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O Grande Conflito por Ellen White

A grande controvérsia entre o bem e o mal há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

A grande controvérsia entre o bem e o mal há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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162 O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

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minha, mas Tua”, disse ele; “não permitirás que ela se corrompa<br />

pela superstição ou fanatismo.” Mas o pensamento de permanecer<br />

<strong>por</strong> mais tempo afastado do conflito, numa crise tal, tornou-se-lhe<br />

insu<strong>por</strong>tável. Resolveu voltar a Wittenberg.<br />

Sem demora iniciou a perigosa viagem. Achava-se sob a condenação<br />

do império. Os inimigos tinham a liberdade de tirar-lhe a vida;<br />

aos amigos era vedado auxiliá-lo ou abrigá-lo. O governo imperial<br />

estava adotando as mais enérgicas medidas contra seus adeptos. Ele,<br />

<strong>por</strong>ém, via que a obra do evangelho estava perigando, e em nome do<br />

Senhor saiu destemidamente para batalhar pela verdade.<br />

Em carta ao eleitor, depois de declarar seu propósito de deixar<br />

Wartburgo, Lutero disse: “Seja Vossa Alteza cientificado de que<br />

vou a Wittenberg sob uma proteção muito mais elevada do que a de<br />

príncipes e eleitores. Não penso em solicitar o apoio de Vossa Alteza,<br />

e longe de desejar sua proteção, eu mesmo, antes, o protegerei. Se<br />

eu soubesse que Vossa Alteza poderia ou quereria proteger-me, não<br />

iria de maneira nenhuma a Wittenberg. Não há espada que possa<br />

favorecer esta causa. Deus somente deve fazer tudo sem o auxílio ou<br />

cooperação do homem. Aquele que tem a maior fé, é o que é mais<br />

capaz de proteger.” — D’Aubigné.<br />

Em segunda carta, escrita em caminho para Wittenberg, Lutero<br />

acrescentou: “Estou pronto para incorrer no desagrado de Vossa Alteza<br />

e na ira do mundo inteiro. Não são os habitantes de Wittenberg<br />

minhas ovelhas? Não as confiou Deus a mim? E não deveria eu,<br />

sendo necessário, ex<strong>por</strong>-me à morte <strong>por</strong> sua causa? Demais, temo<br />

ver um terrível levante na Alemanha, pelo qual Deus punirá nossa<br />

nação.” — D’Aubigné.<br />

Com grande cautela e humildade, se bem que com decisão e<br />

firmeza, entrou em seu trabalho. “Pela Palavra”, disse ele, “devemos<br />

vencer e destruir o que foi estabelecido pela violência. Não farei uso<br />

da força contra os supersticiosos e incrédulos. ... Ninguém deve ser<br />

constrangido. A liberdade é a própria essência da fé.” — D’Aubigné.<br />

Logo rumorejou em toda Wittenberg que Lutero voltara, e que<br />

deveria pregar. O povo congregou-se de todas as direções, e a igreja<br />

transbordou. Subindo ao púlpito, com grande sabedoria e mansidão,<br />

instruiu, exortou e reprovou. Abordando o procedimento de alguns<br />

que haviam recorrido a medidas violentas para abolir a missa, disse:

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