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<strong>Moscavide</strong><br />
<strong>Portela</strong><br />
02<br />
e mais perto<br />
((<br />
EDITORIAL<br />
A importância do Orçamento na vida da Freguesia<br />
É obrigação das Juntas de Freguesia a elaboração dos seus orçamentos, cabimentando despesas e receitas,<br />
para orientação da sua actuação ao longo do ano.<br />
Este documento (posteriormente sujeito a votação em Assembleia de Freguesia) deverá ser pensado para<br />
responder às vulnerabilidades do território a que respeitam, privilegiando e reflectindo a intervenção junto<br />
dos estratos sociais em maior situação de fragilidade socioeconómica, quer seja devido ao desemprego,<br />
à perda de rendimento, ao endividamento, à redução de apoios sociais ou outros factores. As dificuldades<br />
sentidas e os desafios que daí decorrem exigem um esforço conjunto entre a autarquia e os agentes<br />
locais, pelo que se revela de extrema importância o estabelecimento de parcerias, desenvolvimento de<br />
sinergias e criação de relações de convergência que resultem em soluções adequadas aos problemas<br />
de todos os cidadãos – famílias, crianças, idosos. Espera-se que os referidos instrumentos respeitem os<br />
princípios e regras orçamentais de estabilidade, da solidariedade recíproca entre níveis de administração,<br />
da transparência orçamental, da anualidade, da unidade, da universalidade, da não compensação, da especificação<br />
e equilíbrio, e, obviamente, que os Executivos utilizem os dinheiros públicos de forma rigorosa<br />
e transparente.<br />
Pretende-se que os orçamentos sejam tão participativos quanto possível e, por isso, se ausculta a população<br />
e as forças políticas que compõem a Assembleia de Freguesia. Procura-se, deste modo, mobilizar<br />
os cidadãos para desafios futuros e presentes, fazendo com que cada um sinta que pode e deve contribuir<br />
para o destino colectivo. Espera-se que os contributos e sugestões que daí advenham sejam exequíveis e<br />
que dêem resposta a reais problemas e necessidades da freguesia.<br />
Quer pela existência de dívidas não assumidas por Executivos anteriores, quer pelo surgimento de oposições constantes e não construtivas oriundas dos<br />
mais diversos círculos, a gestão do orçamento da nossa freguesia tem-se revelado de extrema complexidade e com alguns momentos de bloqueio à actividade<br />
governativa de quem foi eleito para gerir a freguesia.<br />
Posto isto, diga-se que ao longo destes dois anos de mandato o Executivo da Junta de Freguesia de <strong>Moscavide</strong> e <strong>Portela</strong> foi obrigado a implementar políticas<br />
de maior controlo orçamental, efectivadas por algumas restrições e limitações práticas no quotidiano da freguesia. Não obstante, a obra feita fala por si!<br />
Pese embora o que atrás se diz, muito se tem feito, mas muito ainda há por fazer; e todos os dias se trabalha com o objectivo de proporcionar melhores<br />
condições aos que habitam a nossa freguesia. Nada se teria conseguido sem criatividade – qualidade que aliás se exige cada vez mais a um político /<br />
autarca. É preciso saber priorizar, rentabilizar e optimizar: uma freguesia precisa de resultados que garantam inovação de serviços, de resolução de respostas<br />
e, acima de tudo, precisa de rentabilizar o parco orçamento de que dispõe.<br />
Dos projectos consubstanciados em sinergias da comunidade (voluntariado, Projecto “Recolha e Distribuição de Alimentos”, Reforma Activa, Ateliers de<br />
Costura Criativa, Espaço de Saúde e Lazer, Aulas de Dança Sénior, Campanhas Solidárias, etc.), aos projectos que desafiam e mobilizam diversas entidades<br />
e associações da freguesia numa óptica de apoio, dinamização e implementação de iniciativas culturais e educativas (Sunset <strong>Moscavide</strong>, Desfile<br />
de Carnaval, Jornadas da Educação, Acções de Rastreio e Workshops preventivos e informativos, etc.)… em todos lhes está subjacente uma grande<br />
componente de criatividade, associando-se conhecimentos para maximizar resultados. Projectos criativos, realizados a custos mínimos e com orçamentos<br />
baixos, de forte impacto social, cultural, educativo e económico, que são, em suma, uma mais-valia para a comunidade.<br />
Facilmente se percebe que a Presidente e o Executivo da Junta têm de construir e gerir o orçamento em função das necessidades, direccionado para as<br />
prioridades, fazendo escolhas e opções nem sempre fáceis mas necessárias, muitas vezes incompreensíveis, mas que a longo prazo constituem o garante<br />
da qualidade de vida e do bem-estar e, acima de tudo, a certeza de um futuro melhor.<br />
Tendo sempre presente que a Freguesia Somos Todos Nós, e os três eixos que balizam a intervenção da Junta de Freguesia – Apoio Social, Educação,<br />
Espaço Público –, e que a atenção para com as pessoas deve ser a nossa preocupação constante, o Executivo da Junta de Freguesia estará sempre<br />
disponível para ouvir e trabalhar com aqueles que, pondo de lado interesses próprios, queiram participar e construir um orçamento justo e direccionado<br />
para a Comunidade.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Propriedade Junta de Freguesia de <strong>Moscavide</strong> e <strong>Portela</strong> | Director Presidente da Junta de Freguesia de <strong>Moscavide</strong> e <strong>Portela</strong> - Drª Maria Manuela Simões Dias<br />
Coordenadores Sónia Parola, Hugo Ruivinho e Fernando Saraiva | Morada (Sede) Av. da República (Ex Escola Vasco da Gama) - Apartado 608 - 2685-232 <strong>Portela</strong> LRS | Tiragem<br />
13500 exemplares | eMail info@jf-moscavideportela.pt | Telefones 219 446 417 - 219 446 193 | Telemóvel 934 491 885 Fax: 219 431 233 | Depósito Legal Nº 306684/10<br />
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