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Revista Marcha News XXIX

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Você Se Lembra?<br />

Armistício foi um verdadeiro “divisor de águas”<br />

na história do cavalo Mangalarga <strong>Marcha</strong>dor no Sul<br />

de Minas Gerais. A influência de Armistício também<br />

se fez presente na linhagem 53, quando os irmãos<br />

e selecionadores Renato Junqueira Netto Júnior e<br />

Carlos Ferreira da Rosa Junqueira Netto (que eram<br />

sócios na criação nesta época) pretendiam fazer<br />

uma abertura de sangue para a linhagem 53, e<br />

se concentraram na genética da premiada matriz<br />

Aza Branca J.F. (Favacho Gesso (Velho) x Favacho<br />

Imprensa).<br />

Inicialmente, eles adquirem o potro Quentão JF<br />

(Califa da Boa Vista x Aza Branca J.F.), que foi trocado<br />

pelas matrizes Rena 53 (Lundu 53 x Ipanema 53), e<br />

por Rebeca 53 (Nitrato 53 x<br />

Moema 53), que se encontrava<br />

prenhe do reprodutor Marrocos<br />

Porã, e deste cruzamento<br />

nasce o Safári JF (pai do Truc<br />

do Morro Grande, e tendo<br />

servido na tropa Ituverava).<br />

Os resultados da produção<br />

de Quentão na tropa 53 não<br />

haviam sido tão animadores,<br />

apenas sobrando a fêmea<br />

Blusa 53 (por Ribalta 53). Ainda<br />

convictos da importância da<br />

Aza Branca, os irmãos Junqueira Netto cogitaram<br />

fazer um produto da própria Aza Branca, com o<br />

reprodutor da confiança deles. Como Renatinho era<br />

muito amigo de escola de José Urbano Junqueira<br />

de Andrade (filho do Capitão Geraldo Junqueira de<br />

Andrade) solicitou uma reunião para uma possível<br />

troca de barrigas, e ficou acertado que trocariam as<br />

barrigadas entre Aza Branca e Soraya 53 (Nitrato 53<br />

x Lavínia 53). A idéia era acasalar Aza Branca com<br />

o reprodutor Nitrato 53, na tentativa de se fazer um<br />

produto de escol. No primeiro ano de empréstimo<br />

em 1974, nasce um macho deste acasalamento<br />

que viera a falecer. A pedido de Renato renovaram<br />

o empréstimo das éguas, e em 1975 nasce o<br />

macho tordilho Barã, da mesma pelagem<br />

de sua mãe. O Capitão Geraldo encantado<br />

com a produção de Soraya na Fazenda São<br />

José da Barra (Itobi/SP), solicita o empréstimo<br />

de mais um ano, e nasce mais um macho do<br />

cruzamento Nitrato x Aza Branca, mas a idade<br />

avançada desta matriz fez com que esta não<br />

suportasse amamentar o potro que também<br />

veio a falecer.<br />

Portanto, o único dos 3 machos nascidos<br />

deste cruzamento que vingou foi o Barã 53,<br />

cuja genealogia apreciamos a seguir:<br />

Os irmãos Carlos e Renato separam as suas<br />

criações, e coube a Renato a sorte de utilizar<br />

o Barã na Fazenda Verdun (Jaborandi/SP), na<br />

formação do seu plantel sufixo do Verdun 53.<br />

Barã junto com o seus irmãos JN Álamo 53 (por<br />

Safira 53), e Bataclan 53 (por Olímpia 53) foram<br />

os machos continuadores da genética de<br />

Nitrato na linhagem 53. Barã é tido como um<br />

dos mais importantes reprodutores da história<br />

da linhagem 53.<br />

Ficou interessado pela história da “TROPA DA CONSULTA”?<br />

Então aguarde a próxima edição da revista <strong>Marcha</strong> <strong>News</strong><br />

que o José Maurício Iaki contará o restante desta saga.<br />

Continua na próxima revista....<br />

72<br />

<strong>Marcha</strong> <strong>News</strong> - Julho - 2016

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