária sem a ministra,cuja aposentadoria foi publicada<strong>no</strong> Diário Oficial da União,na última segunda-feira. Foi a primeiravez que algum representantedo tribunal se manifestou oficialmenteso<strong>br</strong>e o assunto.Mesmo <strong>com</strong> rumores cada vezmais fortes so<strong>br</strong>e sua saída, a ministrasempre negou que deixariao Tribunal. Na última quinta-feira,sua última sessão na Corte, nãohouve qualquer palavra de despedidae a ministra também evitoufalar <strong>com</strong> a imprensa. Na ocasião, oMinistério da Justiça já havia divulgadoseu pedido de aposentadoria.Celso de Mello destacou ontemo fato de Ellen Gracie ser a primeiraministra a assumir uma cadeira<strong>no</strong> STF e também a primeiraa chefiar o Judiciário <strong>br</strong>asileiro.“Com essa opção, transpunha-seuma barreira histórica, rompia-seuma resistência cultural e superava-seum contexto ideológico,cujas premissas institucionalizavamuma inaceitável discriminaçãode gênero”, disse o ministro.Ele também disse que EllenGracie colaborou para a modernizaçãodo Judiciário <strong>br</strong>asileiroe que deixou o Tribunal “cercadado respeito e da admiraçãonão só de seus colegas, mastambém e, so<strong>br</strong>etudo, da <strong>com</strong>unidadejurídica <strong>br</strong>asileira”.Com a saída de Ellen Gracie,o Tribunal fica <strong>com</strong> dez ministros,mas o risco de empate não deveocorrer <strong>no</strong> curto prazo. Os assuntospolêmicos também não devemvoltar à Corte enquanto a formaçãoestiver in<strong>com</strong>pleta, <strong>com</strong>o a demarcaçãode terras quilombolas eo aborto de fetos anencéfalos.O juiz da 1ª Vara Federal emMacapá, Anselmo Gonçalves daSilva, que concedeu os mandadosde prisão e busca e apreensão daOperação Voucher para que a PolíciaFederal prendesse os 35 suspeitosde envolvimento <strong>no</strong> esquemade desvio de dinheiro do ministériodo Turismo, deixou o caso.De acordo <strong>com</strong> Alon Aragão, diretorde Secretaria da 1ª Vara Federal,a saída do magistrado foi motivadapelas mudanças na estruturado Foro. Segundo ele, até o dia 27de julho a 1ª Vara tinha apenas ummagistrado. Por isso, o juiz AnselmoGonçalves da Silva estava julgandotodos os processos, inclusiveo que investiga o contrato entre oMinistério do Turismo e o InstitutoBrasileiro de Desenvolvimento deInfraestrutura Sustentável (I<strong>br</strong>asi).“Esse (processo) foi concluído<strong>no</strong> dia 19 de julho. De acordo <strong>com</strong>o provimento do tribunal, os processospares são repassados aojuiz titular e os ímpares ao juizsubstituto”, explicou Aragão.Segundo ele, o juiz substitutoMauro Henrique Vieira assumiuo cargo após o dia 27 dejulho e por isso, a partir de hoje,está à frente do caso.A investigação so<strong>br</strong>e o esquemade corrupção de verbas doMinistério do Turismo <strong>com</strong>eçouem a<strong>br</strong>il, depois que um levantamentodo Tribunal de Contas daUnião (TCU) detectou irregularidades<strong>no</strong> contrato firmado entreo ministério e o I<strong>br</strong>asi.O valor do convênio fraudadoé de R$ 4,4 milhões. A PF estimaque dois terços do recursos tenhamsido desviados pelo grupo.Entre os detidos estão o secretárioexecutivo do ministério,Frederico Silva da Costa; o expresidentedo Instituto Brasileirode Turismo (Em<strong>br</strong>atur), MárioMoyses, e o secretário nacionalde Programas de Desenvolvimentodo Turismo, Colbert Martins.MPF/PBindicativaem debateO Ministério Público Federalna Paraíba (MPF/PB), <strong>no</strong> âmbitodo Inquérito Civil Público, concedeuprazo de 30 dias para queas emissoras locais apresentemproposta coletiva de reformulaçãodas respectivas grades deprogramação para respeitar aclassificação indicativa, em relaçãoaos <strong>no</strong>ticiosos policiais ouadequação do conteúdo destesao horário de exibição (<strong>no</strong>tur<strong>no</strong>).O prazo foi concedido emreunião, na tarde de hoje, 10 deagosto, presidida pelo procuradorregional dos direitos do cidadãona Paraíba, Duciran VanMarsen Farena, <strong>com</strong> participaçãode representantes das emissoraslocais e da Agência Nacional deTele<strong>com</strong>unicações (Anatel).Foi solicitado às emissorasque entreguem ao MPF, em 15dias, CDs <strong>com</strong> os programas policiaisexibidos durante o mês dejulho de 2011. Pediu-se também àAnatel que, paralelamente, façaa gravação dos referidos programas<strong>no</strong> prazo de dez dias, a contarde ontem, apresentando-os aoMinistério Público Federal.O referido inquérito foi instauradopara avaliar a qualidadeda programação televisiva naParaíba, face ao grande númerode programas, ditos policiais,transmitidos entre às 11h e 13h,em desacordo <strong>com</strong> a Portaria nº1.220/07, do Ministério da Justiça.Tais programas exibem cenas deviolência, sangue, linguagem chulae obscena, exposição ao ridículode pessoas detidas e humildes(<strong>com</strong>o as “danças” que conferiramtriste cele<strong>br</strong>idade à imprensado estado) e preconceito social.Segundo o procurador DuciranFarena, programas que enfatizama violência e mostramcenas degradantes não podemser exibidos pela manhã ou tarde,mas sim à <strong>no</strong>ite, quando otelespectador poderá ter umcontrole melhor do acesso dessaprogramação a crianças.José Geraldo da FonsecaDireitos& Deveresze@predialnet.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>blogzegera.blogspot.<strong>com</strong>www.poisze.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Os mortos <strong>no</strong>ssosde cada diaLi, não me lem<strong>br</strong>o onde, que a Constituição <strong>br</strong>asileiradeveria ter apenas dois artigos:Art.1º — Todo <strong>br</strong>asileiro deve ter vergonha na cara.Art.2º — Revogam-se as disposições em contrário.Antes que o sol se ponha hoje, pelo me<strong>no</strong>s oito trabalhadores<strong>br</strong>asileiros morrerão em acidentes do trabalho. Équase o do<strong>br</strong>o do que o trânsito mata por dia (4,3 mortes/dia). Morre-se mais nas empresas que de AIDS, insuficiênciarenal ou cardíaca, miocardiopatias, doenças do sangue e tuberculose.Segundo a OIT, a cada a<strong>no</strong> ocorrem <strong>no</strong> mundo cercade 270 milhões de acidentes do trabalho. Dois milhões demortos. No Brasil, são mais de um milhão e trezentos mil acidentespor a<strong>no</strong>. Três mil trabalhadores <strong>br</strong>asileiros perdem avida. Quase 4% do PIB do Brasil se perdem anualmente <strong>com</strong>doenças ocupacionais e acidentes do trabalho. O custo indiretodessa matança é de R$10,7 bilhões por a<strong>no</strong> <strong>com</strong> auxíliodoença,auxílio-acidente e aposentadorias precoces. O Brasilocupa o 4º lugar em mortes <strong>no</strong> trabalho, precedido pelaChina (14.924/a<strong>no</strong>), EUA(5.764/a<strong>no</strong>) e Rússia(3.090/a<strong>no</strong>). Asatividades que mais matam são as de transporte, armazenagem,<strong>com</strong>unicação, construção civil, <strong>com</strong>ércio e veículos.Os acidentes e doenças ocupacionais mais <strong>com</strong>uns sãoos problemas de coluna, a perda ou redução da audiçãoe da visão, as dermatoses e os problemas de respiraçãopor insalu<strong>br</strong>idade <strong>no</strong>s locais de trabalho. Todas as causasdessa chacina são amplamente conhecidas das autoridades,dos órgãos fiscalizadores e de quem faz as leis nestepaís. O que falta? Vergonha na cara.As empresas, criadoras dessas esparrelas mortais instalam-seem qualquer canto sem um mínimo de responsabilidade.As autoridades fingem fiscalizar. A sociedade fingeque não é <strong>com</strong> ela porque, <strong>com</strong>o o disse Chico, “a <strong>no</strong>ssa dornão sai <strong>no</strong> jornal”. E assim vamos contabilizando cadáveres eafundando a Previdência,que, ao fim de tudo, paga aconta. Mas a Previdêncianão faz dinheiro. Ela pegado seu bolso. Esse cenáriomaca<strong>br</strong>o somente se alteraráse os juízes tiveremcoragem. Precisam responsabilizardiretamenteo Estado pela negligênciana fiscalização, por permitirque essas ratoeiras degente se instalem debaixodo <strong>no</strong>sso nariz <strong>com</strong>o sefossem campos de concentração.Para instalar-se egozar das benesses de um gover<strong>no</strong> demagogo e perdulário, asempresas deveriam provar que seu produto não é tóxico nemprejudicial ao consumidor; que os métodos de produção sãomoder<strong>no</strong>s e preocupados <strong>com</strong> a saúde pública, <strong>com</strong> o meioambiente, <strong>com</strong> o trabalhador; que o seu maquinário é moder<strong>no</strong>e seguro, que respeitam a dignidade física e psicológicados trabalhadores; que têm boa governança corporativa; quepagam salários dig<strong>no</strong>s; que respeitam leis previdenciárias etrabalhistas; que estão dispostas a fazer do chão da fá<strong>br</strong>icanão um canteiro de mortos, mas um campo neutro, onde otrabalhador possa cultivar o jardim de sua afetividade. Se asleis fossem duras, as empresas deixariam de ser essa grandelatrina de almas indefesas. Esse matança terá fim quandoos juízes derem efetividade às suas leis, responsabilizandoobjetivamente as empresas pelo holocausto diário, quandoapresarem o patrimônio pessoal do mau empresário <strong>com</strong>ocaução jurídica desse descaso <strong>com</strong> a vida do trabalhador.Quem cria o risco, mata, polui, deve indenizar o INSS portudo o que paga por um da<strong>no</strong> que não criou. Isso dependedo juiz e de sua coragem. Se a magistratura tivesse coragempara determinar que ao débito do empresário <strong>com</strong> esses acidentesfosse aplicada a taxa SELIC, muita coisa teria mudado.O bolso, já disseram, é o órgão mais sensível do corpohuma<strong>no</strong>. Se os tribunais mandassem corrigir a indenizaçãodesde o dia do acidente, e não apenas da sentença em diante,boa parte dos acidentes teria deixado de existir. Isto está<strong>no</strong> Código Civil, mas os tribunais criam as suas próprias leis.Os sindicatos precisam parar de exigir melhor remuneraçãopor horas extras. Precisam exigir que não se exija hora extra.As estatísticas provam que a maioria dos acidentes fataisocorre <strong>no</strong> período de so<strong>br</strong>etrabalho, quando o empregadoestá exausto, desatento. Infelizmente, as empresas sabemque sai mais barato matar um trabalhador a custear a sequela.Por isso, matam. Paga-se um pecúlio de uma vez e nasemana seguinte ninguém mais se lem<strong>br</strong>a do morto. Botamoutro em seu lugar, pela metade do preço.Para a família, os mortos não morrem. Quem se importa,se a dor deles não sai <strong>no</strong> jornal?Brasil ocupa o 4ºlugar em mortes <strong>no</strong>trabalho, precedidopela China, EUA eRússia. Atividadesque mais matam sãoas de transporteJosé Geraldo da Fonseca é desembargador Federal do Trabalho <strong>no</strong> Rio deJaneiro (7ª Turma), mem<strong>br</strong>o da SEDI e da Comissão de Jurisprudência do TRT/RJ, presidente do Conselho Consultivo da ESACS (Escola de Capacitação doTRT/RJ), especialista em Processo Civil pela PUC/SP e em Direito Processual doTrabalho pela UFF/Escola Judicial do TRT/RJ, doutorando em Direito do Trabalhona Universidade Pública de Bue<strong>no</strong>s Aires (UBA), autor e professor universitário.C U R T APrefeito volta a negar irregularidadena contratação de voosO prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, voltou a negarontem qualquer irregularidade na contratação de voos fretadospara viagens oficiais. Os gastos do prefeito <strong>com</strong> esse tipo detransporte motivaram uma ação do Ministério Publico de MinasGerais, que acusa Lacerda de causar prejuízo aos cofres públicos.


JUCERJAO estado do Rio colhe em todosos setores os frutos do excelentemomento econômico quevive. E o empresarial, em francaexpansão, é um dos mais ativos.O número de processos deabertura de <strong>no</strong>vas empresas emterritório fluminense aumentou9,7% <strong>no</strong> primeiro semestre destea<strong>no</strong>, conforme levantamentoda Junta Comercial do Estadodo Rio de Janeiro (Jucerja), vinculadaà Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Energia,Indústria e Serviços.Nos primeiros seis meses de2011, houve 20.683 registros deaberturas de <strong>no</strong>vas empresas,enquanto <strong>no</strong> mesmo período de2010 foram 18.837. A maior partedas <strong>no</strong>vas empresas é do segmentoSEQUESTROde <strong>com</strong>ércio de artigos de vestuárioe acessórios, <strong>com</strong> 2.073, seguidada área de lanchonetes, casasde chá, de sucos e similares, <strong>com</strong>1.254 <strong>no</strong>vos negócios. O <strong>com</strong>érciode cosméticos, produtos de perfumariae de higiene pessoal, <strong>com</strong> aabertura de 954 empresas, e o segmentode restaurantes e similares,<strong>com</strong> 909 <strong>no</strong>vos estabelecimentos,também foram destaques.Com a o<strong>br</strong>igatoriedade douso do Regin via internet paraconstituição de <strong>no</strong>vos negóciosa partir de julho, o estudo daJucerja aponta 2.930 <strong>no</strong>vas empresasabertas <strong>no</strong> primeiro mêsde vigência da medida. Pela deliberação44, da Jucerja, passaa ser o<strong>br</strong>igatória a busca préviade <strong>no</strong>me e de local, via Regin.Beltrame admiteLONDRESA polícia da cidade <strong>br</strong>itânicade Birmingham <strong>com</strong>eçou ontemuma investigação de homicídioapós as mortes de três jovens, atropeladosna madrugada de ontemem Birmingham, quando um automóvelavançou contra os três duranteos motins que se espalharamde Londres para outras cidadesinglesas. A polícia de West Midlands,que supervisiona a ordem emBirmingham, deteve um suspeitode 32 a<strong>no</strong>s que seria o atropeladore recuperou o carro usado porele, o qual está na perícia. Os jovensmortos, todos de origem sulasiática,tinham entre 20 e 30 a<strong>no</strong>s.Segundo as famílias e amigos, elesEDUCAÇÃOO secretário de Segurança doEstado do Rio de Janeiro, José Maria<strong>no</strong>Beltrame, admitiu, em <strong>no</strong>tadivulgada <strong>no</strong> início da <strong>no</strong>ite de ontem,que houve erro em parte daoperação policial montada nestaquarta-feira, durante o sequestrode um ônibus por assaltantes. Porcausa dos disparos de armas defogo, cinco pessoas ficaram feridas,incluindo um dos crimi<strong>no</strong>sos.“Foi uma operação <strong>com</strong>plexa,houve erro na forma <strong>com</strong> que apolícia tentou parar o ônibus, porém,em um segundo momento,os policiais militares conseguiramevitar o que poderia de pioracontecer. O cerco <strong>com</strong> as viaturase a bem-sucedida negociação<strong>com</strong> os assaltantes foram fundamentaispara o desfecho queculmi<strong>no</strong>u na rendição deles e alibertação dos reféns”, diz a <strong>no</strong>ta.Os peritos do Instituto de CriminalísticaCarlos Éboli divulgaramlaudo preliminar apontandoque o ônibus foi atingido porpelo me<strong>no</strong>s 14 disparos, procedentesdo exterior para o interiordo veículo. Os policiais atiraramcontra os pneus do ônibus,<strong>com</strong> objetivo de impedir que osassaltantes fugissem.A empresa do ônibus informouque o assalto foi gravado por câmerainterna de segurança.estavam na rua para proteger suascasas de saqueadores.Com a morte dos três jovenssobe para quatro o número demortos <strong>no</strong>s tumultos que tomaramconta da Inglaterra nesta semana.Um homem de 32 a<strong>no</strong>s morreu ontemem Londres, após ter sido baleadona segunda-feira em um automóveldurante um protesto emCroydon, na zona sul da Londres.Um dos mortos ontem em Birminghamfoi um mecânico de 21a<strong>no</strong>s, Haroon Jahan. Ele estavana rua <strong>com</strong> amigos para protegeras casas de saqueadores.O gover<strong>no</strong> chile<strong>no</strong> confirmouontem que não entregará uma<strong>no</strong>va proposta educacional paraos estudantes, <strong>no</strong> dia em que venceuo prazo dado pelos alu<strong>no</strong>spara tal. O ministro da Educação,Felipe Bulnes, disse que a propostaexistente continua a ser a entreguepelo gover<strong>no</strong> do presidenteSebastián Piñera aos estudantesem 1º de agosto. A proposta <strong>com</strong>21 pontos foi rechaçada por milharesde estudantes que mantéma greve nas escolas secundárias eMAIS INGLATERRA NA PÁGINA 10nas universidades. Passeatas dosestudantes terminaram ontem emviolência em Santiago, <strong>com</strong> 78 feridose 396 pessoas detidas.Grupos de manifestantes encapuzadoslevantaram barricadasna capital e incendiaram pelo me<strong>no</strong>sdois automóveis. O porta-vozdo gover<strong>no</strong> do Chile Andrés Chadwick,disse que o gover<strong>no</strong> aindaestá disposto a encontrar umasolução.“É só eles pedirem quevamos <strong>no</strong>s sentar e conversar emuma mesa de trabalho”, afirmou.MUNDORIOQuinta-feira, 11 de agosto de 2011 9PESQUISAEstado lidera crescimentoÍndice ABCR mostra que aumento foi de 1% na <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> julhoFrancisco Carlos de AssisDa Agência EstadoABERTURARio recebe 2ºcongresso deO governador Sérgio Ca<strong>br</strong>al,a<strong>com</strong>panhado do vice-governadore secretário de O<strong>br</strong>as, LuizFernando Pezão, e do prefeitodo Rio, Eduardo Paes, participouontem da abertura do 2ºCongresso Fluminense de Municípios,<strong>no</strong> Píer Mauá.Promovido pela AssociaçãoEstadual de Municípios do Riode Janeiro (Aemerj), em parceria<strong>com</strong> o gover<strong>no</strong> estadual,a Prefeitura do Rio e a AssembleiaLegislativa (Alerj), o evento<strong>ajudar</strong>á <strong>no</strong> desenvolvimentosocioeconômico dos municípiosfluminenses, atendendo suasnecessidades e prioridades.O maior volume de veículos emcirculação em julho foi observadonas estradas do Rio de Janeiro,onde o fluxo total cresceu 1% na<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> junho, já descontadasas influências sazonais. É oque mostra o Índice ABCR, calculadopela Associação Brasileirade Concessionárias de Rodovias(ABCR) e Tendências ConsultoriaIntegrada. Na mesma base de<strong>com</strong>paração, o fluxo de veículos levesnas estradas fluminenses caiu1,1% e o dos pesados subiu 0,4%.Na <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> julho doa<strong>no</strong> passado, o fluxo total de veículosnas estradas pedagiadas doRio de Janeiro cresceu 5,7%. Omovimento dos leves aumentou6,2% e o dos pesados, 3,6%. Noacumulado dos últimos 12 mesesem encerrados em julho o fluxototal de veículos nas estradas fluminensescresceu 5,4%. Os levestiveram aumento de 5,1% na circulaçãoe os pesados, de 6,7%.No Paraná, o fluxo total de veículospelas estradas pedagiadascresceu 0,3% em julho <strong>com</strong>parativamentea junho, já descontadosos efeitos sazonais. Pela mesmaleitura, o movimento do leves ficouestável e o dos pesados cresceu1,4%. No confronto <strong>com</strong> o mesmomês do a<strong>no</strong> passado, o índice totalmostra elevação de 6,6% <strong>no</strong> fluxo.Os leves registram crescimento de5,8% e os pesados, de 8,1%.Nos últimos 12 meses encerradosem julho, o movimento totalde veículos pelas estradas paranaensesteve alta de 10%, <strong>com</strong> ofluxo dos leves subindo 9,5% e ode pesados, 10,7% Em São Paulo,o movimento de veículos pelasestradas sob concessão ficou praticamenteestável, <strong>com</strong> uma levealta de 0,10% so<strong>br</strong>e junho, já livrede impactos sazonais. O fluxodos leves caiu 0,6% ante junho eo dos pesados cresceu 1,6%. Noconfronto <strong>com</strong> o mesmo mês em2010, o fluxo de veículos pelas estradaspedagiadas paulistas cresceu7,4%. O movimento dos levesavançou 7% e o dos pesados, 8,5%.Nos últimos 12 meses, o fluxototal cresceu 10,8%; o dos leves,10,9% e o dos pesados, 10,8%.No Rio Grande do Sul, o fluxode veículos recuou 0,10% em julhoem relação a junho, já descontadosos efeitos sazonais. Omovimento dos leves apresentouuma retração de 0,8% e o dos pesados,um avanço de 1,5%. So<strong>br</strong>ejulho do a<strong>no</strong> passado, o fluxo dosveículos nas estradas gaúchascresceu 7,5%, o dos leves, 7,9% eo dos pesados, 6,5%. Em 12 meses,o fluxo total acumula alta de10,5%, o dos leves elevação de11,2% e o de pesados, de 8,6%.INTERNETPaulo VirgilioDa Agência BrasilOs moradores do Complexo doAlemão passam a contar <strong>com</strong> umsistema de mapeamento virtualespecialmente concebido para<strong>com</strong>unidades até agora excluídasdas plataformas de localização geográficada internet. O Wikimapa,criado em 2009 pela organizaçãonão governamental (ONG) RedeJovem, é um mapa virtual colaborativo,que pode ser alimentadopor telefone celular ou pela redemundial de <strong>com</strong>putadores. Paraisto, o interessado só precisa entrar<strong>no</strong> site www.wikimapa.org.<strong>br</strong>e criar um cadastro.Já implantado <strong>no</strong> Complexo daMaré e nas <strong>com</strong>unidades de Cidadede Deus, Pavão-Pavãozinho e SantaMarta, o Wikimapa tem <strong>com</strong>o meta<strong>no</strong> Alemão o mapeamento de 16sub<strong>com</strong>unidades do <strong>com</strong>plexo e deseu entor<strong>no</strong>. O projeto conta <strong>com</strong>as parcerias das operadoras de telefoniaVivo e Telefônica, que cederamaparelhos celulares equipados<strong>com</strong> GPS e tec<strong>no</strong>logia 3G.Os aparelhos serão usados porjovens moradores do <strong>com</strong>plexo,selecionados e capacitados pelaRede Jovem para atuarem <strong>com</strong>o“wikirepórteres”. Caberá a elesas tarefas de percorrer as <strong>com</strong>unidadesdo Alemão, mapeandopontos de interesse, e de mobilizaroutros moradores, ensinandoa eles o uso da tec<strong>no</strong>logia.“A ideia é fugir um pouco dosmapas que a gente vê e colocar <strong>no</strong>Wikimapa tudo de bom que há na<strong>com</strong>unidade”, disse Natalia Santos,coordenadora da Rede Joveme uma das idealizadoras do projeto.Segundo ela, o Wikimapa estácriando uma <strong>no</strong>va cartografia, <strong>com</strong>o mapeamento de ruas que antesnão estavam disponíveis <strong>no</strong>s sistemasmais populares da internet.SÍRIAAdmissão foi feita <strong>no</strong> encontro <strong>com</strong> delegação de altos diplomatas do CS da ONUO presidente da Síria, BasharAssad, admitiu ontem que “algunserros” foram <strong>com</strong>etidos pelasforças de segurança sob seu<strong>com</strong>ando durante a repressãoaos protestos ocorridos <strong>no</strong> paísao longo dos últimos meses. Aadmissão foi feita durante encontro<strong>com</strong> uma delegação integradapor altos diplomatas deBrasil, Índia e África do Sul, segundo<strong>no</strong>ta divulgada pelos países,que integram o Conselho deSegurança (CS) da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU).Os vice-ministros das RelaçõesExteriores dos três países foramrecebidos hoje em Damasco porAssad e por seu chanceler, WalidMuallem. Segundo <strong>com</strong>unicadodivulgado logo depois do encontro,os diplomatas pediram “o fimimediato de toda a violência”.Assad “admitiu que algunserros foram <strong>com</strong>etidos pelasforças de segurança <strong>no</strong> estágioinicial do levante e que foramtomadas medidas destinadas aimpedir sua reincidência”, diz a<strong>no</strong>ta, divulgada na sede da ONUpela missão indiana na entidade.Grupos de defesa dos direitoshuma<strong>no</strong>s afirmam que mais de2.000 pessoas morreram na repressãoaos protestos iniciados emmeados de março, apesar de nãohaver meios de confirmação independentedas cifras. Mais mortesforam divulgadas hoje, enquantoAssad e seu chanceler recebiamos diplomatas estrangeiros.Renata GiraldiDa Agência BrasilO ministro das RelaçõesExteriores, Antonio Patriota,disse ontem que, ao negociardiretamente <strong>com</strong> o presidenteda Síria, Bashar Al Assad, umasolução para a violência dopaís asiático, o Brasil assume aresponsabilidade de integrantedo Conselho de Segurançadas Nações Unidas. Para ochanceler, é fundamental intensificaros esforços para evitaro agravamento da <strong>crise</strong>.O gover<strong>no</strong> do Brasil é contramedidas que indiquemingerência ou sanções à Síria.As autoridades <strong>br</strong>asileiras defendemuma solução interna,que garanta a preservação dosdireitos fundamentais, <strong>com</strong>oos de expressão e de imprensa,o fim das violações aos direitoshuma<strong>no</strong>s e as reformasexigidas pela população.Mas, para os Estados Unidos(EUA), o ideal é intensificar assanções à Síria. A porta-voz doDepartamento de Estado, VictoriaNuland, confirmou nestaterça-feira que o gover<strong>no</strong> dopresidente <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>,Barack Obama, negocia <strong>com</strong>a <strong>com</strong>unidade internacional aimposição de mais restriçõesao gover<strong>no</strong> de Damasco.O presidente sírio “reafirmouà delegação seu <strong>com</strong>prometimento<strong>com</strong> o processo dereformas, direcionado ao desenvolvimentode uma democraciamultipartidária”. Aindade acordo <strong>com</strong> a <strong>no</strong>ta, Assad“disse que as reformas políticasestão sendo finalizadas emconsultas <strong>com</strong> o povo da Síria eque o diálogo nacional continuariaa dar forma a <strong>no</strong>vas leis ea desenvolver um modelo adequadopara a eco<strong>no</strong>mia”. A intençãode Assad seria concluiras revisões constitucionais entrefevereiro e março de 2012.Brasil, Índia e África do Sulencontram-se entre os integrantesdo CS da ONU que resistemà pressão dos Estados Unidose da Europa para que medidasmais drásticas sejam adotadascontra a Síria <strong>no</strong> âmbito da entidade.Na semana passada, umacondenação da presidência doCS da ONU à violência na Síriafoi aprovada mediante consenso.Sem ter conseguido apoio parauma ação mais dura contra a Síria<strong>no</strong> âmbito da ONU, os Estados Unidosanunciaram nesta quarta-feiraa imposição de sanções a um dosmaiores bancos e à maior empresade telefonia celular do país. O Departamentodo Tesouro anunciounesta quarta-feira que acrescentouo banco estatal Commercial Bankof Syria e sua subsidiária libanesa,o Syrian Lebanese CommercialBank, e a empresa de telefonia móvelSyriatel à sua lista negra.A medida congela qualquerativo que as empresas tenham<strong>no</strong>s Estados Unidos e proíbe<strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s de fazerem negócios<strong>com</strong> estas <strong>com</strong>panhias. Adecisão foi anunciada em um momento<strong>no</strong> qual o gover<strong>no</strong> <strong>no</strong>rteamerica<strong>no</strong>se prepara para, pelaprimeira vez, pedir explicitamenteque Assad deixe o poder.Enquanto isso, tropas síriastomaram ontem o controle deDeir el-Zor, <strong>no</strong> leste do país, apósintensos bombardeios e disparos,informou um ativista na cidade.Segundo ele, o bairro de MattarQadim foi o último a ser dominado.A cidade está sob ataque dasforças do gover<strong>no</strong> há quatro dias.“Eles atiram contra qualquercoisa que se mova”, disse o ativista,que falou por telefone <strong>com</strong>a Associated Press sob a condiçãode a<strong>no</strong>nimato. “A situação éterrível. Padarias e farmácias estãofechadas e <strong>com</strong>ida e alimentospara bebês são escassos.”


10ARTESQuinta-feira, 11 de agosto de 2011GRAMADOFernanda Montenegrorecebe homenagensCom a simplicidade de sempre, atriz foi ao Festival receber troféu OscaritoLuiz Carlos MertenDa Agência EstadoTudo funcio<strong>no</strong>u bem nestaterça-feira <strong>no</strong> Festival de CinemaBrasileiro e Lati<strong>no</strong>. À tarde, <strong>no</strong>programa de curtas, foi exibido omelhor título até agora - “A MulaTeimosa e o Controle Remoto”. À<strong>no</strong>ite, o encantamento aumentou<strong>com</strong> o concorrente chile<strong>no</strong>, “LaLección de Pintura”. Após a liçãode pintura de Pablo Perelman veioa lição de oralidade e transmissãodo conhecimento - uma lição decanto - de “As Hiper Mulheres”,o concorrente <strong>br</strong>asileiro de CarlosFausto, Leonardo Sette e TakumãKuikuro. E, entre os dois filmes da<strong>no</strong>ite, houve a homenagem a FernandaMontenegro.A imprensa havia sido avisadade que Fernanda, ainda emocionada,de luto pela morte doamigo Ítalo Rossi, viria honrar o<strong>com</strong>promisso, mas não queria saberde festa nem de entrevista.Ela viria a Gramado para recebero troféu Oscarito, mas seriauma coisa muito simples. E foi.Mas a simplicidade de uma grandedama <strong>com</strong>o Fernanda adquire<strong>com</strong>plexidades inesperadas.Prêmio - O cineasta RobertoFarias foi chamado a lhe entregar oprêmio. Farias surgiu na Atlântida,onde reinava Oscarito. Fernandalem<strong>br</strong>ou-se que, jovem ainda, <strong>no</strong>sa<strong>no</strong>s 1950, foi fazer um teste paraum filme <strong>com</strong> o parceiro de GrandeOtelo. Ela não foi selecionadamas, ontem, <strong>no</strong> palco do Paláciodos Festivais, reencontrou RobertoFarias e, de certa forma, Oscarito.Ela lem<strong>br</strong>ou seu tempo de“cinemeira”, <strong>com</strong>o disse, quandonão perdia as chanchadasnem as produções de Hollywood.A Fernanda garota amava GregoryPeck. Conheceu-o, velhinho,quando foi indicada para o Oscar.Fernanda foi grande. Lem<strong>br</strong>ouque fez poucos filmes, mas todossão importantes - de determinadaépoca, determinado autor.Após a lição de simplicidadeda grande atriz, veio a de pintura.Pablo Perelman baseou-se <strong>no</strong>livro de um pintor que, certo dia,resolveu parar de pintar e virarescritor. É uma <strong>no</strong>vela curta, editada<strong>no</strong> Chile em 1974. O diretoranunciou que fez uma livre adaptação.Até pela data da publicação,um a<strong>no</strong> após o golpe militarque depôs Salvador Allende, elese sentiu autorizado a dar umfundo político à sua trama.É a história de um farmacêuticode província que acolhe umagarota. Ela é mãe solteira. O farmacêuticoquer ser pintor e, naabertura do filme, destrói sua o<strong>br</strong>a.Desco<strong>br</strong>imos o por quê depois. Afuncionária tem um filho. O meni<strong>no</strong>é um prodígio <strong>com</strong>o desenhista,e pintor. A primeira parte trata doseu aprendizado. A segunda, dospreparativos para o golpe, vistosde um lugar tão distante quantoesse pueblito. No final, Pablo Perelmanlogra dizer o que pretende- o golpe conseguiu destruir o quehavia de melhor <strong>no</strong> Chile.ESPORTESFernanda lem<strong>br</strong>oude seu tempo de“cinemeira”Atacante FalcãoGarcia acerta <strong>com</strong> oReal Madrid, diz jornalportuguêsDivulgaçãoNNa estreia de ThiagoAlcântara, Espanhaperdeu ontem para aItália em BariSELEÇÃOApós perder amistoso,Ma<strong>no</strong> prepara mudançasTécnico está irritado <strong>com</strong> a i<strong>no</strong>perância do ataque e <strong>com</strong> os seguidos erros defensivosAlmir LeiteDa Agência EstadoA seleção <strong>br</strong>asileira vai mudar.Os seguidos insucessos, na CopaAmérica e contra as principaisseleções do futebol mundial, vãofazer o técnico Ma<strong>no</strong> Menezes reveralgumas de suas convicçõesiniciais. Ele está particularmenteirritado <strong>com</strong> a i<strong>no</strong>perância doataque e <strong>com</strong> os seguidos errosdefensivos da equipe.“Esses jogos contra seleçõesforte servem para o técnico veralguns fatos se repetirem, quese tornam padrão. Para manter oque dá certo e alterar questõesnegativas”, disse o treinador, ementrevista coletiva nesta quartafeira,após a derrota para a Alemanha,por 3 a 2, <strong>no</strong> amistosorealizado na cidade de Stuttgart.Sem citar jogadores, elemostrou-se desgastado <strong>com</strong> afalta de gols da seleção <strong>br</strong>asileira- “A gente vem perdendogols, criando (chances) e perdendo”,lamentou - e <strong>com</strong> a defesa- “São erros que não precisamoster”, admitiu.Alguns dos alvos de Ma<strong>no</strong> sãoo atacante Alexandre Pato e olateral-esquerdo André Santos,que correm sério risco de nãoaparecerem na próxima convocação,para amistosos <strong>no</strong> iníciode setem<strong>br</strong>o, cujos os adversáriosainda não fora definidos -desta vez, porém, não deve sercontra uma seleção forte, porquetodas têm <strong>com</strong>promissos.As mudanças, porém, não serãoradicais, nem em relação a<strong>no</strong>mes e nem na maneira de aMa<strong>no</strong> Menezes: “São erros que não precisamos ter”Divulgaçãoseleção atuar - os sistemas preferidosde Ma<strong>no</strong> são o 4-2-3-1 eo 4-3-3. “Não acho que a genteconsiga evoluir fazendo grandesmudanças, mas precisamosmudar, de maneira gradativa,são peque<strong>no</strong>s detalhes, ajustes”,afirmou o treinador. Ele tambémdisse que já encontrou muitosjogadores <strong>com</strong> que pode contar.Ainda assim, as experiências<strong>no</strong> time continuarão, atéa Olimpíada de Londres, em2010, quando o Brasil jogará<strong>com</strong> um time Sub-23. “Dalipara frente, teremos tudo bemdefinido”, avisou Ma<strong>no</strong>.Sem rodeios, Ma<strong>no</strong> reconheceua superioridade da Alemanha<strong>no</strong> amistoso desta quarta-feira.“Desde que assumi a seleção,um a<strong>no</strong> atrás, é a primeira seleçãoque jogou melhor que a seleção<strong>br</strong>asileira os 90 minutos”,admitiu. Mas ele deu os motivosque, <strong>no</strong> seu entender, colaborarampara o domínio alemão. “Estãoem um melhor momento. Abase da Copa da África do Sul foimantida e eles podem ter tranquilidadepara lançar jogadores.Além disso, estão entrosados. Ojogador sabe <strong>com</strong>o se posicionare onde vai achar o <strong>com</strong>panheiro.Eu, na seleção, só repeti a equipeuma vez em 13 jogos.”Garantido - O presidenteda CBF, Ricardo Teixeira, dissenesta quarta-feira, por meiode sua assessoria, que Ma<strong>no</strong>Menezes não corre risco de demissão.“O trabalho segue damesma forma, a CBF vai continuarprocurando adversáriosdifíceis, o planejado será mantido”,garantiu o dirigente.O jogo - Ma<strong>no</strong> Menezes ficouquase um a<strong>no</strong> esperando PauloHenrique Ganso se recuperar delesão de poder contar de <strong>no</strong>vo<strong>com</strong> seu sonhado camisa 10. Masbastou uma participação sem <strong>br</strong>ilhodo santista na Copa Américapara que ele perdesse a vaga detitular - o meia Fernandinho, doShakhtar Donetsk (Ucrânia), foiescolhido para substituí-lo nestaquarta-feira. Já Neymar, que eradúvida por ter sido a<strong>com</strong>etidopor fe<strong>br</strong>e e dores de garganta nachega à Alemanha, participoudo jogo <strong>com</strong> a camisa 10. E o volantecorintia<strong>no</strong> Ralf substituiuo suspenso Lucas Leiva e fez suaestreia <strong>com</strong> a camisa da seleção.Outra alteração em relaçãoà equipe que foi eliminada daCopa América foi a volta de DanielAlves à lateral-direita doBrasil. Maicon, que havia assumidoa posição durante a <strong>com</strong>petiçãona Argentina, voltoudas férias diretamente para aseleção, não participou do únicotrei<strong>no</strong> do grupo em Stuttgarte, sem ritmo, ficou <strong>no</strong> banco dereservas nesta quarta-feira.Entrosada por contar <strong>com</strong>sete jogadores do Bayern deMunique, a Alemanha foi amplamentesuperior <strong>no</strong>s dez primeirosminutos de partida, mantendoa posse de bola em pelome<strong>no</strong>s o do<strong>br</strong>o do tempo que oBrasil. Entretanto, só conseguiucriar uma chance de gol, quandoGotze recebeu na área, fintouThiago Silva e bateu para a defesado goleiro Julio Cesar.João Marcos CavalcantiMPB & outrashistóriasJoão Marcos Cavalcanti de Albuquerque éadvogado formado pela PUC, ex-secretário chefedo gabinete de Cesar Maia, escritor bissexto e estudiosoda MPB. jmarcosa@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>Dóris Monteiroa esquina de rua Duvivier<strong>com</strong> AvenidaNossa Senhora deCopacabana morava umamenina de trancinhas,sorriso angelical, lindade morrer e desejada portoda a turma da Viveirosde Castro, onde eu morava.Todos queriam namorála,mas infelizmente elapassava por nós sem dara me<strong>no</strong>r bola, ig<strong>no</strong>randoa todos e sempre a<strong>com</strong>panhadade sua zelosa mãe efiel escudeira.Dóris Monteiro cresceu,fez-se cantora, tor<strong>no</strong>u-sefamosa atuando na Rádioe TV Tupi. Daí pra frentefoi só sucesso. De algunseu me lem<strong>br</strong>o, <strong>com</strong>o “MocinhoBonito” (Billy Blanco),“O que eu gosto devocê” (Silvio Cesar), “DóRé Mi” (Fernando Cesar)e seu carro chefe “Mudandode Conversa” ( MauricioTapajós e HermínioBelo de Carvalho).O tempo passou e umdia, em meu gabinete naprefeitura, fiquei surpresoquando anunciaram queDóris Monteiro queria falar<strong>com</strong>igo. Fiquei curiosoe queria reve-la.Mandei que entrasse,mesmo sem ter marcadonada em minha agenda.Entrou e então, depois doscumprimentos de praxe, eucontei a ela toda a históriade <strong>no</strong>ssa infância. Rimosmuito, mas Dóris estavatriste e lamentava, quemesmo estando em plenaforma, seus fãs perguntavamse tinha encerrado suacarreira. Era muito poucorequisitada para shows etinha sido esquecida pelorádio e pela TV. Queriaparticipar de algum espetáculopatrocinado pelasecretaria de cultura. Encaminhei-aao Macieira, titularda pasta, e ela atuouem vários eventos em <strong>no</strong>ssasLonas Culturais.Hoje li, <strong>com</strong> alegria, a<strong>no</strong>tícia que por iniciativado vice-governador Pezão,o Teatro João Caeta<strong>no</strong>irá reviver seus espetáculosdas Seis e Meia. Boaoportunidade para convidarartistas <strong>com</strong>o DórisMonteiro, Cauby Peixoto,Helena de Lima, Miltinhoe muito outros que continuamem atividade, masmeio esquecidos, paraapresentá-los aos jovensque curtem a MPB.Tenho certeza que todosficarão felizes. Os artistaspor serem lem<strong>br</strong>ados e osmais <strong>no</strong>vos porque irão adoraraqueles que alegraramtanto a juventude de seuspais. Fica a sugestão.Arena terá <strong>no</strong>vo edifícioem sete dias e ‘namingrights’ (direitos de <strong>no</strong>mes)<strong>no</strong> fim do a<strong>no</strong>INGLATERRAOnda de violênciapode adiar jogosdo campeonatoA onda de violência em Londrese em outras cidades da Inglaterra<strong>no</strong>s últimos dias podeafetar a primeira rodada doCampeonato Inglês. A PremierLeague e a Football League, responsáveis,respectivamente, pelaorganização da primeira e segundadivisões do futebol do país,anunciaram ontem a possibilidadede adiar os jogos deste fim desemana, quando <strong>com</strong>eça a disputa,por conta da tensão e do climade insegurança. A principal preocupaçãoé <strong>com</strong> as partidas marcadaspara a capital <strong>br</strong>itânica.“A Premier League e a FootballLeague estão tristes <strong>com</strong> osincidentes recentes de agitaçãoFLUMINENSEcivil e do efeito que têm so<strong>br</strong>e as<strong>com</strong>unidades locais. Estamos emconversações <strong>com</strong> os <strong>no</strong>ssos clubes<strong>com</strong> sede em Londres, a PolíciaMetropolitana e as autoridades so<strong>br</strong>ea realização de jogos <strong>no</strong> próximofinal de semana na capital”, diza Premier League em <strong>no</strong>ta oficial.De acordo <strong>com</strong> a liga, um anunciooficial so<strong>br</strong>e um possível adiamentoserá feito hoje. Apesar doclima de tensão, a Premier Leaguereforçou que espera que os jogosprogramados possam ser disputadosneste fim de semana. “Com asinformações disponíveis para nósnão há nenhuma razão para pensarque qualquer partida fora deLondres”, diz o <strong>com</strong>unicado.Fred deve jogar<strong>no</strong> domingoO vice-presidente de futeboldo Fluminense, Sandro Lima, garantiuontem que o atacante Fredvai estar em condições de jogar <strong>no</strong>domingo, contra o Grêmio, em PortoAlegre, pelo Brasileirão, e, assim,encerrar polêmica so<strong>br</strong>e umaeventual transferência para outroclube <strong>br</strong>asileiro ainda este a<strong>no</strong>.De acordo <strong>com</strong> o dirigente, ojogador viajará <strong>no</strong> sábado <strong>com</strong>a delegação para a capital gaúchae só não atuará se o técnicoAbel Braga não quiser.Fred ficou fora dos jogos <strong>com</strong>Internacional e América-MG porcausa de incidentes na madrugadado dia 3 de agosto, quando foi perseguidopor torcedores do Fluminensedepois de ser abordado numbar de Ipanema, <strong>no</strong> Rio. O jogadorse sentiu ameaçado, registrou queixana delegacia e chegou a dizerque preferia deixar o clube. Eletambém pediu à diretoria que nãofosse relacionado para o confronto<strong>com</strong> os rivais gaúcho e mineiro.Agora, porém, o Fluminenseentende que não tem mais razãopara Fred ficar fora do time - mesmoporque, a polícia já está investigandoo caso e até pegou depoimentosdos torcedores acusadosde terem feito a perseguição.

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