Servidores Web

0839 – Linux – servidores Web
Alguns especialistas acreditam que chaves de 1024 bits podem tornar-se
quebráveis no curto prazo (embora haja questionamentos a respeito); poucos veem
alguma forma de chaves com 4096 bits tornarem-se quebrávieis no futuro.
Criptografia simétrica e assimétrica
Na esfera em que estamos tratando, existem dois tipos de criptografia: simétrica e
assimétrica. O nome pode assustar, mas o conceito é simples.
Criptografia simétrica (ou de chaves simétricas): é usada uma única chave para
criptografar e decifrar os dados. É como a chave da sua casa: somente uma chave
com aqueles sulcos específicos consegue girar para trancar ou destrancar a porta.
Até aqui, os exemplos usaram somente esse tipo de criptografia.
Criptografia assimétrica (ou de chave pública, ou de chaves assimétricas): é a usada
pelo SSH. Este método avançado permite que cada máquina (ou pessoa) divulgue
abertamente uma de suas chaves (a pública) para que outras pessoas a utilizem
nas comunicações com ela. A outra chave (chamada privada) fica muito bem
guardada pelo seu único dono, e é a única chave capaz de decifrar o que a chave
pública cifrou.
Os métodos avançados da criptografia assimétrica garantem, por mais anti-intuitivo
que pareça, que a chave pública só seja utilizável para criptografar uma mensagem,
e não para decifrá-la. Somente a chave privada é capaz de decifrar uma mensagem
que tenha sido cifrada pela chave pública. Por isso é importante que a chave privada
fique muito bem guardada pelo seu dono.
Não é fantástico?
Agora que você já sabe a importância da criptografia e do tamanho das chaves, e
também já conhece a utilidade de cada chave, é hora de criar o seu próprio par.
Vamos lá?
Nosso usuário de exemplo, Fulano, tem um computador em casa (chamado casa,
com usuário fulano) e outro no trabalho (chamado trab, com usuário ftal).
ABÍLIO ALECRIM 25