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JORNAL CIDADE

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Diretora Administrativa<br />

FERNANDA ACCIOLY<br />

Diretor Comercial<br />

ARNILDO RICARDO<br />

Aracaju sábado, 19.3.2016<br />

Superintendente<br />

EVANDO FERREIRA<br />

Diretor de Redação<br />

EUGÊNIO NASCIMENTO<br />

Chefe de Reportagem<br />

CÉLIA SILVA<br />

Empresa Gráfica Jornal da Cidade Ltda<br />

Av. Antônio Cabral, 1069 - B. Industrial - Aracaju-SE - CEP: 49.065.090<br />

Telefone: (79) 3226.4800<br />

..........................................................................................................<br />

Representante: Brasília/DF<br />

LC Comunicação e Marketing LTDA.<br />

SEPS 709/909 - Bloco D - Sala 215 - Edf. Fape - Telefone: (61) 3711.8712<br />

OPINIÃO A<br />

Jornal da Cidade<br />

C A D E R N O<br />

PERISCÓPIO<br />

DA EDITORIA POLÍTICA politica@jornaldacidade.net<br />

NÃO JUSTIFICA 1<br />

vereador Iran Barbosa (PT)<br />

O refutou o discurso de crise e queda<br />

na arrecadação exposto pelo secretário<br />

Jair Araújo ao parlamento municipal<br />

na última semana. Para Iran, Aracaju<br />

apresenta uma situação financeira<br />

que “não justifica o abandono da<br />

cidade pela Administração Municipal<br />

e os constantes atrasos no pagamento<br />

dos salários e demais direitos dos<br />

servidores públicos”.<br />

NÃO JUSTIFICA 2<br />

De acordo com Iran, após a verificação<br />

dos dados financeiros do município,<br />

fica comprovado que Aracaju tem uma<br />

situação fiscal confortável no quesito<br />

despesas com pessoal em relação às exigências<br />

da Lei de Responsabilidade Fiscal<br />

(LRF). “Há uma boa saúde financeira, o<br />

que não deixa de ser uma boa notícia.<br />

Aracaju está distante dos limites estabelecidos<br />

pela LRF com despesas de pessoal<br />

e pode, portanto, negociar melhor com os<br />

servidores públicos municipais o reajuste<br />

dos seus salários”, ressaltou.<br />

NÃO JUSTIFICA 3<br />

Na observação do vereador, os relatórios<br />

comprovam uma regularidade<br />

na arrecadação em relação às metas<br />

a serem atingidas, algumas ficando<br />

próximas, e outras até ultrapassando<br />

essas metas, notadamente as relativas<br />

a recursos próprios do município. “E as<br />

transferências recebidas pelo município<br />

de Aracaju estão muito próximas do que<br />

foi estabelecido como meta do que seria<br />

arrecadado, o que prova que não deveríamos<br />

estar vivendo o caos administrativo<br />

que vivemos na nossa cidade”, disse.<br />

PCCV<br />

Jackson Barreto voltou a dizer que a expectativa é de que o Plano de Cargos,<br />

Carreiras e Vencimentos seja implantado em maio. “A posição do Governo é que a<br />

partir de maio a gente inicie essa aplicação do PCCV. Tivemos uma reunião com os<br />

companheiros do Sintrase e a nossa ideia e compromisso é que a gente comece a<br />

implantar a partir do pessoal do sindicato, porque são várias áreas para aplicação e<br />

nós vamos começar com os servidores que têm o menor salário, justamente aqueles<br />

que nunca foram beneficiados”, disse.<br />

REPASSES 1<br />

Depois de participar de ampla discussão com o Ministério Público e representantes<br />

dos segmentos da saúde do Estado e de Itabaiana, a deputada estadual Maria<br />

Mendonça (PP) comemorou o aumento no repasse de recursos para o Hospital<br />

e Maternidade São José, de modo a garantir o atendimento às demandas da<br />

comunidade itabaianense e circunvizinhança.<br />

REPASSES 2<br />

“A promotora Cláudia Calmon comandou, com maestria, a audiência da qual<br />

participamos, visando consensuar medidas para que o hospital e maternidade São<br />

José possa continuar prestando serviço de qualidade à população”, observou Maria,<br />

ao demonstrar satisfação com o fato de que a partir de abril, a unidade passará<br />

a contar com R$ 130 mil mensais para pagar as despesas, sendo R$ 100 mil são<br />

oriundos do Governo do Estado e R$ 30 mil da prefeitura de Itabaiana.<br />

IPTU 1<br />

O Fórum em Defesa da Grande Aracaju<br />

avaliou como positiva a determinação<br />

do Tribunal de Justiça de Sergipe para que<br />

a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de<br />

São Cristóvão reduzissem o aumento que<br />

foi efetuado no Imposto Predial e Territorial<br />

Urbano (IPTU). A Prefeitura da cidade<br />

já disponibilizou os carnês para pagamento<br />

do IPTU com valores reduzidos.<br />

IPTU 2<br />

Na avaliação dos integrantes do<br />

Fórum em Defesa da Grande Aracaju, a<br />

vitória da ação proposta pelo Ministério<br />

Público Estadual, após seu pedido, além<br />

de barrar o aumento do IPTU em São<br />

Cristóvão, pode servir para formar jurisprudência<br />

para os demais municípios,<br />

como Aracaju e Barra dos Coqueiros,<br />

que promoveram reajustes semelhantes.<br />

MARINHA 1<br />

Desde meados de 2003, o viceprefeito<br />

de Aracaju e, na época,<br />

deputado federal, José Carlos<br />

Machado, vinha buscando a redução<br />

das taxas de terrenos de marinha. No<br />

último dia do ano de 2015, enfim, foi<br />

publicada no Diário Oficial da União a<br />

lei que vai beneficiar os proprietários<br />

desse tipo de terreno, não só em<br />

Sergipe, mas no Brasil.<br />

MARINHA 2<br />

“Não conhecemos as particularidades de todo o Brasil, me referia sempre a Aracaju.<br />

A pessoa que ocupa um terreno de marinha, ele simplesmente não ocupou, o<br />

terreno estava lá abandonado e ele ocupou, ele pagou pelo direito de ocupar o<br />

preço de mercado. Aí, por exemplo, na hora da transferência, eram incluídas as<br />

benfeitorias como se fosse do Governo”, explicou o vice-prefeito.<br />

MARINHA 3<br />

Quando se refere à transferência onerosa, o<br />

laudêmio de 5% será sobre o valor atualizado do<br />

terreno, ou seja, está excluída a cobrança sobre as<br />

benfeitorias. Com isso, os proprietários passam a<br />

pagar a taxa de laudêmio apenas sobre o terreno.<br />

“Essa medida pode reduzir o valor de laudêmio,<br />

em alguns casos, em até 85%. Uma grande conquista<br />

para aquelas pessoas que não transferiram<br />

seus imóveis por causa do valor do laudêmio”,<br />

destacou Machado.<br />

MONUMENTO 1<br />

Em comemoração aos 161<br />

anos de Aracaju, o governador<br />

Jackson Barreto inaugurou na<br />

última quinta-feira (17) um<br />

monumento instalado nos arcos<br />

da Orla de Atalaia. Criada pelo<br />

artista plástico Ruy Andrade, a<br />

frase “Eu amo Aracaju”, toda<br />

colorida, chamou a atenção de<br />

aracajuanos e turistas.<br />

MONUMENTO 2<br />

JB disse que este é o presente material para a capital. Mas que os presentes de<br />

aniversário foram e serão entregues em vários cantos de Aracaju. “No 17 de Março,<br />

bairro que tem no nome o aniversário da capital, nós levamos serviços para a<br />

população carente. Aqui na Orla, essa declaração de amor à cidade em forma de<br />

monumento. No Parque dos Cajueiros teve a apresentação da Orquestra Sinfônica<br />

de Sergipe. Já no Bairro América, a Orquestra Sinfônica de Itabaiana vai celebrar a<br />

data, lá na praça da igreja dos capuchinhos. Eu amo Aracaju”, disse.<br />

HOMENAGEM 1<br />

Na quinta feira, 17, a Prefeitura de Boquim inaugurou uma série de obras e, entre<br />

elas, pavimentação e drenagem da Rua Eujácio de Andrade Silva, que faz uma<br />

homenagem ao pai do vice-prefeito Cloves Trindade Silva. “Não cobrimos o nome<br />

de ninguém com isso”, disse o prefeito Jean Carlos.<br />

HOMENAGEM 2<br />

“É uma rua nova, no Loteamento Morada Nova, e não era denominada antes”,<br />

explicou Jean Carlos. “Meu pai foi um homem simples e bom. Um agricultor que<br />

conheceu a lida com o machado, que tirou leite e tocou carro de bois”, afirmou o<br />

filho Cloves. Seu Eujácio morreu em 2014, aos 88 anos.<br />

A crise aprofunda-se<br />

Desde a última quarta-feira, quando que se anunciou<br />

a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva<br />

para compor, como ministro da Casa Civil, o gabinete<br />

da presidente Dilma Rousseff, o País enfrenta uma tormenta<br />

política que só agrava a crise pela qual passa há<br />

algum tempo. A crise parece agora fora de controle.<br />

No ato de posse de Lula, e dos demais ministros convocados<br />

por Dilma (sim, ele chegou a tomar posse, só<br />

não pode assumir de fato por causa de uma enxurrada<br />

de ações na Justiça pedindo justamente a proibição de<br />

ele assumir o cargo), na quinta-<br />

-feira pela manhã, o protesto das<br />

ruas chegou até o auditório onde se<br />

realizava a solenidade.<br />

Um deputado da Rede Solidariedade<br />

gritou a plenos pulmões<br />

uma palavra de ordem – “Vergonha,<br />

vergonha!” –, mas terminou sendo<br />

expulso. Daí por diante, o Palácio<br />

do Planalto passou a viver momentos<br />

de expectativa com relação às<br />

liminares que iam sendo julgadas<br />

pela Justiça.<br />

No dia 13 de março, milhões<br />

de brasileiros saíram às ruas<br />

por todo o país para protestar<br />

contra o governo federal, Dilma<br />

Rousseff, Lula e a corrupção.<br />

Foi a maior manifestação da<br />

história do Brasil, superando<br />

as Diretas Já, e mostrou que a<br />

população está unida contra a<br />

impunidade e os rumos da política<br />

brasileira. A mensagem,<br />

extremamente clara, gerou<br />

todo o tipo de reação errada do<br />

governo federal.<br />

Ignorando milhões de pessoas<br />

que foram às ruas para exigir<br />

justiça contra corruptos e maior<br />

força nas investigações contra<br />

políticos, Dilma busca garantir<br />

que o ex-presidente Luís Inácio<br />

Lula da Silva ingresse no<br />

governo como ministro, com o<br />

único objetivo de obter foro privilegiado<br />

e fugir do juiz Sérgio<br />

Moro na primeira instância da<br />

Justiça Federal. Afinal, na era<br />

petista, a agenda Brasil jamais<br />

fica na frente da agenda de<br />

poder.<br />

A eventual nomeação de<br />

A CRISE POLÍTICA DO<br />

PAÍS AGRAVA-SE,<br />

DEIXANDO O POVO<br />

IMPACIENTE COM AS<br />

CONSEQUÊNCIAS<br />

DESSA CRISE<br />

Até o início da noite de ontem, duas dessas ações foram<br />

julgadas e derrubadas pela Justiça, mas entrou em<br />

vigor uma terceira, de modo que a vida de Lula junto ao<br />

governo continua uma incógnita. Há pelo menos mais<br />

26 ações a serem julgadas.<br />

Se o governo conseguir derrubar todas estas ações e<br />

fazer valer o decreto de nomeação da presidente Dilma,<br />

Lula começará a despachar segunda-feira próxima no<br />

Palácio do Planalto, com gabinete bem próximo à presidente,<br />

que agora passa a ser sua chefe. Se as liminares<br />

MARCELLO RICHA<br />

líder da Juventude Tucana no Paraná<br />

Ministério da fuga<br />

Lula para ocupar o cargo de ministro<br />

tem boas chances de ser<br />

nula por desvio de finalidade e<br />

a oposição tomará as medidas<br />

jurídicas necessárias para evitar<br />

o deslocamento da competência<br />

para o Supremo Tribunal<br />

Federal (STF). Independente<br />

dos desdobramentos legais que<br />

acontecerão caso seja confirmada<br />

a nomeação, apenas cogitar<br />

a ideia de levar Lula para um<br />

ministério com o objetivo de<br />

fugir da lei já é uma afronta.<br />

A questão de Lula assumir<br />

um ministério já seria constrangedor<br />

o suficiente, mas a máquina<br />

de escândalos petista é<br />

a única coisa que funciona 24h<br />

no governo federal. Apenas dois<br />

dias após a maior manifestação<br />

contra o governo federal da história,<br />

temos um novo escândalo,<br />

desta vez envolvendo o ministro<br />

mais próximo de Dilma<br />

Rousseff, Aloizio Mercadante.<br />

Nesta terça-feira (15) chegou<br />

ao alcance da mídia um<br />

áudio do ministro Mercadante<br />

oferecendo ajuda ao senador<br />

não forem derrubadas, o sonho de verão da presidente<br />

vai ficando para depois.<br />

A crise, essa que assola a vida diária da população, é<br />

que não tem tempo de ir embora. Mas o povo continuará<br />

gritando para Dilma: “Renuncia”, e ela faz ouvidos<br />

de mercador. A crise vai encabulando o brasileiro com<br />

uma inflação altíssima, fora do seu ritmo de trabalho,<br />

além de desemprego em alta e fechamento de empresas<br />

do comércio e da indústria, na impossibilidade de combater<br />

os efeitos nefandos da recessão.<br />

O caos econômico atinge todo o<br />

Brasil. Isso é o principal motor que<br />

movimenta as manifestações homéricas<br />

que se vê pelo Brasil afora.<br />

Sergipe, inclusive: no domingo passado<br />

foram quase dez mil pessoas<br />

em protesto contra o governo e a<br />

crise monumental que está gerindo<br />

as atividades nacionais.<br />

É preciso dar um basta nesta situação.<br />

O povo brasileiro não aguenta<br />

a situação de penúria que vive hoje<br />

e grita, a plenos pulmões, contra o Governo Federal. A<br />

presidente Dilma resume-se a dizer que não “tem cara de<br />

renúncia”, mas alenta-se com o fato de que pode contar<br />

com o ex-presidente Lula no seu séquito ministerial.<br />

Os analistas políticos dizem que o Brasil vai contar<br />

com dois presidentes. Dilma seria uma espécie de rainha<br />

da Inglaterra dentro do contexto, porque as principais<br />

decisões serão tomadas por Lula. Para fugir de uma<br />

possível decisão judicial pela sua prisão, Lula aceitou ser<br />

ministro da Casa Civil.<br />

Até quando, Catilina, abusarás da paciência nossa?<br />

Delcídio do Amaral (PT-MS)<br />

para evitar uma possível delação<br />

premiada. O governo<br />

rapidamente afirmou, assim<br />

como Mercadante, que foi uma<br />

atitude individual do ministro,<br />

com o objetivo de prestar “solidariedade”<br />

pessoal.<br />

Dilma disse não saber de<br />

nada (resposta padrão petista)<br />

e que repudia a tentativa de<br />

envolvimento do seu nome.<br />

Impressiona como as lideranças<br />

petistas nunca sabem de nada<br />

e como integrantes da cúpula<br />

costumam agir por conta própria<br />

em assuntos extremamente<br />

delicados para o partido e governo<br />

federal.<br />

Foram apenas dois dias, mas<br />

as atitudes pós-manifestações<br />

mostram que o governo federal<br />

continua ignorando a população<br />

em prol da sua agenda de<br />

poder. Para isso, pouco importa<br />

se realizam ações imorais, antiéticas<br />

ou criminais. O país não<br />

precisa ser assim, mas é o que<br />

eles querem que os brasileiros<br />

acreditem.

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