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1338 Mannigel et al.<br />

Tabela 1. Valores do fator erodibilidade (K) e da tolerância de perda dos solos do Estado de São Paulo<br />

N o Nome<br />

Classe de solo<br />

RT 1<br />

Tolerância<br />

Fator erodibilidade (K)<br />

Horizonte A<br />

Horizonte B<br />

t/ha.ano t.ha.h/ha.MJ.mm<br />

1 Alissolo Crômico Argilúvico abrúptico A moderado textura média/muito argilosa 1.81 7.83 0,0197 0,0063<br />

2 Argissolo Amarelo Distrófico arênico A moderado textura arenosa/média 8.79 3.00 0,4278 0,0391<br />

3 Argissolo Vermelho Eutrófico típico A moderado textura média/argilosa 1.49 11.26 0,0228 0,0112<br />

4 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico A moderado textura média/argilosa 2.54 9.06 0,0466 0,0100<br />

5 Argissolo Vermelho Eutrófico câmbico A moderado textura argilosa/muito argilosa 1.64 11.22 0,0178 0,0074<br />

6 Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico 1.25 3.67 0,0254 0,0186<br />

7 Cambissolo Háplico Tb Distrófico latossólico 1.00 14.70 0,0347 0,0345<br />

8 Cambissolo Húmico Distrófico latossólico 1.38 7.95 0,0433 0,0267<br />

9 Cambissolo Háplico Tb Eutrófico típico A moderado textura média 1.19 11.62 0,0441 0,0361<br />

10 Espodossolo Ferrocárbico Hidromórfico típico 1.56 7.79 0,3267 0,5750<br />

11 Gleissolo Háplico Ta Distrófico típico A moderado textura errática 0,52 5,82 0,0044 0,0266<br />

12 Latossolo Vermelho Distroférrico típico A moderado textura muito argilosa 1.10 7.00 0,0071 0,0052<br />

13 Latossolo Vermelho Ácrico típico A moderado textura muito argilosa 1.45 9.47 0,0263 0,0152<br />

14 Latossolo Vermelho Distrófico típico A moderado textura muito argilosa 1.05 11.34 0,0061 0,0038<br />

15 Latossolo Amarelo Distrófico típico A proeminente textura média 1.09 12.45 0,0570 0,0513<br />

16 Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico A moderado textura argilosa 1.15 11.53 0,0112 0,0081<br />

17 Latossolo Vermelho Acriférrico típico 1.17 10.97 0,0085 0,0058<br />

18 Luvissolo Crômico Pálico arênico A moderado textura arenosa/média 4.84 2.68 0,2466 0,0313<br />

19 Luvissolo Crômico Pálico planossólico A moderado textura arenosa/média 3.53 3.25 0,1509 0,0353<br />

20 Neossolo Quartzarênico Órtico típico A fraco 1,16 14,70 0,1448 0,1081<br />

21 Nitossolo Háplico Distrófico típico A moderado textura média/argilosa 1.33 11.10 0,0355 0,0187<br />

22 Nitossolo Vermelho Distrófico latossólico A moderado textura argilosa/muito argilosa 1.20 7.26 0,0130 0,0062<br />

23 Nitossolo Háplico Eutroférrico chernossólico 1,25 9,02 0,0104 0,0065<br />

24 Nitossolo Vermelho Eutroférrico típico A moderado textura muito argilosa 1.04 11.72 0,0081 0,0074<br />

25 Planossolo Hidromórfico Eutrófico típico A proeminente textura média/argilosa 2.24 5.74 0,0317 0,0088<br />

1 Relação textural<br />

A análise da Tabela 1 revelou que os valores de<br />

tolerância de perda dos solos do Estado de São Paulo<br />

variaram entre 14,70 e 2,68 t/ha.ano, com uma<br />

amplitude de 12,02 t/ha.ano. Os solos com relação<br />

textural menor ou igual a 1,20 apresentaram uma<br />

tolerância média de 10,83 t/ha.ano, relacionados<br />

pelos solos de números 7, 20, 15, 24, 9, 26, 14, 17,<br />

22, 12 e 21, respectivamente com os valores<br />

decrescentes de 14,70; 14,70; 12,45; 11,72; 11,62;<br />

11,53; 11,34; 10,97; 7,26; 7,00 e 5,82 t/ha.ano.<br />

Dentro deste grupo apareceram 5 Latossolos, 2<br />

Cambissolos, 2 Nitossolos, 1 Neossolo e 1<br />

Gleissolo. Os solos com relação textural entre 1,20 e<br />

1,50 apresentaram uma tolerância média de 8,75<br />

t/ha.ano, relacionados pelos números 3, 21, 13, 23, 8<br />

e 6, respectivamente, com os valores decrescentes de<br />

11,26; 11,10; 9,47; 9,02; 7,95 e 3,67 t/ha.ano. Neste<br />

grupo, apareceram 2 Nitossolos, 2 Cambissolos, 1<br />

Argissolo e 1 Latossolo. Os solos com relação<br />

textural entre 1,50 e 2,00 apresentaram uma<br />

tolerância média de 8,95 t/ha.ano, relacionados pelos<br />

números 5, 1 e 10, respectivamente com os valores<br />

decrescentes de 11,22; 7,83 e 7,79 t/ha.ano. Neste<br />

grupo apareceu entre as ordens Argissolo , Alissolo e<br />

Espodossolo, uma classe de cada. O intervalo de<br />

relação textural entre 2,00 e 2,50 apresentou uma<br />

única classe de solo (Planossolo), cuja tolerância foi<br />

de 5,74 t/ha.ano. Os solos com relação textural maior<br />

que 2,50 apresentaram uma tolerância média de 4,50<br />

t/ha.ano, relacionados pelos números 4, 19, 2 e18,<br />

respectivamente com os valores decrescentes de<br />

9,06; 3,25; 3,00 e 2,68 t/ha.ano. Neste grupo<br />

apareceram entre as ordens Argissolo e Luvissolo,<br />

duas classes de cada. Portanto, considerando-se os<br />

valores norte-americanos extremos de tolerância de<br />

perda de solo de 2,0 e 12,5 t/ha.ano (Wischmeier e<br />

Smith, 1965), assim como os obtidos para o Brasil,<br />

que variaram entre 4,2 e 15,0 t/ha.ano (Lombardi<br />

Neto e Bertoni, 1975), os valores extremos da<br />

tolerância de perda de solo obtidos pelo presente<br />

trabalho (2,68 e 14,70 t/ha.ano) ficaram<br />

perfeitamente dentro da variação dos valores<br />

extremos estabelecidos para os dois países em<br />

questão.<br />

A Figura 1 apresenta a curva de regressão entre a<br />

relação textural e a tolerância de perda dos solos do<br />

Estado de São Paulo. Seu objetivo foi analisar a<br />

correlação entre tais variáveis visando-se testar a<br />

relatividade do fator de conversão (f) utilizado na<br />

transformação da tolerância de perda previamente<br />

obtida em tolerância de perda definitiva, apresentado<br />

na equação (03). Portanto, o modelo matemático<br />

exponencial que ajustou tais dados foi o seguinte:<br />

T = 11,6420.e -0,1968.RT (p

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