Entrevista sobre diversidade no cotidiano de uma vendedora Entrevistada: Ingrid, vendedora da loja C&A do Via Shopping
A diversidade e a estética A primeira inferência é a de que, valorizar as pessoas, independentemente da condição social, sexual, etnia, crenças, etc., é uma questão ética, de respeito ao ser humano. A estética vai além do peso que a balança aponta, do tipo de cabelo ou do tamanho dos seios. Existe estética em um sorriso aberto e nas linhas que se formam perto dos olhos. Tem estética nas curvas de todos os tamanhos. No P, no M, no GG, no XG, no sapato 36, ou naquele 38. Nas pernas curtas ou nas pernas longas. Tem estética porque tem gente, e se tem gente, tem cor, sotaque, tem diversidade, e o melhor: não tem padrão. Quando se fala em beleza, não existe um modelo ideal. Nós, seres humanos, somos plurais. E diversos. Em nossas culturas, línguas, preferências, jeitos, manias, corpos, cabelos. Em nossas estéticas. O caminho para a aceitação da auto imagem é árduo. É um exercício que nasce com o desejo intenso de que possamos nos cobrar menos e nos punir menos. Que possamos existir com coragem e por inteiro, sem preconceitos para cobrir nossa real beleza.