REALIDADE VIRTUAL EXPERIÊNCIA Quem experimenta a realidade virtual, testemunha ter estado dentro do jogo. Nos primeiros experimentos com jogadores em 2011, alguns se queixaram de náuseas e dores de cabeça após o uso que, depois de ajustes como o acelerômetro – um tipo de sensor que capta as respostas dos usuários a movimentos do aparelho (o mesmo presente em smartphones) – e a transmissão wireless conectado ao vídeo game e ao controle, o óculos está pronto para uso regular sem efeitos colaterais. Capacidade de proporcionar as reações mais adversas, como sentir-se com frio ou enjoado e até perder o equilíbrio se estiver em alguma experiência de simulação virtual. Se vai emplacar, é praticamente inevitável, mas vamos “ficar de olho”. O novo produto inventado por Palmer Lukey, de apenas 21 aninhos, Oculus Rift, promete revolucionar o mundo virtual e deixar os demais jogos, sem ele, parecerem relíquia. O Oculus se parece com uma máscara de mergulho que recebeu um upgrade, e que upgrade! Possui um painel de Led e é como usar ao mesmo tempo, um sistema estereoscópico 3D, 360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectado aos seus ouvidos e um software que atinge diretamente seu córtex cerebral. Estes ingredientes do Oculus Rift são o que o tornam revolucionário: a capacidade de proporcionar as reações mais adversas, como sentir-se com frio ou enjoado e até perder o equilíbrio se estiver em alguma experiência de simulação virtual. Além de tudo isso, que mais parece a descrição de um ótimo filme de ficção científica do futuro, o projeto é viável hoje e já está à venda, inclusive no Brasil, por um preço médio de R$5 mil. O lançamento oficial está previsto para o primeiro trimestre de 2015 e Mark Zuckerberg, o garoto Facebook, já comprou parte da empresa depois de experimentar por uma hora a realidade ocular de Rift. Experimentos e referências não vão faltar, pelo menos se depender de Zuckerberg e Lukey que garantem que “este é o futuro (...) é como ir além da ideia de imersão e alcançar uma verdadeira presença humana, num mundo virtual” diz Mark e “Isso vai mudar a própria realidade”. O criador Lukey e seus sócios, Nate Mitchell e Brendan Iride, podem estar escrevendo parte importante da história atual, desde que Palmer começou o projeto aos 18 anos de idade na garagem da casa de seus pais em Long Beach, na Califórnia (Estados Unidos). Os 360 graus e o sensor permitem que em qualquer direção que o jogador “olhar”, (direcionar a cabeça) existe uma projeção que corresponde ao comando. Um grupo de jovens resolveu testar o equipamento não somente com jogos digitais, mas também com uma câmera em frente a lente LCD, como em uma tentativa de transformar o real em virtual. Apesar de se divertirem bastante com as tentativas, preferem o virtual e a realidade separados, como deve ser. A lista de jogos compatíveis com o Oculus Roft disponível na internet inclui cerca de 200 jogos, entre eles, inclusive os eróticos, que prometem exceder as expectativas do irreal. CHOQUE DE GERAÇÕES Alguns usuários do “queridinho” Rift pediram para idosos e adultos experimentarem a realidade virtual enquanto registravam o momento com uma câmera. Resultado melhor impossível: muitas risadas, surpresa e quedas. Os mais idosos que permanecem sentados, para evitar acidentes, perdem o equilíbrio na cadeira e são amparados pelos jovens à volta, enquanto os adultos que testam, chegam a cair como quem bebeu todas mais outras tantas. A EXPERIÊNCIA É INCRÍVEL PARA TODOS. E VOCÊ JÁ EXPERIMENTOU O SEU OCULUS RIFT? Maressa Ellen 6 | ANO 1 Nº1 | | ANO 1 Nº1 | 7